sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Gn.24.52-67 - FILHO AMA A ESPOSA.

FILHO AMA A ESPOSA
Gn.24.52-67

Introd.:           A Bíblia é muito clara quando fala que “[...] os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. (Além dos) maridos, amarem [...] (a) esposa [...] (elas) não (podem ser) [...] tratadas com amargura (grosseiro)”, Ef.5.28; Cl.3.19.          
Nar.:    Um casamento arranjado para Isaque não foi motivo para excluir o amor em favor da sua esposa.
Propos.:           Aprenda amar a sua esposa.           
Trans.:             Filho demonstra amar a esposa [...]
1 – Pagando o dote.
            A 750 km de distância, o representante legal e jurídico de Isaque, Eliézer, “tinha (acabado de ouvir [...]”, Gn.24.52 que “[...] Rebeca [...] (devia ser) tomada e (levada para) [...] ser a mulher de Isaque [...] segundo a palavra do SENHOR”, Gn.24.51.
            O texto dá a entender que “[...] o servo de Abraão [...]”, Gn.24.52 muda o conceito a respeito de Deus.
            As “[...] tais palavras [...]”, Gn.24.52 como resposta à oração de Eliézer em favor de encontrar uma moça para Isaque, parece mexer com o seu coração.
            Perceba que antes o servo se inclinou diante da família de Rebeca, agora Eliézer “[...] se prostra [...]”, Gn.24.52 reconhecendo o poder e a orientação de Deus em sua vida.
            Veja que a atitude foi de “[...] prostrar-se em terra [...]”, Gn.24.52 com a finalidade de se humilhar, dedicar-se inteiramente àquele que respondeu a sua oração.
            O “[...] prostrar-se [...] diante do SENHOR”, Gn.24.52 é diante daquele que existe como único e verdadeiro Deus, e soberano sobre todos.
            “E [...]”, Gn.24.53, como Isaque era o “[...] herdeiro”, Gn.15.4 natural de Abraão, o “[...] tirar joias de ouro e de prata e vestidos [...]”, Gn.24.53, foram enviados à sua noiva Rebeca para ser embelezada, cuidada e recebida – dê o melhor para a sua esposa.
            “[...] Joias de ouro e de prata e vestidos [...]”, Gn.24.53 eram dotes valiosos entregues às noivas como proposta de casamento.
            “[...] E dando-os a Rebeca [...]”, Gn.24.53 e aceitos por ela, era sinal de que o compromisso de casamento já estava firmado.
            Era costume “[...] também dar ricos presentes a seu irmão (Labão) e a sua mãe”, Gn.24.53, não como forma de pagamento à família, mas para criar laços de amizades.
            Filho que ama a esposa [...]
2 – Conta com a aprovação da família.
            “Depois, (do pagamento do dote) comeram, e beberam [...]”, Gn.24.54, festejando o acordo pré-nupcial.
            “[...] Eliézer e os homens que estavam com ele [...]”, Gn.24.54 reconheceram que Deus havia abençoado a jornada em busca de uma esposa para Isaque.
            [...] E (por isso) passaram a noite [...]”, Gn.24.54 festejando em agradecimento a Deus, implícito no texto.
            Chega o momento, “[...] de madrugada [...]”, Gn.24.54 para levarem a bom termo a jornada que eles haviam empreendido – receberem a bênção da família.
            O desejo deve nascer em nosso coração “[...] quando nos levantarmos [...]”, Gn.24.54, buscar que para que a bênção esteja sobre toda a nossa família.
            Cada um de nós deve “[...] dizer (como sendo) o servo [...]”, Gn.24.54 do Senhor que a todos abençoa em nossa vida física, material e espiritual.
            O “[...] permiti que eu volte [...]”, Gn.24.54 deve ser entendido como o desejo de ser abençoado pelos que ficam para ir debaixo da proteção e amizade.
            O “[...] voltar ao meu senhor”, Gn.24.54, seja qual for o meu destino – trabalho, escola, família, precisa ser debaixo da bênção dos que ficam e de Deus.
