quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

1Ts.4.9-12 - CHAMADA AO AMOR.


CHAMADA AO AMOR
1Ts.4.9-12

Introd.:        “Dois fazendeiros viviam lado a lado. Um deles provocou uma contenda alegando que o limite da propriedade do vizinho estava dois pés adiante – 60,96 cm.
         Brigaram por causa disso durante muitos anos, mas nunca conseguiram uma remarcação na linha divisória. Resultado: inimizade.
         Um dos fazendeiros vendeu a propriedade. O novo proprietário saiu um dia a passeio para encontrar-se com o seu vizinho. E, avistando-o, o antigo morador lhe disse:
         – A linha divisória do seu terreno está avançada dois pés para o meu lado. Desejo alterá-la.
         – O novo vizinho respondeu: Mudaremos a cerca três pés para o meu lado – 91,44 cm.
         O velho fazendeiro ficou atônico, mas não deu demonstração. Disse: – Não, eu mudarei a cerca um pé para o meu lado” – 30,48 cm.
Nar.:   Paulo aconselha cada um a amar o seu próximo. É uma chamada contínua à vida de santidade.
Propos.:          É na vida de amor que a santidade se manifesta.
Trans.:        A chamada ao amor faz algumas exigências ao cristão [...]
1 – Exige a busca de instrução.
            Existe a necessidade de falar sobre o amor de uns para com os outros.
            Todos nós sabemos que precisamos amar.
            Paulo falou aos Tessalonicenses que, “no tocante ao amor fraternal (carinhoso), não há necessidade de [...] escrever [...]”, 1Ts.4.9.
            Mas, então, como é que não amamos o próximo?
            Pode ser a falta de conhecimento bíblico, pois “[...] aquele que não ama permanece na morte”, 1Jo.3.14.
            É verdade que todos “[...] nós [...] estamos (sendo) instruídos por Deus [...]”, 1Ts.4.9 todos os dias, então neste caso, pode ser a negligência para não obedecer.
            Paulo fala que a busca da instrução, da educação, da formação nos leva a realizar o dever de casa de “[...] que devemos amar uns aos outros”, 1Ts.4.9 e não apenas aos irmãos da fé.
            O ensino do Espírito Santo aplicado em nós é superior ao ensino dos homens.
            A chamada ao amor exige [...]
2 – Progresso.
            Quando Paulo fala que “[...] estamos praticando [...]”, 1Ts.4.10, ele indica uma ação contínua de amor, o qual devemos imitar.
            Mas, “e, na verdade, esta prática (dos Tessalônicos é a mesma que praticamos, ou seja) [...] para com todos os irmãos em toda a Macedônia [...]”, 1Ts.4.10.
            Amamos apenas aquele que nos ama ou aos que pertencem a nossa igreja, isso é bom, mas falta ainda mais.
            É preciso “[...] progredir cada vez mais (não apenas no amor aos) irmãos [...]”, 1Ts.4.10.
            Paulo “[...] nos exorta [...]”, 1Ts.4.10 a extravasar, entornar, superabundar, ser excessivo, ser mais suficiente, isso é ainda mais enfatizado com a adição do advérbio de intensidade “[...] mais”, 1Ts.4.10 em favor de todos os homens.
            De igual modo devemos buscar o progresso conforme o conselho dado a Timóteo, “medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos (os homens) seja manifesto”, 1Tm.4.15.
            A chamada ao amor exige que o cristão [...]
3 – Viva tranquilamente.
            Paulo tem três exortações práticas relacionadas com o espírito de amor fraterno (carinhoso):
            1 - Quem ama se esforça “[...] diligente (empenho) por viver tranquilamente [...]”, 1Ts.4.11 em paz com todas as pessoas.
            Quem ama evita agitações e contendas desnecessárias.
            A diligência é você considerar uma honra, ter por ambição a sua tranquilidade na vida espiritual e material.
            2 - Quem ama “[...] cuida do que é seu [...]”, 1Ts.4.11.
            Quando cuidamos do que é nosso, não temos tempo para ficar ocupado dos negócios alheios.
            É nosso dever cuidar bem de si mesmo, da casa e de toda família.
            Quanta sabedoria as pessoas têm dos negócios alheios, mas são negligentes quanto aos seus próprios.
            3 - Quem ama não se torna carga pesada financeira para os outros.
            Pelo contrário, ele “[...] trabalha com as próprias mãos, como nos (são) ordenados”, 1Ts.4.11.
            Não fique com pretexto de não trabalhar para depender sempre dos outros.
            Aqueles que são diligentes ganham o seu próprio pão e tem prazer em fazê-lo desta maneira.
            Mas, devido à preguiça ou à falta de administração, as pessoas costumam a viver em apertos e são responsáveis por passarem por dificuldades.
            A fé em Cristo envolve o desenvolvimento do senso de responsabilidade.
            Que cada um venha a exercitar esse amor “[...] trabalhando tranquilo, comendo o seu próprio pão”, 2Ts.3.12.
            Quem não trabalha vive a falar mal dos demais, dorme diante da TV para no outro dia voltar aos bares.
            “[...] Trabalhar com as mãos [...]”, 1Ts.4.11 e não viver à custa da Igreja.
            Devemos encarar qualquer tipo de trabalho, desde que não seja pecaminoso.
            Paulo nos chama ao amor [...]
Conclusão:     Para mostrar a nossa boa conduta.
            Muitos servem de grande entrave para a comunidade cristã por ser uma sobrecarga financeira, e com isso, dão uma péssima impressão para os de fora, por isso do texto dizer: “[...] E de nada venhais a precisar”, 1Ts.4.12 que sirva para manchar a igreja de Deus.
            A nossa má conduta afeta o bem-estar de toda a comunidade.
         Agindo dessa forma, “[...] temos negado a fé e (somos) [...] piores do que o descrente”, 1Tm.5.8.
            O crente deve se “[...] portar com dignidade (honra, respeito) para com os de fora [...]”, 1Ts.4.12.
            A maneira de andar do crente deve dar boa impressão a fim de agradar e não desgostar as pessoas.
            Faça como o velho fazendeiro: Mude a cerca um pé para o seu lado – 30,48 cm para evitar qualquer tipo de contenda.


            Rev. Salvador P. Santana


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