quarta-feira, 2 de junho de 2021

2Co.4.16-18 - BENEFÍCIOS DO SOFRIMENTO.

BENEFÍCIOS DO SOFRIMENTO 2Co.4.16-18 Introd.: Todos se preocupam com o sofrimento e passam a perguntar: Por que sofro tanto neste mundo? Por que Deus permite tantos desastres, catástrofes e perigos em nossas vidas? Até quando irei passar por essas provações? Essas são algumas perguntas sem resposta que encontramos em todo o decorrer dos nossos dias. São perguntas que os nossos pais fizeram e mesmo quando respondidas, eles não ficaram satisfeitos. Nar.: O apóstolo Paulo responde, não o porquê do sofrimento, mas ele fala sobre os benefícios que traz o sofrimento. Paulo não era masoquista, ele não tinha prazer no sofrimento, pelo contrário, o seu sofrimento foi por imposição divina e humana, “pois Jesus lhe mostrou quanto lhe importava sofrer pelo seu nome”, At.9.16. Continuamos a perguntar: quais benefícios têm o sofrimento? Para esclarecer melhor este texto é preciso saber que Paulo foi martirizado. Os sofrimentos começaram imediatamente após a sua conversão e continuaram sem interrupção por mais de trinta anos. Judeus procuraram tirar-lhe a vida por duas vezes. Expulsaram-no de Antioquia e Bereia. Apedrejaram-no e deram-no como morto em Listra. Foi açoitado com varas e puseram-no ao tronco em Filipos. Quase perdeu a vida em Éfeso nas mãos da multidão, e em Jerusalém foi salvo pelos soldados romanos. Por dois anos esteve preso em Cesareia e mais dois em Roma. Sem contar com os naufrágios, privações e a sua execução como criminoso. O benefício do sofrimento era visto pelo apóstolo quando ele olhava para a eternidade e enxergava com os olhos da fé. Enxergava o seu espírito sendo renovado, o peso da glória acima de toda comparação e contemplando a própria eternidade. Propos.: Os sofrimentos nos capacitam a olhar firmemente para o autor da vida eterna; Jesus Cristo. Trans.: Quando sofro [...] 1 – O corpo se corrompe, mas o espírito se renova. A estranha mistura de vitórias e derrotas nos leva a entregar as nossas almas aos cuidados eternos de Deus. Isto nos diz que sentimos a própria mortalidade do corpo físico. “Por isso, não desanime [...]”, 2Co.4.16 ainda que tudo pareça contrário; não perca a coragem, não se canse, não se desespere com os sofrimentos deste mundo. Paulo via luz abundante proveniente da face de Jesus para fazer desaparecer o gigante desespero do sofrimento, embora não tivesse ele deixado de sofrer. Ele sabia que “[...] o nosso homem exterior se corrompe [...]”, 2Co.4.16, o corpo físico não resiste aos ataques do tempo e das enfermidades, mas ainda assim Paulo via benefício no sofrimento. Caso você esteja oprimido, não desanime, ainda que “[...] o homem exterior se corrompa [...] o homem interior se renova [...]”, 2Co.4.16 mais e mais nos trabalhos por Cristo. Esse é um processo contínuo na vida. Como se voltasse ao assunto, Paulo fala: “[...] contudo [...] por isso [...]”, 2Co.4.16, buscando esperança na ressurreição e o fim dos seus sofrimentos, logo, fica animado e vê benefícios no sofrimento. Ainda haverá muito sofrimento neste mundo, mas na vida eterna só haverá alegria e renovação “[...] de dia em dia”, 2Co.4.16. No sofrimento [...] 2 – A aflição é grande para os padrões humanos, mas a glória ultrapassa essas aflições. Para a mente humana todo sofrimento é apenas sofrimento e nunca irá reverter em benefício para as nossas vidas. Para Paulo o sofrimento pode ser grande, mas ele considera como “[...] leve e momentâneo [...]”, 2Co.4.17. Se você estiver sofrendo e ficar só pensando no sofrimento, vai sofrer mais. Caso você olhe para a eternidade, verá que na eterna morada não haverá mais sofrimento. É desse modo que Paulo olha para os seus sofrimentos. Ele sofre, mas será beneficiado na eternidade. O pensamento é como se colocasse na balança o sofrimento e a glória eterna. Ao falar da glória, fala do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que serão transformados e o lugar onde eles viverão. Quando as duas coisas são postas na balança “[...] a tribulação é leve e momentânea [...] (enquanto a) glória produz para nós eterno peso [...]”, 2Co.4.17. Quando os acontecimentos são encarados do ponto de vista da eternidade, até mesmo os desastres mais aflitivos serão vistos como benefícios em nossas vidas. Quando a aflição se torna “[...] leve e momentânea [...]”, 2Co.4.17 é porque confiamos no cuidado eterno de Deus. Após todo sofrimento o benefício que alcançamos é que a “[...] glória [...] (está) acima de toda comparação”, 2Co.4.17. Paulo conclui [...] Conclusão: Falando sobre a esperança. A nossa esperança é que “[...] nós não (podemos) fixar a nossa atenção nas coisas que se veem [...] porque”, 2Co.4.18 logo passa. É inútil desejar ficar neste mundo porque “[...] o que pode ser visto dura apenas um pouco [...]”, 2Co.2.18 e as enfermidades logo passam. Devemos ficar atentos “[...] nas (coisas) que não se veem [...] porque”, 2Co.4.18 é invisível, eterno, real e mais importante. O céu, o trono de Deus e o próprio Jesus “[...] não pode ser visto (quando nos encontrar com Ele; a nossa vida cheia de paz, de saúde e prosperidade) durará para sempre”, 2Co.2.18. Rev. Salvador P. Santana

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