FILHO AMA A ESPOSA
Gn.24.52-67
Introd.: A Bíblia
é muito clara quando fala que “[...] os maridos devem amar a sua mulher como ao
próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. (Além dos) maridos, amarem
[...] (a) esposa [...] (elas) não (podem ser) [...] tratadas com amargura
(grosseiro)”, Ef.5.28; Cl.3.19.
Nar.: Um casamento arranjado para Isaque não foi
motivo para excluir o amor em favor da sua esposa.
Propos.: Aprenda amar a sua esposa.
Trans.: Filho demonstra
amar a esposa [...]
1 – Pagando o dote.
A
750 km de distância, o representante legal e jurídico de Isaque, Eliézer, “tinha
(acabado de ouvir [...]”, Gn.24.52 que “[...] Rebeca [...] (devia ser) tomada e
(levada para) [...] ser a mulher de Isaque [...] segundo a palavra do SENHOR”,
Gn.24.51.
O
texto dá a entender que “[...] o servo de Abraão [...]”, Gn.24.52 muda o
conceito a respeito de Deus.
As
“[...] tais palavras [...]”, Gn.24.52 como resposta à oração de Eliézer em
favor de encontrar uma moça para Isaque, parece mexer com o seu coração.
Perceba
que antes o servo se inclinou diante da família de Rebeca, agora Eliézer “[...]
se prostra [...]”, Gn.24.52 reconhecendo o poder e a orientação de Deus em sua
vida.
Veja
que a atitude foi de “[...] prostrar-se em terra [...]”, Gn.24.52 com a
finalidade de se humilhar, dedicar-se inteiramente àquele que respondeu a sua
oração.
O
“[...] prostrar-se [...] diante do SENHOR”, Gn.24.52 é diante daquele que
existe como único e verdadeiro Deus, e soberano sobre todos.
“E
[...]”, Gn.24.53, como Isaque era o “[...] herdeiro”, Gn.15.4 natural de
Abraão, o “[...] tirar joias de ouro e de prata e vestidos [...]”, Gn.24.53,
foram enviados à sua noiva Rebeca para ser embelezada, cuidada e recebida – dê o
melhor para a sua esposa.
“[...]
Joias de ouro e de prata e vestidos [...]”, Gn.24.53 eram dotes valiosos entregues
às noivas como proposta de casamento.
“[...]
E dando-os a Rebeca [...]”, Gn.24.53 e aceitos por ela, era sinal de que o
compromisso de casamento já estava firmado.
Era
costume “[...] também dar ricos presentes a seu irmão (Labão) e a sua mãe”,
Gn.24.53, não como forma de pagamento à família, mas para criar laços de
amizades.
Filho
que ama a esposa [...]
2 – Conta com a aprovação da
família.
“Depois,
(do pagamento do dote) comeram, e beberam [...]”, Gn.24.54, festejando o acordo
pré-nupcial.
“[...]
Eliézer e os homens que estavam com ele [...]”, Gn.24.54 reconheceram que Deus
havia abençoado a jornada em busca de uma esposa para Isaque.
[...]
E (por isso) passaram a noite [...]”, Gn.24.54 festejando em agradecimento a
Deus, implícito no texto.
Chega
o momento, “[...] de madrugada [...]”, Gn.24.54 para levarem a bom termo a
jornada que eles haviam empreendido – receberem a bênção da família.
O
desejo deve nascer em nosso coração “[...] quando nos levantarmos [...]”,
Gn.24.54, buscar que para que a bênção esteja sobre toda a nossa família.
Cada
um de nós deve “[...] dizer (como sendo) o servo [...]”, Gn.24.54 do Senhor que
a todos abençoa em nossa vida física, material e espiritual.
O
“[...] permiti que eu volte [...]”, Gn.24.54 deve ser entendido como o desejo
de ser abençoado pelos que ficam para ir debaixo da proteção e amizade.
O
“[...] voltar ao meu senhor”, Gn.24.54, seja qual for o meu destino – trabalho,
escola, família, precisa ser debaixo da bênção dos que ficam e de Deus.
