FILHO EXPULSO DE CASA
Gn.21.8-21
Introd.: “Michael Rotondo, de 30 anos, não quer sair de casa. O
americano anunciou que recorrerá contra a ação judicial que determinou o seu
despejo, atendendo ao desejo de seus pais.
Os pais queixam-se de que ele não ajudava
nas despesas e tarefas domésticas.
O prazo para que se retirasse era de
duas semanas, mas foi constantemente ignorado.
O
juiz Donald Greenwood, da Suprema Corte de Nova York, foi enfático: — Quero
você fora daquela casa”, https://oglobo.globo.com/sociedade/expulso-de-casa-pelos-pais-americano-de-30-anos-diz-que-vai-recorrer-22708099
– 23.05.18.
Sempre
houve expulsão de filhos da casa de seus pais.
As
questões apresentadas são múltiplas, e muitos pais não querem conversa; desejam
expulsar o filho de casa.
Nar.: O filho
expulso do texto é um filho bastardo, gerado fora do matrimônio legítimo, entre
Sara e Abraão, mas com o consentimento dos dois, Agar deu a luz.
Propos.: A
expulsão de um filho causa constrangimento, mal-estar, prostração.
Trans.: Filho expulso de casa [...]
1 – Não se importa em praticar bullying.
O termo bullying
surgiu do inglês bully, tirano, brigão, valentão.
No Brasil,
o bullying é o ato de bulir, tocar, bater socar, zombar, tripudiar,
ridicularizar, colocar apelidos humilhantes.
“Isaque [...]”,
Gn.21.8 era o querido da família, o mais mimado, acolhido pelos pais, parentes
e vizinhos.
“Isaque
cresceu [...]”, Gn.21.8, e o seu irmão, Ismael, devia ter entre 16 a 21 anos.
“Isaque
cresceu e foi desmamado [...]”, Gn.21.8, entre dois a sete anos de idade; um
dos motivos da zombaria, do bullying, dos apelidos humilhantes.
Possível
motivo do bullying pode ter sido porque “Ismael (se sentiu preterido,
rejeitado, ignorado por seus pais, e outra, já) [...] era de treze anos, quando
foi circuncidado na carne do seu prepúcio”, Gn.17.25; “[...] Isaque (foi) circuncidado
[...] quando este era de oito dias [...]”, Gn.21.4.
O ódio
guardado dentro do coração de Agar e Ismael, aflorou “[...] nesse dia em que o
menino Isaque foi desmamado [...]”, Gn.21.8.
E para
piorar a situação, para incentivar a prática do bullying, “[...] deu Abraão um
grande banquete”, Gn.21.8 ao seu filho querido – festa de aniversário, passeio,
presente; Ismael fora rejeitado.
“Vendo
Sara que [...]”, Gn.21.9 podia contribuir para a rejeição, a expulsão do seu
enteado de sua casa, ela investe contra.
Não apenas
“[...] o filho Ismael (mas também) Agar, a egípcia [...]”, Gn.21.9, é alvo da
provocação a fim de levar Ismael a ridicularizar Isaque.
O ciúme, a
raiva, o ódio, o desprezo de “[...] Sara (era doentio contra) Agar [...] (e) o (seu)
filho (Ismael) [...]”, Gn.21.9.
“[...]
Sara (e Abraão foram expulsos por Faraó) [...] Agar, a egípcia, o qual ela dera
à luz a Abraão [...]”, Gn.21.9, sofreu as consequências desse amargor no
coração.
Diante de
tal situação, Ismael “[...] caçoava (riu, brincou, gracejou, divertiu, fez graça,
piada) de Isaque”, Gn.21.9.
Filho
expulso de casa [...]
2 – É rejeitado dentro de casa.
Pode haver
um que rejeita mais que outro algum parente ou amigo.
Sara “disse
a Abraão [...]”, Gn.21.10 a respeito da rejeição, da intriga de outrora, da
falta de confiança, do desespero de conviver com outra mulher debaixo do mesmo
teto.
Sara não
fez rodeios, ela foi direto ao assunto: “[...] rejeita [...]”, Gn.21.10.
A pessoa
quando está com raiva, não precisa nem terminar a frase, você já entende, você
conhece aquele que mora com você.
A raiva, o
ódio dentro do coração antecipa o desejo de “[...] rejeitar essa escrava [...]”,
Gn.21.10.
Muitas
vezes, a “[...] tamanha raiva [...] chega até aos céus”, 2Cr.28.9, daí, é
preciso “[...] rejeitar [...] (também) seu filho [...]”, Gn.21.10, mandar
embora aquele que dizia ser amado.
