quarta-feira, 15 de julho de 2015

SOFRIMENTO, Tg.5.13.

SOFRIMENTO
Tg.5.13

Introd.:           O salmista fala que “muito sofrimento terá de curtir o ímpio, mas o que confia no SENHOR, a misericórdia o assistirá”, Sl.32.10.
            Em nenhum lugar da Bíblia fala que a pessoa que serve a Deus não sofre.
            Conforme este Salmo o servo de Deus também sofre, mas quando passa pelo “[...] sofrimento [...] confiando no SENHOR, a misericórdia (o) [...] assistirá”, Sl.32.10.
            Jacó sofreu trabalhando para Labão.
            O povo hebreu sofreu no Egito.
            Jó perdeu bens e filhos.
            Até mesmo o próprio “[...] Jesus [...] menor que os anjos [...] sofreu por causa da morte [...]”, Hb.2.9.
            Como Jesus não ficou isento de sofrimento, todos nós que estamos “[...] no mundo, passamos por aflições (mas a palavra de Jesus para cada um de nós é que devemos) [...] ter paz em Jesus [...] ter bom ânimo; (pois) ele venceu o mundo”, Jo.16.33.
            Quando passamos por sofrimentos diversos é dever de cada um, “na [...] angústia, invocar o SENHOR, gritar por socorro [...] (a) Deus. (daí) Ele do seu templo ouvirá a nossa voz, e o nosso clamor lhe penetrará os ouvidos”, Sl.18.6.
     A certeza que podemos ter é quando “invocamos no dia da angústia; Deus (nos) livrará [...]”, Sl.50.15.
Nar.:   Tiago neste texto fala sobre a conduta que devemos ter na tristeza e na alegria.
 Propos.:         O desejo de Deus para as nossas vidas é que “[...] tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará”, Os.6.1.
            É por isso que Tiago pergunta [...]
1 – “Está alguém entre nós sofrendo? [...]”,Tg.5.13.
            O sofrer pode ser uma tribulação (aflição, perseguição), aperto, calamidade (grande desastre), necessidade (o que é indispensável), privação (falta o necessário) ou enfermidade.
            Quando algum de nós sofre, devemos “[...] fazer oração [...]”, Tg.5.13.
            A oração é o meio de pedir ajuda quando estiver “[...] na minha angústia, clamo ao SENHOR, e ele me responde [...] grito, e (o) SENHOR me ouve a voz”, Jn.2.2.
            A oração é um ato criativo, mas deve ser do modo correto “[...] orando assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome”, Mt.6.9.
            Quando estivermos “[...] andando ansiosos de alguma coisa [...] tudo [...] (deve ser) conhecida, diante de Deus, as nossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”, Fp.4.6.
            Qualquer “ansiedade (precisa ser) lançada sobre Deus, porque ele tem cuidado de nós”, 1Pe.5.7.
            Ao orar, “o SENHOR atende à (nossa) voz [...]”, 1Rs.17.22.
            A oração ajuda o indivíduo a mostrar-se capaz de suportar as tribulações, porque “o SENHOR é também alto refúgio para o oprimido, refúgio nas horas de tribulação”, Sl.9.9.
            A oração distrai a mente do crente de suas tribulações, tornando-o útil na intercessão pelos outros, ainda que sua própria condição não seja melhorada.
            “[...] Moisés (teve a oportunidade de) orar pelo povo”, Nm.21.7 apesar de ele não ter entrado na terra prometida.
            Apesar do sofrimento [...]
2 – A oração pode nos tornar “[...] alegres [...]”, Tg.5.13.
            “[...] Alegres [...]”, Tg.5.13, não porque as circunstâncias são favoráveis, mas porque eu “me alegro [...] no Senhor [...]”, Fp.4.10.
            Somos “[...] alegres [...]”, Tg.5.13 porque eu posso “esperar confiantemente pelo SENHOR; ele se inclina para mim e me ouve quando clamo por socorro”, Sl.40.1.
            Tenho o semblante (rosto) “[...] alegre [...]”, Tg.5.13 porque “[...] Deus me faz próspero na terra da minha aflição”, Gn.41.52.
            Estamos “[...] alegres [...]”, Tg.5.13 porque “[...] Deus [...] me livrou dos meus inimigos; sim [...] (fui) exaltado acima dos meus adversários e me livrado do homem violento”, Sl.18.48.
            O “[...] sofredor [...] (quando passa pelo estágio da) oração [...] estando [...] alegre [...] (o resultado é) [...]”, Tg.5.13.
Conclusão: “[...] Cantar louvores”, Tg.5.13 dando continuidade no seu estado de felicidade.
            A arte de cantar louvores é desde os tempos de “[...] Jubal [...] (que) foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta”, Gn.4.21.
            Aconteceu também de “[...] Moisés e os filhos de Israel entoar [...] cântico ao SENHOR [...] porque (Deus) triunfou gloriosamente [...]”, Ex.15.1 sobre eles.
            Ao sofrer, “[...] o (seu) espírito te (conduz a) cantar louvores e não se cala [...] (é preciso dar) graças para sempre (ao) SENHOR [...] Deus [...]”, Sl.30.12.
            O crente precisa desfrutar da alegria diante de Deus, “[...] não por causa da pobreza, porque (devo) aprender a viver contente em toda e qualquer situação”, Fp.4.11.
            Por isso, cante de coração “falando entre nós [...] salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais”, Ef.5.19.
            “Está alguém entre nós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores”, Tg.5.13.


            Rev. Salvador P. Santana

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