FILHO PROCURA CASAMENTO
Gn.24.1-21
Introd.: A procura
de um casamento não pode ser de um dia para o outro e muito menos viver anos
namorando e não fazer a opção pelo matrimônio.
Para casar é preciso pensar,
analisar, verificar as necessidades, os costumes, as finanças, conhecer a
família, a religião e conversar muito um com o outro a respeito do futuro
relacionamento.
Nar.: Para Isaque que acabara de completar 40
anos, Abraão com seus 140 anos, foi quem arranjou um casamento; aliás, ele
enviou o seu servo Eliézer para percorrer 750km – De Hebrom a Arã – Síria – 30
dias de viagem.
Deus,
dirigindo a vida de Abraão e de toda a sua descendência, retirou “[...] Tera,
pai de Abraão e de Naor, (de Ur dos Caldeus quando eles) habitavam dalém do
Eufrates e serviam a outros deuses”, Js.24.2, transformou-o em servo do Senhor.
Deus,
na sua misericórdia, encaminhou o servo damasceno à casa de Betuel, sobrinho de
Abraão, sendo assim, Rebeca é prima de Isaque que se tornou a sua esposa.
Propos.: A procura de uma esposa/o deve ser
cautelosa.
Trans.: Filho
procura casamento [...]
1 – Que professa a mesma fé.
Um
pastor declara que católico deve casar com católico, pois, enquanto um ascende
a vela o outro reza o terço.
Espírita
com espírita – um prepara o sal grosso, o outro busca a galinha preta.
Universal
com Mundial – um deseja a riqueza, o outro insiste em pedir a saúde física.
Crente
casa com crente – um ora, o outro faz a leitura bíblica.
“Era
Abraão já idoso [...]”, Gn.24.1 e ele se preocupou com o futuro do seu filho
Isaque – com quem vai casar, onde vai morar, quem é a família da moça.
“Era
Abraão já idoso [...]”, Gn.24.1, ele se preocupava com o futuro do seu filho
Isaque e com a sua descendência.
“Era
Abraão já idoso (140 anos), bem avançado em anos [...]”, Gn.24.1; viveria mais
35 anos, mas ainda assim se preocupava em favor do seu filho Isaque em fazer um
bom casamento.
O
texto não deixa Deus de fora a respeito do casamento.
A
preocupação maior é do próprio Deus, isto porque, “[...] e o SENHOR [...]”,
Gn.24.1 deve ser convidado por mim e você para estar presente em todos os
relacionamentos, mas muitos não desejam.
“[...]
E o SENHOR [...]”, Gn.24.1, no heb. Adon – título de Deus como dono de tudo,
principalmente dos seus servos, deve ser convidado para os nossos
relacionamentos.
Quando
você convida “[...] o SENHOR (para fazer parte da sua vida) em tudo (você será)
[...] abençoado”, Gn.24.1 – vida física, material, conjugal, financeira, trabalhista,
estudantil e espiritual.
“Disse
Abraão ao seu mais antigo servo da casa (Eliézer) [...]”, Gn.24.2 a respeito
das exigências para o casamento do seu filho Isaque.
Tenha
um foco, um alvo, uma determinação a respeito do seu futuro ou dos seus filhos.
Faça
como Eliézer, o “[...] servo [...] que governava tudo o que Abraão possuía [...]”,
Gn.24.2.
“[...]
Governa tudo o que (você) possui [...]”, Gn.24.2 – família, bens, trabalho, a
vida espiritual investindo em oração, leitura bíblica e comunhão.
Faça
um acordo com você, a sua família “[...] pondo a mão por baixo da sua coxa”,
Gn.24.2, na posição de meditação, reverência, cabisbaixo, para falar com Deus a
respeito da sua vida.
“Para
(procurar um cônjuge que professa a mesma fé) [...] eu (e você precisamos) fazer
(um) juramento pelo SENHOR [...]”, Gn.24.3 de que sejamos fieis.
“[...]
Pelo SENHOR [...]”, Gn.24.3 devemos a nossa fé, esperança e salvação.
Cada
um de nós, querendo que o outro tenha a mesma fé, através do nosso testemunho, creia
no “[...] SENHOR [...]”, Gn.24.3, o qual é o proprietário, único Deus
verdadeiro, o qual pode salvar.
