FILHO ABENÇOA SEUS FILHOS
Gn.25.1-11
Introd.: Jesus,
falando a respeito da oração pergunta: “Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão,
lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma
cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois
maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial
dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”,
Lc.11.11-13.
Percebe-se pelo texto bíblico que
sempre o Pai Celeste abençoa a seus filhos.
Nar.: Abraão, embora não tinha textos bíblicos
para ser orientado, pedia e recebia do próprio Deus instruções a respeito de
como criar seus filhos.
Abraão
se espelhou em Deus em como abençoar seus filhos.
Propos.: Abençoa seu filho ainda que ele não
mereça.
Trans.: Filho
abençoa seus filhos [...]
1 – Separando-os.
“[...]
Separar [...] seus filhos [...]”, Gn.25.6 você pode entender de várias
maneiras:
Das
brigas entre irmãos, de confusões na escola, de dívidas com agiotas, de amigos
mau intencionados, de relacionamentos maus sucedido.
“Porém,
(Abraão não) [...] separou (seus) filhos [...]”, Gn.25.6 de nenhum desses
problemas corriqueiros.
Abraão
“[...] que teve filhos das concubinas [...]”, Gn.25.6, gerou para ele intrigas,
brigas, separações, expulsões, desentendimentos.
Para
solucionar esse problema, “[...] deu ele presentes aos filhos das concubinas
[...]”, Gn.25.6 a fim de não ficarem enciumados, revoltados, briguentos.
“[...]
E, ainda em vida [...]”, Gn.25.6, Abraão entendeu que é o tempo em que podemos
fazer o melhor pela família.
“[...]
Separar os filhos [...] de seu filho Isaque [...]”, Gn.25.6 têm um valor
espiritual eterno – preocupação do relacionamento com Deus.
Deus
sempre orienta a nossa família; não foi à toa Abraão “[...] enviar (seus) filhos
para a terra oriental”, Gn.25.6 – um tipo de prova, teste para o povo de Deus –
Síria, Jordânia, Iraque, Irã, Arábia Saudita, Iêmen, Omã, Kuwait, Qatar,
Turquia.
A
primeira razão, não a principal, para separar os filhos é porque “Abraão desposou
outra mulher [...]”, Gn.25.1 após a morte de Sara.
“[...]
Chamava-se Quetura”, Gn.25.1, heb. Incenso, latim, incendere, queimar.
Pode
ser um tipo de que Deus permitiu que, através de “[...] Quetura”, Gn.25.1, foi
autorizado queimar, azedar o relacionamento entre Israel e os povos árabes.
Uma
segunda razão para Abraão separar seus filhos foi que “Quetura lhe deu à luz [...]”,
Gn.25.2 filhos a fim de serem provados por Deus.
“[...]
Zinrã [...]”, Gn.25.2, heb. célebre, atual Zabram, oeste de Meca, Arábia
Saudita – 15ª perseguição.
“[...]
Jocsã [...]”, Gn.25.2, heb. armador de ciladas, antepassados dos sabeus
e dedanitas da Arábia – 15ª perseguição.
“[...]
Medã [...]”, Gn.25.2, heb. contenção, ancestrais da tribo Midiã, atual
Iêmen – 8ª perseguição.
“[...]
Midiã [...]”, Gn.25.2, heb. contenda, tribo de Jetro – 39ª perseguição -
palestinos.
“[...]
Isbaque [...]”, Gn.25.2, Jaboque, rio da Jordânia, fronteira com Arábia Saudita
– 15ª perseguição.
“[...]
E Suá”, Gn.25.2, heb. depressão, Moabe, inimigo de Israel – Jordânia –
31ª perseguição.
A
terceira razão para Abraão separar seus filhos são os netos que influenciam
demasiadamente na vida da família.
“Jocsã
gerou a Seba e a Dedã [...]”, Gn.25.3, provável que migraram para a Etiópia – 28ª
perseguição.
“[...]
Os filhos de Dedã foram: Assurim, Letusim e Leumim.”, Gn.25.3, afiados por
esmerilhamento – 15ª perseguição – região norte da Arábia Saudita.
“Os
filhos de Midiã foram: Efá (trevas), Efer, Enoque, Abida e Elda (aquele que
Deus chamou) [...]”, Gn.25.4, região norte da Arábia Saudita – 15ª perseguição.
“[...]
Todos estes foram filhos de Quetura”, Gn.25.4, a mãe de diversos povos árabes –
inimigos e perseguidores dos cristãos e de Israel.
Filho
abençoa seus filhos [...]
2 – Repartindo a herança.
