sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Gn.30.14-24 - FILHA SUPERSTICIOSA.

FILHA SUPERSTICIOSA

Gn.30.14-24

 

Introd.:           Superstição “é a crença baseada na ideia de que determinadas atitudes, números ou palavras trazem azar ou sorte. Pode ser pessoal, religiosa ou cultural” – https://brasilescola.uol.com.br.

            Superstições não têm lugar na Bíblia.

            Chinelo virado provoca a morte da mãe;

            Quebrar espelho dá sete anos de azar;

            Pedido a uma estrela cadente;

            Brincar com fogo faz xixi na cama;

            Gato preto dá azar;

            Trevo de quatro folhas dá sorte;

            Sal com alho espanta mau olhado;

            Bater três vezes na madeira evita algo ruim;

            Cruzar os dedos para dar certo;

            Noivo não pode ver a noiva vestida antes do casamento;

            Orelha quente é alguém falando mal.           

            Não precisa temer essas superstições porque “[...] o SENHOR [...] troca em bênção a maldição, porquanto o SENHOR, nosso Deus, nos ama”, Dt.23.5.

Nar.:    Raquel e Lia partem para o absurdo acreditando em superstições infundadas e deixando de esperar e confiar em Deus que pode fazer todas as coisas.    

Propos.:           A superstição não tem nenhum valor para os servos de Deus.                    

Trans.:             Filha supersticiosa [...]                         

1 – Contamina toda a família.

            “Foi Rúben [...]”, Gn.30.14, o filho mais velho de Jacó e Lia, o suposto contaminador dessa falsa esperança das esposas de Jacó, Raquel e Lia.

            “Foi Rúben [...]”, Gn.30.14; pode ser eu e você o que consegue contaminar muitos embates, brigas discórdias dentro do nosso lar.

            “[...] Nos dias da ceifa (a colheita) do trigo (para alimentar a família) [...] Rúben [...]”, Gn.30.14 saiu para trabalhar, mas jamais imaginou que pudesse se deparar com tamanhas intrigas dentro de casa.

            “[...] Rúben [...] achou mandrágoras no campo [...]”, Gn.30.14 conhecidas pelos árabes como maçãs do diabo devido a supostos efeitos afrodisíacos, alucinógenos, analgésicos e narcóticos.

            As “[...] mandrágoras [...]”, Gn.30.14 levadas por você para dentro de casa pode ser drogas de toda espécie, fofoca que pode contaminar toda a sua família.

            “[...] Rúben [...] trouxe (as) [...] mandrágoras a Lia, sua mãe [...]”, Gn.30.14; é possível que Rúben soubesse da superstição a respeito desse fruto, mesmo assim arriscou – comprar cigarro, bebida alcóolica, encobrir pecados dos outros.

            Provável que “[...] Lia, (a) mãe (de) Rúben [...]”, Gn.30.14 tendo conhecimento da superstição, encomendo-as a seu filho.

            Como um contamina o outro, “[...] então, disse Raquel a Lia [...]”, Gn.30.14 a respeito das crendices populares ao invés de crer em Deus.

            Como “[...] Raquel (não tinha filhos ela pediu): Dá-me das mandrágoras (maçãs do diabo) de teu filho”, Gn.30.14 que eu desejo experimentar – vícios de toda espécie.

            É como você dissesse: “[...] Dá-me das mandrágoras (maçãs do diabo) [...]”, Gn.30.14 – O calor está infernal; a minha casa é um inferno; esse menino é do diabo; o meu chefe é um capeta.

            O Salmista declara: “Amou a maldição; ela o apanhe; não quis a bênção; aparte-se dele”, Sl.109.17.

            O meio mais prático que Lia encontrou foi “responder (a) Raquel [...]”, Gn.30.15 para obter vantagem, alcançar a recompensa e continuar contaminando a família com toda sorte de descrença.

            Quando Lia fala: “[...] Achas pouco o me teres levado o marido? [...]”, Gn.30.15, ela retorna ao passado quando “Jacó (declarou para Labão que) amava a Raquel e [...] sete anos te servirei por tua filha mais moça, Raquel”, Gn.29.18 – ciúme, mágoa, rancor, briga, disputa por causa de um só homem.

