quinta-feira, 12 de maio de 2022

CRIAR RAÍZES

CRIAR RAÍZES Todas as plantas têm suas raízes profundas ou rasas. Quanto maior a árvore é possível que mais dependa de suas raízes mais profundas ou espaço para sustentar o balançar do vento em sua copa. As plantas menores talvez não tenham problemas com a ventania, mas o cuidado deve ser redobrado com os pés dos transeuntes que pisam sem olhar para o chão, com os animais de estimação que demarcam território e muitos escavam para podar suas unhas. Também há algumas pessoas com as suas mãos ávidas para destruir o que está plantado. Dependendo do tipo de plantas existentes neste mundo, cada uma precisa fincar raízes conforme a sua necessidade a fim de sobreviver às intempéries desta vida que as assola para fortificar ou para serem arrancadas. Todos os homens passam por problemas diversos neste mundo. Alguns conseguem suportar e vencer as batalhas. Outros por vezes tem sucumbido e desfalecido diante das lutas e problemas que enfrentam, daí, caem abruptamente para não mais levantar. Pense em quantas vezes você esteve à beira do abismo e quase foi à pique, ficou desestruturado, debilitado, angustiado indo da desistência ao recomeço para voltar as atividades normais da vida. José do Egito “... passou por várias provações,” (Tg 1.2). Mas, em todas elas ele conseguiu “... exultar, embora, no presente, por breve tempo...” (1Pe 1.6) para se levantar e conseguir galgar uma vitória a cada recaída até o topo final. A princípio, para “... Jacó (quando) José tinha dezessete anos, apascentando os rebanhos com seus irmãos... (era possível olhar para um futuro cheio de prosperidade para o seu filho, mas) José trazia más notícias (de seus) irmãos... a seu pai.” (Gn 37.2). Com essa atitude e também porque “... o pai o amava mais que a todos os outros filhos, (esses irmãos passaram a) odiar José e já não lhe podiam falar pacificamente.” (Gn 37.4). A confusão estava armada e complicada para o filho querido de Jacó que estava no topo e começava a perder a estabilidade. Quando seus irmãos “de longe o viram e, antes que chegasse, conspiraram contra ele para o matar.” (Gn 37.18), mas ainda não estava concretizado o ardil de seus corações. Assim que os irmãos de José tiveram a oportunidade de ficar frente a frente decidiram “... mata-lo e lançando-o numa... cisterna; e (para esconder um crime premeditado resolveram) dizer (ao pai): Um animal selvagem o comeu...” (Gn 37.20). A mudança de planos resultou em dividendos, não para José, mas para seus irmãos quando resolveram de comum acordo “... o vender por vinte siclos de prata aos ismaelitas...” (Gn 37.28) para logo depois ser vendido“... no Egito a Potifar, oficial de Faraó, comandante da guarda.” (Gn 37.36). Em meio as lutas desse adolescente que foi “... vendido como escravo; cujos pés apertaram com grilhões e a quem puseram em ferros, até cumprir-se a profecia a respeito dele, e tê-lo provado a palavra do SENHOR.” (Sl 105.17-19), em todo sofrimento “o SENHOR era com José, que veio a ser homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.” (Gn 39.2). Quando Deus envia as bênçãos depois de uma avalanche de problemas e dificuldades, elas são para valer a pena esperar. A partir desse momento José subiu degraus ainda mais altos porque “viu Potifar que o SENHOR era com ele e que tudo o que ele fazia o SENHOR prosperava em suas mãos,” (Gn 39.3). José ficou debaixo do jugo por treze anos com muito sofrimento. Ao completar a “... idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito... Faraó... (e) seus oficiais... (não tiveram condições de) achar... (outro) homem como José, em quem havia o Espírito de Deus... (por isso, subiu ao topo da hierarquia egípcia) administrando a... casa (de) Faraó, e (após José sair humilhado da casa do seu pai) a sua palavra... (se tornou lei para) todo o... povo egípcio; somente no trono Faraó... (era) maior do que José.” (Gn 41.46, 38, 40). Assim como “José... (você pode ser) um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte (Jesus); seus galhos se estendem sobre o muro.” (Gn 49.22) para ser aceito e visto por todos quantos estão zombando e rebaixando você. Rev. Salvador P. Santana

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