sábado, 16 de novembro de 2019

Gn.24.1-21 - FILHO PROCURA CASAMENTO.

FILHO PROCURA CASAMENTO
Gn.24.1-21

Introd.:           A procura de um casamento não pode ser de um dia para o outro e muito menos viver anos namorando e não fazer a opção pelo matrimônio.
            Para casar é preciso pensar, analisar, verificar as necessidades, os costumes, as finanças, conhecer a família, a religião e conversar muito um com o outro a respeito do futuro relacionamento.
Nar.:    Para Isaque que acabara de completar 40 anos, Abraão com seus 140 anos, foi quem arranjou um casamento; aliás, ele enviou o seu servo Eliézer para percorrer 750km – De Hebrom a Arã – Síria – 30 dias de viagem.
            Deus, dirigindo a vida de Abraão e de toda a sua descendência, retirou “[...] Tera, pai de Abraão e de Naor, (de Ur dos Caldeus quando eles) habitavam dalém do Eufrates e serviam a outros deuses”, Js.24.2, transformou-o em servo do Senhor.
            Deus, na sua misericórdia, encaminhou o servo damasceno à casa de Betuel, sobrinho de Abraão, sendo assim, Rebeca é prima de Isaque que se tornou a sua esposa.
Propos.:           A procura de uma esposa/o deve ser cautelosa.
Trans.:             Filho procura casamento [...]
1 – Que professa a mesma fé.
            Um pastor declara que católico deve casar com católico, pois, enquanto um ascende a vela o outro reza o terço.
            Espírita com espírita – um prepara o sal grosso, o outro busca a galinha preta.
            Universal com Mundial – um deseja a riqueza, o outro insiste em pedir a saúde física.
            Crente casa com crente – um ora, o outro faz a leitura bíblica.
            “Era Abraão já idoso [...]”, Gn.24.1 e ele se preocupou com o futuro do seu filho Isaque – com quem vai casar, onde vai morar, quem é a família da moça.
            “Era Abraão já idoso [...]”, Gn.24.1, ele se preocupava com o futuro do seu filho Isaque e com a sua descendência.
            “Era Abraão já idoso (140 anos), bem avançado em anos [...]”, Gn.24.1; viveria mais 35 anos, mas ainda assim se preocupava em favor do seu filho Isaque em fazer um bom casamento.
            O texto não deixa Deus de fora a respeito do casamento.
            A preocupação maior é do próprio Deus, isto porque, “[...] e o SENHOR [...]”, Gn.24.1 deve ser convidado por mim e você para estar presente em todos os relacionamentos, mas muitos não desejam.
            “[...] E o SENHOR [...]”, Gn.24.1, no heb. Adon – título de Deus como dono de tudo, principalmente dos seus servos, deve ser convidado para os nossos relacionamentos.
            Quando você convida “[...] o SENHOR (para fazer parte da sua vida) em tudo (você será) [...] abençoado”, Gn.24.1 – vida física, material, conjugal, financeira, trabalhista, estudantil e espiritual.
            “Disse Abraão ao seu mais antigo servo da casa (Eliézer) [...]”, Gn.24.2 a respeito das exigências para o casamento do seu filho Isaque.
            Tenha um foco, um alvo, uma determinação a respeito do seu futuro ou dos seus filhos.
            Faça como Eliézer, o “[...] servo [...] que governava tudo o que Abraão possuía [...]”, Gn.24.2.
            “[...] Governa tudo o que (você) possui [...]”, Gn.24.2 – família, bens, trabalho, a vida espiritual investindo em oração, leitura bíblica e comunhão.
            Faça um acordo com você, a sua família “[...] pondo a mão por baixo da sua coxa”, Gn.24.2, na posição de meditação, reverência, cabisbaixo, para falar com Deus a respeito da sua vida.
            “Para (procurar um cônjuge que professa a mesma fé) [...] eu (e você precisamos) fazer (um) juramento pelo SENHOR [...]”, Gn.24.3 de que sejamos fieis.
            “[...] Pelo SENHOR [...]”, Gn.24.3 devemos a nossa fé, esperança e salvação.
            Cada um de nós, querendo que o outro tenha a mesma fé, através do nosso testemunho, creia no “[...] SENHOR [...]”, Gn.24.3, o qual é o proprietário, único Deus verdadeiro, o qual pode salvar.
