quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Mt.26.69-75 - NEGAÇÃO.


NEGAÇÃO
Mt.26.69-75

Introd.:           A negação tem a ideia de enganar, mentir, falhar, tornar-se tendencioso, ser desapontador, ser falso, ser insuficiente, ser descoberto como mentiroso, desmentir, agir falsamente – BOL.
            Muitos ainda negam o holocausto, a divindade, a criação, a existência de Deus.
            Outros negam e rejeitam que Cristo voltará, de que o Diabo não existe, que a Escritura Sagrada é inspirada por Deus, que existe céu e inferno e que nem todos os homens serão salvos ou condenados.   
Nar.:    Jesus estava na casa de Caifás, o sumo sacerdote, sendo julgado e logo seria condenado à morte pelas mãos de Pilatos.
            Pedro, um dos homens mais valentes, cheio de si que conhecemos na Bíblia, estava arrefecendo, deixando de lado a sua impetuosidade de ir até a morte com Cristo.
            Diante da negação algumas acusações são levantadas sobre a sua integridade de Pedro. 
Propos.:           Fique sabendo que, “se somos infiéis, ele (Jesus) permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo”, 2Tm.2.13.
Trans.:             A negação de Pedro provoca a [...]
1 – Primeira acusação.
            Muitos de nós somos como aquela pessoa desconfiada, assim como “[...] Pedro (que) seguia Jesus de longe (escondido, para não ser notado) até ao pátio do sumo sacerdote [...]”, Mt.26.58.
            A conjunção aditiva “ora [...]”, Mt.26.69, mostra quanto a nossa fala é diferente daquilo que vivemos diante dos homens.
            [...] Pedro (fez de tudo para ocultar a sua identidade como servo de Deus) estava assentado (acomodado em nosso meio de convivência – escola, trabalho, família, vizinhos – somos descobertos, alguém nos reconhece e nos identifica como cristão) [...]”, Mt.26.69.
            Esse “[...] assentar fora no pátio (espaço sem cobertura, afastado de Jesus, pode indicar a falta de compromisso, oração, leitura bíblica) [...]”, Mt.26.69.
            [...] E, (quanto mais afasta, esconde, tenta negar a servidão a Cristo, sendo escolhido, você será identificado) [...]”, Mt.26.69.
            Veja que “[...] se aproximou uma criada (escrava, que atendia a porta e que, para muitos é insignificante, sem valor, mas ela observa, tem boa memória, conhece e sabe o que você faz) [...]”, Mt.26.69.
            Muitas das “[...] criadas (podem) nos dizer (algo que não desejamos ouvir ou uma cobrança na vida espiritual – não você não vai à igreja? Deixou de orar? Não ler mais a Bíblia? Deixou de dar o dízimo?) [...]”, Mt.26.69.
            O ponto crucial é quando “[...] uma criada (levanta uma acusação contra a minha pessoa, a minha fé, a observância da Palavra de Deus, o ser ou não servo de Jesus) [...]”, Mt.26.69.
            Ela pode “[...] dizer: Também tu estavas (verbo no pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado, ou seja, você ainda está) com Jesus, o galileu (o mais rejeitado, odiado, pobre – pode ser que você esteja com vergonha de Jesus)”, Mt.26.69.
            Perceba que a reação a acusação é rápida. “Ele (Pedro não confirma ser servo de Jesus), porém [...] nega (rejeita, repudia) Jesus (como sendo o seu Senhor) [...]”, Mt.26.70.
            O mais sério é que a negação é “[...] diante (não apenas da criada, mas) de todos (os que ali estavam presentes – mesa de um bar, festa, reunião de família) [...]”, Mt.26.70.
            O “[...] dizer (de) Pedro (pode ser o meu e o seu): Não sei o que dizes (a respeito da minha fé, salvação, amizade com Jesus)”, Mt.26.70.
            A negação de Pedro gerou a [...]
2 – Segunda acusação.
            Do “[...] pátio (afastado de Jesus, onde falta compromisso, oração, leitura bíblica) [...]”, Mt.26.69, a atitude de Pedro é “[...] sair para o alpendre (coberto, mais próximo de Jesus de onde pode ouvir o interrogatório e saber quais resultados do julgamento) [...]”, Mt.26.71.
            E, (mais uma vez, Pedro pensando em se aproximar de Jesus, é surpreendido quando) [...] foi ele visto por outra criada (escrava do palácio, mas conhece muito bem a sua vida) [...]”, Mt.26.71.
