FILHO PROVADO
Gn.22.1-19
Introd.: Ao ler a
Palavra de Deus percebemos o quanto os homens de Deus foram provados no
decorrer de suas vidas.
Adão e Eva não passaram no teste.
Caim não suportou a provação.
Davi caiu em pecado contra Deus.
Salomão amou muitas mulheres, caiu
em erros.
A Bíblia fala que “a (semente) que
caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes
não têm raiz, creem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam”,
Lc.8.13.
Nar.: Abraão e seu filho Isaque foram provados e
aprovados por Deus.
Propos.: Todo servo de Deus pode ser provado.
Trans.: Filho
provado [...]
1 –
É desafiado a oferecer o único filho.
“Provação é experimento, tentativa,
teste, prova, tentação da fidelidade, da integridade, da virtude, constância do
homem de Deus.
“Depois dessas coisas [...]”,
Gn.22.1, da mudança de atitude, da reconciliação de Abraão com Abimeleque, o
servo de Deus é testado, provado, experimentado.
O teste não é humano, vem do próprio
Deus ou autorizado por Ele.
No texto temos a repetição “[...]
pôs [...] (e) prova [...]”, Gn.22.1 com a mesma raiz no hebraico, para nos
falar da gravidade, da urgência, da intervenção divina na vida do homem.
“[...] Deus (pode) pôr [...] à prova
[...]”, Gn.22.1 qualquer um de nós.
“[...] Deus pôs à prova Abraão [...]
e (o texto sugere que após o experimentar) Deus lhe disse [...] (a respeito da
constância que) Abraão [...]”, Gn.22.1 devia se apresentar diante da Majestade
divina.
A única opção para “[...] Abraão (eu
e você)! Este lhe responder: Eis-me aqui!”, Gn.22.1, como servo obediente.
Quando percebemos as dificuldades
enfrentadas que aos nossos olhos parecem difíceis, “acrescenta Deus [...]”,
Gn.22.2, mais dores, sofrimento, teste às nossas vidas.
Foi o próprio Deus quem ordenou
Abraão “[...] tomar seu filho [...]”, Gn.22.2 a fim de que passasse pela prova.
O acréscimo, “[...] teu único filho,
Isaque [...]”, Gn.22.2 é um tipo de Cristo que sofreu em nosso lugar, Isaque,
foi resgatado.
“[...] A quem amas [...]”, Gn.22.2,
um tipo do Pai Celeste que amou o seu Filho Jesus.
“[...] E vai-te à terra de Moriá
[...]”, Gn.22.2, (heb. escolhido por Deus), onde Davi levantou um altar e
Salomão construiu o templo.
Veja que a ordem é clara: “[...]
oferece-o ali em holocausto [...]”, Gn.22.2, como oferta queimada tal como
“[...] o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”, Jo.1.29.
O sacrifício devia ser “[...] sobre
um dos montes, que Deus [...] mostrou”, Gn.22.2, o qual tipifica o “[...] lugar
chamado Calvário [...] (onde) crucificaram Jesus [...]”, Lc.23.33.
“Levantou-se, pois, Abraão de
madrugada [...]”, Gn.22.3, para não perder tempo em obedecer a Deus.
“[...] E, (eu e você, Deus quer
saber como oferecemos a nossa obediência) [...]”, Gn.22.3.
“[...] Abraão [...] tendo preparado
o seu jumento [...]”, Gn.22.3 para uma jornada difícil e dolorosa de 65km de
Berseba à Jerusalém, 38km/dia.
“[...] Abraão [...] tomou consigo
dois dos seus servos e a Isaque, seu filho [...]”, Gn.22.3 único, o próprio
sacrifício, tipo de Cristo indo ao Calvário.
“[...] Abraão [...] rachou lenha (tipo
da cruz) para o holocausto [...]”, Gn.22.3 imolar, sacrificar em honra a Deus.
“[...] Abraão (obedeceu) e foi para
o lugar que Deus lhe havia indicado”, Gn.22.3, “[...] à terra de Moriá [...]”,
Gn.22.2, escolhido por Deus, Jerusalém, templo para encontrar-se com Deus.
“[...] Erguendo Abraão os olhos, viu
o lugar de longe”, Gn.22.4, onde seu filho seria sacrificado, assim como o Pai
contemplou a morte e ressurreição de Jesus Cristo.
“Ao terceiro dia [...]”, Gn.22.4,
tal como Jesus “[...] ressuscitou [...]”, Mt.17.23, Isaque não seria
sacrificado.
