sábado, 9 de novembro de 2019

Gn.23.1-20 - FILHO CASADO.

FILHO CASADO
Gn.23.1-20

Introd.:           “O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa, e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com as coisas do mundo, de como agradar ao marido”, 1Co.7.32-34.           
Nar.:    Mais uma vez Abraão sofre uma grande perda, mas desta vez Deus fica calado, não intervém.
Propos.:           Abraão mostra o exemplo de preocupação com a sua esposa, mesmo depois de morta.            
Trans.:             Filho casado [...]
1 – Vive até que a morte o separe.
            O filho querido, Isaque, completara 37 anos, Deus resolve levar a sua genitora, protetora.
            Caso Abraão, aos 30 anos, e Sara com 20, se casaram, então os dois viveram 107 anos juntos, felizes, mas cheios de problemas, intrigas, brigas, discórdias, expulsão da amante e do filho rejeitado.  
             “Tendo Sara vivido [...]”, Gn.23.1 ela suportou andar a pé, em cima do lombo de burro e camelo 1.500km, de Ur dos Caldeus até Canaã.
             “Tendo Sara vivido [...]”, Gn.23.1, ela lutou para estar ao lado do seu marido Abraão – na pobreza e na riqueza, no frio e no calor.
             “Tendo Sara vivido [...]”, Gn.23.1, ela suportou as dores, as investidas do rei do Egito e de Gerar, Abimeleque.
             “Tendo Sara vivido [...]”, Gn.23.1, ela fez de tudo para que o seu marido acolhesse o seu filho legítimo, Isaque.
             “[...] Sara (até os seus) [...] cento e vinte e sete anos”, Gn.23.1 se dedicou ao seu marido Abraão – lavando, cozinhando, brigando, reclamando, lutando por seus direitos.
            Mas, nenhum de nós “[...] vive [...]”, Gn.23.1 neste mundo para sempre.
             [...] Sara [...]”, Gn.23.1 “morreu [...]”, Gn.23.2 no tempo em que Deus determinou.
            Sara “morreu [...]”, Gn.23.2 no dia em “[...] que se rompeu o fio de prata, e se despedaçou o copo de ouro, e se quebrou o cântaro junto à fonte, e se desfez a roda junto ao poço”, Ec.12.6.
            Deus escolheu não apenas o dia da “morte (de Sara, mas também a cidade) em Quiriate-Arba, que é Hebrom [...]”, Gn.23.2.
             “[...] Hebrom, (antes estava) na terra de Canaã [...]”, Gn.23.2, 400 anos depois passou a pertencer ao povo de Israel.
            Enquanto “[...] Sara vivia [...]”, Gn.23.1, Abraão amou, cuidou, alimentou, defendeu, sustentou com vestes, joias e amizade a sua amada.
            Após a “[...] morte [...] veio Abraão lamentar Sara e chorar por ela”, Gn.23.2 porque a amava enquanto ela “[...] vivia [...]”, Gn.23.1.
             “Abraão (começa a se desvencilhar do seu passado ao) se levantar [...]”, Gn.23.3, e deixar para o passado uma história de amor e companheirismo.
            A saída “[...] da presença de sua morta [...] Abraão [...]”, Gn.23.3 faz uma quebradura, abandona, desfaz a aliança que foi mantida por 107 anos de vida em matrimônio.
             “[...] E (para o desfecho final da ruptura) Abraão [...] falou aos filhos de Hete”, Gn.23.3 sobre a história de amor que vivera com Sara, o qual fora interrompido por Deus.
             “[...] Abraão [...] (e) Sara [...]”, Gn.23.2 viveram até a morte os separaram é um exemplo para todos nós.
            Filho casado [...]
2 – Providencia uma sepultura.
            Não é por causa da morte que você deve abandonar o corpo, jogar em qualquer quintal.
            Deus colocou no coração humano o respeito, a necessidade de evitar a contaminação, o mau cheiro, por este motivo Abraão providenciou uma sepultura para o corpo de Sara.
            Abraão reconheceu que era “[...] estrangeiro [...]”, Gn.23.4 no meio do povo de Canaã, embora Deus já havia declarado que aquela terra já estava prometida ao patriarca.
            Por “ser estrangeiro e morador entre (os cananeus) [...]”, Gn.23.4 havia a necessidade de um acordo ser firmado.
            A petição de Abraão era simples: “[...] dai-me a posse de sepultura [...]”, Gn.23.4 para descansar o corpo daquela que foi amada.
