sexta-feira, 22 de março de 2019

AMBIENTE LIMPO.

AMBIENTE LIMPO
            “Baleia é encontrada morta nas Filipinas com 40 kg de plástico no estômago. É a maior quantidade de plástico que já vimos', diz museu que resgatou animal” - https://f5.folha.uol.com.br/bichos/2019/03/baleia-morta-nas-filipinas-tinha-40-kg-de-plastico-no-estomago.shtml.
            O derramar do lixo está virando prática comum entre todos. Já não se “[...] faz (mais) diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo” (Lv 10.10). Tudo está se igualando e se tornando comum entre um e outro.
            Muitos caminhões de lixo estão circulando em todos os segmentos da sociedade. Também já não se faz mais separação entre uma sociedade civil, religiosa ou governamental que não esteja com suas caçambas abarrotadas de lixo. Todas elas, sem distinção, reconhecem e jogam o lixo contaminado no lugar em que achar mais conveniente.
            Verdade é que nenhuma delas se preocupa em sujar a si mesma ou o meio em que vivem. Chegou ao ponto máximo de “[...] cada um fazer o que achar mais reto” (Jz 21.25), e, com quem acha que merece e a hora em que bem entende à luz do dia “[...] praticam (todo tipo de) males” (1Pe 3.12).
            Como se não bastasse o lixo que contamina o meio ambiente, há uma sujeira muito maior e que está dentro de cada coração. Sim, essa sujeira contamina completamente a si mesmo e aos outros que estão por perto. Esse lixo se encontra alojado, enraizado em todos os homens, isto “porque (é) de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios” (Mc 7.21). O pior é que esse lixo “[...] contamina o corpo inteiro, e [...] (pode) por em chamas toda a carreira da existência humana [...]” (Tg 3.6).
            Urgente! É preciso que comece uma cadeia de não proliferação da sujeira entre as partes. Um sozinho, sem a ajuda de terceiros, necessita começar a fazer limpeza completa ao seu redor e dos demais que cooperam para a imundícia de si mesmo e daqueles que o rodeiam. Necessário fazer a opção por não “[...] querer demandar (por qualquer motivo) com (este ou aquele para) [...] tirar-lhe a túnica [...] (e até mesmo) a capa” (Mt 5.40).
            Não se pode deixar para amanhã o acúmulo de resíduos, ainda que sejam os menores, não vistos a olho nu. Estes, ainda que imperceptíveis, causam sujidade igual ou pior do que as montanhas de lixos acumulados.
            Os maiores amontoamentos de lixo podem ser tirados de uma só vez e os estragos podem ser devastadores, mas também, os lixos minúsculos, impregnam, machucam, e, para arrancar, muitas vezes é necessário esfregar com insistência e esforço, podendo causar feridas profundas e incuráveis.
            Afinal, todos querem viver em meio à limpeza, sem empecilho e sem sujidade que possa manchar agora e para sempre. Tal como a reciclagem do lixo, assim deve ser a vida do homem de Deus. Assim como aconteceu com a Baleia e tantos outros animais que morrem devido a ingestão de lixos jogados pela população, muitos homens estão morrendo com o lixo que outros e ele mesmo produz com o intuito de machucar, denegrir, manchar e prejudicar a vida do próximo.
            É preciso que cada servo de Deus, urgentemente, tenha desejo de “não pagar mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendiz, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança” (1Pe 3.9).
            Não é fácil tomar essa atitude, mesmo porque, “[...] todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3.12), ou, irão receber toneladas de lixos sobre si, a fim de que revidem, então, morrerão intoxicados como a Baleia.
            O conselho bíblico é que se deve “evitar que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos” (1Ts 5.15), com a finalidade de aprender a não derramar e nem recolher o lixo alheio como aconteceu com a Baleia que morreu com quarenta quilos de plástico.
            Procure viver num ambiente mais limpo.
Rev. Salvador P. Santana

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