Objetivo: O possuidor “[...] do dom
espiritual [...]”, 1Co.12.1 de ajuda ou “[...] socorro [...]”, 1Co.12.28 é
motivado por Deus a suprir a necessidade de uma pessoa que precisa de apoio em
executar ou completar tarefas ou de companhia para realizar alguma coisa.
Nar.: No grego, “[...] socorro
[...]”, 1Co.12.28 é antilepsis, que fala sobre o ato de prender, apreender,
percepção, objeção de um disputante, e auxiliar, ajudar.
Em outras traduções
“[...] socorro [...]”, 1Co.12.28 recebe o nome de “[...] dom de curar (NTLH)
[...]”, 1Co.12.28, auxiliares, dom de ajudar e dom da assistência.
1 – Algumas características encontradas no possuidor deste dom.
1 – É sensível às
necessidades imediatas. É como aquele que “[...], passa perto (do necessitado)
e, vendo-o, compadece dele”, Lc.10.33;
2 – É prestativo e
serviçal no Corpo de Cristo, pronto a fazer coisas simples e rotineiras. A
sogra de Pedro, “[...] Jesus tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Ela se
levantou e passou a servi-lo”, Mt.8.15;
3 – Sente alegria em
aceitar, e se esforça para fazer o melhor. Jesus fala sobre “[...] aquele que o
enviou (o Pai) está comigo, não me deixou só, porque eu faço sempre o que lhe
agrada”, Jo.8.29;
4 – Não se importa em
terminar sozinha uma obra;
5 – Entende que Paulo
“exorta [...] (o) irmãos [...] amparar os fracos [...]”, 1Ts.5.14;
6 – Faz de tudo para cumprir
o que fala a Bíblia a respeito dos nossos inimigos para, “se (eu) ver prostrado
debaixo da sua carga o jumento daquele que nos aborrece, não o abandonarás, mas
ajudá-lo-ás a erguê-lo”, Ex.23.5;
7 – É um canal de que
Deus se utiliza para transmitir bênçãos, “porque se caírem, um levanta o
companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o
levante”, Ec.4.10.
2 – Exercendo o dom espiritual de ajuda.
Paulo fala que “[...]
Febe [...] serviu à igreja [...] (em recompensa, a igreja devia) ajudá-la em
tudo que [...] viesse a precisar; porque tinha sido protetora de muitos [...]”,
Rm.16.2.
Alguns modos de
ajudar:
Ficar com alguém no
hospital;
“[...] Acolher uns aos
outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus”, Rm.15.7;
“[...] Dar a beber,
ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este [...]
discípulo (de) Jesus, em verdade [...] de modo algum perderá o seu galardão”,
Mt.10.42;
Quando “[...] fazemos a
um [...] (dos) pequeninos irmãos, a Jesus o fazemos”, Mt.25.40;
“[...] Às mulheres
idosas [...] (devem) ser mestras do bem”, Tt.2.3;
Busque imitar o exemplo
de “[...] Tabita, nome este que, traduzido, quer dizer Dorcas; era ela notável
pelas boas obras e esmolas que fazia”, At.9.36;
“Não negligencie,
igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios,
Deus se compraz”, Hb.13.16.
O plano de Deus é usar
os dons espirituais de ajuda e serviço, e quaisquer outros, que levem o crente
a crescer espiritualmente e o não-crente a se abrir para Deus.
Por esta razão, devemos
sempre dar “graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo
e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento”,
2Co.2.14.
Jesus nos manda aprender
“[...] o administrador infiel porque se houvera atiladamente, porque os filhos
do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz”,
Lc.16.8.
Devemos observar os
políticos em busca de votos, membros de seitas procurando adeptos.
2 – Preconceito.
Nosso racismo e o nosso
classismo nos cegam.
Achamos que somente os
menos favorecidos devem servir e que a classe social mais baixa é a que Deus
dotou do dom do socorro.
Jesus fala que “não é
assim entre nós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre nós, será
esse o que nos sirva”, Mt.20.26.
Terceiros podem tachar
o portador desse dom de:
Ser pouco espiritual
por cuidar das tarefas mais diversas, sem se preocupar com as espirituais;
Ser interesseiro por
oferecer auxílio espontaneamente como expressão do amor de Deus;
Querer abraçar o mundo
pelo fato de desempenhar vários serviços ao mesmo tempo para ajudar outros;
3 – Erros e perigos para evitar.
Não entender ou não
aceitar que ajuda/socorro é realmente um dom espiritual, por isso, devemos
entender que “[...] o maior dentre nós será nosso servo”, Mt.23.11;
Ter ciúmes de
possuidores de dons elogiados, e daí, ficar ressentidos contra Deus;
Fazer maus julgamento
de irmãos menos ou pouco prestativos;
Perder a alegria que
deve acompanhar seu serviço ao Senhor, por isso, cada servo de Deus deve “servir
ao SENHOR com alegria [...]”, Sl.100.2.
4 – Valorização deste dom.
Precisamos saber que “a
manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque
a um é dada, mediante o Espírito [...] (o dom de) socorro [...]”, 1Co.12.7, 8,
28.
Nem todos nós seremos
chamados para as linhas de frente.
5 – Deus é o meu ajudador.
As Escrituras enaltecem
a Pessoa de Deus, reconhecendo nEle um “[...] Deus (que) é o meu ajudador, o SENHOR
é quem nos sustenta a vida”, Sl.54.4.
Em qualquer situação,
entenda; “[...] até aqui nos ajudou o SENHOR”, 1Sm.7.12.
Qualquer embate com o
homem você não precisa temer porque “com ele está o braço de carne, mas
conosco, o SENHOR, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras
[...]”, 2Cr.32.8.
Em todo momento “[...]
o SENHOR me serve de amparo”, Sl.18.18.
Quando desenvolvemos
nossos dons, sabemos que a “nossa alma (pode) esperar no SENHOR, nosso auxílio
e escudo”, Sl.33.20.
Tenha a certeza que sempre
“[...] alcançamos (o) socorro de Deus [...]”, At.26.22 em nosso dom de ajudar.
O serviço de cada dom
espiritual é serviço prestado a Deus e, simultaneamente, ao próximo.
6 – Diferenças entre os dons de serviço e ajuda/socorro.
Quem ajuda toma a
iniciativa; o servo serve é aquele que tomou a iniciativa;
O ajudante faz do seu
jeito; o servo faz do jeito da pessoa a quem está ajudando;
O ajudante não gosta de
auxiliar; o servo quer auxiliar;
Quem socorre sente-se
bem em um cargo de liderança; o que serve evitar estar à frente do grupo.
Ninguém tem os dois
dons. Um elimina o outro.
7 – Cada crente que não recebeu este dom espiritual tem, apesar
disso, a responsabilidade cristã de ajudar, de ter uma atitude serviçal.
O conselho bíblico:
“[...] Sede, antes, servos
uns dos outros, pelo amor”, Gl.5.13;
“Não negligencieis,
igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios,
Deus se compraz”, Hb.13.16;
Todos “[...] os que têm
crido em Deus sejam solícitos (preocupados) na prática de boas obras. Estas
coisas são excelentes e proveitosas aos homens”, Tt.3.8;
Conclusão: Quer servir?
“[...] Deus (pode ter) estabelecido
(você) na igreja [...] (com o dom de) socorro [...]”, 1Co.12.28.
Faça, ajuda, socorre a
quem precisa!
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Quem é você no Corpo de Cristo –
Mis. Lida E. Knight – LPC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário