FILHO CASADO
Gn.23.1-20
Introd.: “O que
realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado
cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida
das coisas do mundo, de como agradar à esposa, e assim está dividido. Também a
mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser
santa, assim no corpo como no espírito; a que se casou, porém, se preocupa com
as coisas do mundo, de como agradar ao marido”,
1Co.7.32-34.
Nar.:
Mais uma vez Abraão sofre uma grande perda,
mas desta vez Deus fica calado, não intervém.
Propos.:
Abraão mostra o exemplo de
preocupação com a sua esposa, mesmo depois de morta.
Trans.: Filho
casado [...]
1 –
Vive até que a morte o separe.
O
filho querido, Isaque, completara 37 anos, Deus resolve levar a sua genitora,
protetora.
Caso Abraão, aos 30 anos, e
Sara com 20, se casaram, então os dois viveram 107 anos juntos, felizes, mas
cheios de problemas, intrigas, brigas, discórdias, expulsão da amante e do
filho rejeitado.
“Tendo Sara vivido [...]”, Gn.23.1 ela
suportou andar a pé, em cima do lombo de burro e camelo 1.500km, de Ur dos
Caldeus até Canaã.
“Tendo Sara vivido [...]”, Gn.23.1, ela lutou
para estar ao lado do seu marido Abraão – na pobreza e na riqueza, no frio e no
calor.
“Tendo Sara vivido [...]”, Gn.23.1, ela
suportou as dores, as investidas do rei do Egito e de Gerar, Abimeleque.
“Tendo Sara vivido [...]”, Gn.23.1, ela fez de
tudo para que o seu marido acolhesse o seu filho legítimo, Isaque.
“[...] Sara (até os seus) [...] cento e vinte
e sete anos”, Gn.23.1 se dedicou ao seu marido Abraão – lavando, cozinhando,
brigando, reclamando, lutando por seus direitos.
Mas,
nenhum de nós “[...] vive [...]”, Gn.23.1 neste mundo para sempre.
[...] Sara [...]”, Gn.23.1 “morreu [...]”,
Gn.23.2 no tempo em que Deus determinou.
Sara “morreu [...]”, Gn.23.2
no dia em “[...] que se rompeu o fio de prata, e se despedaçou o copo de ouro,
e se quebrou o cântaro junto à fonte, e se desfez a roda junto ao poço”,
Ec.12.6.
Deus escolheu não apenas o
dia da “morte (de Sara, mas também a cidade) em Quiriate-Arba, que é Hebrom
[...]”, Gn.23.2.
“[...] Hebrom, (antes estava) na terra de
Canaã [...]”, Gn.23.2, 400 anos depois passou a pertencer ao povo de Israel.
Enquanto “[...] Sara vivia
[...]”, Gn.23.1, Abraão amou, cuidou, alimentou, defendeu, sustentou com
vestes, joias e amizade a sua amada.
Após a “[...] morte [...]
veio Abraão lamentar Sara e chorar por ela”, Gn.23.2 porque a amava enquanto
ela “[...] vivia [...]”, Gn.23.1.
“Abraão (começa a se desvencilhar do seu
passado ao) se levantar [...]”, Gn.23.3, e deixar para o passado uma história
de amor e companheirismo.
A saída “[...] da presença de
sua morta [...] Abraão [...]”, Gn.23.3 faz uma quebradura, abandona, desfaz a
aliança que foi mantida por 107 anos de vida em matrimônio.
“[...] E (para o desfecho final da ruptura)
Abraão [...] falou aos filhos de Hete”, Gn.23.3 sobre a história de amor que
vivera com Sara, o qual fora interrompido por Deus.
“[...] Abraão [...] (e) Sara [...]”, Gn.23.2
viveram até a morte os separaram é um exemplo para todos nós.
Filho casado [...]
2 – Providencia uma sepultura.
Não é por causa da morte que
você deve abandonar o corpo, jogar em qualquer quintal.
Deus colocou no coração
humano o respeito, a necessidade de evitar a contaminação, o mau cheiro, por
este motivo Abraão providenciou uma sepultura para o corpo de Sara.
Abraão reconheceu que era
“[...] estrangeiro [...]”, Gn.23.4 no meio do povo de Canaã, embora Deus já havia
declarado que aquela terra já estava prometida ao patriarca.
Por “ser estrangeiro e
morador entre (os cananeus) [...]”, Gn.23.4 havia a necessidade de um acordo
ser firmado.
A petição de Abraão era
simples: “[...] dai-me a posse de sepultura [...]”, Gn.23.4 para descansar o
corpo daquela que foi amada.
“[...] Dai-me a posse de sepultura convosco
[...]”, Gn.23.4 para evitar que os cananeus impedissem tal como a ICAR proibiu
nos tempos passados – crentes serem enterrados em seus cemitérios.
O desejo de Abraão era “[...]
para que ele sepultasse a sua morta”, Gn.23.4 a fim de que a alma e o corpo
aguardem a ressurreição final.
Como havia uma negociação,
“responderam os filhos de Hete (satisfatoriamente) a Abraão, dizendo”, Gn.23.5
sobre o possível acordo que deviam fazer.
Perceba o modo respeitoso que
Abraão é tratado: “Ouve-nos, senhor [...]”, Gn.23.6, colocando-se como servos.
Há um engrandecimento, honra
em favor de Abraão: “[...] tu és príncipe (elevado, líder) de Deus entre nós
[...]”, Gn.23.6 – o testemunho de servo foi demonstrado.
O início do acordo resultou
em que se permitiu “[...] sepultar numa das suas melhores sepulturas a [...]
morta (de Abraão) [...]”, Gn.23.6.
Como havia um conselho de
juízes da cidade, “[...] nenhum (deles) [...] vedou a [...] sepultura, para
sepultar a [...] morta”, Gn.23.6.
“Então, (em concordância do pré-acordo) se
levantou Abraão e se inclinou (em forma de agradecimento) diante do povo da
terra [...]”, Gn.23.7.
“[...] Abraão (não deixou de citar e ser grato
aos) [...] filhos de Hete”, Gn.23.7, filho de Canaã, filho de Cam, filho de
Noé.
“E [...]”, Gn.23.8, para a quase conclusão do
plano de sepultura, preocupado com o seu ente querido morto, Abraão, mais uma
vez “[...] lhes falou, dizendo [...]”, Gn.23.8 a respeito da vontade instalada
em seu coração.
Abraão sabe que os moradores
aprovaram a sua petição que era “[...] do [...] agrado (deles) que (o homem
enlutado) sepultasse a sua morta [...]”, Gn.23.8; é uma forma de mais
agradecimentos.
O seu desejo: “[...] ouvi-me
(presta atenção) e interceda por mim junto a Efrom, filho de Zoar”, Gn.23.8,
proprietário, governador.
A petição especial no acordo
era “para que Efrom lhe desse a caverna de Macpela, que tem no extremo do seu
campo [...]”, Gn.23.9.
Hoje, na “[...] caverna de
Macpela [...]”, Gn.23.9, território palestino, descendentes de Ismael,
construíram uma mesquita mulçumana sobre a sepultura de Sara que expulsou Hagar
e seu filho.
Abraão pediu “[...] que lhe
desse pelo devido preço (sem vantagem como muitos desejam impostos, taxas e o
que for de graça dos órgãos públicos) em posse de sepultura entre eles”,
Gn.23.9.
“Ora, (a providência de uma sepultura dependeu
de) Efrom, o heteu [...]”, Gn.23.10, o líder do povo – prefeitura, funerária.
Houve um conselho quando eles
“[...] se sentaram no meio dos filhos de Hete [...]”, Gn.23.10 a fim de
atenderem o pedido de um homem enlutado.
A “[...] resposta a Abraão (é
favorável), ouvindo-o os filhos de Hete, a saber, todos os que entravam pela
porta da sua cidade”, Gn.23.10 que julgaram a causa do servo de Deus, foram
favoráveis a ceder a sepultura.
Filho casado [...]
3 – Precisa acertar valores.
Todos os homens têm
responsabilidades financeiras diante da sociedade. Ninguém fica isento.
Parece haver uma ideia de que
Efrom “[...] daria (de graça) o campo e também a caverna que nele estava
[...]”, Gn.23.11, mas, como servos de Deus devemos entender que no meio
político nada existe sem troca, barganha.
É melhor você pagar o “[...]
devido preço [...]”, Gn.23.9 que ser preso, acusado de corrupção passiva,
lavagem de dinheiro, vantagem indevida.
Assim como os políticos, a
fala de Efrom é que “de modo nenhum, meu senhor; ouve-me [...]”, Gn.23.11 –
tudo aqui é transparente, não existe roubo, desvio.
Veja que as promessas são as
mesmas: “[...] na presença dos filhos do meu povo te dou [...]”, Gn.23.11; não
haverá cobrança futura.
Muitos podem pensar: É apenas
uma “[...] sepultura (para) a sua morta”, Gn.23.11, nada de mais em receber
esse benefício – Brasil está todo contaminado – troco a mais, internet de
graça, gato de TV, água, energia, propina policial.
Não seja enganado; acerta o
valor.
A outra ideia é a de que
“Abraão [...] então, se inclinou diante do povo da terra”, Gn.23.12 para
concordar, aceitar a proposta de gato, roubo, desvio, oferta de algum
favorecimento.
“E (como o servo de Deus não aceitou às
chantagens, vantagens, Abraão) falou a Efrom, na presença do povo da terra,
dizendo [...]”, Gn.23.13 a respeito da sua honestidade, fidelidade a Deus.
“[...] Mas, (eu, você e Abraão precisamos
insistir com o nosso opositor:) se concordas, ouve-me, peço-te [...]”,
Gn.23.13, vamos agir corretamente, sinceramente, honestamente.
Faça a opção por “[...] dar o
preço do campo [...]”, Gn.23.13, ainda que você peça desconto, pague o valor
acertado; não seja desonesto.
Nada de querer enrolar,
ludibriar, enganar o próximo, “[...] toma-o de mim (o valor estipulado,
acertado; pare de comprar fiado e fugir para não pagar - dízimo) [...]”,
Gn.23.13.
Honra pelo menos a memória do
“[...] seu morto (para ser) sepultado ali [...]”, Gn.23.13 no local que você
comprou e pagou com o seu suor.
Após a rejeição do suborno;
todos os homens investidos de autoridade irão “responder [...]”, Gn.23.14 a mim
e a você a respeito da nossa fidelidade a Deus e o nosso desejo de pagar o
valor estipulado.
Políticos, principalmente,
irão dizer a mim e a você: “Meu senhor, ouve-me [...]”, Gn.23.15, percebo a
sinceridade, a honestidade em seu coração.
“[...] Um terreno (multa de trânsito, IPVA, IPTU,
ITBI) que vale quatrocentos siclos de prata [...]”, Gn.23.15 – 4.569,6 kg – R$
2,25 – R$ 10.281,60.
O valor é altíssimo; pedir
desconto não é desonesto; nunca deixa de pagar, ludibriar, enrolar.
Para um terreno de sepultura
que, a princípio era de graça, agora, despois do acordo, “[...] que é isso
entre eu e você? [...]”, Gn.23.15.
Acerta o valor para você
“[...] sepultar ali a sua morta”, Gn.23.15 e não ficar com peso de consciência
ou com medo da polícia bater à sua porta.
Filho casado [...]
Conclusão: Honra
com o seu compromisso.
“Tendo Abraão (eu e você) ouvido isso a Efrom
[...]”, Gn.23.16 sobre o nosso trato na loja, no banco, junto ao governo;
cumpra com o seu dever.
Pague o que deve “[...]
pesando a prata, de que [...] lhe falara diante dos filhos de Hete [...]”,
Gn.23.16 – testemunhas, cheque, NP, cartão de crédito, contas fixas.
Não tenta enganar, pague com
“[...] moeda corrente entre os mercadores”, Gn.23.16 para se ver livre dos
cobradores.
Honrando com o seu
compromisso diante dos homens, “assim, o campo de Efrom, que estava em Macpela,
fronteiro a Manre, o campo, a caverna e todo o arvoredo que nele havia, e todo
o limite ao redor”, Gn.23.17, será de sua propriedade.
Seja honesto para “se
confirmar por posse a Abraão (eu e você), na presença dos filhos de Hete
(governo), de todos os que entravam pela porta da sua cidade”, Gn.23.18 –
população da cidade.
E, “depois, (de você viver
até que a morte o separe) sepulta [...] (o seu cônjuge) [...]”, Gn.23.19.
Toma posse da “[...] caverna
do campo de Macpela, fronteiro a Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã”,
Gn.23.19 – os bens comprados com o seu dinheiro, os impostos pagos para
garantir o seu bem móvel e imóvel.
“E assim, pelos filhos de Hete (políticos), se
confirmou a Abraão (eu e você) o direito do campo e da caverna que nele estava,
em posse de sepultura”, Gn.23.20.
Não apenas o filho casado,
mas também o solteiro deve cumprir com os seus deveres como cidadão.
Faça!
Rev.
Salvador P. Santana
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