FILHO CONQUISTA A BÊNÇÃO
Gn.27.18-29
Introd.: Para ser
abençoado você leva tempo, gasta energia e precisa demonstrar interesse.
Nar.: Jacó lutou de todas as formas para ser
abençoado.
Em
acordo com a sua mãe, ludibriou seu pai Isaque, mas terá que passar pelo crivo
de Deus.
Propos.: Procura ser abençoado pelos modos
corretos diante de Deus.
Trans.: Filho
conquista a bênção [...]
1 – Na base da mentira.
“Jacó [...]”, Gn.27.18, no hebraico é suplantador, aquele que
segurou no calcanhar, transpor obstáculos, superar, exceder, vencer.
“Jacó [...]”, Gn.27.18 correu para ser abençoado, mas correu
debaixo da mentira.
“Jacó foi [...]”, Gn.27.18 com o propósito já planejado em acordo
com a sua mãe para roubar a bênção.
“Jacó foi a seu pai [...]”, Gn.27.18, é o destino de todos os
filhos quando estão em apuros, mas a ida de Jacó foi para propósitos obscuros,
traiçoeiros, perversos.
“Jacó [...] (inicia) dizendo: Meu pai!
[...]”, Gn.27.18 quando podia ter dito: Meu inimigo, opositor a
quem eu desejo trair.
“[...] Isaque responde [...]”, Gn.27.18 como um pai que ama seu
filho, mas não sabe do que vai acontecer.
A
“[...] resposta (de todo pai, principalmente do próprio Deus é
que você deve) falar [...]”, Gn.27.18 a respeito de qualquer assunto
para ser resolvido e todo pai resolve.
A
mentira começa quando o pai pergunta: “[...] quem és tu, meu filho?”,
Gn.27.18.
A
resposta pode ser verdadeira ou falsa. Depende de cada um de nós.
Qual
é a sua “resposta [...]”, Gn.27.19 diante das dificuldades e
desejos enfrentados?
“Respondeu Jacó a seu pai [...]”, Gn.27.19 já com o intuito de
mentir e conseguir o intento em seu coração – mentir para Deus não dá certo.
“[...] Jacó [...]”, Gn.27.19, para sustentar a primeira mentira,
tem que inventar outras mentiras para se manter em pé.
“Respondeu Jacó (em sua primeira mentira) [...] Sou Esaú [...]”,
Gn.27.19 com fala diferente, jeito estranho, voz trêmula para enganar o seu
pai.
A
fim de “[...] Jacó [...] (sustentar a primeira mentira dizendo que é)
Esaú, (ele incrementa) sou teu primogênito [...]”, Gn.27.19 sendo que
nasceu logo depois que o seu irmão.
A
mentira se baseia na mentira, portanto, “[...] Jacó (fala que) fez o
que Isaque o ordenou [...]”, Gn.27.19, caçar; mentiu mais uma vez para
sustentar a primeira mentira.
Acontece
uma pequena pausa quando “[...] Jacó (pede para o seu pai Isaque)
se levantar [...]”, Gn.27.19, esse pode ser um momento para reflexão e
voltar à consciência tranquila diante de Deus.
São
momentos “[...] pois, (em nossas vidas que Deus nos faz refletir a
respeito das nossas muitas mentiras, por isso, mas uma vez) Jacó (pede) a seu
pai [...] (para) se assentar e comer [...]”, Gn.27.19, mas o filho
deseja continuar na mentira.
O
investimento na mentira é que Isaque devia “[...] comer da [...]
caça (de) Jacó [...]”, Gn.27.19, mas Jacó não caçou, portanto, ele insiste
na mentira.
O
desejo maior de Jacó, sustentado na mentira é “[...] para que
me abençoes”, Gn.27.19.
Faça
uma análise a respeito das suas mentiras e o desejo de ser abençoado.
Veja que a desconfiança de “[...] Isaque (ao)
dizer a seu filho [...]”, Gn.27.20 sobre a possibilidade de haver
um engano, uma enrolação, uma mentira, mas como Isaque estava cego, nada podia
fazer.
A única opção de Isaque foi
perguntar: “[...]
como é isso que a pudeste achar tão depressa, meu filho? [...]”,
Gn.27.20.
A
experiência de Isaque não foi suficiente para descobrir a trapaça de Jacó.
O
tempo gasto para caçar e cozinhar foi muito curto, por isso da desconfiança.
E, “[...] ele (Jacó, o usurpador) respondeu
[...]”, Gn.27.20 falsamente, com mais uma mentira e desta vez,
usando o nome de Deus.
Veja a farsa de Jacó e o modo de
buscar se livrar da responsabilidade; “[...] porque o Senhor, teu Deus [...]”,
Gn.27.20 e não o meu Deus – eu não sou responsável.
A mentira maior é que “[...] Deus, a
mandou ao meu encontro”, Gn.27.20 para eu chegar rápido para
pedir a bênção.
Filho
conquista a bênção [...]
2 – Sob suspeitas.
A
conjunção “então [...]”, Gn.27.21 apresenta dúvidas do pai
em relação ao filho.
“[...] Disse Isaque a Jacó [...]”, Gn.27.21 palavras verdadeiras
para tentar descobrir alguma farsa por parte do filho.
O
único meio que “[...] Isaque (encontrou para descobrir a mentira do
filho) [...] (foi fazê-lo) chegar aqui [...]”, Gn.27.21 mais perto supondo
que podia conhecer melhor.
Para
acabar com as suspeitas, só havia um jeito: “[...] para que
eu te apalpe, meu filho [...]”, Gn.27.21.
O
desejo de “[...] Isaque [...] (era simples e fácil) para [...] ver se
és meu filho Esaú ou não”, Gn.27.21.