            A conjunção adversativa, “mas [...]”, Gn.24.55, indica que pode haver impedimento, negação por parte dos que ficam.
            Veja que quem se opõe é “[...] o irmão [...]”, Gn.24.55, na qualidade de guardião, responsável pela família em lugar do Pai, Betuel.
            “Mas [...] (também) e a mãe da moça [...]”, Gn.24.55 faz objeção a respeito da partida imediata.
            O modo de você “[...] dizer [...]”, Gn.24.55 a respeito de algum assunto pode comprometer o seu relacionamento, até mesmo entre familiares.
            “Mas o (desejo do) irmão e a mãe [...] (era deque a) moça [...] ficasse ainda com eles alguns dias [...]”, Gn.24.55 – 1 ano para embelezamento.
            Desejaram então, que fosse “[...] pelo menos dez [...]”, Gn.24.55 – 10 meses para se preparar para o casamento.
            “[...] E depois (que você disser alguma coisa que incomoda, machuca, fere o coração do outro) irá”, Gn.24.55 embora sem dar satisfação ou pode ficar chateado.
            Perceba que “ele, Eliézer, porém [...]”, Gn.24.56, insiste com a aprovação e a bênção da família.
            Faça de tudo para “[...] dizer [...]”, Gn.24.56 à família do pretendente sobre a importância da amizade, do companheirismo, da dedicação e amor que precisam ter.
            Peça para “[...] não (o) [...] deter [...]”, Gn.24.56 na determinação de ser abençoado, aprovado, querido pela família.
            O motivo principal da busca da bênção é alicerçado no “[...] SENHOR [...]”, Gn.24.56, Deus único, verdadeiro, dono de tudo.
            A insistência pela bênção é porque “[...] o SENHOR [...] tem levado a bom termo (sua) jornada [...]”, Gn.24.56.
            Peça “[...] permissão (à família do pretendente para) que você volte ao seu senhor”, Gn.24.56 que deseja a bênção da família sobre o casal.
            Não basta apenas que a família dê a sua opinião, é preciso “dizer [...]”, Gn.24.57 que a parte interessada deve ser ouvida – a mulher era valorizada.
            “[...] Chame a moça [...]”, Gn.24.57, ela é importante.
            Dê atenção “[...] a moça e ouça-la pessoalmente”, Gn.24.57 – a sua palavra tem valor – a mulher tem que ser ouvida e compreendida.
            Perceba que não é uma imposição; “chamaram, pois, a Rebeca [...]”, Gn.24.58 para fazer parte do assunto a respeito da bênção dos pais em favor dos filhos.
            É muito importante “[...] perguntar a Rebeca: Queres ir com este homem? [...]”, Gn.24.58 para não dá a impressão de que foi forçada.
            Deixa “[...] Rebeca (a noiva) responder: Irei”, Gn.24.58 a fim de que a família dê a bênção e o aval para o casamento.
            “Então, (para percorrer 750 km, 30 dias) despediram a Rebeca [...]”, Gn.24.59 para nunca mais voltar à casa dos pais.
            Como companhia de “[...] Rebeca [...] a sua ama [...]”, Gn.24.59 – amamentar, cuidar esteve presente em sua vida e na dos seus filhos, Jacó e Esaú.
            “[...] Despediram (também) [...] ao servo de Abraão, e a seus homens”, Gn.24.59 com a convicção de uma missão cumprida e abençoada por Deus.
            Perceba que antes de partirem, “abençoaram a Rebeca [...]”, Gn.24.60 em seu casamento.
            “[...] E (através de uma profecia) lhe disseram [...]”, Gn.24.60 palavras de incentivo, ânimo, coragem para suportar as adversidades.
            “[...] És nossa irmã [...].”, Gn.24.60, apesar da distância.
            A profecia dos pais é que a filha “[...] seja a mãe de milhares de milhares [...]”, Gn.24.60 – Israel – Jacó, Idumeus, Edom – Esaú.
            “Abençoaram a Rebeca [...] (a fim de) que a sua descendência possua a porta dos seus inimigos”, Gn.24.60 – conquista de Canaã.