             “[...] Dai-me a posse de sepultura convosco [...]”, Gn.23.4 para evitar que os cananeus impedissem tal como a ICAR proibiu nos tempos passados – crentes serem enterrados em seus cemitérios.
            O desejo de Abraão era “[...] para que ele sepultasse a sua morta”, Gn.23.4 a fim de que a alma e o corpo aguardem a ressurreição final.
            Como havia uma negociação, “responderam os filhos de Hete (satisfatoriamente) a Abraão, dizendo”, Gn.23.5 sobre o possível acordo que deviam fazer.
            Perceba o modo respeitoso que Abraão é tratado: “Ouve-nos, senhor [...]”, Gn.23.6, colocando-se como servos.
            Há um engrandecimento, honra em favor de Abraão: “[...] tu és príncipe (elevado, líder) de Deus entre nós [...]”, Gn.23.6 – o testemunho de servo foi demonstrado.
            O início do acordo resultou em que se permitiu “[...] sepultar numa das suas melhores sepulturas a [...] morta (de Abraão) [...]”, Gn.23.6.
            Como havia um conselho de juízes da cidade, “[...] nenhum (deles) [...] vedou a [...] sepultura, para sepultar a [...] morta”, Gn.23.6.
             “Então, (em concordância do pré-acordo) se levantou Abraão e se inclinou (em forma de agradecimento) diante do povo da terra [...]”, Gn.23.7.
             “[...] Abraão (não deixou de citar e ser grato aos) [...] filhos de Hete”, Gn.23.7, filho de Canaã, filho de Cam, filho de Noé.
             “E [...]”, Gn.23.8, para a quase conclusão do plano de sepultura, preocupado com o seu ente querido morto, Abraão, mais uma vez “[...] lhes falou, dizendo [...]”, Gn.23.8 a respeito da vontade instalada em seu coração.
            Abraão sabe que os moradores aprovaram a sua petição que era “[...] do [...] agrado (deles) que (o homem enlutado) sepultasse a sua morta [...]”, Gn.23.8; é uma forma de mais agradecimentos.
            O seu desejo: “[...] ouvi-me (presta atenção) e interceda por mim junto a Efrom, filho de Zoar”, Gn.23.8, proprietário, governador.
            A petição especial no acordo era “para que Efrom lhe desse a caverna de Macpela, que tem no extremo do seu campo [...]”, Gn.23.9.
            Hoje, na “[...] caverna de Macpela [...]”, Gn.23.9, território palestino, descendentes de Ismael, construíram uma mesquita mulçumana sobre a sepultura de Sara que expulsou Hagar e seu filho.
            Abraão pediu “[...] que lhe desse pelo devido preço (sem vantagem como muitos desejam impostos, taxas e o que for de graça dos órgãos públicos) em posse de sepultura entre eles”, Gn.23.9.
             “Ora, (a providência de uma sepultura dependeu de) Efrom, o heteu [...]”, Gn.23.10, o líder do povo – prefeitura, funerária.
            Houve um conselho quando eles “[...] se sentaram no meio dos filhos de Hete [...]”, Gn.23.10 a fim de atenderem o pedido de um homem enlutado.
            A “[...] resposta a Abraão (é favorável), ouvindo-o os filhos de Hete, a saber, todos os que entravam pela porta da sua cidade”, Gn.23.10 que julgaram a causa do servo de Deus, foram favoráveis a ceder a sepultura.
            Filho casado [...]
3 – Precisa acertar valores.
            Todos os homens têm responsabilidades financeiras diante da sociedade. Ninguém fica isento. 
            Parece haver uma ideia de que Efrom “[...] daria (de graça) o campo e também a caverna que nele estava [...]”, Gn.23.11, mas, como servos de Deus devemos entender que no meio político nada existe sem troca, barganha.
            É melhor você pagar o “[...] devido preço [...]”, Gn.23.9 que ser preso, acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, vantagem indevida.
            Assim como os políticos, a fala de Efrom é que “de modo nenhum, meu senhor; ouve-me [...]”, Gn.23.11 – tudo aqui é transparente, não existe roubo, desvio.
            Veja que as promessas são as mesmas: “[...] na presença dos filhos do meu povo te dou [...]”, Gn.23.11; não haverá cobrança futura.
