sábado, 3 de janeiro de 2015

DESCANSO, 2Ts.1.7.

DESCANSO
2Ts.1.7

Introd.:           Todos os dias reclamamos do cansaço.
            Cansados da lida do dia, cansados de criar filhos, netos e de viver em família.
            Ficamos cansados dos amigos, parentes, vizinhos e até mesmo dos animais de estimação.
            O cansaço pode ser físico para aqueles que trabalham no serviço braçal, mental para aqueles que estudam e espiritual aos que vivem sobrecarregados de cobranças dos líderes espirituais.
            Não é sem razão que Deus determinou que “seis dias (devemos) trabalhar, mas o sétimo será o sábado do descanso solene [...] nenhuma obra (podemos) fazer [...]”, Lv.23.3.
            Enquanto estivermos neste mundo haverá trabalho e descanso, mas ao passar para a eternidade, o descanso será eterno.
Nar.:   O texto fala sobre o julgamento final.
            Em outra carta Paulo fala sobre quando “[...] o Senhor [...] der a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”, 1Ts.4.16,17.
Propos.: Para merecer esse descanso eterno é preciso ser de Cristo Jesus.
Trans.:           Descanso [...]
 1 – Aos atribulados.
            O descanso não vale para todos, apenas ao atormentado.
            O descanso no texto abrange os três aspectos: Físico, mental e espiritual.
            No aspecto físico sabemos que cada um de nós tem o dever de “[...] afadigar (cansado, exausto), trabalhando com as nossas próprias mãos [...]”, 1Co.4.12 para conseguir o pão de cada dia.
            Haverá um dia em que eu e você seremos interrompidos nessa luta.
            Ainda “[...] resta um repouso para o povo de Deus”, Hb.4.9 que durará eternamente.
            Esse repouso ou descanso, como já disse, não é para todos, mas para alguns “[...] outros, que são atribulados (para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte por causa do evangelho) [...]”, 2Ts.1.7.
            São aqueles que defendem a causa e honra de Cristo, persegue o amor fraternal, busca perdão e perdoa e se entrega totalmente a Deus.
            Esses “[...] serão atribulados, e [...] (vai) morrer. Será odiado de todas as nações, por causa do [...] nome (de) Jesus”, Mt.24.9 – EL no Iraque.
            Antes do descanso eterno [...]
2 – Haverá relaxamento.
            O relaxamento é das angústias que sofremos neste mundo, das dificuldades enfrentadas no dia a dia.
            É o “[...] alívio [...]”, 2Ts.1.7 de uma condição mais tolerável em cativeiro, quando mantido em confinamento.
            Paulo fala que houve também “[...] alívio [...]”, 2Ts.1.7 para ele quando foi atribulado.
            Em Filipos, “[...] Paulo e Silas (foram) [...] arrastados para a praça [...] rasgaram-lhes as vestes [...] (os) açoitaram com varas [...] (e) os lançaram no cárcere [...]”, At.16.19,22,23.
            Em toda essa tribulação, cada um de nós é “[...] aliviado juntamente com (Paulo e Silas) [...]”, 2Ts.1.7 por breve tempo, pois logo haverá novas angústias.
            É por este motivo que o nosso descanso haverá de ser [...]
Conclusão:      Breve.
            Esse breve para os homens “[...] escolhidos, que a Deus clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los [...]”, Lc.18.7 pode acontecer o mais cedo possível.
            Todos quantos são de Cristo irão descansar “[...] quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder”, 2Ts.1.7 para nos resgatar para viver para sempre com o Senhor.
            É neste dia que Deus “[...] enxugará dos (nossos) olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”, Ap.21.4.
            Você está preparado para descansar eternamente?


            Rev. Salvador P. Santana

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