sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

FAÇA UM ENSAIO

FAÇA UM ENSAIO


Engana-se quem pensa que o preparo para os ensaios dos blocos carnavalescos começaram nestes dias. No meio deles isso acontece desde a saída dos sambódromos no ano anterior para, no ano seguinte, saírem em alegres festejos passageiros por apenas quatro noites. Verdade é que alguns grupos estendem-se por mais dias, mas ainda assim, continua sendo uma alegria momentânea que termina após as muitas bebidas, as mulheres, as folias, as amizades conquistadas naqueles dias. É possível dizer que logo após essa festança haverá muita decepção, remorso, choro, angústia, desejo de voltar atrás. Mas, para a maior parte deles será tarde demais, e muitos não retornam para casa.

É possível que muitos leitores vão rebater dizendo que isso não é verdade. Dirão que, essas palavras não o incomodam, mesmo porque, a Palavra de Deus é um livro antigo, ultrapassado, sem valia para os dias atuais, escrita por homens pecadores. Para estes a Bíblia precisa ser reescrita para moldar-se aos novos costumes do século XXI. Outros ainda, mais ousados, falam que o que fora escrito não pode ser traduzido literalmente, tendo, portanto, algumas divergências, necessitando de alguns acréscimos e modificações. Rápido! Reveja os seus conceitos, “porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe.1.21) e isto é o bastante para “[...] todo aquele que crê em Jesus (para) não permanecer nas trevas” (Jo.12.46).

O carnaval não é de agora, data de tempos antigos, mais precisamente nos dias de “[...] Moisés (quando) o SENHOR [...] (o mandou) subir [...] ao monte [...] (para) dar-lhe tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos escritos (pelo) SENHOR, para (serem) [...] ensinados” (Ex.24.12) ao povo recém liberto da escravidão do Egito. O estopim para dar início aquela grande festa despertou quando “[...] o povo viu que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido” (Ex.32.1). Desde esse dia os homens não se contentam em buscar prazer na presença de Deus, aliam-se a outros deuses para satisfazer o intento do seu coração.

Após o interesse pelo desconhecido, sim, pelos deuses estranhos, o povo procura satisfazer os desejos da carne. Naquele “[...] dia seguinte, (o povo) madrugou, e ofereceu holocausto, e (se empenharam em) trazer ofertas pacíficas (com o desejo de serem abençoados não pelo SENHOR dos céus, mas pelo bezerro de ouro que tomaram como seus deuses); e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se” (Ex.32.6). Este fora o grande erro desse povo “[...] comer e beber e [...] divertir-se” (Ex.32.6) tal como fazem os homens destes dias atuais com seus enfeites, suas carrancas, seus deuses sustentados pelos carros alegóricos onde estão não somente essas peças valiosas para eles, mas também os artistas devidamente adorados pela multidão.

Seja diferente! Faço um ensaio desde já para você “apresentar-se diante do SENHOR com cântico, (e) servir (ao) SENHOR com alegria” (Sl.100.2) todos os dias de sua vida.

Rev. Salvador P. Santana

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