sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Gn.22.1-19 - FILHO PROVADO.

FILHO PROVADO
Gn.22.1-19

Introd.:           Ao ler a Palavra de Deus percebemos o quanto os homens de Deus foram provados no decorrer de suas vidas.
            Adão e Eva não passaram no teste.
            Caim não suportou a provação.
            Davi caiu em pecado contra Deus.
            Salomão amou muitas mulheres, caiu em erros.
            A Bíblia fala que “a (semente) que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, creem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam”, Lc.8.13.
Nar.:    Abraão e seu filho Isaque foram provados e aprovados por Deus.
Propos.:           Todo servo de Deus pode ser provado.
Trans.:             Filho provado [...]
1 – É desafiado a oferecer o único filho.
            “Provação é experimento, tentativa, teste, prova, tentação da fidelidade, da integridade, da virtude, constância do homem de Deus.
            “Depois dessas coisas [...]”, Gn.22.1, da mudança de atitude, da reconciliação de Abraão com Abimeleque, o servo de Deus é testado, provado, experimentado.
            O teste não é humano, vem do próprio Deus ou autorizado por Ele.
            No texto temos a repetição “[...] pôs [...] (e) prova [...]”, Gn.22.1 com a mesma raiz no hebraico, para nos falar da gravidade, da urgência, da intervenção divina na vida do homem.
            “[...] Deus (pode) pôr [...] à prova [...]”, Gn.22.1 qualquer um de nós.
            “[...] Deus pôs à prova Abraão [...] e (o texto sugere que após o experimentar) Deus lhe disse [...] (a respeito da constância que) Abraão [...]”, Gn.22.1 devia se apresentar diante da Majestade divina.
            A única opção para “[...] Abraão (eu e você)! Este lhe responder: Eis-me aqui!”, Gn.22.1, como servo obediente.
            Quando percebemos as dificuldades enfrentadas que aos nossos olhos parecem difíceis, “acrescenta Deus [...]”, Gn.22.2, mais dores, sofrimento, teste às nossas vidas.
            Foi o próprio Deus quem ordenou Abraão “[...] tomar seu filho [...]”, Gn.22.2 a fim de que passasse pela prova.
            O acréscimo, “[...] teu único filho, Isaque [...]”, Gn.22.2 é um tipo de Cristo que sofreu em nosso lugar, Isaque, foi resgatado.
            “[...] A quem amas [...]”, Gn.22.2, um tipo do Pai Celeste que amou o seu Filho Jesus.
            “[...] E vai-te à terra de Moriá [...]”, Gn.22.2, (heb. escolhido por Deus), onde Davi levantou um altar e Salomão construiu o templo.
            Veja que a ordem é clara: “[...] oferece-o ali em holocausto [...]”, Gn.22.2, como oferta queimada tal como “[...] o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”, Jo.1.29.
            O sacrifício devia ser “[...] sobre um dos montes, que Deus [...] mostrou”, Gn.22.2, o qual tipifica o “[...] lugar chamado Calvário [...] (onde) crucificaram Jesus [...]”, Lc.23.33.
            “Levantou-se, pois, Abraão de madrugada [...]”, Gn.22.3, para não perder tempo em obedecer a Deus.
            “[...] E, (eu e você, Deus quer saber como oferecemos a nossa obediência) [...]”, Gn.22.3.
            “[...] Abraão [...] tendo preparado o seu jumento [...]”, Gn.22.3 para uma jornada difícil e dolorosa de 65km de Berseba à Jerusalém, 38km/dia.
            “[...] Abraão [...] tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho [...]”, Gn.22.3 único, o próprio sacrifício, tipo de Cristo indo ao Calvário.
            “[...] Abraão [...] rachou lenha (tipo da cruz) para o holocausto [...]”, Gn.22.3 imolar, sacrificar em honra a Deus.
            “[...] Abraão (obedeceu) e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado”, Gn.22.3, “[...] à terra de Moriá [...]”, Gn.22.2, escolhido por Deus, Jerusalém, templo para encontrar-se com Deus.
            “[...] Erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe”, Gn.22.4, onde seu filho seria sacrificado, assim como o Pai contemplou a morte e ressurreição de Jesus Cristo.
            “Ao terceiro dia [...]”, Gn.22.4, tal como Jesus “[...] ressuscitou [...]”, Mt.17.23, Isaque não seria sacrificado.
