sábado, 27 de abril de 2019

Mt.27.62-66 - SEPULCRO GUARDADO.


SEPULCRO GUARDADO
Mt.27.62-66

Introd.:           Em toda a história da humanidade não se fala em outro sepulcro que possa ter sido guardado como o que aconteceu com a sepultura de Jesus.
Propos.:           Pilatos e o sepulcro guardado.
Trans.:             Sepulcro guardado [...]
1 – Precisou da autorização de Pilatos.
            No dia seguinte (à sexta-feira, dia do sepultamento de Jesus – mostra que de fato se cumpriu as profecias sobre a morte e ressurreição de Jesus) [...]”, Mt.27.62.
            No dia seguinte (sábado, mais uma vez se reúnem autoridades judaicas e romanas para se levantarem contra a continuação do ministério de Jesus) [...]”, Mt.27.62.
            [...] Que é o dia depois da preparação (parasceve – o corpo de Jesus ficou na sepultura para se cumprir os três dias para a ressurreição) [...]”, Mt.27.62.
            [...] Reuniram-se os principais sacerdotes (dever da expiação, sacrifícios, resolveram se aliar a homens maus) [...]”, Mt.27.62.
            [...] E os fariseus (reconhecimento e mérito na observância da lei, buscaram se alinhar com perversos e traidores) [...]”, Mt.27.62.
            A conjunção acumulativa “[...] e (aponta para a dependência, acordo que muitos fazem com pessoas incrédulas) [...]”, Mt.27.62.
            Eles e muitos ainda “[...] se dirigem a Pilatos (governador romano que mandou açoitar, crucificar, negar, rejeitar Jesus)”, Mt.27.62.
            O “dizer (dos sacerdotes e fariseus pode ser ainda o meu e o seu a fim de menosprezar Jesus e o seu ministério) [...]”, Mt.27.63.
            O pronome de tratamento foi respeitoso para com Pilatos, chamando-lhe de “[...] Senhor (mas quando se trata a respeito de Jesus, ignora, renega, rejeita e o trata como um ser igual - você) [...]”, Mt.27.63.
            O intuito desses homens era apenas “[...] lembrar (Pilatos de acordos preestabelecidos de camaradagem, compadrio, alianças para destruir o reino de Deus) [...]”, Mt.27.63.
            O poder de mando dos sacerdotes e fariseus era tamanho que pediram para Pilatos “ordenar (impor, estipular obrigações a respeito do corpo do “[...] Senhor dos senhores e o Rei dos reis [...]”, Ap.17.14) [...]”, Mt.27.64.
            A “ordem, pois, (era algo inusitado que não existe em nenhum relato bíblico ou extrabíblico a respeito dessa petição) [...]”, Mt.27.64.
            Veja que fariseus e sacerdotes, responsáveis pela boa administração do templo, desejavam “[...] que o sepulcro seja guardado com segurança (de roubo, desvio a fim de combater a verdade a respeito da ressurreição) [...]”, Mt.27.64.
            O “Dizer (de) Pilatos (pode ser o nosso quando não estamos aliados com Jesus) [...]”, Mt.27.65.
            [...] Pilatos (não titubeou porque não tinha nenhum compromisso com a verdade, o reino de Deus ou com o evangelho) disse: Aí tendes uma escolta [...]”, Mt.27.65.
            O verbo “ir”, do “[...] ide e guardai (é como se Pilatos passasse a responsabilidade para os fariseus e sacerdotes, ou seja, mais uma vez o governador lava as suas mãos a respeito da responsabilidade pessoal) [...]”, Mt.27.65 – seja responsável por aquilo que você faz.
            Veja que “[...] o sepulcro (devia ser guardado ou vigiado) como bem vos parecer (e não conforme o que determino)”, Mt.27.65 – somos responsáveis por tudo que fazemos neste mundo.
            Perceba que Pilatos se resguarda mais uma vez, ou seja, “indo eles (fariseus e sacerdotes vocês são os únicos responsáveis; eu não tenho culpa) [...]”, Mt.27.66.
            Outra tirada de responsabilidade surge quando “[...] montaram guarda (não os sacerdotes ou fariseus, mas a guarda romana) ao sepulcro [...]”, Mt.27.66.
            Pilatos autorizou e, “[...] selando a pedra (sacerdotes e fariseus se responsabilizaram ocultamente, mas com grande culpa diante de Deus) [...]”, Mt.27.66.
            É por este motivo que eles “[...] deixaram ali a escolta (romanos a fim tentar se livrar da culpabilidade perante o tribunal divino)”, Mt.27.66.
            Pilatos autorizou, sacerdotes, fariseus e guardas aprovaram, “[...] tais homens são, por isso, indesculpáveis (sem desculpa diante de Deus)”, Rm.1.20.
            Sepulcro guardado [...]
2 – Gera zombaria.
            Quando os fariseus e sacerdotes “[...] disseram (diante de Pilatos) que Jesus (era) embusteiro (eles chamaram Jesus de: errante, itinerante, que leva alguém a pensar ou agir erroneamente, que conduz ao erro, vagabundo, mendigo, impostor, corrupto, enganador) [...]”, Mt.27.63.
            Não permita como Pilatos, que outros falem mal do seu Mestre Jesus.
            [...] Aquele embusteiro (não é o nosso Jesus, não é o nosso Senhor) [...]”, Mt.27.63.
            Precisamos reafirmar em nosso coração “[...] que Jesus é o Cristo. É o nosso Deus [...] (que traz) refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações”, At.9.22; Sl.46.1.
            [...] Aquele (chamado) embusteiro, enquanto vivia (e vive eternamente é o meu Senhor e amigo Jesus) [...]”, Mt.27.63.
            Posso afirmar que “[...] o último embuste (trapaceiro para os judeus não é o) pior (pois eu o considero como Senhor e Salvador da minha vida) [...]”, Mt.27.64.
            Podemos crer que Jesus sempre será “[...] o primeiro (em meu coração e em toda a minha família)”, Mt.27.64.
            Não seja um zombador, mas um apoiador e defensor de Jesus Cristo em seu coração.
            Sepulcro guardado [...]
Conclusão:      Anuncia a verdade.
            Sacerdotes e fariseus proclamaram a verdade bíblica ao afirmarem: “[...] Depois de três dias ressuscitarei”, Mt.27.63.
            A doutrina anunciada de que “[...] até ao terceiro dia [...] Jesus ressuscitaria (saiu de lábios outrora incrédulos, homens perversos que desejavam apenas a destruição) [...]”, Mt.27.64.
            A desculpa apresentada era “[...] para não suceder que, vindo os discípulos, roubem o (corpo de Jesus) [...]”, Mt.27.64.
            A segunda apologia apresentada pelos inimigos de Jesus “[...] e (que se propaga até nossos dias é que) depois (os discípulos) digam ao povo: Ressuscitou dos mortos (e vive para todo sempre e que “por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus [...]”, Hb.7.25) [...]”, Mt.27.64.
            Nenhuma outra história do sepulcro guardado acumulou tanta verdade a ponto de sermos abençoados com a ressurreição de Cristo.
             

            Rev. Salvador P. Santana

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