Esse
“[...] Deus (é o Deus) do céu e da terra [...]”, Gn.24.3 que dirige, protege e
salva o homem pecador.
A
preocupação de Abraão deve ser a minha e a sua de “[...] que não tomarás esposa
para seu filho (você) das filhas dos cananeus [...]”, Gn.24.3 que foram
amaldiçoados, que não servem a Deus.
Precisamos
entender que não é porque vivemos “[...] entre os [...] (incrédulos, onde) habitamos”,
Gn.24.3 que devemos nos relacionar matrimonialmente com eles.
Faça
a escolha certa pelo cônjuge que professa a mesma fé.
Abraão
fala para o seu servo que devia “mas irás à minha parentela e daí tomarás
esposa para Isaque, meu filho.”, Gn.24.4.
A
conjunção adversativa “mas [...]”, Gn.24.4 aponta que temos outra alternativa
para o filho não casar com pessoas que não professam a mesma fé.
A
ordem de Abraão era “[...] ir à sua parentela [...]”, Gn.24.4, casa do sobrinho
Betuel, pai de Rebeca, prima de Isaque.
Após
a lei, “[...] o SENHOR (proibiu o) homem se chegar a qualquer parente da sua
carne, para lhe descobrir a nudez [...]”, Lv.18.6 – em Ur dos Caldeus era
costume casar irmão com irmão – Abraão/Sara, Naor irmão de Abraão casou com
Milca, sua sobrinha.
O
“[...] ir à sua parentela [...]”, Gn.24.4 não autoriza você casar com a sua
prima, de terceiro grau.
“[...]
Ir à sua parentela [...]”, Gn.24.4 aponta para a mesma fé, o mesmo Deus, a
mesma igreja.
“[...]
E daí (da própria igreja, que professa a mesma fé) tomarás esposa para Isaque, seu
filho”, Gn.24.4 a fim de que um e outro sejam santos.
Filho
procura casamento [...]
2 – Para confirmar a aliança.
A
fim de confirmar a aliança firmada com Deus, “disse-lhe o servo [...]”, Gn.24.5
a Abraão com o desejo de testar a sua fé.
A
pergunta é capciosa para descobrir a fé, a firmeza de Abraão em seu Deus: “[...]
Talvez não queira a mulher seguir-me para esta terra [...]”, Gn.24.5 – como
muitos nos sondam para saber da nossa firmeza, lealdade, fidelidade a Deus.
O
desejo do servo de Abraão era saber se “[...] nesse caso, levaria [...] (o) filho
(de) Abraão à terra donde saiu [...]”, Gn.24.5 – Arã, Síria – serve a deuses
estranhos – ou seja, casa com qualquer um, não importa a religião, depois
acertamos a situação.
Somos
testados por Deus para provar a nossa fé, por isso, “respondeu Abraão [...]”,
Gn.24.6; eu e você podemos dar testemunho da aliança firmada com Cristo de ser
o seu servo e Ele ser o nosso Deus.
Peça
“[...] cautela [...]”, Gn.24.6, vigia, presta atenção ao seu interlocutor, ele
deseja saber sobre a sua segurança como servo de Deus.
Seja
firme nos seus propósitos dizendo: “[...] Não faças voltar para lá meu filho”,
Gn.24.6 onde a idolatria domina.
Tenha
em sua mente de que foi “o SENHOR, (o) Deus do céu, que (o) tirou da casa de seu
pai [...]”, Gn.24.7, idólatra.
Coloque
em seu coração que “o SENHOR, (o) Deus do céu, (foi) quem [...] (o) tirou da [...]
sua terra natal [...]”, Gn.24.7 onde não havia o conhecimento de Deus.
Saiba
que “o SENHOR, (o) Deus do céu [...] (é o) que [...] falou, e jurou [...]”,
Gn.24.7 a cada um de nós a respeito da nossa salvação.
A
confirmação da aliança é particular entre “o SENHOR [...] (eu e você, e pode se
estender) à nossa descendência [...]”, Gn.24.7, filhos, genros, noras, netos.
É
o próprio “[...] SENHOR [...] que [...] dará [...] (a) terra [...]”, Gn.24.7 prometida,
o céu, a salvação eterna.