            Ofereça você mesmo “[...] como oferta voluntária ao SENHOR [...]”, Ez.46.12.    
            Filho é provado [...]
2 – Prefere a privacidade.
            “Então, (há certos assuntos que eu e você não podemos) dizer a nossos servos [...]”, Gn.22.5, amigos, parentes.
            Precisamos da confiabilidade dos segredos junto ao Trono de Deus.
            O melhor a fazer é pedir aos amigos e parentes: “[...] Esperai aqui [...]”, Gn.22.5, somente Deus sabe, conhece e entende o nosso coração.
            “[...] O jumento [...]”, Gn.22.5 nos faz lembrar “[...] Jesus [...] o Rei, humilde, montado em jumento, num jumentinho [...]”, Mt.21.5 em direção à Jerusalém, tal como Isaque.
            Veja que somente as partes interessadas na adoração/sacrifício, “[...] Abraão e o rapaz (eu e você) iremos até lá [...]”, Gn.22.5, Jerusalém, mas você precisa querer, tem que desejar dentro do seu coração.
            “[...] E, havendo adorado, volta para junto dos servos”, Gn.22.5, amigos, parentes, para contar as maravilhas que Deus faz.
            “Tomou Abraão a lenha do holocausto [...]”, Gn.22.6, tipo da cruz para o sacrifício.
            “[...] E a lenha colocou sobre Isaque, seu filho [...]”, Gn.22.6, da mesma forma que Jesus foi “[...] açoitado e crucificado [...]”, Mt.20.19.
            “[...] Abraão, (tipo do Pai) porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo [...]”, Gn.22.6, isto porque, “[...] ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar [...]”, Is.53.10.
            “[...] Assim, caminhavam ambos juntos”, Gn.22.6 até o momento em que “[...] clamou Jesus em alta voz, dizendo: [...] Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, Mt.27.46.
            “Quando Isaque (tipo de Cristo) disse a Abraão, seu pai: Meu pai! (Tipo do Pai celeste) [...]”, Gn.22.7, é preciso confirmar a nossa privacidade, intimidade pessoal.
            Fique sabendo que a “[...] resposta (de) Abraão (tipo do Pai celeste é): Eis-me aqui, meu filho! [...]”, Gn.22.7; Deus presente está em nosso quarto de oração.
            Não fique amedrontado; “[...] pergunta-lhe Isaque (tipo de Cristo, eu e você). Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?”, Gn.22.7.
            Uma grande diferença entre Isaque e Jesus: Isaque não sabia do seu sacrifício, eis o motivo da privacidade; Cristo sabia desde a eternidade.
            Na intimidade, privacidade, “responde Abraão (tipo do Pai celeste a mim e a você): Deus proverá (verá, examinará, inspecionará, perceberá, considerará a queixa) para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto (oferta) [...]”, Gn.22.8.
            “[...] E (a nossa resposta é somente) seguir ambos juntos”, Gn.22.8, eu e Deus na privacidade, intimidade.
            Quando pedimos privacidade, familiaridade, intimidade, “chegamos ao lugar que Deus nos havia designado [...]”, Gn.22.9 para a nossa adoração.
            “[...] Ali (em Jerusalém, o nosso coração pode) edificar (como) Abraão (tipo do Pai celeste) um altar [...]”, Gn.22.9, no qual se invoca a Deus.
            “[...] Sobre (o) altar disponha a lenha (tipo dos nossos pecados), amarra Isaque (tipo de Cristo que sofre), seu filho, e o deita no altar (de adoração), em cima da lenha”, Gn.22.9 para queimar, limpar toda sujidade.
            “E, (na privacidade, ao lado de Deus) estenda a mão [...]”, Gn.22.10 para cumprir com o combinado, o acordo feito diante do Pai celeste.
            Perceba que foi Abraão, o tipo do Pai celeste que “[...] tomou o cutelo para imolar o filho”, Gn.22.10, da mesma forma “[...] ao SENHOR agradou moer Jesus, fazendo-o enfermar [...]”, Is.53.10, portanto, eu e você não somos diferentes.
            Peça audiência com Deus antes de ser concluído o seu sacrifício.
            Filho provado [...]
3 – Recebe a intervenção divina.