A
conjunção adversativa, “mas [...]”, Gn.24.55, indica que pode haver
impedimento, negação por parte dos que ficam.
Veja
que quem se opõe é “[...] o irmão [...]”, Gn.24.55, na qualidade de guardião,
responsável pela família em lugar do Pai, Betuel.
“Mas
[...] (também) e a mãe da moça [...]”, Gn.24.55 faz objeção a respeito da
partida imediata.
O
modo de você “[...] dizer [...]”, Gn.24.55 a respeito de algum assunto pode
comprometer o seu relacionamento, até mesmo entre familiares.
“Mas
o (desejo do) irmão e a mãe [...] (era deque a) moça [...] ficasse ainda com
eles alguns dias [...]”, Gn.24.55 – 1 ano para embelezamento.
Desejaram
então, que fosse “[...] pelo menos dez [...]”, Gn.24.55 – 10 meses para se
preparar para o casamento.
“[...]
E depois (que você disser alguma coisa que incomoda, machuca, fere o coração do
outro) irá”, Gn.24.55 embora sem dar satisfação ou pode ficar chateado.
Perceba
que “ele, Eliézer, porém [...]”, Gn.24.56, insiste com a aprovação e a bênção
da família.
Faça
de tudo para “[...] dizer [...]”, Gn.24.56 à família do pretendente sobre a
importância da amizade, do companheirismo, da dedicação e amor que precisam ter.
Peça
para “[...] não (o) [...] deter [...]”, Gn.24.56 na determinação de ser
abençoado, aprovado, querido pela família.
O
motivo principal da busca da bênção é alicerçado no “[...] SENHOR [...]”,
Gn.24.56, Deus único, verdadeiro, dono de tudo.
A
insistência pela bênção é porque “[...] o SENHOR [...] tem levado a bom termo (sua)
jornada [...]”, Gn.24.56.
Peça
“[...] permissão (à família do pretendente para) que você volte ao seu senhor”,
Gn.24.56 que deseja a bênção da família sobre o casal.
Não
basta apenas que a família dê a sua opinião, é preciso “dizer [...]”, Gn.24.57
que a parte interessada deve ser ouvida – a mulher era valorizada.
“[...]
Chame a moça [...]”, Gn.24.57, ela é importante.
Dê
atenção “[...] a moça e ouça-la pessoalmente”, Gn.24.57 – a sua palavra tem
valor – a mulher tem que ser ouvida e compreendida.
Perceba
que não é uma imposição; “chamaram, pois, a Rebeca [...]”, Gn.24.58 para fazer
parte do assunto a respeito da bênção dos pais em favor dos filhos.
É
muito importante “[...] perguntar a Rebeca: Queres ir com este homem? [...]”, Gn.24.58
para não dá a impressão de que foi forçada.
Deixa
“[...] Rebeca (a noiva) responder: Irei”, Gn.24.58 a fim de que a família dê a
bênção e o aval para o casamento.
“Então,
(para percorrer 750 km, 30 dias) despediram a Rebeca [...]”, Gn.24.59 para nunca
mais voltar à casa dos pais.
Como
companhia de “[...] Rebeca [...] a sua ama [...]”, Gn.24.59 – amamentar, cuidar
esteve presente em sua vida e na dos seus filhos, Jacó e Esaú.
“[...]
Despediram (também) [...] ao servo de Abraão, e a seus homens”, Gn.24.59 com a
convicção de uma missão cumprida e abençoada por Deus.
Perceba
que antes de partirem, “abençoaram a Rebeca [...]”, Gn.24.60 em seu casamento.
“[...]
E (através de uma profecia) lhe disseram [...]”, Gn.24.60 palavras de incentivo,
ânimo, coragem para suportar as adversidades.
“[...]
És nossa irmã [...].”, Gn.24.60, apesar da distância.
A
profecia dos pais é que a filha “[...] seja a mãe de milhares de milhares [...]”,
Gn.24.60 – Israel – Jacó, Idumeus, Edom – Esaú.
“Abençoaram
a Rebeca [...] (a fim de) que a sua descendência possua a porta dos seus
inimigos”, Gn.24.60 – conquista de Canaã.
Abençoa
os seus filhos.