E,
um dos aspectos importantes na confirmação da aliança é que o próprio “[...] Deus
[...] enviará o seu anjo (para proteger), que [...] há de (nos) preceder [...]”,
Gn.24.7 em todo o nosso caminhar.
“[...]
E (o desejo primordial do) SENHOR (é que você tenha coragem para) tomar de lá (da
igreja que professa a mesma fé) esposa para seu filho”, Gn.24.7.
Existe
uma condição: “Caso a mulher não queira seguir-te [...]”, Gn.24.8, não se
simpatiza com a sua fé, não aceita Deus como verdadeiro, caia fora.
Faça
de tudo para “[...] ficar desobrigado do seu juramento [...]”, Gn.24.8 de
casamento com uma pessoa incrédula.
A
conjunção adversativa “[...] entretanto, (confirma a sua aliança com Deus
quando você afirmar) não levarás para lá meu filho”, Gn.24.8, ou não posso
aceitar outra fé, outra religião que não sirva ao meu Jesus.
“Com
isso [...]”, Gn.24.9, os argumentos colocados diante de Deus, a confirmação do
pertencimento à fé na Trindade, se coloca em prática.
“[...]
Põe o servo a mão por baixo da coxa de Abraão [...]”, Gn.24.9 na posição de
meditação, reverência, cabisbaixo, para falar com Deus a respeito da sua vida,
da sua fé e salvação.
“[...]
Jura (a) seu senhor [...] fazer segundo o resolvido”, Gn.24.9 para não casar
com aquele que não crê no seu Deus a fim de confirmar a sua salvação.
Filho
procura casamento [...]
3 – Pedindo orientação à Deus.
Tudo
que acontece em nossas vidas têm um propósito determinado por Deus.
Não
foi à toa que Eliézer, “o servo tomar dez dos camelos de (Abraão) o seu senhor
[...]”, Gn.24.10.
Os
camelos serviram para “[...] levar consigo de todos os bens dele [...]”,
Gn.24.10, como presentes, suprimentos para a viagem, quanto para cumprimento da
vontade de Deus sobre a vida de Abraão, Isaque e Eliézer.
O
“[...] levantar-se e partir [...]”, Gn.24.10 teve um grande propósito eterno
para a descendência de Abraão, o qual se cumpriu em Cristo Jesus.
Ao
“[...] rumo da Mesopotâmia (Arã, Síria, 750km, 30 dias), para a cidade de
Naor”, Gn.24.10, Deus deu tempo ao tempo para Abraão e Isaque pensarem, e
Eliézer planejar a jornada.
Na
providência de Deus, à espera da petição, “fora da cidade [...]”, Gn.24.11,
Eliézer começa fazer planos para orar ao Senhor, dono do céu e da terra.
Estrategicamente,
sob a orientação de Deus, Eliézer “[...] fez ajoelhar os camelos junto a um
poço de água [...]”, Gn.24.11 com propósitos futuros.
Deus
age em secreto quando “[...] à tarde, hora em que as moças saem a tirar água”,
Gn.24.11, age em favor de mim e você.
Deus,
muitas vezes não se manifesta, Ele dirige perfeitamente a nossa vida até ao
ponto de eu e você “[...] dizer consigo [...]”, Gn.24.12 a respeito das ações
divinas.
Faça
oração, ainda que seja “[...] consigo dizendo: Ó SENHOR [...]”, Gn.24.12,
invocando aquele que é dono de tudo.
O
texto dá a entender que Eliézer não tinha a mesma fé que Abraão, então, ele “[...]
disse: Deus de meu senhor Abraão [...]”, Gn.24.12.
O
“[...] rogo (é simples e trivial do dia a dia) que me acudas hoje [...]”,
Gn.24.12 em meus problemas, dificuldades, angústias.
Insista
para que “[...] Deus [...] use de bondade para com (você e) o seu senhor
Abraão!”, Gn.24.12 para resolver os problemas.
Veja
como é fácil a petição à Deus:
“Eis
que estou ao pé da fonte de água [...]”, Gn.24.13; tenha um local de oração,
apresenta o seus amigos e inimigos diante de Deus;
Aponta
para Deus um possível acontecimento de que “[...] as filhas dos homens desta
cidade saem para tirar água”, Gn.24.13; insista com Deus para agir.
Seja
direto na oração: “dá-me, pois, que a moça a quem eu disser [...]”, Gn.24.14;
Especifica
o que deseja: aquela que “[...] inclina o cântaro para que eu beba; e ela me
responder [...]”, Gn.24.14 satisfatoriamente;
Fala
para Deus o que você almeja ouvir: “[...] Bebe, e darei ainda de beber aos teus
camelos [...]”, Gn.24.14;
Defina
a resposta que “[...] seja a (moça) que Deus designou para [...] Isaque [...]”,
Gn.24.14;
Só
ao final é que você perceberá que “[...] nisso (a oração que Deus respondeu,
você) verá que (o) SENHOR usou de bondade para com o seu senhor”, Gn.24.14 e
você, principalmente.
Filho
procura casamento [...]
4 – Percebe as qualidades da
noiva.
Em
tudo o que fazemos é bom “considerar [...]”, Gn.24.15 os nossos atos para saber
sobre a aprovação de Deus.
“Considerou
Eliézer ainda [...]”, Gn.24.15 após a sua oração a respeito do querer de Deus
sobre os seus planos.
“[...]
Quando saiu Rebeca, (foi possível descobrir que era) filha de Betuel (prima de
Isaque), filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão [...]”, Gn.24.15, ou
seja, as primeiras confirmações de que Deus o enviará no local certo.
Procure
saber se “[...] Rebeca (ou o pretendente) [...] traz um cântaro ao ombro”,
Gn.24.15 – trabalhador, esforçado, dedicado.
Verifica
antes do casamento se “a moça (o rapaz) é mui formoso/a de aparência [...]”,
Gn.24.16 para não reclamar no futuro.
Procure
saber, embora em desuso, se ele/a são “[...] virgens, a quem nenhum homem/mulher
havia possuído [...]”, Gn.24.16.
Veja
se existe disposição nessa moça ou rapaz de “[...] encher o seu cântaro e subir”,
Gn.24.16 para trabalhar dentro e fora de casa.
“Então,
(ao verificar algumas qualidades, pensa melhor antes do casamento) [...]”,
Gn.24.17.
“[...]
O servo (você pretendente) sai ao encontro (enquanto está namorando e noivando)
[...]”, Gn.24.17.
Faça
uma experiência “[...] dizendo: Dá-me de beber um pouco da água do teu cântaro”,
Gn.24.17 para saber se é demasiadamente apegado a bens, sendo sovina, é melhor
não casar.
Se
“ela responder: Bebe, meu senhor [...]”, Gn.24.18, será um grande passo para a
felicidade do casal.
“[...]
E, (se houver) prontidão, baixando o cântaro para a mão, lhe deu de beber”,
Gn.24.18, saiba que os dois têm possibilidades de crescerem, juntos, financeiramente.
Como
um teste final das qualidades, se “ele/ela acabar de dar a beber [...]”,
Gn.24.19 reclamar, deitar, espreguiçar, pensa um pouco mais a respeito do
casamento.
Mas,
se “[...] disser: Tirarei água também para os teus camelos (10), até que todos
bebam”, Gn.24.19 – 1000 l/água.
“E,
apressando-se em despejar o cântaro no bebedouro [...]”, Gn.24.20 você verá uma
pessoa interessa não apenas no trabalho, mas também nos estudos e na economia.
“[...]
Correndo outra vez ao poço para tirar mais água [...]”, Gn.24.20 é possível
você perceber trabalho, força, dignidade, honestidade, valorização.
“[...]
Tirando-a e dando-a a todos os camelos”, Gn.24.20 é a comprovação de que a
pessoa escolhida vale a pena se relacionar.
Filho
procura casamento [...]
Conclusão: Espera a aprovação de Deus.
“O
homem a observava [...]”, Gn.24.21 para saber se há algum defeito, alguma falsa
impressão.
“O
homem [...] em silêncio [...]”, Gn.24.21 deve pensar melhor antes de se
envolver em um casamento.
“O
homem [...] observando [...] atentamente [...]”, Gn.24.21 deve saber que após o
casamento seus olhos são apenas para o casamento.
E
“[...] para saber se terá o SENHOR levado a bom termo a sua jornada ou não”,
Gn.24.21, faça oração, leia a Bíblia para ver que exemplos bíblicos podem ser
repetidos em nossa vida.
Rev.
Salvador P. Santana
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