            Isaque, eu e você, estava para ser sacrificado, “mas (a conjunção adversativa de Deus muda a história) [...]”, Gn.22.11.
            “[...] Do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR (intervindo, entrando no tempo determinado na vida de) [...] Abraão [...]”, Gn.22.11, eu e você.
            “[...] Abraão (eu e você devemos) [...] responder: Eis-me aqui!”, Gn.22.11; estamos neste mundo para obedecer.
            “Então, (Deus, momento certo da nossa provação) nos dirá: Não estendas a mão sobre o rapaz [...]”, Gn.22.12; grande livramento.
            Deus não deixa de intervir ao dizer: “[...] e nada lhe faças [...]”, Gn.22.12, dando proteção, segurança, orientação.
            O maior motivo: “[...] pois agora sei que temes (reverente, medroso) a Deus (foi provado e aprovado) [...]”, Gn.22.12.
            O Pai celeste quer saber se “[...] porquanto não [...] negamos o filho (a nossa própria vida), o nosso único filho”, Gn.22.12 – bens, prazeres para servir a Deus.
            A providência divina age no tempo determinado, pois “tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro (substituição) preso pelos chifres entre os arbustos [...]”, Gn.22.13.
            A única atitude humana é “[...] tomar (como) Abraão o carneiro (substituto do meu pecado) e o oferecer em holocausto (para ser queimado), em lugar de seu filho”, Gn.22.13, eu e você.
            “E Abraão (em reconhecimento e agradecimento à providente intervenção de Deus) pôs por nome àquele lugar—O SENHOR Proverá [...]”, Gn.22.14, é quando Deus examina, ver, considera, toma conta, verifica, observa, vigia, descobre as nossas debilidades para poder agir em nosso favor.
            [...] Daí (eu e você podemos) dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá”, Gn.22.14 o nosso livramento.
            Filho provado [...]
Conclusão:      Recebe a confirmação do pacto.
            “Então [...]”, Gn.22.15, você precisa confirmar dentro do seu coração a certeza de sua salvação.
            Fique sabendo que é somente “[...] do céu (que) pela segunda vez o anjo do SENHOR (irá) bradar (proclamar) [...] a Abraão”, Gn.22.15, eu e você, a certeza da nossa salvação.
            Presta atenção porque não sou eu e nem você é quem fala a respeito da certeza da vida eterna; isto porque, “e diz (somente Deus) [...]”, Gn.22.16 ao nosso coração a respeito da fé, da santificação.
            É o próprio Deus quem “[...] jura, por ele mesmo [...]”, Gn.22.16 assim confirmado a nossa entrada na mansão eterna.
            Assim “[...] diz o SENHOR (a todos os seus escolhidos), porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho”, Gn.22.16 – você passou no teste.
            A confirmação do pacto é “que deveras (Deus realça o que Ele fala que) nos abençoará [...]”, Gn.22.17, temporal e espiritualmente.
            “[...] E certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar [...]”, Gn.22.17 - incontável.
            Várias nações oriundas de Abraão – Isaque –Israel; Ismael e Quetura – várias nações árabes – Oriente Médio – Líbano, Síria, Jordânia, Iraque, Arábia Saudita, Iêmen, Omã, Dubai, Catar, Kuwait, IrãÁfrica setentrional – Saara Ocidental, Mauritânia, Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Sudão, Sudão do Sul, Eritréia, Etiópia – muitos desses povos podem ser salvos.
            É por este motivo que “[...] a [...] descendência (de) Abraão possuirá a cidade dos seus inimigos”, Gn.22.17 levando o amor de Cristo Jesus.
            “Nela (cidades habitadas pelos descendentes de Abraão) serão benditas todas as nações da terra [...]”, Gn.22.18, e muitos servirão a Cristo.
            O motivo maior da conversão: “[...] porquanto obedeceste à [...] voz (de) Deus”, Gn.22.18 – dê testemunho.
            “Então, (filho provado e aprovado) volta (assim como) Abraão aos seus servos (para contar a respeito da bênção da salvação) [...]”, Gn.22.19.           
            Filho provado e aprovado, “[...] vai para Berseba (seu lar, sua família), onde fixou residência”, Gn.22.19 e fale do amor de Deus e da sua salvação.           


            Rev. Salvador P. Santana


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