Filho
que ama a esposa [...]
3 – Aguarda a sua chegada.
“Então,
(além da ama de) Rebeca [...] se levantou (a filha prometida em casamento) com
suas moças [...]”, Gn.24.61 como ajudadoras.
Não
podemos pensar que todo casamento é possível viver às mil maravilhas, “[...]
Rebeca [...] montou o camelo [...]”, Gn.24.61 durante 30 dias, 750 km – haverá sofrimento.
“[...]
Seguiram o homem [...]”, Gn.24.61, Eliézer que fizera o acordo de casamento.
Como
Isaque esperava a sua esposa, “[...] o servo tomou a Rebeca e partiu”, Gn.24.61
para concretizar o matrimônio.
“Ora
[...]”, Gn.24.62, tudo quanto acontece em nossas vidas é devido a providência
de Deus.
“[...]
Isaque vinha de caminho [...]”, Gn.24.62, não por acaso, mas por determinação
de Deus.
“[...]
Isaque vinha de [...] Beer-Laai-Roi [...]”, Gn.24.62, heb. poço daquele que
vive e vê todos os acontecimentos em nossas vidas.
É
possível em um casamento você estar na mesma situação que “[...] Isaque [...] (quando)
habitava na terra do Neguebe”, Gn.24.62, heb. lugar ressecado que aponta para
dificuldades.
Filho
ama a esposa [...]
Conclusão: Debaixo da meditação.
Em
qualquer relacionamento é necessário você “sair (como) Isaque a meditar [...]”,
Gn.24.63, conversar, refletir, reclamar diante de Deus a respeito da vida.
“[...]
Isaque [...] saiu a meditar no campo [...]”, Gn.24.63, eu e você podemos
escolher o melhor lugar para conversar com Deus.
“[...]
Isaque [...] (escolheu) ao cair da tarde [...]”, Gn.24.63, após as suas atividades
– manhã, tarde, noite, madrugada.
É
possível eu e você, depois da “[...] meditação [...] erguer os olhos [...] (e) ver
[...]”, Gn.24.63 as maravilhas que Deus fez e faz.
“[...]
Isaque [...] viu, e eis que vinham camelos”, Gn.24.63 com o seu bem mais precioso,
sua esposa Rebeca.
Em
resposta a “[...] meditação (de) Isaque [...]”, Gn.24.63, “também Rebeca
levantou os olhos [...]”, Gn.24.64 – era a confirmação das bênçãos de Deus
sobre a vida desse casal.
“[...]
E, vendo a Isaque, apeou do camelo”, Gn.24.64 para o encontro com o seu esposo
e desfrutar das bênçãos dadas por Deus.
“E
(Rebeca) perguntando ao servo [...]”, Gn.24.65 quer saber um pouco mais a
respeito do seu esposo.
Como
não se conheciam, “[...] perguntou: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao
nosso encontro? [...]”, Gn.24.65 a fim de confirmar a meditação feita por
Isaque.
“[...]
É o meu senhor (seu esposo), respondeu [...]”, Gn.24.65 dando por encerrada a
missão de Eliézer.
É
por este motivo que, “[...] então, Rebeca tomou o véu e se cobriu”, Gn.24.65 em
atitude de respeito, dedicação, entrega àquele que Deus havia abençoado o seu
relacionamento.
Para
finalizar o encontro, “o servo contou a Isaque todas as coisas que havia feito”,
Gn.24.66 em favor do seu casamento – família e amigos devem buscar o melhor
para o casal.
Interessante
o término do texto.
“Isaque
conduziu-a até à tenda de Sara, mãe dele [...]”, Gn.24.67 para assumir a esposa
que ama.
“Isaque
[...] tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher [...]”, Gn.24.67 até que a
morte os separou.
“Isaque
[...] amou Rebeca [...]”, Gn.24.67 – o primeiro texto em que um esposo faz
declaração de amor a sua esposa.
“[...]
Assim, foi Isaque consolado depois da morte de sua mãe”, Gn.24.67, pois ficara
ao lado daquele que ele amava, Rebeca.
Ame
a sua esposa!
Rev.
Salvador P. Santana
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