            O ciúme no coração de Lia contaminou a família e a despertou para continuar dizendo: “[...] Tomarás também as mandrágoras (superstição) de meu filho? [...]”, Gn.30.15 – muitos acreditam mais em superstições do que na Palavra de Deus.

            Por sua vez, “[...] disse Raquel (acreditando em superstições): Ele te possuirá esta noite, a troco das mandrágoras [...]”, Gn.30.15, “[...] a troco [...]”, Gn.30.15 das superstições.

            Perceba que a mulher mais amada e sem filhos, “[...] Raquel (acredita em superstições deixando de colocar o seu problema diante de Deus quando) disse: Ele te possuirá esta noite [...]”, Gn.30.15.

            Quando o homem deixa de confiar em Deus ele consegue envolver todos à sua volta em favor de crendices, bares, festas, mas para falar a respeito de Deus fica travado.

            Veja que “à tarde, vindo Jacó do campo [...]”, Gn.30.16, exausto, cansado, foi o momento propício para ser enganado e se envolver na trama diabólica.

            “[...] Saiu-lhe ao encontro Lia [...]”, Gn.30.16, no hebraico, cansada, tem tudo a ver com a negação do cuidado de Deus em sua vida.

            “[...] Lia (cansada) [...] disse (a) Jacó [...]”, Gn.30.16 palavras amáveis para ludibriar, para enganar tal como “[...] a mulher [...] prostituta e astuta de coração”, Pv.7.10 envolve todos nos laços da morte.

            “[...] Lia [...] (fez um acordo satânico com seu marido) esta noite me possuirás [...]”, Gn.30.16, mas é possível que você não acredita neste tipo de acordo.

            O plano dá certo e “[...] Lia [...] disse: [...] pois eu te aluguei pelas mandrágoras (maçãs do diabo conhecido na região) de meu filho [...]”, Gn.30.16.

            “[...] E (a confirmação da contaminação da família é que) Jacó, naquela noite, coabitou com Lia”, Gn.30.16 – Jacó não entrou inocente – eis o motivo de sermos julgados pelos nossos atos.

            Filha supersticiosa [...]                         

2 – Precisa reconhecer que Deus está no comando.

            A ação principal é de Deus pois “ouviu Deus [...]”, Gn.30.17.

            Mas você pode dizer: Como “ouviu Deus [...]”, Gn.30.17 uma pessoa supersticiosa?

            Pergunta para você mesmo: Como “Deus ouviu [...]”, Gn.30.17 você sendo tão miserável e pecador?

            O importante é que “ouviu Deus a Lia [...]”, Gn.30.17 apesar dos seus deslizes, seus pecados, sua crueldade, rancor, ódio, raiva da sua irmã.

            “Ouviu Deus a Lia; ela concebeu [...]”, Gn.30.17 não por causa das mandrágoras, das superstições, mas porque “[...] o SENHOR, nosso Deus, nos prova, para saber se amamos o SENHOR, nosso Deus, de todo o nosso coração e de toda a nossa alma”, Dt.13.3.

            “[...] E (é por este motivo é que) Lia deu à luz o quinto filho”, Gn.30.17 para saber que Deus está totalmente no controle da vida.

            A partir desse momento, “então, disse Lia [...]”, Gn.30.18 a respeito da sua crença.

            Um dia precisa haver mudança, transformação, renovação de mente e coração para “[...] dizer [...] (que) Deus me recompensou [...]”, Gn.30.18.

            “[...] Deus me recompensou [...]”, Gn.30.18 esclarecendo a mente, limpando toda sujidade, apagando todo pecado e me levando a Cristo.

            “[...] Deus me recompensou, (até mesmo quando estamos em pecado) porque Lia deu a sua serva a seu marido (Jacó) [...]”, Gn.30.18.

            “[...] E Lia [...] chamou (esse filho de) Issacar”, Gn.30.18 que no hebraico quer dizer salário, recompensa dado pelo próprio Deus e não pela superstição.

            “E Lia, tendo concebido outra vez (com a bênção do Senhor), deu a Jacó o sexto filho”, Gn.30.19.

            Veja o reconhecimento de Lia. “E disse: Deus me concedeu excelente dote [...]”, Gn.30.20.

            O noivo tinha a responsabilidade de pagar um dote, dar um presente ao pai da noiva, como não aconteceu, foi o próprio “[...] Deus (quem) [...] concedeu (não ao pai e muito menos ao noivo, mas a Lia deu) excelente (o mais precioso) dote [...]”, Gn.30.20.

            Precisamos reconhecer que somente Deus é quem faz o melhor por nós, por isso precisamos crescer espiritualmente.

            O pensamento de Lia ia e voltava em relação à bondade de Deus. Ela fala que “[...] desta vez permanecerá comigo meu marido [...]”, Gn.30.20 e o motivo é fútil, mesmo porque é o próprio Deus quem abençoa os relacionamentos.

            A futilidade de Lia é “[...] porque ela deu seis filhos [...]”, Gn.30.20 a Jacó.

            Parece que houve um esquecimento assim como acontece comigo e você, pois Lia havia acabado de “[...] dizer: Deus me concedeu [...] (em poucos instantes ela muda a fala:) [...] lhe dei seis filhos [...]”, Gn.30.20.

            “[...] E lhe chamou Zebulom”, Gn.30.20 que no hebraico significa exaltado, mas precisamos saber que o único que “vive (é) o SENHOR, e [...] (que deve ser) exaltado [...] (porque é) a Rocha da nossa salvação!”, 2Sm.22.47.

            “Depois disto [...]”, Gn.30.21 Lia não menciona mais o nome do Senhor tal como acontece conosco de esquecer que as muitas bênçãos vêm do próprio Deus.

            Lia “[...] deu à luz uma filha [...]”, Gn.30.21, portanto, é preciso reconhecer que o nascimento é bênção de Deus.

            “[...] E lhe chamou Diná”, Gn.30.21 que no hebraico significa julgamento, mas o único que pode nos julgar é o próprio Deus.

            Filha supersticiosa [...]                                  

Conclusão:      Precisa desfazer de toda crendice popular.

            Veja que a ação primária não é do homem, é de Deus, por isso devemos ficar decepcionados com toda crendice popular.

            O texto é bem claro: “Lembrou-se Deus de Raquel [...]”, Gn.30.22 mesmo em seu delírio e afastamento dos conselhos eternos.

            “Lembrou-se Deus de [...]”, Gn.30.22 todos nós quando estávamos no mais profundo abismo de pecado.

            “[...] Deus [...] ouviu Rebeca [...]”, Gn.30.22.

            “[...] Deus [...] ouviu [...]”, Gn.30.22 e ouve você atentamente.

            Além de “Deus se lembrar de Raquel [...] ouvir (Ele) [...] a fez fecunda”, Gn.30.22.

            Deus tem nos tornado abençoados.

            “Ela (Raquel) concebeu [...]”, Gn.30.23 não foi por causa das mandrágoras ou outra superstição qualquer.

            “Ela concebeu [...]”, Gn.30.23 porque Deus a fez conceber.

            O “[...] dar à luz um filho [...]”, Gn.30.23 não é tarefa fácil para as mulheres, mas é o próprio Deus é que sustenta.

            “[...] E disse Raquel: Deus me tirou o meu vexame”, Gn.30.23.

            Este é o grande reconhecimento de uma mulher que acreditou em superstições.

            Você pode deixar completamente toda superstição e viver para Deus.

            “E (o texto encerra dizendo que Rebeca) lhe chamou José [...]”, Gn.30.24, no hebraico, Deus adicionou à família de Jacó para trazer felicidade, desgosto e salvação.

            Rebeca muda a atitude e pede a quem pode responder: “[...] Dê-me o SENHOR (aquele que existe, que é verdadeiro) ainda outro filho”, Gn.30.24 o qual é o único que pode tirar toda superstição de dentro do seu coração.

 

 

            Rev. Salvador P. Santana 

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