Mt.12.9-14 - DIVERGÊNCIA.

DIVERGÊNCIA
Mt.12.9-14

 

Introd.:           Segundo o dicionário; divergência é a “separação que ocorre de modo progressivo e continuado; aumento progressivo da distância entre duas direções não paralelas. Falta de entendimento; discordância de opiniões; desentendimento” – Dicionário online.

Nar.:    Os líderes religiosos entram em embate com Jesus pelo motivo apenas de Ele ter curado, ter feito o bem no dia de sábado.

Propos.:           A divergência é a causa de muitos males entre famílias.

Trans.:             A divergência acontece [...]

1 – Entre pessoas comuns.

            A separação, a distância, a discordância e os desentendimentos acontecem entre amigos, parentes, inimigos e até entre irmãos em Cristo. 

            O verbo “ter (aponta para o fato de passar de um lugar/problema para outro sem problema, remover de uma discussão para possíveis brigas intermináveis, partir de uma situação de conforto para uma zona de guerra) [...]”, Mt.12.9.

            Ora, essa situação de desespero, enfrentamento, perseguição aconteceu com o próprio “[...] Jesus (que é Deus encarnado, o que veio salvar) [...]”, Mt.12.9.

            Nenhum de nós está isento de passar por divergências.

            O texto fala que “[...] Jesus partiu dali (do meio dos fariseus que reconheciam na tradição oral e não na Palavra de Deus um padrão de vida e fé) [...]”, Mt.12.9.

            Note bem que pelo simples fato de mudar de cidade, sair de perto das pessoas, não é garantia de que você não enfrentará mais problemas.

            Jesus estava no campo quando houve o embate anterior com os fariseus, agora “[...] Jesus [...] entra na sinagoga deles (a sua igreja, a sua casa, o seu trabalho, no meio da multidão)”, Mt.12.9.

            Ou seja, onde você for você enfrentará discórdias, brigas, intrigas, embates.

            Quer uma sugestão? Fale menos, escute mais, não leve para o seu trabalho os problemas de sua casa e nem os do trabalho para a sua casa.

            Divergências acontecem [...]

2 – Por motivos que envolve a vida.

            “Achava-se (na) sinagoga (a sua igreja, a sua casa, o seu trabalho um problema físico, uma enfermidade que pode afetar qualquer um de nós) [...]”, Mt.12.10a.

            Ora, é dentro do templo, de casa, do trabalho e no meio da sociedade que vamos encontrar as nossas próprias dificuldades físicas.

            A divergência não fora por causa do templo ou da casa, mas a respeito de “[...] um homem (assim como eu e você que tem os mesmos sentimentos que enfrenta várias lutas e dificuldades) [...]”, Mt.12.10a.

            A divergência envolve a vida de “[...] um homem (completamente. Não pense que você estará imune às angústias e necessidades em nosso tempo) [...]”, Mt.12.10a.

            Veja “[...] que (esse) homem [...] tinha uma (luta a enfrentar, uma enfermidade sem resposta de cura) [...]”, Mt.12.10a.

            A grande divergência era “[...] uma das mãos ressequida (definhada, murcha, privada do seu uso natural. Lc.6.6 fala que é a mão direita que lhe impedia de fazer as tarefas do dia a dia) [...]”, Mt.12.10a .

            O espanto de Mateus é com a ação imediata de Jesus.

            Por este motivo da adição do advérbio “então (a fim de mostrar que sempre haverá surpresas quando Jesus se manifesta) [...]”, Mt.12.13.

            Por este motivo de “[...] Jesus dizer ao homem (eu e você sobre o cuidado, o amor, a misericórdia, a proteção que Ele dispensa a cada um de nós) [...]”, Mt.12.13.

            A ordem dada aquele “[...] homem [...] (foi de) estender a mão (em um ato de fé). Estendendo-a, e ela ficou sã como a outra”, Mt.12.13.

            Fique sabendo que quando Jesus deseja operar em nossas vidas, Ele faz pelo simples amor que tem por nós.

