sábado, 15 de agosto de 2009

SESQUICENTENÁRIO DA IPB

SESQUICENTENÁRIO
A viagem, feita num barco a vela, demorou 55 dias para ancorar na cidade do Rio de Janeiro. Instalado nesta cidade, trabalhou incansavelmente até o ano de 1867, sendo que no dia 9 de dezembro deste ano, ele foi prostrado por uma febre amarela, vindo a falecer. A Igreja Presbiteriana do Brasil comemorou neste dia 12 de agosto os seus 150 anos de presença em solo brasileiro. A implantação da IPB no Brasil tem o seu início através do norte americano Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867). Filho do médico e deputado Willian Simonton e de Martha Davis Simonton. Este jovem chegou ao Brasil no dia 12 de agosto de 1859. Quase três anos após a sua chegada ao Brasil foi organizada a primeira igreja em terras brasileiras, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 12 de janeiro de 1862. Após a primeira igreja organizada, Simonton, de férias, volta aos Estados Unidos para visitar a sua mãe que estava enferma. Conhece Helen Murdoch, vindo a contrair matrimônio em maio de 1863. Regressa ao Brasil em julho do mesmo ano, mas em junho de 1864, a sua esposa falece deixando uma filha que herdou o seu nome. Simonton declara em seu diário: “Elen jaz num caixão, na sala e a minha filha deitada num berço, no quarto”. O legado deixado por este servo de Jesus Cristo é digno de admiração. Antes de sua chamada eterna, pois serviu como missionário em terras brasileiras por apenas oito anos, (1859 até 1867), ele teve a oportunidade de deixar um jornal, o imprensa evangélico, a igreja do Rio de Janeiro e de São Paulo organizadas e um seminário em funcionamento.
A Igreja Presbiteriana do Brasil não pode viver acomodada só pelo fato de ser a igreja mais antiga implantada nestas terras ou porque já tenha completado um século e meio. A igreja não pode viver isolada, longe do mundo, sem penetrar no meio dos perdidos a fim de influenciar positivamente. Pelo contrário, a igreja precisa urgentemente “[...] ser o sal da terra (para salgar aquele que está perdido, para dar sabor ao que anda insosso, para conservar, aquele que está fraco e sem força, pois como fala Jesus:) [...] ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens”, Mt.5.13, e ninguém em sã consciência deseja ser pisado. Esta mesma igreja necessita também “[...] ser a luz do mundo (para apontar os retos caminhos do Senhor Jesus Cristo. Jamais ela) [...] pode se esconder (omitir, negligenciar essa tarefa de) [...]”, Mt.5.14 “[...] testemunhar o evangelho da graça de Deus”, At.20.24. Ao proferir estas palavras Jesus deseja transmitir a seus discípulos a obrigação que cada um deve ter diante deste mundo de trevas. Sim, cada membro, cada participante, necessita se alistar neste trabalho de resgate das almas perdidas, mesmo porque, “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz (estar sob o poder) no Maligno”, 1Jo.5.19.
O trabalho iniciado no Brasil em 1859 não foi uma decisão tomada por vontade própria de Simonton. Foi preciso que Deus, através de Jesus Cristo o “[...] escolhesse a (e a todos os demais que se alistam nesta batalha. É o próprio Jesus que) os designa para que vá e dê fruto, e o [...] fruto permaneça [...]”, Jo.15.16, como ainda permanece a IPB que teve a oportunidade de comemorar o seu Sesquicentenário de implantação no Brasil.
Um convite a todos os leitores: faça parte dessa história.
Rev. Salvador P. Santana

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