JESUS RESSUSCITOU
Provavelmente no dia 31 de março do ano 33, “[...] se reuniram os principais sacerdotes e os anciãos do povo no palácio do sumo sacerdote, chamado Caifás; e deliberaram prender Jesus, à traição, e matá-lo” (Mt 26.3,4). É digno de nota que “Caifás [...] sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis [...] convém que morra um só homem pelo povo [...] ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos” (Jo 11.49-52).
Neste mesmo dia “Jesus tinha acabado (de dar) todos [...] (os) ensinamentos [...] a seus discípulos” (Mt 26.1) sobre o “[...] ouvir falar de guerras e rumores de guerras [...] mas não (era para ficar) [...] assustado [...] ainda não é o fim” (Mt 24.6). Falou a respeito do “[...] relâmpago saindo do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.27). Ensinou sobre as virgens, os talentos “e (a respeito de) todas as nações (que) serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas” (Mt 25.32).
Jesus Cristo se dirige para Betânia, cerca de 3 km a sudoeste de Jerusalém. Ali ele se hospeda na casa de Simão, o leproso e é nesta casa que “se aproximou dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa” (Mt 26.7). Este “[...] derramamento (do) [...] perfume sobre o corpo (de) Jesus [...] (foi) para o seu sepultamento” (Mt 26.12), mesmo porque, Jesus já sabia que “[...] depois de três dias ressuscitaria” Mt 27.63).
Aconteceu ainda neste dia 31 que “[...] um dos doze, chamado Judas Iscariotes, indo ter com os principais sacerdotes, propôs: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata” (Mt 27.14,15). Não somente houve a profecia no Antigo Testamento de que este seria o valor do Mestre Jesus, mas também os salmistas disseram que “pagaram (a) Jesus o bem com o mal; o amor, com ódio” (Sl 109.5).
Muitos ainda dizem: – “Se eu soubesse disso [...]”. Jesus sabia que “[...] o seu tempo estava próximo [...] (ainda assim foi) celebrar a Páscoa com os seus discípulos” (Mt 26.18), e o traidor estava também com o Mestre. Já se passara dois dias, quinta-feira, dia 02, e agora, “chegada a tarde, pôs-se ele à mesa com os doze [...] e [...] declarou Jesus: [...] um dentre vós me trairá” (Mt 26.20,21).
A Santa Ceia é servida, não somente para os onze, mas também para o traidor, e daí em diante o sofrimento começa para Jesus. É quase meia noite do dia 02 de abril. “[...] Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar [...] a sua alma estava profundamente triste [...] ” (Mt 26.36,38), “[...] em agonia, orava mais intensamente [...] o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra” (Lc 22.44). E, antes de ser entregue, Jesus orou dizendo: “[...] Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade” (Mt 26.42).
Jesus é beijado, preso, manietado, julgado, condenado, surrado, crucificado e “[...] multidões (são) reunidas para este espetáculo [...]” (Lc 23.48). Era o dia 03 de abril, sexta-feira, aproximava-se do meio dia quando “[...] escureceu o sol [...] trevas sobre toda a terra até à hora nova” (Lc.23.44) até que, Jesus “[...] rendeu o espírito)” (Jo 19.30).
“No primeiro dia da semana (dia 04 de abril) [...] a pedra estava revolvida” (Jo 20.1). Jesus ressuscitou! “[...] Jesus subiu (ao) céu [...] (mas não é o fim porque) Jesus foi [...] preparar lugar, voltará [...] e receberá para Ele mesmo [...]” (At 1.10; Jo 14.3) os seus escolhidos. Glórias sejam dadas a Deus!
Rev. Salvador P. Santana
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