ENTRA NO TEMPLO

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Pois é, ainda existem muitos no meio do povo de Deus na contínua persistência em “[...] invejar os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos” (Sl 73.3). Outros ficam “[...] indignados por causa dos malfeitores [...] (e ainda) têm inveja dos que praticam a iniquidade [...]” (Sl 37.1). Há ainda aqueles que ficam “[...] irritados por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios [...]” (Sl 37.7). Parece, aos olhos humanos, que aquele que serve ao Senhor com fidelidade de coração, buscando agradar-Lhe em todos os momentos, a “[...] inveja do homem violento [...]” (Pv 3.31) que está dentro do seu coração é a pior de todas. Esses perversos, além de transgredir a lei dos homens e de Deus, xingam, mentem, roubam, saem causando inimizade com tudo e todos e, parece que fazem tudo isso somente para levar os servos de Deus a praticarem os mesmos atos de crueldade que eles já estão acostumados a fazer diariamente.

Toda essa crueldade que brota de dentro do coração dos “[...] transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas, impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos [...]” (1Tm 1.9,10) tem um propósito e alerta de Deus. O Senhor justo e bom almeja que todo “bem-aventurado [...] que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores [...] (tenha o dever de) proceder bem [...] (para) que seja aceito (por Deus. Agora, ) [...] se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Sl 1.1; Gn 4.7).

É possível que, ao olhar para trás, “pensando nos dias de outrora, trazendo à lembrança os anos de passados tempos” (Sl 77.5) de penúria, tristeza, sufoco, dificuldades financeiras, enfermidades, discórdias dentro do lar, você ou outro ao seu lado, no momento do culto ou fora dele, tenha o anseio de desabafar, ou, que apenas fique impregnada na sua mente que “[...] quase os (seus) pés resvalaram; pouco faltou para que se desviassem os seus passos” (Sl 73.2) da presença de Deus. Com certeza, essa não é uma boa ação e nem a maneira correta de “[...] servir de testemunho ao povo” (Lc 5.14) incrédulo que “só pensa em derribá-lo da sua dignidade [...]” (Sl 62.4).

Não é bom ficar estressado por causa dos “[...] perversos que vivem [...] envelhecem e ainda se tornam mais poderosos [...]” (Jó 21.7). Ora, se Deus reservou conceder-lhes “[...] nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5.45) e ainda que “[...] eles não (tenham) [...] preocupações, (e que) o seu corpo é sadio e nédio” (Sl 73.4); que argumento “[...] o homem (pode apresentar diante do Criador de todas as coisas sendo que aquele) [...] é mortal [...] (e) que não passa de erva?” (Is 51.12). De fato, não existe nenhuma palavra de reclamação que seja honesta, plausível e aceitável diante de Deus, pois está na vontade de Deus “[...] levantar (alguns ricos e injustos) [...] para mostrar (neles) o [...] poder (de) Deus e para que o nome (do) Senhor Jesus seja anunciado por toda a terra” (Rm 9.17). Este anúncio é o que tem mais valor diante dos homens e de Deus. Veja bem, caso você continue imaginando que os outros que não servem a Deus são os mais assistidos e protegidos pelo Pai celeste, está totalmente enganado. É bom ficar sabendo que a verdade para você só será esclarecida quando você tomar a decisão de “[...] entrar no santuário de Deus (essa entrada pode ser expressada em mais comunhão, mais oração, mais leitura bíblica, mais intimidade, mais compromisso com Deus para você) [...] atinar com o fim [...]” (Sl 73.17) dos perversos, ou, se preferir, dos “[...] ímpios [...] (que vivem aparentemente) sempre tranquilos, aumentando suas riquezas.” (Sl 73.12)

Fique atento para com esta realidade!

Rev. Salvador P. Santana