2Co.2.14-16 - O BOM PERFUME

O BOM PERFUME 2Co.2.14-16 Introd.: É bom sentir o aroma de um bom perfume. É maravilhoso quando conhecemos crentes que honram seus compromissos, são bons pagadores, empregado exemplar, patrão preocupado com o bem-estar dos seus empregados, esposa zelosa, marido carinhoso com os seus. É ruim conhecer ou ouvir dos lábios incrédulos a respeito de um crente fajuto, brigão, indecente, mentiroso, trapaceiro, mau pagador. Philip Yancey declara: “Parece-me que a Igreja está mais propensa a afastar as pessoas de Deus do que aproximá-la dele”. Rikk Watts, assembleiano disse: “De cada 20 pessoas no mundo, uma é pentecostal. E o mundo não é um lugar lindo”. Rev. Elben Lenz declara que “a Igreja gloriosa precisa de santos no púlpito, nos bancos e na cidade”. Paulo declara em outro texto: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.”, Cl.3.17. Nar.: Paulo fala do exército triunfante romano comparado com o povo de Deus. Propos.: O bom perfume exala uma casa inteira. O odor expulsa as pessoas de perto. Trans.: O bom perfume... 1 – Se manifesta em nós. Paulo dá “graças... a Deus...”, 2Co.2.14 por todas as manifestações acontecidas em sua vida, inclusive por ele poder manifestar o bom perfume. “... Agradece (porque) ... sempre Deus o conduziu em triunfo...”, 2Co.2.14, vitória, com a finalidade de perfumar o ambiente em que estivesse. Paulo traz a sua mente o triunfo romano levando seus cativos. A exibição era feita para benefício do resto do mundo, para que outros pudessem unir-se a Roma. A cerimônia do triunfo era civil e com um rito religioso feito para homenagear publicamente o comandante militar de uma guerra ou campanha no estrangeiro notavelmente bem-sucedida e para exibir as glórias da vitória romana. Paulo compara o triunfo romano com o “... triunfo... em Cristo ...”, 2Co.2.14, o qual pode levar outros à salvação. O “... triunfo ...”, 2Co.2.14 cristão é a vitória completa de Deus sobre uma alma que outrora era rebelde, mas agora se torna submissa a Cristo Jesus. Alegremente o cristão se considera um escravo conquistado por Cristo, sendo exibido por Deus em triunfo neste mundo. Paulo é “grato... a Deus...”, 2Co.2.14 por ser escravo, cativo de Deus que nos proporciona alimento, veste, bebida e moradia. É “grato (porque) ... Deus (trabalha) ... por meio de nós...”, 2Co.2.14 através da evangelização e ação social. É “grato (sinal dos benefícios em nosso favor porque o bom perfume) ... sempre... (se) manifesta em todo lugar...”, 2Co.2.14 – assim como o desfile triunfal dos generais apontando a vitória, da mesma forma os crentes em Cristo ostentam a presença de Cristo em seus corações. Tanto Paulo como nós temos que “... manifestar (atual, visível, expor) a fragrância (perfume) do seu conhecimento...”, 2Co.2.14 para discernir entre o que é lícito e ilícito e saber sobre a vida moral através da Escritura Sagrada. Esta é a figura simbólica das marchas triunfais dos soldados trazendo seus inimigos. A marcha era assinalada com piras de incenso, que deixavam escapar nuvens de fumaça ao longo do caminho. As portas dos templos ficavam escancaradas e o incenso subia de todos os altares. O desfile triunfal, o conhecimento de Cristo e a vida redimida do crente se manifesta como suave aroma diante de Deus e dos homens. O bom perfume... 2 – Provoca uma decisão. A decisão deve acontecer em você e no seu semelhante. Perceba que “... nós somos...”, 2Co.2.15 os provocadores dessa decisão para levar ou não levar outros a Cristo. Somos usados por Deus para conduzir o outro o amor de Cristo. Precisamos ser “... para com Deus o bom perfume...”, 2Co.2.15, pois Ele se deleita em nós. “... O bom perfume...”, 2Co.2.15 é a mensagem de Jesus que traz odor, fragrância, que atrai a atenção dos homens. Eu e você devemos transportar esse “... perfume de Cristo...”, 2Co.2.15 como sacrifício vivo a fim de provocar a verdadeira decisão. “... O bom perfume de Cristo (é necessário) tanto nos que são salvos...”, 2Co.2.15, que leva à regeneração, ao arrependimento, a conversão, a santificação, aos frutos do Espírito e a glorificação. “... O bom perfume (pode causar uma decisão terrível naqueles) ... que se perdem.”, 2Co.2.15 “... sendo lançados no fogo eterno.”, Mt.18.8. É a decisão do juízo de Deus que repousa sobre aqueles que rejeitam o Senhorio de Cristo. É a decisão de produzir frutos prejudiciais. É a decisão irreversível de ir para o fogo eterno. Você é servo de Cristo? Onde quer que esteja haverá a fragrância, o cheiro, o envolver outros para a salvação. Você, perfume de Cristo, repele alguns e atrai a outros. Seja o bom perfume que... Conclusão: Exala o cheiro. Não tem necessidade de palavras. Para aqueles que rejeitam o evangelho, haverá “... cheiro de morte para morte...”, 2Co.2.16. É o julgamento definitivo. A rejeição da mensagem agrava a situação. O evangelho encontra pessoas que se encontram no caminho da morte espiritual, da ruína da alma, do fogo eterno e muitos rejeitam a salvação. Não é falha da mensagem, mas da degradação moral daquele que deve dar ouvido. O bom perfume, você, a palavra de Cristo é um sabor de morte para os incrédulos. O bom perfume fala de “... aroma de vida para vida...”, 2Co.2.16 eterna, atualmente possuída em seus estágios iniciais. O mesmo evangelho que aponta a morte, pode trazer vida abundante. Somente Deus pode ser a fonte originária dessa autoridade. O mesmo agente, a Palavra de Deus, produz diferentes resultados, dependendo da acolhida, da oposição ou da simples indiferença. “... Quem, porém, é suficiente para estas coisas?”, 2Co.2.16. Paulo sabia que nenhuma pessoa, pode ser veículo de tão poderosa mensagem, mas antes, toda suficiência vem de Deus. É suficiente anunciar uma mensagem de vida e de morte, mas com grande responsabilidade. Meu irmão, você é o bom perfume neste mundo, aja como tal, não seja negligente – deixe o cheiro suave penetrar em outras pessoas. Rev. Salvador P. Santana