            Esse “[...] Deus (é o Deus) do céu e da terra [...]”, Gn.24.3 que dirige, protege e salva o homem pecador.
            A preocupação de Abraão deve ser a minha e a sua de “[...] que não tomarás esposa para seu filho (você) das filhas dos cananeus [...]”, Gn.24.3 que foram amaldiçoados, que não servem a Deus.
            Precisamos entender que não é porque vivemos “[...] entre os [...] (incrédulos, onde) habitamos”, Gn.24.3 que devemos nos relacionar matrimonialmente com eles.
            Faça a escolha certa pelo cônjuge que professa a mesma fé.
            Abraão fala para o seu servo que devia “mas irás à minha parentela e daí tomarás esposa para Isaque, meu filho.”, Gn.24.4.
            A conjunção adversativa “mas [...]”, Gn.24.4 aponta que temos outra alternativa para o filho não casar com pessoas que não professam a mesma fé.
            A ordem de Abraão era “[...] ir à sua parentela [...]”, Gn.24.4, casa do sobrinho Betuel, pai de Rebeca, prima de Isaque.
            Após a lei, “[...] o SENHOR (proibiu o) homem se chegar a qualquer parente da sua carne, para lhe descobrir a nudez [...]”, Lv.18.6 – em Ur dos Caldeus era costume casar irmão com irmão – Abraão/Sara, Naor irmão de Abraão casou com Milca, sua sobrinha.
            O “[...] ir à sua parentela [...]”, Gn.24.4 não autoriza você casar com a sua prima, de terceiro grau.
            “[...] Ir à sua parentela [...]”, Gn.24.4 aponta para a mesma fé, o mesmo Deus, a mesma igreja.
            “[...] E daí (da própria igreja, que professa a mesma fé) tomarás esposa para Isaque, seu filho”, Gn.24.4 a fim de que um e outro sejam santos.
            Filho procura casamento [...]
2 – Para confirmar a aliança.
            A fim de confirmar a aliança firmada com Deus, “disse-lhe o servo [...]”, Gn.24.5 a Abraão com o desejo de testar a sua fé.
            A pergunta é capciosa para descobrir a fé, a firmeza de Abraão em seu Deus: “[...] Talvez não queira a mulher seguir-me para esta terra [...]”, Gn.24.5 – como muitos nos sondam para saber da nossa firmeza, lealdade, fidelidade a Deus.
            O desejo do servo de Abraão era saber se “[...] nesse caso, levaria [...] (o) filho (de) Abraão à terra donde saiu [...]”, Gn.24.5 – Arã, Síria – serve a deuses estranhos – ou seja, casa com qualquer um, não importa a religião, depois acertamos a situação.
            Somos testados por Deus para provar a nossa fé, por isso, “respondeu Abraão [...]”, Gn.24.6; eu e você podemos dar testemunho da aliança firmada com Cristo de ser o seu servo e Ele ser o nosso Deus.
            Peça “[...] cautela [...]”, Gn.24.6, vigia, presta atenção ao seu interlocutor, ele deseja saber sobre a sua segurança como servo de Deus.
            Seja firme nos seus propósitos dizendo: “[...] Não faças voltar para lá meu filho”, Gn.24.6 onde a idolatria domina.
            Tenha em sua mente de que foi “o SENHOR, (o) Deus do céu, que (o) tirou da casa de seu pai [...]”, Gn.24.7, idólatra.
            Coloque em seu coração que “o SENHOR, (o) Deus do céu, (foi) quem [...] (o) tirou da [...] sua terra natal [...]”, Gn.24.7 onde não havia o conhecimento de Deus.
            Saiba que “o SENHOR, (o) Deus do céu [...] (é o) que [...] falou, e jurou [...]”, Gn.24.7 a cada um de nós a respeito da nossa salvação.
            A confirmação da aliança é particular entre “o SENHOR [...] (eu e você, e pode se estender) à nossa descendência [...]”, Gn.24.7, filhos, genros, noras, netos.
            É o próprio “[...] SENHOR [...] que [...] dará [...] (a) terra [...]”, Gn.24.7 prometida, o céu, a salvação eterna.
            E, um dos aspectos importantes na confirmação da aliança é que o próprio “[...] Deus [...] enviará o seu anjo (para proteger), que [...] há de (nos) preceder [...]”, Gn.24.7 em todo o nosso caminhar.
            “[...] E (o desejo primordial do) SENHOR (é que você tenha coragem para) tomar de lá (da igreja que professa a mesma fé) esposa para seu filho”, Gn.24.7.
            Existe uma condição: “Caso a mulher não queira seguir-te [...]”, Gn.24.8, não se simpatiza com a sua fé, não aceita Deus como verdadeiro, caia fora.
            Faça de tudo para “[...] ficar desobrigado do seu juramento [...]”, Gn.24.8 de casamento com uma pessoa incrédula.
            A conjunção adversativa “[...] entretanto, (confirma a sua aliança com Deus quando você afirmar) não levarás para lá meu filho”, Gn.24.8, ou não posso aceitar outra fé, outra religião que não sirva ao meu Jesus.
            “Com isso [...]”, Gn.24.9, os argumentos colocados diante de Deus, a confirmação do pertencimento à fé na Trindade, se coloca em prática.
            “[...] Põe o servo a mão por baixo da coxa de Abraão [...]”, Gn.24.9 na posição de meditação, reverência, cabisbaixo, para falar com Deus a respeito da sua vida, da sua fé e salvação.
            “[...] Jura (a) seu senhor [...] fazer segundo o resolvido”, Gn.24.9 para não casar com aquele que não crê no seu Deus a fim de confirmar a sua salvação.
            Filho procura casamento [...]
3 – Pedindo orientação à Deus.
            Tudo que acontece em nossas vidas têm um propósito determinado por Deus.
            Não foi à toa que Eliézer, “o servo tomar dez dos camelos de (Abraão) o seu senhor [...]”, Gn.24.10.
            Os camelos serviram para “[...] levar consigo de todos os bens dele [...]”, Gn.24.10, como presentes, suprimentos para a viagem, quanto para cumprimento da vontade de Deus sobre a vida de Abraão, Isaque e Eliézer.
            O “[...] levantar-se e partir [...]”, Gn.24.10 teve um grande propósito eterno para a descendência de Abraão, o qual se cumpriu em Cristo Jesus.
            Ao “[...] rumo da Mesopotâmia (Arã, Síria, 750km, 30 dias), para a cidade de Naor”, Gn.24.10, Deus deu tempo ao tempo para Abraão e Isaque pensarem, e Eliézer planejar a jornada.
            Na providência de Deus, à espera da petição, “fora da cidade [...]”, Gn.24.11, Eliézer começa fazer planos para orar ao Senhor, dono do céu e da terra.
            Estrategicamente, sob a orientação de Deus, Eliézer “[...] fez ajoelhar os camelos junto a um poço de água [...]”, Gn.24.11 com propósitos futuros.
            Deus age em secreto quando “[...] à tarde, hora em que as moças saem a tirar água”, Gn.24.11, age em favor de mim e você.
            Deus, muitas vezes não se manifesta, Ele dirige perfeitamente a nossa vida até ao ponto de eu e você “[...] dizer consigo [...]”, Gn.24.12 a respeito das ações divinas.
            Faça oração, ainda que seja “[...] consigo dizendo: Ó SENHOR [...]”, Gn.24.12, invocando aquele que é dono de tudo.
            O texto dá a entender que Eliézer não tinha a mesma fé que Abraão, então, ele “[...] disse: Deus de meu senhor Abraão [...]”, Gn.24.12.
            O “[...] rogo (é simples e trivial do dia a dia) que me acudas hoje [...]”, Gn.24.12 em meus problemas, dificuldades, angústias.
            Insista para que “[...] Deus [...] use de bondade para com (você e) o seu senhor Abraão!”, Gn.24.12 para resolver os problemas.
            Veja como é fácil a petição à Deus:
            “Eis que estou ao pé da fonte de água [...]”, Gn.24.13; tenha um local de oração, apresenta o seus amigos e inimigos diante de Deus;
            Aponta para Deus um possível acontecimento de que “[...] as filhas dos homens desta cidade saem para tirar água”, Gn.24.13; insista com Deus para agir.
            Seja direto na oração: “dá-me, pois, que a moça a quem eu disser [...]”, Gn.24.14;
            Especifica o que deseja: aquela que “[...] inclina o cântaro para que eu beba; e ela me responder [...]”, Gn.24.14 satisfatoriamente;
            Fala para Deus o que você almeja ouvir: “[...] Bebe, e darei ainda de beber aos teus camelos [...]”, Gn.24.14;
            Defina a resposta que “[...] seja a (moça) que Deus designou para [...] Isaque [...]”, Gn.24.14;
            Só ao final é que você perceberá que “[...] nisso (a oração que Deus respondeu, você) verá que (o) SENHOR usou de bondade para com o seu senhor”, Gn.24.14 e você, principalmente.
            Filho procura casamento [...]
4 – Percebe as qualidades da noiva.
            Em tudo o que fazemos é bom “considerar [...]”, Gn.24.15 os nossos atos para saber sobre a aprovação de Deus.
            “Considerou Eliézer ainda [...]”, Gn.24.15 após a sua oração a respeito do querer de Deus sobre os seus planos.   
            “[...] Quando saiu Rebeca, (foi possível descobrir que era) filha de Betuel (prima de Isaque), filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão [...]”, Gn.24.15, ou seja, as primeiras confirmações de que Deus o enviará no local certo.
            Procure saber se “[...] Rebeca (ou o pretendente) [...] traz um cântaro ao ombro”, Gn.24.15 – trabalhador, esforçado, dedicado.
            Verifica antes do casamento se “a moça (o rapaz) é mui formoso/a de aparência [...]”, Gn.24.16 para não reclamar no futuro.
            Procure saber, embora em desuso, se ele/a são “[...] virgens, a quem nenhum homem/mulher havia possuído [...]”, Gn.24.16.
            Veja se existe disposição nessa moça ou rapaz de “[...] encher o seu cântaro e subir”, Gn.24.16 para trabalhar dentro e fora de casa.
            “Então, (ao verificar algumas qualidades, pensa melhor antes do casamento) [...]”, Gn.24.17.
            “[...] O servo (você pretendente) sai ao encontro (enquanto está namorando e noivando) [...]”, Gn.24.17.
            Faça uma experiência “[...] dizendo: Dá-me de beber um pouco da água do teu cântaro”, Gn.24.17 para saber se é demasiadamente apegado a bens, sendo sovina, é melhor não casar.
            Se “ela responder: Bebe, meu senhor [...]”, Gn.24.18, será um grande passo para a felicidade do casal.
            “[...] E, (se houver) prontidão, baixando o cântaro para a mão, lhe deu de beber”, Gn.24.18, saiba que os dois têm possibilidades de crescerem, juntos, financeiramente.
            Como um teste final das qualidades, se “ele/ela acabar de dar a beber [...]”, Gn.24.19 reclamar, deitar, espreguiçar, pensa um pouco mais a respeito do casamento.
            Mas, se “[...] disser: Tirarei água também para os teus camelos (10), até que todos bebam”, Gn.24.19 – 1000 l/água.
            “E, apressando-se em despejar o cântaro no bebedouro [...]”, Gn.24.20 você verá uma pessoa interessa não apenas no trabalho, mas também nos estudos e na economia.
            “[...] Correndo outra vez ao poço para tirar mais água [...]”, Gn.24.20 é possível você perceber trabalho, força, dignidade, honestidade, valorização.
            “[...] Tirando-a e dando-a a todos os camelos”, Gn.24.20 é a comprovação de que a pessoa escolhida vale a pena se relacionar.
            Filho procura casamento [...]
Conclusão:      Espera a aprovação de Deus.
            “O homem a observava [...]”, Gn.24.21 para saber se há algum defeito, alguma falsa impressão.
            “O homem [...] em silêncio [...]”, Gn.24.21 deve pensar melhor antes de se envolver em um casamento.
            “O homem [...] observando [...] atentamente [...]”, Gn.24.21 deve saber que após o casamento seus olhos são apenas para o casamento.
            E “[...] para saber se terá o SENHOR levado a bom termo a sua jornada ou não”, Gn.24.21, faça oração, leia a Bíblia para ver que exemplos bíblicos podem ser repetidos em nossa vida.  

                        Rev. Salvador P. Santana

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