Perceba
até onde leva a desconfiança de alguém que convive com outra que mente.
“Jacó chegou-se a Isaque, seu pai [...]”, Gn.27.22, mas este não
tem a mesma capacidade que o nosso Deus para desvendar segredos.
“Jacó chegou-se a Isaque, seu pai [...]”, Gn.27.22 para o enganar,
mas jamais engana a Deus.
“[...] Isaque, seu pai, (precisa) que o apalpa [...]”, Gn.27.22,
Deus jamais precisa apalpar porque Ele conhece o nosso interior.
“[...] Isaque [...] (desconfiado) disse: A voz é de Jacó, porém as mãos
são de Esaú”, Gn.27.22, acabou sendo enganado.
Filho
conquista a bênção [...]
3 – Apesar da desconfiança.
Muitas vezes ficamos desconfiados
com as atitudes de nossos filhos.
“E (Isaque) não o reconheceu [...]”,
Gn.27.23, mas Deus reconhece até mesmo na maior escuridão.
Isaque “[...] não o reconheceu, (não
foi) porque as mãos, com efeito, estavam peludas como as de seu irmão Esaú
[...]”, Gn.27.23.
Isaque “[...] não o reconheceu,
porque [...]”, Gn.27.23 Deus tinha um plano para Jacó.
“E não o reconheceu, porque [...] (Deus
desejou que Jacó fosse) abençoado”, Gn.27.23.
Perceba
que Isaque ainda insiste “e lhe disse: És meu filho Esaú mesmo? [...]”,
Gn.27.24, é Deus dando a oportunidade para eu e você fazer uma análise a
respeito do nosso comportamento.
Veja
que Jacó insiste “[...] respondendo: Eu sou”, Gn.27.24 mentindo
diante dos homens e de Deus.
Apesar
da desconfiança, “então, disse Isaque [...]”, Gn.27.25 para
consumar a bênção.
“[...] Chega isso para perto de mim, para que eu coma da caça de meu
filho [...] Isaque [...]”, Gn.27.25 dá aval, enganado, sob as mentiras
de Jacó – o plano de Rebeca e Jacó está quase completo.
Jacó
estava a um passo “[...] para que (fosse) [...] abençoado [...]”,
Gn.27.25 por seu pai à custa da desconfiança, mas sem ter a certeza da
embromação.
Isaque
foi enganado com o que ele mais apreciava, a “[...] comida
(quando) chegou-lhe, e ele comeu [...]”, Gn.27.25.
Jacó,
o usurpador, enganador soube ludibriar o pai, apesar da desconfiança, “[...] trouxe-lhe também vinho, e ele bebeu”, Gn.27.25 dando por
encerrada o seu plano ardil para ser abençoado.
A
conjunção conclusiva “então [...]”, Gn.27.26, mostra que precisamos insistir, de modo justo, correto em nossos
desejos.
A
conclusão fala de um “[...] pai Isaque [...] (que) diz [...]”,
Gn.27.26 aquilo que satisfaz a seu filho mesmo estando em dúvida.
Esse
“[...] pai [...] (pede para o) seu filho (se) achegar e dar-lhe
um beijo [...]”, Gn.27.26 mostrando para a sociedade que tudo está bem.
O
“[...] pai Isaque [...]”, Gn.27.26, desconfiado, não
pediu ajuda para tentar descobrir quem de fato era o seu filho.
Filho
conquista a bênção [...]
Conclusão: Para ser abençoado.
“Ele (Jacó) se chegou e beijou o (seu) pai [...]”, Gn.27.27 na
base da mentira, sob suspeitas e desconfianças.
“[...] Então, o pai aspirou o cheiro da roupa (de Jacó) [...]”,
Gn.27.27 roubada pela mãe, acobertado pelo usurpador.
“[...] E Jacó (alcançou o que tanto procurava e foi) abençoado [...]”,
Gn.27.27 por seu pai.
Muitas
vezes as nossas palavras são equivocadas a respeito dos nossos filhos porque
não conhecemos o seu coração.
“[...] E disse (Isaque): Eis que o cheiro do meu filho (da roupa
roubada) é como o cheiro do campo [...]”, Gn.27.27.
“[...] Que o Senhor abençoou (foi o) campo [...]”, Gn.27.27 e não
o filho usurpador.
A
benção abrange toda a vida campestre de Jacó, eu e você, para que “Deus te dê [...]”, Gn.27.28 em abundância.
Que
“Deus te dê do orvalho (gotículas) do céu [...]”, Gn.27.28
diariamente para não esquecer que temos um que cuida.
Que
“Deus te dê [...] da exuberância (fartura, riqueza) da terra
[...]”, Gn.27.28 para alimentar o nosso lar.
Que
“Deus te dê [...] da fartura de trigo [...]”, Gn.27.28
para não falar o pão de cada dia.
Que
“Deus te dê [...] da fartura [...] de mosto”, Gn.27.28,
suco da uva para matar a sua sede.
Essa
benção compreende os “[...] povos (que devem) te servir [...]”,
Gn.27.29 com a finalidade de lhes apresentar o testemunho e a proclamação do
evangelho.
“[...] E (que) nações te reverenciem [...]”, Gn.27.29 em acordos
comerciais, científicos e bélicos.
O
envolvimento da bênção é para que você “[...] seja senhor de teus
irmãos [...]”, Gn.27.29 na vida espiritual, financeira e conjugal dando
exemplo.
“[...] E (que as bênçãos sejam sobre) os filhos de sua mãe se encurvem a
ti [...]”, Gn.27.29 reconhecendo-o como servo do Senhor Jesus.
Por
este motivo, “[...] maldito seja o que te amaldiçoar, e abençoado o
que te abençoar”, Gn.27.29.
Rev.
Salvador P. Santana
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