sábado, 6 de fevereiro de 2016

ENTENDA O RECADO

ENTENDA O RECADO
            A origem do carnaval é de muitas épocas e civilizações. “O Egito festejava suas grandes divindades, o boi Ápis e Ísis [...] com procissões e oferendas, músicas e danças, num misto de devoção e euforia coletivas [...] toda a sociedade egípcia fantasiada ou mascarada e em grande devassidão (conduta vergonhosa, como sensualidade, imoralidade sexual, libertinagem no sentido de ser inútil, luxúria com a ideia de romper as barreiras, ávido por desejos), até que finalmente no rio Nilo afogasse esse boi”.
            Na Grécia Antiga o povo cria em “Dionísio [...] o deus do vinho, e em sua homenagem o povo bebia e se embriagava, saía em grandes procissões com toda sensualidade e devassidão”.
            No Império Romano não podia ser diferente. Roma “era cheia das muitas diversões para agradar a todos, e assim tinha seus muitos carnavais”. Em dezembro festejava-se os ‘Saturnais’, que, “[...] segundo a crença [...] era o doador da alegria, em contraposição à miséria e pobreza [...] em fevereiro celebravam as ‘lupercais’ [...] eram cortejos dos sacerdotes do deus Pã [...] que despidos e sujos de sangue agitavam as multidões [...] seus participantes embriagados cometiam todos os devaneios (fantasia) possíveis [...] invocavam seus antepassados mortos e lhes celebravam homenagens [...] as diversas classes sociais se misturavam desfazendo-se as desigualdades, a ordem pública era quase abolida [...] repartições públicas do governo fechavam suas portas, e a imoralidade e libertinagens [...] ficavam liberadas [...] usava-se máscaras e fantasias, era difícil identificar os participantes [...] acredita-se que a origem dos carros alegóricos era a maneira de ridicularizar os carros dos generais romanos e suas entradas triunfais após grandes vitórias militares”.
            “O carnaval chegou ao Brasil com os colonizadores [...] vinculado mais à classe alta da nobreza [...] a primeira manifestação carnavalesca no Brasil se deu em 1641, no Rio de Janeiro, quando para comemorar a restauração do trono português, com muita pompa membros do governo carioca da época fizeram grande cortejo em saudação a D. João” – Série Resposta da Fé Cristã – Carnaval – Rev. Salvador Moisés da Fonseca – Volume V – página 10-14 – Ceibel – Patrocínio – MG.
            Diante do exposto acima, não precisa delongar muito a respeito de que o servo de Deus não pode participar das festas carnavalescas. Motivo? Tem de sobra.
            A Bíblia fala de um Deus ciumento e que, desde muito já avisou que, “[...] do nome de outros deuses nem vos lembreis, nem se ouça de vossa boca” (Ex 23.13). Se a ordem é não mencionar o nome de outros deuses; por que participar de uma festa que tem suas raízes em outras divindades como Ápis e Ísis?
            Ora, como as máscaras servem para ocultar a identidade dos foliões, é bom prestar atenção no que diz a Bíblia de que os “[...] filhos de Deus (devem se) tornar irrepreensíveis e sinceros [...] inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp 2.15).
            Não é de admirar que desde o passado, nesses carnavais, se invocam mortos e lhes celebram homenagens. Pergunta-se: Onde está escrito na Bíblia que se pode invocar ou fazer homenagens a mortos? Verdade! Em nenhum lugar! A Palavra de Deus é categórica em afirmar que todos devem “[...] adorar (prestar homenagem ou reverência) a Deus (somente)” (Ap 22.9).
            Entendeu o recado? Caso você participe dessa folia, você estará fadado ao fracasso físico e espiritual, porque a cada um está ordenado que deve “[...] purificar-se (livrar-se da contaminação do pecado) de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a sua santidade no temor de Deus” (2Co 7.1).
Rev. Salvador P. Santana

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