A
preocupação de Sara era “[...] porque o filho dessa escrava [...]”, Gn.21.10 e
não o meu enteado, não é mais aquele que a “[...] edificava com filhos por meio
(de Agar) [...]”, Gn.16.2.
“[...] O
[...] filho (rejeitado) dessa escrava [...]”, Gn.21.10 tinha o porquê de todo
ciúme, raiva, mágoa, rejeição – riqueza, prosperidade, bens materiais, herança
que seria deixada para o filho.
A rejeição
é para que “[...] o filho [...] escravo não seja herdeiro [...]”, Gn.21.10.
A rejeição
tem um motivo maior: “[...] com Isaque, meu filho”, Gn.21.10, ninguém vai
disputar, ele é melhor, mais bonito, inteligente, herdeiro.
A rejeição
dentro de casa “pareceu [...]”, Gn.21.11, a ponto de ficar estremecido àquele
que é o sacerdote, mas ficou por isso mesmo, não tomou nenhuma atitude em favor
do filho.
“[...] Isso
(foi) mui penoso [...]”, Gn.21.11, preocupante, mas o filho foi mandado embora.
“[...] Aos
olhos de Abraão [...]”, Gn.21.11 não havia mais solução para deixar o filho
dentro de casa porque a sua esposa dera a ordem final.
“[...] Por
causa de seu filho”, Gn.21.11, qual atitude você está disposto a tomar?
“[...] Por
causa de seu filho”, Gn.21.11, ele será amado, deixado dentro de casa ou
expulso?
Filho
expulso de casa [...]
3 – É socorrido por Deus.
“[...] O
SENHOR, nosso Deus, é quem peleja por nós, como já nos prometeu”, Js.23.10.
Em todas
as situações da nossa vida Deus age, protege, abençoa, dá direção e pode
permitir alguma adversidade.
O filho já
estava expulso, então, “[...] Deus (entra em ação) [...]”, Gn.21.12 a respeito
do nosso futuro e dos nossos problemas.
“Disse,
porém, Deus a Abraão [...]”, Gn.21.12, eu e você, a respeito dos nossos filhos.
A depender
da situação, se é expulsão, briga, discórdia, “[...] não te pareça isso mal [...]
disse, porém, Deus [...]”, Gn.21.12, Ele tem um plano para cada um.
“[...] Não
te pareça isso mal por causa do moço (Ismael) e por causa da sua serva (Agar)
Deus [...]”, Gn.21.12 socorre, abençoa.
A
permissão de “[...] Deus [...] (é para) atender a Sara [...]”, Gn.21.12 a
respeito da expulsão do filho.
“[...] Atender
a Sara (seu cônjuge) em tudo o que ela te disser [...]”, Gn.21.12 é frustrante
para muitos homens e mulheres, pois não pensam como Deus e não conhecem os seus
caminhos.
A razão
principal é “[...] porque [...] Deus (já determinara) por Isaque ser chamada a [...]
descendência”, Gn.21.12 de Abraão, o ascendente de Jesus para salvar o mundo.
“[...]
Isaque [...]”, Gn.21.12 foi a causa dessa expulsão, “mas [...]”, Gn.21.13, a
conjunção adversativa foi colocada no texto pelo próprio Deus para dizer que
somos cuidados, abençoados, apesar das dificuldades que enfrentamos.
O “mas (de
Deus é que) também do filho da serva (Agar) farei uma grande nação [...]”,
Gn.21.13 – povos árabes, inimigos de Israel.
Veja que
Deus cumpre com uma promessa de que “[...] em Abraão serão benditas todas as
famílias da terra”, Gn.12.3.
É por este
motivo que o texto fala: “[...] por ser Ismael [...] descendente”, Gn.21.13 de
Abraão.
Você sendo
abençoado, os seus filhos serão, portanto, não os expulsa.
Filho
expulso de casa [...]
4 – Anda errante.
O andar
errante não partiu do próprio filho, mas do seu progenitor.
Ao “levantar-se
[...]”, Gn.21.14, muitos homens já tem um propósito sobre as suas atividades
diárias.
“Levantou-se,
pois, Abraão [...]”, Gn.21.14, e conforme a determinação da sua esposa, fez os
planos para expulsar o seu filho.
“[...] De
madrugada [...]”, Gn.21.14, horário com maior desejo de continuar na cama, o
filho adolescente – 17 a 21 anos, foi abordado para não reagir.
“[...]