            As divergências vêm [...]      

3 – Por ciúmes.

            O ciúme destrói vidas, desestrutura lares, acaba com amizades antigas, conduz à morte os melhores amigos e arruínas empresas outrora sólidas.

            Dessa forma agiram os “[...] fariseus (que reconheciam na tradição oral e não na Palavra de Deus um padrão de vida e fé) [...]”, Mt.12.10b.

            O advérbio neste texto, “[...] então (tem o objetivo de acrescentar e tentar destruir a vida de Jesus e seus servos) [...]”, Mt.12.10b.

            Nada pode deter o poder de Deus quando Ele resolve abençoar as nossas vidas.

            Não se preocupe quando alguém intentar contra você.

            Deus está no comando da nossa vida.

            Aqueles fariseus estavam “[...] com o intuito de acusar (diante de um juiz) Jesus (de qualquer maneira a fim de que o Mestre, o dono da vida fosse levado à morte) [...]”, Mt.12.10b.

            O ciúme leva eu e você a fazer “[...] perguntas (imbecis, sem sentido, sem propósito, com desejo apenas de machucar, macular ou denegrir a imagem do nosso adversário) [...]”, Mt.12.10b.

            Mas “[...] Jesus (conhece muito bem o intento de cada coração) [...]”, Mt.12.10b.

            “[...] Eles [...] (queriam saber apenas se) é lícito (permitido pela lei judaica) curar no sábado (abster-se de todo trabalho) [...]”, Mt.12.10b.

            Desta mesma forma os acusadores atuais querem saber se, como servos de Jesus, podemos beber, fumar, fazer sexo enquanto namora, participar do jogo do bicho, mega-sena, lotofacil, quina, lotominia, timemania, dupla sena, federal.

            Neste caso, o nosso maior inimigo, Satanás, deseja a nossa derrota.

            E, após estraçalhada a nossa vida, “se retira [...] os fariseus (os nossos amigos, parentes e o próprio Diabo para contemplar a nossa queda quando bêbado, drogado, com filho indesejado, DST’s) [...]”, Mt.12.14.  

            Não adianta pensar que, após a primeira queda os nossos inimigos irão sossegar, pelo contrário, irão continuar a “[...] conspirar contra Jesus (eu e você) [...]”, Mt.12.14.           

            O final da investida será mais trágico; “[...] sobre como lhe tirar a vida”, Mt.12.14.

            Fuja desses tais amigos ciumentos!

            Toda divergência precisa [...]

Conclusão:      Ser revestida de esforço próprio.

            Perdemos uma guerra quando não tiramos lições com os erros.

            “Jesus (soube) responder aos (fariseus de uma forma espetacular e que pode incomodar cada um dos nossos corações) [...]”, Mt.12.11.

            A “[...] resposta (de) Jesus (foi com outra pergunta para estimular a mente a pensar sobre o que fazemos neste mundo) [...]”, Mt.12.11.

            Jesus apela para a vida pastoril tão comum naqueles tempos.

            “[...] Qual dentre nós (e eles) será o homem que, tendo uma ovelha (que deve ser cuidada, alimentada), e, num sábado, esta cair numa cova, não fará todo o esforço (segurar, manter preso), tirando-a dali?”, Mt.12.11.

            “Ora, (se as preocupações dos homens são excelentes com os seus animais de estimação que são protegidos contra as intempéries da vida) quanto mais vale um homem que uma ovelha? [...]”, Mt.12.12.

            Sim, “[...] quanto [...] vale um homem (seu parente, seu amigo ou seu inimigo para você)? [...]”, Mt.12.12.

            Dependendo da sua resposta, se vale muito ou pouco esse “[...] homem [...] (que diverge com você) logo, é lícito (esforçar em) fazer o bem (a ele) no (dia de) sábado (a fim de honrar a Deus) [...]”, Mt.12.12.

 

            Rev. Salvador P. Santana