sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

COSTUMES

COSTUMES

Nesta última sexta-feira foi um daqueles dias temidos por muitos homens e mulheres sem o verdadeiro conhecimento das verdades bíblicas, e principalmente, esta pessoa “[...] está por muito tempo sem o verdadeiro Deus, sem sacerdote que o ensine e sem lei” (2Cr 15.3). Basta apenas dizer que é dia 13, para muitos deixarem de passar por debaixo de escadas, desejarem e se esforçarem por entrar com o pé direito em uma casa nova ou na do vizinho.

Sabe-se que ao perceber alguma desgraça ou alguma pessoa feia, batem na madeira para espantar o azar. Quando estes veem o voar de uma borboleta já dizem que o seu dia será um dos melhores. Interessante é que eles acreditam que ao mudar da casa, caso tenha algum bichano, deve passar manteiga em suas patas para não voltar para a casa antiga.

Outros chegam ao absurdo de pensar que ao cruzar com um gato preto, dá azar só pelo motivo que na idade média acreditava-se que as bruxas eram transformadas em gato preto. Tudo isso sem contar com o sal grosso no canto da sala para trazer sorte, a bolsa não pode ficar apoiada no chão, caso contrário, perderá muito dinheiro.

É possível que muitos ainda desconheçam que, se caso deixar a vassoura de cabeça para baixo espantam a visita chata. Agora essa é demais; é a pior de todas as crendices brasileiras: Caso o homem passar debaixo do arco-íris, vira mulher, se for mulher, vira homem.

Durante este ano de 2012 haverá ainda mais dois dias 13, sendo eles 13 de abril e 13 de julho. Ufa, ainda bem que o mês de agosto escapou, pois este mês é o mais temido entre todos aqueles que “desconhecem o caminho da paz [...]” (Is 59.8).

Calma, tudo isso é crendice das mais mentirosas e absurdas de todos os tempos! Esses contos passaram de pai para filho. Essa superstição veio da África, Europa e dos índios que moravam em terras brasileiras e pegou de uma forma tão absurda que o povo sente medo apenas em ouvir que a tal sexta-feira é dia 13. É possível que nem saia de casa pela manhã, só para não ser atormentado por este medo que o cerca a cada dia.

Uma palavra de ânimo para você que está temeroso não somente nestas sextas-feiras chamadas de malditas, mas que se estendem por todos os 365 dias do ano. Essa crença tem deixado muitos corações perturbados, inquietos, angustiados e estes ficam a todo custo tentando reparar algum erro ou se livrar das maldades que possa vir sobre a sua vida. Daí, o desejo de fazerem uso das crendices.

É bom que cada homem saiba “[...] que não (precisa) desfalecer o seu coração; não tenha medo, não trema, nem (fique) [...] aterrorizado diante [...]” (Dt 20.3) de tais crendices banais. Elas não podem fazer o bem e nem fazer o mal. Caso aconteça algum incidente por ter passado debaixo de alguma escada, fique sabendo que acidentes podem acontecer a qualquer momento e com qualquer pessoa. O rei Salomão a esse respeito declara que “[...] para [...] entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus; e, se é amor ou se é ódio que está à sua espera, não o sabe o homem. Tudo lhe está oculto no futuro. Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao perverso; ao bom, ao puro e ao impuro; tanto ao que sacrifica como ao que não sacrifica; ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento” (Ec 9.1,2).

Sendo assim, ninguém precisa ficar preso aos costumes que os antepassados deixaram. Ninguém, em sã consciência precisa ter medo de ser amaldiçoado, danificado devido estas datas, pois todas são iguais. Em toda a Bíblia é clara a proteção de Deus sobre a vida de todos os que o temem. Em especial, o salmista declara que “O SENHOR é a (sua) luz e a (sua) salvação; de quem terá medo? O SENHOR é a fortaleza da (sua) vida; a quem temerá? Quando malfeitores [...] sobrevêm para [...] destruir, (seus) opressores e inimigos, eles é que tropeçam e caem. Ainda que um exército se acampe contra (você), não se atemorizará o (seu) coração; e, se estourar contra (você) a guerra, ainda assim terá confiança” (Sl 27.1-3) em Deus para te proteger contra qualquer costume que não condiz com os costumes da Palavra de Deus.

Deus te abençoe!

Rev. Salvador P. Santana

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