Abraão [...] (“[...] muito rico [...]”, Gn.13.2) tomou (o suficiente) pão e um
odre de água [...]”, Gn.21.14 a fim de que o filho sumisse da sua casa.
A riqueza
de “[...] Abraão [...] (não o induziu a oferecer uma carroça, um boi, um
jumento, apenas) pôs às costas de Agar [...] pão [...] e água [...] dando-lhe o
menino e a despediu (conforme a ordem de Sara) [...]”, Gn.21.14 – Se vira –
CEJUSC – 30% S.M.
“[...] Agar
(não teve outra opção) ela saiu, andando errante pelo deserto de Berseba (em
direção à Jordânia, Arábia Saudita, Kuwait, Iêmen, todos inimigos de Israel)”,
Gn.21.14.
A situação
se complica para o filho, mas o progenitor não sustenta, não apoia, daí, o
resultado é catastrófico, “tendo-se acabado a água do odre [...]”, Gn.21.15, o
pai não estava por perto para auxiliar.
A solução
encontrada pela mãe, abandonada foi “[...] colocar [...] o menino debaixo de um
dos arbustos”, Gn.21.15 para aliviar o calor – o pai não tem preocupação.
“E, (para
não presenciar a morte do filho por insolação – muito quente – dia, frio –
noite) afastou-se, foi sentar-se defronte [...]”, Gn.21.16, e apenas esperar –
o pai festejava – bares, amigos.
“[...] À distância
de um tiro de arco (700 mt); porque dizia: Assim, não verei morrer o menino
[...]”, Gn.21.16 de fome, sede, frio, calor, mas o pai não se importou.
“[...] E,
sentando-se em frente dele [...]”, Gn.21.16, a repetição mostrar a gravidade
dos fatos, mas o único filho assistido era Isaque.
O “[...]
levantar a voz e chorar”, Gn.21.16 aponta o desespero de muitos filhos e
mulheres sem amparo dos progenitores.
Filho
expulso de casa [...]
Conclusão: Sem saber, clama a Deus.
“Deus
[...] (mais uma vez entra em ação para cuidar do filho expulso por seu pai)
[...]”, Gn.21.17.
Sempre
acontece de “Deus, porém, ouvir a voz do menino (eu e você) [...]”, Gn.21.17.
“[...] E o
(o próprio Senhor envia) o Anjo de Deus [...]”, Gn.21.17, que são “[...]
espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a
salvação [...]”, Hb.1.14.
“[...] O
Anjo de Deus chama do céu a Agar (eu e você) e nos diz: Que tens, Agar (eu e
você a respeito dos nossos problemas)? [...]”, Gn.21.17.
A resposta
de “[...] Deus (para todos os homens:) [...] Não temas, porque Deus ouviu a voz
do menino (eu e você), daí onde está”, Gn.21.17, Ele pode nos ajudar.
O incentivo
de Deus: “Ergue-te (da masmorra), levanta (do desespero) o rapaz, segura-o pela
mão (para não cair) [...]”, Gn.21.18.
Sem saber,
clamamos, daí, eis o motivo, “[...] porque (o próprio) Deus (é quem) fez (de)
Ismael um grande povo”, Gn.21.18, e faz de nós filhos abençoados.
Perceba que
a ação de Deus é completa, isto porque, no desespero, não percebemos e não
enxergamos o que é necessário, então, “abriu Deus os olhos, viu Agar um poço de
água [...]”, Gn.21.19.
“[...]
Deus [...] (além de ser o nosso) poço de água (espiritual), e, indo a ele,
encheu de água o odre, e dá-nos de beber ao rapaz (eu e você)”, Gn.21.19 o necessário
para a nossa sobrevivência.
Fique sabendo
que “Deus está com o rapaz [...]”, Gn.21.20, eu e você, todos os dias para nos
abençoar.
“Deus [...]
(é quem nos faz) crescer [...]”, Gn.21.20 fisicamente e espiritualmente.
É o
próprio “Deus [...] (quem nos faz) habitar no deserto (ou na cidade) e (nos)
[...] tornamos flecheiros”, Gn.21.20 ou qualquer outra profissão que temos para
trabalhar.
Para Ismael,
Deus determinou que “habitasse no deserto de Parã [...]”, Gn.21.21 – Egito –
Arábia Saudita – nascemos e habitamos onde Deus deseja.
“[...] E
sua mãe o casou com uma mulher da terra do Egito”, Gn.21.21 – até mesmo os
nossos relacionamentos são dirigidos ou orientados por Deus.
Deus
jamais desampara o filho expulso pelos seus progenitores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário