quarta-feira, 2 de junho de 2021

1Jo.2.2 - O REMÉDIO PARA O PECADO.

Adaptado para Estudo pelo Rev. Salvador P. Santana – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3. O REMÉDIO PARA O PECADO, 1Jo.2.2. Objetivo: Entender que o único remédio para combater o pecado é o sangue de Cristo. Nar.: O pecado é a pior doença que existe. O pecado é uma doença hereditária, universal, contagiosa, deformadora e mortal. O pecado não fazia parte da natureza humana quando o homem foi criado por Deus. Quando o homem cometeu o primeiro pecado, toda a raça humana foi infectada com o vírus da morte, por isso, “[...] assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”, Rm.5.12. O pecado gerou as mortes espiritual, física e eterna. O pecado mata, rouba e destrói a felicidade humana. O pior: não há cura humana para o pecado. Nenhum laboratório farmacêutico pode produzir o remédio para o pecado. Nenhuma religião pode absolver a culpa do pecado. O profeta Jeremias pergunta: “Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal”, Jr.13.23. A Bíblia ensina que a doença do pecado humano só pode ser curada por Deus. E o remédio divino para o nosso pecado é o sangue de Cristo. O apóstolo João apresenta três ensinamentos acerca do poder do sangue de Jesus. 1 – O sangue de Jesus Purifica. A declaração de João é que, “se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7. Ele cita o sangue de Jesus. Este é o tema central da Bíblia, de Gênesis a Apocalipse. No A.T., o sangue de Jesus foi prefigurado através da “[...] oferta [...] (por) holocausto de gado [...] macho sem defeito [...] para que [...] seja aceito perante o SENHOR”, Lv.1.3. Assim como “[...] o novilho (foi) imolado [...] perante o SENHOR [...]”, Lv.1.5, Jesus também foi imolado “[...] para fazer expiação [...] pelos filhos de Israel, por causa dos seus pecados [...] como o SENHOR ordenara [...]”, Lv.16.34. No N.T., “[...] o [...] sangue (de) Jesus [...] (é a garantia) da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão (perdoar, livrar da escravidão) de pecados”, Mt.26.28. O “[...] sangue [...] de Jesus Cristo [...] nos liberta dos nossos pecados”, Ap.1.5. É por causa do “[...] sangue de Cristo [...] (que) nós, que antes estávamos longe (de Deus), fomos aproximados [...]”, Ef.2.13. Por este motivo “temos [...] (a) intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus”, Hb.10.19. Por meio do “[...] grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança”, Hb.13.20, Ele “nos aperfeiçoa em todo o bem [...]”, Hb.13.20, 21. E a Palavra de Deus afirma que “[...] sem derramamento de sangue, não há remissão (perdoar, livrar da escravidão)”, Hb.9.22. A purificação fazia parte das cerimônias religiosas no A.T. Os sacerdotes e Levitas “[...] Arão e seus filhos (se purificavam) [...] lavando com água”, Ex.29.4 para se consagrarem “[...] e purificarem [...] aspergindo sobre eles a água da expiação [...]”, Nm.8.6, 7. “Vestiam [...] a túnica (como a de Jesus, Jo.19.24) [...]”, Lv.16.4. Os leprosos curados precisavam “banhar o seu corpo em água no lugar santo [...] e ofereciam o seu holocausto [...]”, Lv.16.24. Os judeus usavam “[...] a água [...]”, Nm.19.9 ou água misturada com “[...] metade do sangue [...]”, Ex.24.6 para purificarem o povo e objetos. A “[...] leitura (do) Livro da Aliança [...] ao povo (era essencial) [...]”, Ex.24.7. “[...] Aquele sangue (simbolizando o sangue de Cristo foi) [...] aspergido sobre o povo [...]”, Ex.24.8 a fim de que fossem purificados. Assim como no V.T., “todo aquele que [...] não se purificar (no sangue de Jesus), contamina o tabernáculo (corpo) do SENHOR; essa pessoa será eliminada [...]”, Nm.19.13. Mas, “um homem limpo (Jesus) tomará [...] (a) água (purificadora) aspergirá [...] sobre as pessoas (escolhidas) que ali estiverem [...]”, Nm.19.18 para ficarem limpas. Da mesma forma, como “[...] Moisés proclamou todos os mandamentos segundo a lei a todo o povo, (Jesus) tomou o sangue [...] e aspergiu [...] sobre todo o povo (salvo)”, Hb.9.19. No N.T., dava-se grande importância para as purificações a ponto de “[...] judeus usarem para as purificações [...] (as) talhas (cântaro) de pedra [...]”, Jo.2.6 e muitas vezes “[...] suscitava-se [...] contenda com respeito à purificação”, Jo.3.25. Mas todas essas purificações eram insuficientes, porque, “[...] ainda que (nos) [...] lavemos com salitre (sabão) e amontoemos potassa (mais fraco que a soda cáustica), continua a mácula (mancha) da nossa iniquidade perante [...] o SENHOR Deus”, Jr.2.22. As purificações do A.T. apontam ou ilustram a purificação pelo sangue de Cristo. Por este motivo, “[...] para a época presente [...] se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto”, Hb.9.9. Os sacrifícios do V.T. “[...] não passavam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções (lavagem, purificação através da água), impostas até ao tempo oportuno de reforma”, Hb.9.10. Então, “quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção (aos filhos de Deus)”, Hb.9.11, 12. Somente em Jesus Cristo, “no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão (perdoar, livrar da escravidão) dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”, Ef.1.7. Precisamos saber que “não (é) por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”, Tt.3.5. Foi “[...] derramado sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador”, Tt.3.6 a purificação do nosso pecado. O nosso “[...] pecado (pode) ser como a (manchado de) escarlata (vermelho, mas) [...] o SENHOR (nos) diz [...] eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”, Is.1.18 por meio de Cristo Jesus. O pecado contamina, mas “se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7. Aplicações práticas: O sangue de Jesus é o tema central da Bíblia. Sem o sangue de Jesus não há remissão (perdoar, livrar da escravidão) de pecado. Somente pelo sangue de Jesus podemos ser purificados. 2 – O sangue de Jesus Perdoa. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9. O perdão de pecados só é possível mediante o sangue de Jesus. A garantia do perdão “[...] é o [...] sangue (de) Jesus, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”, Mt.26.28. Foi o próprio “[...] Deus quem propôs, no seu sangue, como propiciação (aplacar a ira de Deus), mediante a fé [...]”, Rm.3.25. Por isso, no sangue de Jesus “[...] temos a redenção, a remissão (perdoar, livrar da escravidão) dos pecados”, Cl.1.14. O perdão pelo sangue resulta em Deus “desfazer as nossas transgressões como a névoa e os nossos pecados, como a nuvem; (por este motivo devemos nos) tornar para Deus, porque Ele nos remiu (perdoar, livrar da escravidão)”, Is.44.22. Jesus fala que “[...] perdoados [...] são os nossos muitos pecados, porque (a partir do momento em que nós) muito amamos (a Deus) [...]”, Lc.7.47. “[...] O perdão (pelo sangue é motivo), para que [...] (eu e você) tema (reverência, medo)”, Sl.130.4 a Deus. A “[...] remissão (perdoar, livrar da escravidão) dos nossos pecados (é para aquele que se) arrepende (mudar a mente, o coração) [...]”, At.2.38. O perdão é para quem “confessa o seu pecado e a sua iniquidade não mais oculta (daí o) [...] SENHOR [...] perdoa a iniquidade do nosso pecado”, Sl.32.5. Precisamos saber que “[...] todo aquele que nele (Jesus) crê recebe remissão (perdoar, livrar da escravidão) de pecados”, At.10.43. Cristo assumiu o nosso lugar na cruz como nosso fiador, substituto e representante. Ele morreu em nosso lugar e sofreu o nosso castigo. Jesus pagou a nossa dívida. Por causa do sacrifício de Jesus, somos “[...] justificados pelo seu sangue, (por isso) seremos por ele salvos da ira (de Deus)”, Rm.5.9. Aplicações práticas: O sangue de Jesus é o preço do nosso perdão; Para receber o perdão de Deus eu preciso reconhecer e confessar o meu pecado; Sob o sangue de Jesus é o lugar mais seguro que existe. 3 – O sangue de Jesus Propicia. João continua dizendo que “[...] ele (Jesus) é a propiciação (aplacar a ira de Deus) pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”, 1Jo.2.2. Este versículo fala da natureza e da extensão da expiação ou da propiciação (aplacar a ira de Deus) através de Jesus Cristo. A propiciação (aplacar a ira de Deus) é a obra de Cristo que satisfaz todas as exigências da justiça e santidade divinas, para que Deus pudesse agir em benefício dos pecadores. E é o sangue de Cristo que faz a propiciação (aplacar a ira de Deus) tal como no A.T. o sacerdote “tomava do sangue do novilho e, com o dedo, o aspergia sobre a frente do propiciatório; e, diante do propiciatório, aspergia sete vezes do sangue, com o dedo”, Lv.16.14. Mas o livro de Hebreus declara que, “entretanto, nesses sacrifícios faziam-se recordação de pecados todos os anos”, Hb.10.3. Paulo declara que “[...] Deus propôs, no seu sangue, como propiciação (aplacar a ira de Deus), mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos”, Rm.3.25. O ensino bíblico da propiciação (aplacar a ira de Deus) através de Jesus Cristo, pode ser resumido: A propiciação (aplacar a ira de Deus) foi oferecida a Deus. Jesus sabia que a sua morte era para satisfazer a justiça de Deus. Ele morreu para agradar ao Pai, por isso o livro de Hebreus declara que, “[...] se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”, Hb.9.13, 14. A propiciação (aplacar a ira de Deus) foi oferecida a Deus por causa do pecado humano. Foi por causa do pecado humano que “[...] Cristo [...] (se) ofereceu uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”, Hb.9.28. Isaías profetizou que Jesus, através do seu “[...] penoso trabalho [...] justificaria a muitos (e não todos como é costumeiro alguns dizerem), porque as iniquidades deles levaram sobre si”, Is.53.11. Por este motivo o evangelho de João declara que “[...] Jesus dá a sua vida pelas ovelhas”, Jo.10.15 porque “[...] Cristo ama a igreja e a si mesmo se entregou por ela”, Ef.5.25. Jesus sabia por quem estava morrendo. Mas, como explicar o que João está dizendo que “[...] Jesus é a propiciação (aplacar a ira de Deus) pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”, 1Jo.2.2. A colocação “[...] do mundo inteiro”, 1Jo.2.2 significa de todos aqueles que têm comunhão com Deus, ou que confessam os seus pecados. O sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para salvar o “[...] mundo inteiro”, 1Jo.2.2, mas eficiente para salvar somente os eleitos de Deus. Jesus repete essa fala quando da instituição da Santa Ceia ao dizer que “[...] o seu sangue [...] (foi) derramado em favor de muitos (não de todos), para remissão (perdoar, livrar da escravidão) de pecados”, Mt.26.28. A propiciação (aplacar a ira de Deus) foi oferecida a Deus pelo sangue. Todos nós estaríamos perdidos caso Jesus não tivesse morrido por nós, isto porque, “[...] sem derramamento de sangue, não há remissão (perdoar, livrar da escravidão)”, Hb.9.22. Jesus ofereceu a Deus o seu sangue, ou seja, aquilo que seria aceito por Deus como meio de propiciação (aplacar a ira de Deus). Devemos ser gratos a Deus porque “sabemos que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fomos resgatados do nosso fútil [...] mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo”, 1Pe.1.18, 19. O sangue de Cristo tem valor incomparável, indispensável e infinito. O lugar da propiciação (aplacar a ira de Deus) foi o corpo de Jesus, pendurado na cruz. O corpo de Jesus tornou-se o lugar da propiciação (aplacar a ira de Deus). O seu sangue era o meio e o seu corpo era o lugar. Pedro falando a esse respeito declara e enfatiza que Jesus “carregou ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fomos sarados”, 1Pe.2.24. Observe a ênfase de Pedro que foi “[...] em seu corpo [...]”, 1Pe.2.24 que Jesus “[...] tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si [...]”, Is.53.4. O corpo de Cristo é comparado à tampa que cobria a ara da aliança, onde o sangue era derramado, Lv.16.15. É por isso que João defende com veemência que “[...] Jesus Cristo veio em carne (contrapondo os) [...] muitos enganadores (que) [...] saíam pelo mundo fora [...] não confessando Jesus Cristo [...]”, 2Jo.7. Precisamos estar atentos aos ensinos de João de que “[...] não devemos (dar) crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Nisto reconhecemos o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual temos ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo”, 1Jo.4.1-3. Aplicações práticas: O remédio para o nosso pecado é “[...] ele (Jesus que) é a propiciação (aplacar a ira de Deus) pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”, 1Jo.2.2. Rev. Salvador P. Santana

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