            Muitos podem pensar: É apenas uma “[...] sepultura (para) a sua morta”, Gn.23.11, nada de mais em receber esse benefício – Brasil está todo contaminado – troco a mais, internet de graça, gato de TV, água, energia, propina policial.
            Não seja enganado; acerta o valor.
            A outra ideia é a de que “Abraão [...] então, se inclinou diante do povo da terra”, Gn.23.12 para concordar, aceitar a proposta de gato, roubo, desvio, oferta de algum favorecimento.
             “E (como o servo de Deus não aceitou às chantagens, vantagens, Abraão) falou a Efrom, na presença do povo da terra, dizendo [...]”, Gn.23.13 a respeito da sua honestidade, fidelidade a Deus.
             “[...] Mas, (eu, você e Abraão precisamos insistir com o nosso opositor:) se concordas, ouve-me, peço-te [...]”, Gn.23.13, vamos agir corretamente, sinceramente, honestamente.
            Faça a opção por “[...] dar o preço do campo [...]”, Gn.23.13, ainda que você peça desconto, pague o valor acertado; não seja desonesto.
            Nada de querer enrolar, ludibriar, enganar o próximo, “[...] toma-o de mim (o valor estipulado, acertado; pare de comprar fiado e fugir para não pagar - dízimo) [...]”, Gn.23.13.
            Honra pelo menos a memória do “[...] seu morto (para ser) sepultado ali [...]”, Gn.23.13 no local que você comprou e pagou com o seu suor.
            Após a rejeição do suborno; todos os homens investidos de autoridade irão “responder [...]”, Gn.23.14 a mim e a você a respeito da nossa fidelidade a Deus e o nosso desejo de pagar o valor estipulado.
            Políticos, principalmente, irão dizer a mim e a você: “Meu senhor, ouve-me [...]”, Gn.23.15, percebo a sinceridade, a honestidade em seu coração.
             “[...] Um terreno (multa de trânsito, IPVA, IPTU, ITBI) que vale quatrocentos siclos de prata [...]”, Gn.23.15 – 4.569,6 kg – R$ 2,25 – R$ 10.281,60.
            O valor é altíssimo; pedir desconto não é desonesto; nunca deixa de pagar, ludibriar, enrolar.
            Para um terreno de sepultura que, a princípio era de graça, agora, despois do acordo, “[...] que é isso entre eu e você? [...]”, Gn.23.15.
            Acerta o valor para você “[...] sepultar ali a sua morta”, Gn.23.15 e não ficar com peso de consciência ou com medo da polícia bater à sua porta.
            Filho casado [...]
Conclusão:      Honra com o seu compromisso.
             “Tendo Abraão (eu e você) ouvido isso a Efrom [...]”, Gn.23.16 sobre o nosso trato na loja, no banco, junto ao governo; cumpra com o seu dever.
            Pague o que deve “[...] pesando a prata, de que [...] lhe falara diante dos filhos de Hete [...]”, Gn.23.16 – testemunhas, cheque, NP, cartão de crédito, contas fixas.
            Não tenta enganar, pague com “[...] moeda corrente entre os mercadores”, Gn.23.16 para se ver livre dos cobradores.
            Honrando com o seu compromisso diante dos homens, “assim, o campo de Efrom, que estava em Macpela, fronteiro a Manre, o campo, a caverna e todo o arvoredo que nele havia, e todo o limite ao redor”, Gn.23.17, será de sua propriedade.
            Seja honesto para “se confirmar por posse a Abraão (eu e você), na presença dos filhos de Hete (governo), de todos os que entravam pela porta da sua cidade”, Gn.23.18 – população da cidade.
            E, “depois, (de você viver até que a morte o separe) sepulta [...] (o seu cônjuge) [...]”, Gn.23.19.
            Toma posse da “[...] caverna do campo de Macpela, fronteiro a Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã”, Gn.23.19 – os bens comprados com o seu dinheiro, os impostos pagos para garantir o seu bem móvel e imóvel.
             “E assim, pelos filhos de Hete (políticos), se confirmou a Abraão (eu e você) o direito do campo e da caverna que nele estava, em posse de sepultura”, Gn.23.20.
            Não apenas o filho casado, mas também o solteiro deve cumprir com os seus deveres como cidadão.
            Faça!


                        Rev. Salvador P. Santana


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