AMOR
Ct.8.6, 7
Introd.: Vemos
a beleza na expressão do amor mútuo entre um homem e uma mulher que estão
comprometidos um com o outro.
É
necessário usar o namoro proveitosamente para minimizar as dificuldades no
casamento.
A
todos quantos estão namorando é necessário compreender e aceitar o seu futuro
cônjuge como ele é.
Qualquer
plano secreto para mudar a pessoa é inviável.
Logo,
você não deve firmar planos de casamento com quem você não consegue aceitar do
jeito que é.
Tenha
a determinação de edificar um relacionamento compromissado, vigoroso,
inquebrável, de um para com o outro.
Nar.: Neste poema
encontramos a súplica de um amor apaixonado, onde o dever é [...]
Propos.: Amar,
amar e amar.
Trans.: O amor precisa estar [...]
1 – Presente no pensamento.
Naquela
época poucos sabiam escrever, a pessoa trazia um selo pendurado ao pescoço,
pendente sobre o coração, ou, na mão direita, por isso é falado: “põe-me como selo [...]”, Ct.8.6a.
O
selo era usado para indicar a possessão de coisas preciosas.
Salomão,
poeticamente, fala que o cônjuge deve ter presente em seus pensamentos e afetos
mais íntimos, como um sinete que traz a identidade do portador.
Esse
amor deve ser uma marca “posta [...] sobre o seu
coração [...]”, Ct.8.6a para não ser esquecido, o qual conduz para um
casamento indissolúvel.
“[...] O [...] coração [...]”, Ct.8.6a fala
de um pensar único e exclusivo na pessoa amada, pois caso aconteça de você
pensar impuro em outro, no falar de Jesus, você já pecou.
Não
basta apenas ter a pessoa amada no “[...] seu
coração [...] (é preciso também colocá-la) como selo sobre o seu braço [...]”,
Ct.8.6a.
O
anel que marca o compromisso, o carinho, a delicadeza, o colo.
O
amor tem [...]
2 – A força irresistível.
A
exigência do seu profundo amor é ser insaciável “[...]
como a morte [...]”, Ct.8.6b.
Ele
é irresistível “[...] porque o amor é forte [...]”,
Ct.8.6b e não pode acabar.
Assim
“[...] como a morte [...]”, Ct.8.6b
tem o poder de varrer a todos deste mundo, diante da qual nenhum ser humano
pode resistir, “[...] o amor (deve ser) [...]
forte [...]”, Ct.8.6b para impedir qualquer desavença.
É
algo que permanece e não faz distinção de ninguém; supera as barreiras que
possa impedir de amar.
“[...] Como a morte [...]”, Ct.8.6b põe um
ponto final às perambulações e as mudanças, assim também o amor, quando
autêntico, é um ponto final, que prende para sempre.
O
amor não admite adversário, incluindo até a morte.
No
texto temos um paralelismo hebraico, ou seja, uma repetição da mesma ideia em
termos diferentes.
Quando
o texto diz que é “[...] duro como a
sepultura, o ciúme [...]”, Ct.8.6b, Salomão tem em mente a repetição do
amor de forma exclusivo e possessivo, no sentido de estar genuinamente
preocupado com o ser amado.
É
como o sepulcro, tão apaixonado pelo corpo, tal como “[...] as suas brasas são brasas de fogo, são veementes (que arde em)
labaredas”, Ct.8.6b.
Em
outra versão é usada “[...] labaredas do
SENHOR”, Ct.8.6b.
Quando
existe o amor verdadeiro sabemos que existe fogo divino nesse tipo de amor, é
como as chamas do céu que descem à terra.
O
amor vindo dos céus é por demais irresistível, sedutor, atraente e fascinante
ao homem pecador.
Esse
amor [...]
3 – Ultrapassa todas as riquezas.
Não
somente as riquezas, mas quem pode apagar o amor verdadeiro se são chamas que
vem dos céus?
O
texto diz que nem as “as muitas águas [...]
nem os rios, podem afogar o amor [...]”, Ct.8.7.
Precisamos
saber que “[...] o amor procede de Deus [...]
(logo, devemos) amar uns aos outros [...] e todo aquele que ama é nascido de
Deus e conhece a Deus [...]”, 1Jo.4.7,8.
O
amor é mais implacável que as águas de uma inundação.
Nenhuma
força da terra é capaz de afastar o amor, e nenhuma força no céu haverá de
querer fazê-lo.
O
valor do amor excede todas as riquezas, “[...]
ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor [...]”,
Ct.8.7.
Mesmo
que alguém ofereça altos preços em troca do amor, “[...] seria de todo desprezado”, Ct.8.7, zombando, ridicularizando.
Não
existe oferta em troca do amor.
Em
última análise o amor vem de Deus, e Ele inspira e cultiva o amor no coração
humano.
Por
isso podemos dizer que o amor é companheiro da vida.
Onde
estiver a vida, ali você encontrará o verdadeiro amor.
Ame
[...]
Conclusão: Usando
o seu pensamento, com todas as forças a ponto de ultrapassar qualquer riqueza.
O
amor é dotado de um valor inestimável, quando é autêntico, e como algo dotado
de beleza ímpar, nunca pode perecer.
Nem
as adversidades comuns nem a incomuns, mesmo as de natureza mais arruinadora,
podem destruir o amor, quando este é verdadeiro e puro.
Podemos
confiar e aprender que aqueles que foram unidos pelo amor jamais podem
separar-se.
E
esse mesmo amor pode ser conquistado quando é livremente dado, por isso ame de
todo o seu coração.
Rev.
Salvador P. Santana
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