sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Ct.8.6, 7 - AMOR.

AMOR
Ct.8.6, 7


Introd.:           Vemos a beleza na expressão do amor mútuo entre um homem e uma mulher que estão comprometidos um com o outro.
            É necessário usar o namoro proveitosamente para minimizar as dificuldades no casamento.
            A todos quantos estão namorando é necessário compreender e aceitar o seu futuro cônjuge como ele é.
            Qualquer plano secreto para mudar a pessoa é inviável.
            Logo, você não deve firmar planos de casamento com quem você não consegue aceitar do jeito que é.
            Tenha a determinação de edificar um relacionamento compromissado, vigoroso, inquebrável, de um para com o outro.
Nar.:    Neste poema encontramos a súplica de um amor apaixonado, onde o dever é [...]
Propos.:           Amar, amar e amar.
Trans.:             O amor precisa estar [...]
1 – Presente no pensamento.
            Naquela época poucos sabiam escrever, a pessoa trazia um selo pendurado ao pescoço, pendente sobre o coração, ou, na mão direita, por isso é falado: “põe-me como selo [...]”, Ct.8.6a.
            O selo era usado para indicar a possessão de coisas preciosas.
            Salomão, poeticamente, fala que o cônjuge deve ter presente em seus pensamentos e afetos mais íntimos, como um sinete que traz a identidade do portador.
            Esse amor deve ser uma marca “posta [...] sobre o seu coração [...]”, Ct.8.6a para não ser esquecido, o qual conduz para um casamento indissolúvel.
            [...] O [...] coração [...]”, Ct.8.6a fala de um pensar único e exclusivo na pessoa amada, pois caso aconteça de você pensar impuro em outro, no falar de Jesus, você já pecou.
            Não basta apenas ter a pessoa amada no “[...] seu coração [...] (é preciso também colocá-la) como selo sobre o seu braço [...]”, Ct.8.6a.
            O anel que marca o compromisso, o carinho, a delicadeza, o colo.
            O amor tem [...]
2 – A força irresistível.
            A exigência do seu profundo amor é ser insaciável “[...] como a morte [...]”, Ct.8.6b.
            Ele é irresistível “[...] porque o amor é forte [...]”, Ct.8.6b e não pode acabar.
            Assim “[...] como a morte [...]”, Ct.8.6b tem o poder de varrer a todos deste mundo, diante da qual nenhum ser humano pode resistir, “[...] o amor (deve ser) [...] forte [...]”, Ct.8.6b para impedir qualquer desavença.
            É algo que permanece e não faz distinção de ninguém; supera as barreiras que possa impedir de amar.
            [...] Como a morte [...]”, Ct.8.6b põe um ponto final às perambulações e as mudanças, assim também o amor, quando autêntico, é um ponto final, que prende para sempre.
            O amor não admite adversário, incluindo até a morte.
            No texto temos um paralelismo hebraico, ou seja, uma repetição da mesma ideia em termos diferentes.
            Quando o texto diz que é “[...] duro como a sepultura, o ciúme [...]”, Ct.8.6b, Salomão tem em mente a repetição do amor de forma exclusivo e possessivo, no sentido de estar genuinamente preocupado com o ser amado.
            É como o sepulcro, tão apaixonado pelo corpo, tal como “[...] as suas brasas são brasas de fogo, são veementes (que arde em) labaredas”, Ct.8.6b.
            Em outra versão é usada “[...] labaredas do SENHOR”, Ct.8.6b.
            Quando existe o amor verdadeiro sabemos que existe fogo divino nesse tipo de amor, é como as chamas do céu que descem à terra.
            O amor vindo dos céus é por demais irresistível, sedutor, atraente e fascinante ao homem pecador.
            Esse amor [...]
3 – Ultrapassa todas as riquezas.
            Não somente as riquezas, mas quem pode apagar o amor verdadeiro se são chamas que vem dos céus?
            O texto diz que nem as “as muitas águas [...] nem os rios, podem afogar o amor [...]”, Ct.8.7.
            Precisamos saber que “[...] o amor procede de Deus [...] (logo, devemos) amar uns aos outros [...] e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus [...]”, 1Jo.4.7,8.
            O amor é mais implacável que as águas de uma inundação.
            Nenhuma força da terra é capaz de afastar o amor, e nenhuma força no céu haverá de querer fazê-lo.
            O valor do amor excede todas as riquezas, “[...] ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor [...]”, Ct.8.7.          
            Mesmo que alguém ofereça altos preços em troca do amor, “[...] seria de todo desprezado”, Ct.8.7, zombando, ridicularizando.
            Não existe oferta em troca do amor.
            Em última análise o amor vem de Deus, e Ele inspira e cultiva o amor no coração humano.
            Por isso podemos dizer que o amor é companheiro da vida.
            Onde estiver a vida, ali você encontrará o verdadeiro amor.
            Ame [...]
Conclusão:      Usando o seu pensamento, com todas as forças a ponto de ultrapassar qualquer riqueza.
            O amor é dotado de um valor inestimável, quando é autêntico, e como algo dotado de beleza ímpar, nunca pode perecer.
            Nem as adversidades comuns nem a incomuns, mesmo as de natureza mais arruinadora, podem destruir o amor, quando este é verdadeiro e puro.
            Podemos confiar e aprender que aqueles que foram unidos pelo amor jamais podem separar-se.
            E esse mesmo amor pode ser conquistado quando é livremente dado, por isso ame de todo o seu coração.


            Rev. Salvador P. Santana

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