            Perceba que esta segunda acusação não se limita apenas a uma pessoa, no particular, mas “[...] a criada disse aos que ali estavam (falando alto, gritando a fim de que todos possam ouvir e chamar atenção para ser direcionada a Pedro como sendo um que nega o seu próprio Mestre) [...]”, Mt.26.71.
            [...] Este (Pedro, eu e você) também estava (no passado com Jesus, mas que não foi completamente terminado, renovado espiritualmente, entregue totalmente a) Jesus [...]”, Mt.26.71.
            Neste texto “[...] Jesus [...] (é chamado de) o Nazareno (o que é separado para servir ao Pai, sendo assim exemplo para mim e você imitar)”, Mt.26.71.
            E (neste caso ou nesta segunda acusação, qual atitude em relação à nossa fé eu e você iremos tomar?) [...]”, Mt.26.72.
            [...] Ele (Pedro, pode ser eu e você) negou outra vez (Jesus como aquele que é exemplo de separação do pecado) [...]”, Mt.26.72.
            O pior é que foi “[...] com juramento (usando o nome de Deus em vão, sendo que muitas vezes nós caímos nesse erro) [...]”, Mt.26.72.
            [...] Não conheço tal homem (chamado Jesus que pode salvar, mudar a minha vida)”, Mt.26.72.
            A negação aponta a [...]
3 – Terceira acusação.
            Pensamos que sempre estamos dispostos, com a fé firme, dedicados ao Senhor, mas pelo contrário, “logo depois (ainda no alpendre, próximo a Jesus, outra acusação aumentando o coro das duas criadas de que eu e você negamos Jesus, o nosso Salvador) [...]”, Mt.26.73.
            Como houve alarde, gritos de acusação por parte da criada, “[...] aproximaram-se os que ali estavam (não para apedrejar – lei mosaica, mas para humilhar, rebaixar, reconhecer a pecaminosidade encravada no coração de) Pedro [...]”, Mt.26.73.
            O que irão “[...] dizer (a minha família, amigos, vizinhos) a (respeito da fé, negação de) Pedro (eu e você?) [...]”, Mt.26.73.
            A fala de muitos é que, “[...] verdadeiramente, és também um deles (frequentador da igreja, conhecido como Bíblia, aquele que se diz crente) [...]”, Mt.26.73.
            O motivo é “[...] porque o seu modo de falar o denuncia (sem palavra indecorosa, sem xingamento, sem maldizer)”, Mt.26.73.
            A conjunção “então (é acumulativa, mostrando que pode haver mudança no percurso da minha história) [...]”, Mt.26.74.
            Perceba que “[...] Pedro começou a praguejar (amaldiçoar a si mesmo, aos outros, afirmar que dizia a verdade) [...]”, Mt.26.74.
            [...] E (para complicar ainda mais a situação) Pedro começou a jurar (tomando Deus como testemunha da sua mentira) [...]”, Mt.26.74.
            É bom lembrar que pode acontecer com qualquer um de nós afirmando que “[...] não conhecemos esse homem! (Jesus como Senhor, Salvador, perdoador dos meus pecados) [...]”, Mt.26.74.
            [...] E (assim como Jesus havia profetizado) imediatamente cantou o galo (para despertar Pedro do seu sono espiritual)”, Mt.26.74.
            Acorda e viva para Deus!
            A negação levou Pedro a [...]
Conclusão:      Reconhecer o seu erro.
            Então, (fica a pergunta para) Pedro (eu e você a respeito da nossa fidelidade, lealdade, dedicação a Jesus) [...]”, Mt.26.75.
            Precisamos trazer à memória, “[...] lembrar da palavra que Jesus nos dissera (a respeito da nossa fé e de que podemos cair, é possível Satanás nos tentar) [...]”, Mt.26.75.
            [...] Jesus dissera (a) Pedro, mas ele não acreditou): Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes (não o conheço enfatizando a falta de zelo espiritual) [...]”, Mt.26.75.
            Mas, devido a negação, Deus nos dá a oportunidade de reconciliação, reconhecimento do nosso erro, retratação, voltar aos braços de quem nos ama, por este motivo, “[...] Pedro [...] saindo dali, chorou amargamente (com dor, desespero por saber que é muito fraco na fé)”, Mt.26.75.


            Rev. Salvador P. Santana

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