            Abençoa os seus filhos.
            Filho que ama a esposa [...]
3 – Aguarda a sua chegada.
            “Então, (além da ama de) Rebeca [...] se levantou (a filha prometida em casamento) com suas moças [...]”, Gn.24.61 como ajudadoras.
            Não podemos pensar que todo casamento é possível viver às mil maravilhas, “[...] Rebeca [...] montou o camelo [...]”, Gn.24.61 durante 30 dias, 750 km – haverá sofrimento.
            “[...] Seguiram o homem [...]”, Gn.24.61, Eliézer que fizera o acordo de casamento.
            Como Isaque esperava a sua esposa, “[...] o servo tomou a Rebeca e partiu”, Gn.24.61 para concretizar o matrimônio.
            “Ora [...]”, Gn.24.62, tudo quanto acontece em nossas vidas é devido a providência de Deus.
            “[...] Isaque vinha de caminho [...]”, Gn.24.62, não por acaso, mas por determinação de Deus.
            “[...] Isaque vinha de [...] Beer-Laai-Roi [...]”, Gn.24.62, heb. poço daquele que vive e vê todos os acontecimentos em nossas vidas.
            É possível em um casamento você estar na mesma situação que “[...] Isaque [...] (quando) habitava na terra do Neguebe”, Gn.24.62, heb. lugar ressecado que aponta para dificuldades.
            Filho ama a esposa [...]
Conclusão:      Debaixo da meditação.
            Em qualquer relacionamento é necessário você “sair (como) Isaque a meditar [...]”, Gn.24.63, conversar, refletir, reclamar diante de Deus a respeito da vida.
            “[...] Isaque [...] saiu a meditar no campo [...]”, Gn.24.63, eu e você podemos escolher o melhor lugar para conversar com Deus.
            “[...] Isaque [...] (escolheu) ao cair da tarde [...]”, Gn.24.63, após as suas atividades – manhã, tarde, noite, madrugada.
            É possível eu e você, depois da “[...] meditação [...] erguer os olhos [...] (e) ver [...]”, Gn.24.63 as maravilhas que Deus fez e faz.
            “[...] Isaque [...] viu, e eis que vinham camelos”, Gn.24.63 com o seu bem mais precioso, sua esposa Rebeca.
            Em resposta a “[...] meditação (de) Isaque [...]”, Gn.24.63, “também Rebeca levantou os olhos [...]”, Gn.24.64 – era a confirmação das bênçãos de Deus sobre a vida desse casal.
            “[...] E, vendo a Isaque, apeou do camelo”, Gn.24.64 para o encontro com o seu esposo e desfrutar das bênçãos dadas por Deus.
            “E (Rebeca) perguntando ao servo [...]”, Gn.24.65 quer saber um pouco mais a respeito do seu esposo.
            Como não se conheciam, “[...] perguntou: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? [...]”, Gn.24.65 a fim de confirmar a meditação feita por Isaque.
            “[...] É o meu senhor (seu esposo), respondeu [...]”, Gn.24.65 dando por encerrada a missão de Eliézer.
            É por este motivo que, “[...] então, Rebeca tomou o véu e se cobriu”, Gn.24.65 em atitude de respeito, dedicação, entrega àquele que Deus havia abençoado o seu relacionamento.
            Para finalizar o encontro, “o servo contou a Isaque todas as coisas que havia feito”, Gn.24.66 em favor do seu casamento – família e amigos devem buscar o melhor para o casal.
            Interessante o término do texto.
            “Isaque conduziu-a até à tenda de Sara, mãe dele [...]”, Gn.24.67 para assumir a esposa que ama.
            “Isaque [...] tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher [...]”, Gn.24.67 até que a morte os separou.
            “Isaque [...] amou Rebeca [...]”, Gn.24.67 – o primeiro texto em que um esposo faz declaração de amor a sua esposa.
            “[...] Assim, foi Isaque consolado depois da morte de sua mãe”, Gn.24.67, pois ficara ao lado daquele que ele amava, Rebeca.
            Ame a sua esposa!


                        Rev. Salvador P. Santana

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