sexta-feira, 23 de novembro de 2018

MORTE.


MORTE

            “[...] Nem todos dormiremos (morreremos), mas transformados seremos todos” (1Co 15.51). O próprio Jesus já sabia dessa verdade ao “[...] dizer que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino” (Mt 16.28).

            Muitos crentes devem almejar esse dia, mas conforme o texto, somente alguns não irão passar pela morte. Logo é difícil saber se é a você ou a outrem que está reservada a bênção do arrebatamento para o reino dos céus. Eis a razão de todos “estarem de sobreaviso [...] porque não sabem quando será o tempo” (Mc 13.33).

            Jó declara que “o homem, nascido de mulher, vive breve tempo [...]” (Jó 14.1) e o salmista acrescenta de que “os dias da [...] vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e [...] voamos” (Sl 90.10).

            É engano pensar que somente os de maior idade é que são obrigados a partir deste mundo. Enganados estão todos. Desde os fetos até os mais anciãos, estão na lista de espera para partir deste mundo.

            Suponha que você faça parte desses “alguns” relatado no livro de Mateus. Faça uma pergunta a si mesmo. Que dia será esse pelo qual você será tomado? Está perto ou longe? O que resta a você é estar preparado para o dia do encontro com o Mestre Jesus, pois “você não sabe o que sucederá amanhã [...] é apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4.14). Verdade é que o homem vale nada, não passa de pó e precisa ser completamente dependente de Deus.

            Enquanto estiver neste mundo é preciso saber que sempre estará entre a incerteza e a certeza. A incerteza se você irá ou não partir subitamente, por morte natural ou por arrebatamento. A certeza de que “[...] cada um [...] dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.12). Muitos terão a certeza e ficarão decepcionados quando receberem a sentença de morte eterna, isto devido a não aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas.

            Não se sabe se muitos homens têm medo da morte em si ou se é medo do encontro no dia final em que “os quais hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos” (1Pe 4.5). Mas, como todos sabem, mais cedo ou mais tarde todos terão que morrer ou se encontrar com Deus através do arrebatamento.

            “[...] Prepara-te [...] para te encontrares com o teu Deus” (Am 4.12) porque neste grande dia “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno” (Dn 12.2).

            Todos aqueles que forem agraciados com a salvação Deus “[...] lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4).

            A morte e o arrebatamento são o único meio de adentrar ao céu, “[...] crê em Jesus tem a vida eterna” (Jo 6.47), caso contrário, a pena para aqueles que rejeitam aceitar a salvação em Cristo, o merecido é o inferno, mesmo porque, “[...] o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).

            Não fique amedrontado tentando fugir, se esquivar dizendo que não vai morrer, pois quando Deus determinar a sua partida, “veja [...] que Deus [...] somente Deus [...] mata e [...] faz viver [...] fere e [...] sara; e não há quem possa livrar alguém da sua mão” (Dt 32.39).

            A partida deste mundo é certa na vida de todo homem. Faz-se necessário que cada um fique atento e vigilante com a sua vida espiritual; “vigiai [...] porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25.13) porque será uma surpresa para todos.

            Fique sossegado a respeito da morte porque “[...] alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino” (Mt 16.28).

            Que Deus abençoe você! 

Rev. Salvador P. Santana 

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