sábado, 19 de fevereiro de 2011

VIVER NO DESAFIO

VIVER NO DESAFIO


“Apesar dos poucos recursos, os jovens da periferia gastam seu dinheiro principalmente em cuidados com a aparência. A escolha é uma tentativa de fugir dos preconceitos que sofrem e serem aceitos pelo seu grupo social e pela sociedade [...] os jovens privilegiam o vestuário e objetos que compõem a aparência pessoal, como tênis, roupas, produtos de cabelo e cosméticos [...] (saindo) da periferia, eles sofrem esse olhar de discriminação [...] quando vão ao shopping e o segurança os aborda perguntando o que está fazendo ali [...] (por isso) aparência não é gasto supérfluo para o jovem da periferia” - http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=12347&cod_canal=38.

Esse jovem um dia vai alcançar maturidade olhando para o passado e perceberá que a falta de uma boa administração financeira o prejudicou de uma forma terrível. Muitos homens têm sofrido no presente e no futuro por conta de querer apresentar-se para as outras pessoas como aquilo que ele não é e nem pode ser e ter. É possível que alguns pensem que já é tarde demais devido a sua idade avançada e que não importa ficar dependente do cartão de crédito, do cheque especial, e muitos, (que triste fim), do agiota. Não se engane, pois se “[...] há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos” (Jó 14.7), quanto mais para você que “tudo pode (fazer confiando naquele que te fortalece” (Fp.4.13), Jesus Cristo.

Antes de tudo é preciso aceitar uma verdade bíblica, para que o homem de Deus consiga superar todas as dificuldades financeiras. Caso ele esteja totalmente descontrolado nas finanças e não consiga nem mesmo pagar as despesas fixas, como água, luz, prestação da casa própria, está na hora de crer “[...] que [...] Cristo (é) o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher [...]” (1Co.11.3). Verdade que muitas mulheres relutam em aceitar essa palavra, mas o homem da casa tem o dever de acreditar, a fim de que “[...] seja forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei [...] (e) dela não [...] desviar [...] para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares” (Js.1.7).

Note que o texto escrito pelo apóstolo Paulo fala “[...] que [...] Cristo (é) o cabeça de todo homem [...]” (1Co.11.3), logo, toda ordem e determinação vem somente dEle e jamais da fértil imaginação humana a respeito daquilo que ele deve fazer ou deixar de fazer. E neste sentido, o próprio Deus deseja que todos os homens tenham todo “[...] cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa [...]” (1Tm.5.8). Algumas precauções simples na área financeira devem ser seguidas de modo prático, cauteloso e constante para não deixar a família passar necessidade. Todo homem, principalmente o servo de Deus, deve seguir as ordens expressas dadas na Palavra de Deus, caso contrário, “no tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra” (Tt.1.16).

Quando a Palavra de Deus é cumprida, mesmo que não na integridade, pois é impossível, “[...] o homem [...] (será aceito como) o cabeça da mulher [...]” (1Co.11.3), então ele irá gastar o seu salário de acordo com as suas possibilidades e nunca por causa da aparência ou para não ser excluído da sociedade. A regra é básica e de fácil manuseio. Tome o salário mínimo como base, R$ 540,00. Dízimo 10%, alimentação de 35% a 50%, neste caso, para fechar os 100% são gastos 35%, vestimenta 15%, educação, 10%, despesas fixas 15%. Total 100%. Lembrando que o brasileiro precisa viver no desafio de viver com pouco. Toda sobra deve ser lançada na caderneta de poupança. Ah! O salário mínimo no Brasil é para sustentar uma pessoa que se supõe tem casa própria.

Homem presbiteriano, aprenda a viver no desafio. Parabéns pelo seu dia!

Rev. Salvador P. Santana

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