domingo, 27 de outubro de 2019

Gn.21.22-32 - FILHO PROCURA RECONCILIAR.

FILHO PROCURA RECONCILIAR
Gn.21.22-32

Introd.:           A instrução de Jesus a todos quantos estão em inimizade, é que, “se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo”, Mt.5.23-26.         
Nar.:    Abraão, após Deus intervir em seus embates com Abimeleque, resolve reconciliar com o seu oponente.                
Propos.:           Busque a reconciliação [...]              
Trans.:             Filho procura reconciliar [...]
1 – Porque o seu oponente reconhece que Deus abençoa o seu filho.
            O reconhecimento de que Deus abençoa seus filhos é a prova de que, embora haja pecados na vida do crente, ainda assim Deus é quem o conduz, renova, transforma e o leva aos caminhos santos. 
            “Por esse tempo [...]”, Gn.21.22, do nascimento, circuncisão, festa de Isaque, expulsão de Agar e Ismael, Deus intervém, conduz e abençoa a vida do seu filho.
            “Por esse tempo [...]”, Gn.21.22, em meio às divergências, pecados, transgressões de Abraão, Deus resolve mudar a história.   
            Deus usa “[...] Abimeleque e Ficol [...]”, Gn.21.22, homens incrédulos, sem esperança de vida eterna para provar e moldar seus filhos.
            “[...] Abimeleque (rei de Gerar, uma das cidades dos filisteus) e Ficol, comandante do seu exército [...]”, Gn.21.22 são orientados por Deus para levar Abraão à reconciliação.
            O “[...] dizer a Abraão [...]”, Gn.21.22 serve para mim e você a respeito da nossa fé, do nosso compromisso com Deus.
            Deve ser constante pessoas não crentes “[...] dizerem (a nosso respeito de que) Deus é conosco em tudo o que fazemos”, Gn.21.22 em nossas ações, reações, palavras e pensamentos – o nosso testemunho é essencial neste mundo.
            O desejo de Deus é que “agora [...]”, Gn.21.23, não a partir de amanhã ou próximo mês, devemos tomar uma postura diferente quando se trata do nosso testemunho.
            Abimeleque procurou Abraão “[...] pois, (a fim de que fizessem um) juramento [...]”, Gn.21.23, uma declaração de inocência a respeito da desavença acontecida.
            O “[...] juramento (não era um juramento qualquer, uma aliança falha, pelo contrário, era) [...] por Deus [...]”, Gn.21.23, autoridade suprema, diante daquele que soluciona problemas.
            O desejo principal era “[...] que Abraão (servo de Deus) [...] não mentisse (à) Abimeleque (não salvo), nem a seu filho, nem a seu neto [...]”, Gn.21.23 a respeito de qualquer assunto – esposa/irmã.
            Como houve embate, discórdia, um e outro deviam “[...] usar [...] daquela mesma bondade com que Abimeleque [...] tratou Abraão”, Gn.21.23 – libertar Sara, dar presentes, voltar fazer as pazes.
            “[...] Sim que Abraão (devia) usar (não apenas com) Abimeleque (mas também) [...] com a terra em que (estava) [...] habitando daquela mesma bondade [...]”, Gn.21.23 – lugar para plantar, colher, criar gados, enriquecer.
            Qual deve ser a minha e a sua “resposta (?) [...]”, Gn.21.24 – não quero, ele vai pagar, sofrer as consequências.
            A “resposta (de) Abraão [...]”, Gn.21.24 é a que Deus deseja para mim e você, é o que a Palavra de Deus revela aos nossos corações: “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados”, Lc.6.37.
            “Abraão respondeu: Juro”, Gn.21.24.
            “Responda (eu e você): Juramos”, Gn.21.24; somos inocentes um com o outro.
            Filho que procura reconciliar
2 – Apresenta a sua queixa.
            A locução conjuntiva, “nada obstante [...]”, Gn.21.25, apresentada pelo servo de Deus, mostra a oposição para se justificar diante do seu opositor e diante de Deus.
            O “nada obstante [...]”, Gn.21.25 é como se eu e você apresentasse diante de Deus o erro do outro para tentar encobrir o meu.
            Veja que “[...] Abraão (não perdeu tempo) repreendeu a Abimeleque [...]”, Gn.21.25 a fim de tentar colocar panos quentes a respeito da mentira – Sara/Abraão/irmãos.
            A “[...] repreensão a Abimeleque (foi) por causa de um poço de água [...]”, Gn.21.25 que mata a sede, tipo de Cristo que dá vida.
            Por causa do calor, deserto, sequidão, o “[...] poço de água [...]”, Gn.21.25 que mata a sede do corpo e não da alma, havia sido a causa preocupante do desentendimento.
            O “[...] poço de água que os servos (de) Abimeleque [...] haviam tomado à força (a) Abraão [...]”, Gn.21.25 é motivo para muitas das nossas queixas – herança, família, estudos.
            A “resposta (de) Abimeleque [...]”, Gn.21.26, que não conhece a Deus, pode ser a minha e a sua a respeito dos nossos embates.
            “[...] Não sei quem terá feito isso [...]”, Gn.21.26, somente Deus pode julgar a veracidade da nossa fala diante de todos os homens.
            “[...] Também nada me fizeste saber [...]”, Gn.21.26 é uma acusação de que não acontece diálogo para solucionar problemas – amigos/inimigos, cônjuges, patrões/empregados, pais/filhos, servos/incrédulos.
            Ao dizer que “[...] nem tampouco ouvi falar disso, senão hoje”, Gn.21.26, mostra um empreendedor que não sabe o que acontece dentro da empresa, um pai que não sabe nada sobre o lar e a família.
            Apresenta a sua queixa diante de todos, principalmente diante de Deus.  
            O filho que procura reconciliar
3 – Faz um acordo.
            Jesus fala que você deve “entrar em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão”, Mt.5.25.
            “Abraão (esperto) tomou [...]”, Gn.21.27 a iniciativa de acordo segundo a orientação de Deus.
            As “[...] ovelhas e bois [...]”, Gn.21.27 são um marco de festa, amor, demonstração de amizade, reconciliação e adoração a Deus. 
            “[...] E dando (os animais) a Abimeleque [...]”, Gn.21.27 representa o acordo feito de não mais se enfrentar, mentir, acusar um ao outro – faça isso com aquele que você está em desacordo.
            “[...] Abraão [...] e Abimeleque [...] fizeram [...] uma aliança”, Gn.21.27, tratado, associação, compromisso de serem amigos, partilhar o melhor da vida – bens, serviços.
            Perceba que partiu de “[...] ambos [...]”, Gn.21.27, pois se não houver acordo entre as partes, um não consegue, mas no caso dos servos de Deus, o próprio Senhor deve estar presente. Nesse acordo.
            Urgente! “Entrar em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão”, Mt.5.25.
            Ao “por Abraão à parte sete cordeiras do rebanho”, Gn.21.28, é possível que o propósito maior é apontar para a perfeição de que Deus está no controle de qualquer situação, o qual pode transformar vidas, refazer amizades perdidas, mudar o comportamento dentro e fora do lar. 
            Sem conhecer ou entender os planos de Deus, “perguntou Abimeleque a Abraão [...]”, Gn.21.29 a respeito da vida espiritual em relação a esse acordo.
            “[...] Abimeleque (não conhecedor de Deus quer saber o) que significam as sete cordeiras que puseste à parte [...]”, Gn.21.29 para compreender o Deus que pode transformar vidas.
            “Abraão respondendo [...]”, Gn.21.30 pode ensinar a mim e a você a respeito dos nossos embates e desavenças.
            O ensino maior é que os nossos inimigos podem “[...] receber de nossas mãos as sete cordeiras [...]”, Gn.21.30 como sinal de que a perfeição de Deus pode falar com o nosso coração de que podemos buscar a perfeição.
            “[...] Abraão [...] (declara ainda) para que [...] sirva (ao servo de Deus como) testemunha de que (ele) [...] cavou este poço”, Gn.21.30, não com as próprias mãos que pode jorrar água, o próprio Deus, para a vida eterna.
            Filho procura reconciliar
Conclusão:      Fazendo uma aliança.
            “[...] Berseba [...]”, Gn.21.31, no hebraico é poço dos sete juramentos.
            “Por isso [...]”, Gn.21.31, esse nome se refere tanto ao cuidado de Deus sobre a vida de seus filhos, quanto ao acordo estabelecido, dirigido, não por Abraão e Abimeleque, mas pelo próprio Deus.
            Ao “[...] se chamar aquele lugar Berseba [...]”, Gn.21.31, Deus requer, e nos faz lembrar que é preciso eu e você fazer acordos de amizades com os nossos adversários.
            “[...] Porque ali (onde você estiver, em sua casa, trabalho, escola, você precisa) jurar [...] ambos”, Gn.21.31, você e o seu adversário.
            “Assim, faça aliança em Berseba [...]”, Gn.21.32, lugar dos sete acordos, principalmente com a sua família.
            Essa “[...] aliança [...] (firmada serve para) se levantarem Abimeleque e Ficol (incrédulos, irmãos em Cristo, a sua família), comandante do seu exército, e voltarem para as terras dos filisteus”, Gn.21.32, os seus lares na certeza de que não há mais desacordo entre vocês.
            Filho, procura reconciliar com todos!

           
            Rev. Salvador P. Santana

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