Ofereça você mesmo “[...] como
oferta voluntária ao SENHOR [...]”, Ez.46.12.
Filho é provado [...]
2 –
Prefere a privacidade.
“Então, (há certos assuntos que eu e
você não podemos) dizer a nossos servos [...]”, Gn.22.5, amigos, parentes.
Precisamos da confiabilidade dos
segredos junto ao Trono de Deus.
O melhor a fazer é pedir aos amigos
e parentes: “[...] Esperai aqui [...]”, Gn.22.5, somente Deus sabe, conhece e
entende o nosso coração.
“[...] O jumento [...]”, Gn.22.5 nos
faz lembrar “[...] Jesus [...] o Rei, humilde, montado em jumento, num jumentinho
[...]”, Mt.21.5 em direção à Jerusalém, tal como Isaque.
Veja que somente as partes
interessadas na adoração/sacrifício, “[...] Abraão e o rapaz (eu e você) iremos
até lá [...]”, Gn.22.5, Jerusalém, mas você precisa querer, tem que desejar
dentro do seu coração.
“[...] E, havendo adorado, volta para
junto dos servos”, Gn.22.5, amigos, parentes, para contar as maravilhas que
Deus faz.
“Tomou Abraão a lenha do holocausto
[...]”, Gn.22.6, tipo da cruz para o sacrifício.
“[...] E a lenha colocou sobre
Isaque, seu filho [...]”, Gn.22.6, da mesma forma que Jesus foi “[...] açoitado
e crucificado [...]”, Mt.20.19.
“[...] Abraão, (tipo do Pai) porém,
levava nas mãos o fogo e o cutelo [...]”, Gn.22.6, isto porque, “[...] ao
SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar [...]”, Is.53.10.
“[...] Assim, caminhavam ambos
juntos”, Gn.22.6 até o momento em que “[...] clamou Jesus em alta voz, dizendo:
[...] Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, Mt.27.46.
“Quando Isaque (tipo de Cristo) disse
a Abraão, seu pai: Meu pai! (Tipo do Pai celeste) [...]”, Gn.22.7, é preciso
confirmar a nossa privacidade, intimidade pessoal.
Fique sabendo que a “[...] resposta
(de) Abraão (tipo do Pai celeste é): Eis-me aqui, meu filho! [...]”, Gn.22.7;
Deus presente está em nosso quarto de oração.
Não fique amedrontado; “[...] pergunta-lhe
Isaque (tipo de Cristo, eu e você). Eis o fogo e a lenha, mas onde está o
cordeiro para o holocausto?”, Gn.22.7.
Uma grande diferença entre Isaque e
Jesus: Isaque não sabia do seu sacrifício, eis o motivo da privacidade; Cristo
sabia desde a eternidade.
Na intimidade, privacidade, “responde
Abraão (tipo do Pai celeste a mim e a você): Deus proverá (verá, examinará, inspecionará, perceberá,
considerará a queixa) para si, meu filho, o
cordeiro para o holocausto (oferta) [...]”, Gn.22.8.
“[...] E (a nossa resposta é
somente) seguir ambos juntos”, Gn.22.8, eu e Deus na privacidade, intimidade.
Quando pedimos privacidade,
familiaridade, intimidade, “chegamos ao lugar que Deus nos havia designado
[...]”, Gn.22.9 para a nossa adoração.
“[...] Ali (em Jerusalém, o nosso
coração pode) edificar (como) Abraão (tipo do Pai celeste) um altar [...]”,
Gn.22.9, no qual se invoca a Deus.
“[...] Sobre (o) altar disponha a
lenha (tipo dos nossos pecados), amarra Isaque (tipo de Cristo que sofre), seu
filho, e o deita no altar (de adoração), em cima da lenha”, Gn.22.9 para
queimar, limpar toda sujidade.
“E, (na privacidade, ao lado de
Deus) estenda a mão [...]”, Gn.22.10 para cumprir com o combinado, o acordo
feito diante do Pai celeste.
Perceba que foi Abraão, o tipo do
Pai celeste que “[...] tomou o cutelo para imolar o filho”, Gn.22.10, da mesma
forma “[...] ao SENHOR agradou moer Jesus, fazendo-o enfermar [...]”, Is.53.10,
portanto, eu e você não somos diferentes.
Peça audiência com Deus antes de ser
concluído o seu sacrifício.
Filho provado [...]