Ainda
em vida, “Abraão deu tudo o que possuía a Isaque”, Gn.25.5, heb. riso de temor,
da fraqueza da fé, como herdeiro da promessa, do pacto messiânico, o único dos
patriarcas que nasceu na terra prometida e nunca a abandonou.
“Porém
[...]”, Gn.25.6, a conjunção adversativa, parece apontar para as adversidades
que o filho da promessa iria enfrentar com todos os seus descendentes.
“[...]
Aos filhos das concubinas que tinha [...]”, Gn.25.6 Deus permitiu ódio,
desavença, inimizade, brigas até nossos dias.
Para
evitar um pouco da discórdia, “[...] Abraão deu presentes [...]”, Gn.25.6,
inventariando todos os seus bens antes da morte.
“[...]
E, ainda em vida (para não haver brigas, morte por causa coisas insignificantes
– panela de cabo quebrado, foto, lenço), os separou de seu filho Isaque [...]”,
Gn.25.6.
Em
um propósito eterno, Deus fez que Abraão os “[...] enviassem para a terra
oriental”, Gn.25.6 – sul de Israel – Oriente Médio, África – mulçumanos.
Filho
abençoa seus filhos [...]
3 – Antes da sua morte.
Quantos
serão “[...] os dias da (sua) vida (?) [...]”, Gn.25.7. Ninguém sabe.
Antes
de findar “[...] os dias da (sua) vida [...]”, Gn.25.7, abençoa seus filhos.
Antes
que seus “[...] dias de vida [...]”, Gn.25.7 cheguem ao fim, acerta as contas
com seus filhos – peça perdão, regulariza a sua vida financeira, faça o
inventário, visita aquele que você não visitou.
“[...]
Os dias da (sua) vida [...]”, Gn.25.7 foram dados pelo próprio Deus, honra Ele
com seus bens, com a sua vida, com a sua família.
Eis
o motivo de Deus permitir você viver todos esses “[...] dias da (sua) vida [...]”,
Gn.25.7.
Fica
sabendo que você não viverá “[...] cento e setenta e cinco anos”, Gn.25.7, o
máximo é 120.
Deus
providenciou para que “fossem os dias da vida de Abraão cento e setenta e cinco
anos”, Gn.25.7 para ter a oportunidade de ver Ismael com 89 anos e Isaque com
75, e poder abençoá-los.
É
possível você “expirar [...]”, Gn.25.8, hoje, amanhã, mas isso não importa, o
mais importante é você abençoar seus filhos.
“[...]
Abraão; morreu em ditosa velhice [...]”, Gn.25.8 a nenhum de nós é garantido
essa longevidade, por isso, abençoa seus filhos.
“[...]
Abraão [...] morreu [...] avançado em anos [...]”, Gn.25.8, e ensinou na
prática amar, temer, confiar em Deus; faça o mesmo por seus filhos.
Não
demora muito eu e você ser “[...] reunido ao seu povo”, Gn.25.8, ir à casa que
não tem volta, portanto, abençoa seus filhos antes da sua morte.
Antes
de “sepultarem [...]”, Gn.25.9, você, faça um favor, esforçando para reunir
toda a sua família.
O
texto mostra que Abraão foi “sepultado (por) seus filhos, Isaque e Ismael [...]”,
Gn.25.9 – houve bullying, expulsão, mas antes da morte é possível requerer uma
bênção.
O
“sepultamento [...] (aconteceu) na caverna de Macpela [...]”, Gn.25.9, território
palestino, descendentes de Ismael, construíram uma mesquita mulçumana sobre a
sepultura de Sara que expulsou Hagar e seu filho.
O
“[...] campo de Efrom, filho de Zoar, o heteu, fronteiro a Manre”, Gn.25.9 era
de [...] Abraão (por direito de) compra aos filhos de Hete [...]”, Gn.25.10 – o
pai dá exemplo de honestidade com seus negócios.
“[...]
Ali (antes de você ser) [...] sepultado (com a) [...] sua mulher”, Gn.25.10,
abençoa seus filhos.
Filho
abençoa seus filhos [...]
Conclusão: O filho será abençoado.
“Depois
da morte de Abraão, Deus [...]”, Gn.25.11, não se ausentou, continuou presente
na família do servo escolhido.
“Depois
da (sua) morte [...] Deus [...]”, Gn.25.11 estará com a sua família para
abençoar.
“Depois
da morte de Abraão, Deus abençoou a Isaque, seu filho [...]”, Gn.25.11 e esse
mesmo Deus pode abençoar ricamente os seus filhos.
Veja
que “[...] Isaque habitava junto a Beer-Laai-Roi”, Gn.25.11, heb. poço daquele
que vive e vê todos os acontecimentos em nossas vidas, o próprio Deus.
Abençoa
seus filhos.
Rev.
Salvador P. Santana
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