sábado, 19 de fevereiro de 2011

DAS MÃOS DO PAI

DAS MÃOS DO PAI


A natureza criada por Deus além de ser espetacular, é surpreendente e encanta a todos os olhos. Todos os dias você pode notar que o sol, apesar de, muitas vezes, não aparecer com todo o seu brilho e calor, ainda assim ele mostra a sua claridade através das nuvens carregadas ou não de chuvas. A fim de declarar o poder criador de Deus, Davi fala que “[...] o sol [...] sai dos seus aposentos [...] (e) como noivo [...] se regozija como herói, a percorrer o seu caminho” (Sl.19.4,5). Interessante notar, que durante esse percurso em todo o mundo criado por Deus, o sol “principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor” (Sl.19.6). Esse pequeno poder de Deus serve para mostrar a todos os homens “[...] Que o poder pertence a Deus” (Sl.62.11) e que um dia “[...] já não haverá (necessidade) [...] da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos” (Ap.22.5).

Outro poder sustentador e inexplicável diante dos olhos é quando o homem “observa as aves do céu: (elas) não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, o Pai celeste as sustenta [...]” (Mt.6.26). Elas, em comparação com os homens ganham de mil a zero pelo simples motivo destes “[...] andarem ansiosos pela [...] vida, quanto ao que haveis de comer ou beber [...] pelo [...] corpo, quanto ao que haveis de vestir [...]” (Mt.6.25). Além dessa grande preocupação, como se não bastasse, os homens andam “[...] inquietos com o dia de amanhã [...]” (Mt.6.34), talvez imaginam que faltará o necessário para a vida. Os passarinhos voam tranquilamente sabendo que o criador de todas as coisas não lhes deixa de dar água e alimento cotidiano. E, para eles, não importa o local onde quer que eles se encontrem, tanto pode ser na praça, nas matas, entre as casas ou em algum lugar deserto. As aves têm a plena certeza de que nada lhes acontecerá “[...] sem o consentimento do [...] Pai” (Mt.10.29) celeste.

Parece que até hoje o homem não conseguiu aprender olhando a natureza para perceber o quanto Deus cuida e a abençoa toda a criação. Só para se ter uma ideia do quanto Deus ama e cuida bem do ser humano, basta olhar atentamente para os “[...] dias de outrora, trazendo à lembrança os anos de passados tempos” (Sl.775). Naquele tempo muitos enfrentaram lutas, perseguições, frio, falta do básico para a vida, mas ao olhar mais atentamente para os dias posteriores, pode-se dizer que em relação ao passado, os dias de hoje são melhores e mais tranquilos. Quando no passado os homens de Deus ouviram os servos de Jesus pronunciarem que o próprio Senhor havia prometido que “[...] certamente, (irá) te abençoar e te multiplicar” (Hb.6.14), muitos na atualidade tem a oportunidade de ver-se cumprir em suas vidas aquela promessa feita, mas, caso ainda não tenham alcançado a vitória completa, ainda assim temos condições e podemos “[...] esperar inteiramente na graça que [...] está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo” (1Pe.1.13).

Ora, se toda a natureza criada espera das mãos do Pai celeste o sustento e direção, também precisam ter essa atitude de espera e confiança.

Rev. Salvador P. Santana

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