3 –
Recebe a intervenção divina.
Isaque, eu e você, estava para ser
sacrificado, “mas (a conjunção adversativa de Deus muda a história) [...]”,
Gn.22.11.
“[...] Do céu lhe bradou o Anjo do
SENHOR (intervindo, entrando no tempo determinado na vida de) [...] Abraão
[...]”, Gn.22.11, eu e você.
“[...] Abraão (eu e você devemos)
[...] responder: Eis-me aqui!”, Gn.22.11; estamos neste mundo para obedecer.
“Então, (Deus, momento certo da
nossa provação) nos dirá: Não estendas a mão sobre o rapaz [...]”, Gn.22.12;
grande livramento.
Deus não deixa de intervir ao dizer:
“[...] e nada lhe faças [...]”, Gn.22.12, dando proteção, segurança, orientação.
O maior motivo: “[...] pois agora
sei que temes (reverente, medroso) a Deus (foi provado e aprovado) [...]”,
Gn.22.12.
O Pai celeste quer saber se “[...]
porquanto não [...] negamos o filho (a nossa própria vida), o nosso único
filho”, Gn.22.12 – bens, prazeres para servir a Deus.
A providência divina age no tempo
determinado, pois “tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro (substituição)
preso pelos chifres entre os arbustos [...]”, Gn.22.13.
A única atitude humana é “[...] tomar
(como) Abraão o carneiro (substituto do meu pecado) e o oferecer em holocausto
(para ser queimado), em lugar de seu filho”, Gn.22.13, eu e você.
“E
Abraão (em reconhecimento e agradecimento à providente intervenção de Deus) pôs
por nome àquele lugar—O SENHOR Proverá [...]”, Gn.22.14, é quando Deus examina, ver, considera, toma conta,
verifica, observa, vigia, descobre as nossas debilidades para poder agir em
nosso favor.
[...] Daí (eu e você podemos) dizer-se
até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá”, Gn.22.14 o nosso livramento.
Filho provado [...]
Conclusão: Recebe a
confirmação do pacto.
“Então [...]”, Gn.22.15, você
precisa confirmar dentro do seu coração a certeza de sua salvação.
Fique sabendo que é somente “[...]
do céu (que) pela segunda vez o anjo do SENHOR (irá) bradar (proclamar) [...] a
Abraão”, Gn.22.15, eu e você, a certeza da nossa salvação.
Presta atenção porque não sou eu e
nem você é quem fala a respeito da certeza da vida eterna; isto porque, “e diz
(somente Deus) [...]”, Gn.22.16 ao nosso coração a respeito da fé, da
santificação.
É o próprio Deus quem “[...] jura,
por ele mesmo [...]”, Gn.22.16 assim confirmado a nossa entrada na mansão
eterna.
Assim “[...] diz o SENHOR (a todos
os seus escolhidos), porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único
filho”, Gn.22.16 – você passou no teste.
A confirmação do pacto é “que
deveras (Deus realça o que Ele fala que) nos abençoará [...]”, Gn.22.17, temporal
e espiritualmente.
“[...] E certamente multiplicarei a
tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na
praia do mar [...]”, Gn.22.17 - incontável.
Várias nações oriundas de Abraão –
Isaque –Israel; Ismael e Quetura – várias nações árabes – Oriente Médio – Líbano, Síria, Jordânia, Iraque,
Arábia Saudita, Iêmen, Omã, Dubai, Catar, Kuwait, Irã – África setentrional – Saara Ocidental, Mauritânia,
Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Sudão, Sudão
do Sul, Eritréia, Etiópia – muitos desses povos podem ser
salvos.
É por este motivo que “[...] a [...]
descendência (de) Abraão possuirá a cidade dos seus inimigos”, Gn.22.17 levando
o amor de Cristo Jesus.
“Nela (cidades habitadas pelos
descendentes de Abraão) serão benditas todas as nações da terra [...]”,
Gn.22.18, e muitos servirão a Cristo.
O motivo maior da conversão: “[...]
porquanto obedeceste à [...] voz (de) Deus”, Gn.22.18 – dê testemunho.
“Então, (filho provado e aprovado) volta
(assim como) Abraão aos seus servos (para contar a respeito da bênção da salvação)
[...]”,
Gn.22.19.
Filho provado e aprovado, “[...] vai
para Berseba (seu lar, sua família), onde fixou residência”, Gn.22.19 e fale do
amor de Deus e da sua salvação.
Rev.
Salvador P. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário