sábado, 1 de fevereiro de 2020

Gn.27.18-29 - FILHO CONQUISTA A BÊNÇÃO.

FILHO CONQUISTA A BÊNÇÃO
Gn.27.18-29

Introd.:           Para ser abençoado você leva tempo, gasta energia e precisa demonstrar interesse.            
Nar.:    Jacó lutou de todas as formas para ser abençoado.
            Em acordo com a sua mãe, ludibriou seu pai Isaque, mas terá que passar pelo crivo de Deus.
Propos.:           Procura ser abençoado pelos modos corretos diante de Deus. 
Trans.:             Filho conquista a bênção [...]
1 – Na base da mentira.
            Jacó [...]”, Gn.27.18, no hebraico é suplantador, aquele que segurou no calcanhar, transpor obstáculos, superar, exceder, vencer.
            Jacó [...]”, Gn.27.18 correu para ser abençoado, mas correu debaixo da mentira.
            Jacó foi [...]”, Gn.27.18 com o propósito já planejado em acordo com a sua mãe para roubar a bênção.
            Jacó foi a seu pai [...]”, Gn.27.18, é o destino de todos os filhos quando estão em apuros, mas a ida de Jacó foi para propósitos obscuros, traiçoeiros, perversos.
            Jacó [...] (inicia) dizendo: Meu pai!  [...]”, Gn.27.18 quando podia ter dito: Meu inimigo, opositor a quem eu desejo trair.
            [...] Isaque responde [...]”, Gn.27.18 como um pai que ama seu filho, mas não sabe do que vai acontecer.
            A “[...] resposta (de todo pai, principalmente do próprio Deus é que você deve) falar [...]”, Gn.27.18 a respeito de qualquer assunto para ser resolvido e todo pai resolve.
            A mentira começa quando o pai pergunta: “[...] quem és tu, meu filho?”, Gn.27.18.
            A resposta pode ser verdadeira ou falsa. Depende de cada um de nós.
            Qual é a sua “resposta [...]”, Gn.27.19 diante das dificuldades e desejos enfrentados?
            Respondeu Jacó a seu pai [...]”, Gn.27.19 já com o intuito de mentir e conseguir o intento em seu coração – mentir para Deus não dá certo.
            [...] Jacó [...]”, Gn.27.19, para sustentar a primeira mentira, tem que inventar outras mentiras para se manter em pé.
            Respondeu Jacó (em sua primeira mentira) [...] Sou Esaú [...]”, Gn.27.19 com fala diferente, jeito estranho, voz trêmula para enganar o seu pai.
            A fim de “[...] Jacó [...] (sustentar a primeira mentira dizendo que é) Esaú, (ele incrementa) sou teu primogênito [...]”, Gn.27.19 sendo que nasceu logo depois que o seu irmão.
            A mentira se baseia na mentira, portanto, “[...] Jacó (fala que) fez o que Isaque o ordenou [...]”, Gn.27.19, caçar; mentiu mais uma vez para sustentar a primeira mentira.
            Acontece uma pequena pausa quando “[...] Jacó (pede para o seu pai Isaque) se levantar [...]”, Gn.27.19, esse pode ser um momento para reflexão e voltar à consciência tranquila diante de Deus.
            São momentos “[...] pois, (em nossas vidas que Deus nos faz refletir a respeito das nossas muitas mentiras, por isso, mas uma vez) Jacó (pede) a seu pai [...] (para) se assentar e comer [...]”, Gn.27.19, mas o filho deseja continuar na mentira.
            O investimento na mentira é que Isaque devia “[...] comer da [...] caça (de) Jacó [...]”, Gn.27.19, mas Jacó não caçou, portanto, ele insiste na mentira.
            O desejo maior de Jacó, sustentado na mentira é “[...] para que me abençoes”, Gn.27.19.
            Faça uma análise a respeito das suas mentiras e o desejo de ser abençoado.
            Veja que a desconfiança de “[...] Isaque (ao) dizer a seu filho [...]”, Gn.27.20 sobre a possibilidade de haver um engano, uma enrolação, uma mentira, mas como Isaque estava cego, nada podia fazer.
            A única opção de Isaque foi perguntar: “[...] como é isso que a pudeste achar tão depressa, meu filho? [...]”, Gn.27.20.
            A experiência de Isaque não foi suficiente para descobrir a trapaça de Jacó.
            O tempo gasto para caçar e cozinhar foi muito curto, por isso da desconfiança.
            E, “[...] ele (Jacó, o usurpador) respondeu [...]”, Gn.27.20 falsamente, com mais uma mentira e desta vez, usando o nome de Deus.
            Veja a farsa de Jacó e o modo de buscar se livrar da responsabilidade; “[...] porque o Senhor, teu Deus [...]”, Gn.27.20 e não o meu Deus – eu não sou responsável.
            A mentira maior é que “[...] Deus, a mandou ao meu encontro”, Gn.27.20 para eu chegar rápido para pedir a bênção.
            Filho conquista a bênção [...]
2 – Sob suspeitas.
            A conjunção “então [...]”, Gn.27.21 apresenta dúvidas do pai em relação ao filho.
            [...] Disse Isaque a Jacó [...]”, Gn.27.21 palavras verdadeiras para tentar descobrir alguma farsa por parte do filho.
            O único meio que “[...] Isaque (encontrou para descobrir a mentira do filho) [...] (foi fazê-lo) chegar aqui [...]”, Gn.27.21 mais perto supondo que podia conhecer melhor.
            Para acabar com as suspeitas, só havia um jeito: “[...] para que eu te apalpe, meu filho [...]”, Gn.27.21.
            O desejo de “[...] Isaque [...] (era simples e fácil) para [...] ver se és meu filho Esaú ou não”, Gn.27.21.
            Perceba até onde leva a desconfiança de alguém que convive com outra que mente.
            Jacó chegou-se a Isaque, seu pai [...]”, Gn.27.22, mas este não tem a mesma capacidade que o nosso Deus para desvendar segredos.
            Jacó chegou-se a Isaque, seu pai [...]”, Gn.27.22 para o enganar, mas jamais engana a Deus.
            [...] Isaque, seu pai, (precisa) que o apalpa [...]”, Gn.27.22, Deus jamais precisa apalpar porque Ele conhece o nosso interior.
            [...] Isaque [...] (desconfiado) disse: A voz é de Jacó, porém as mãos são de Esaú”, Gn.27.22, acabou sendo enganado.
            Filho conquista a bênção [...]
3 – Apesar da desconfiança.
            Muitas vezes ficamos desconfiados com as atitudes de nossos filhos.
            “E (Isaque) não o reconheceu [...]”, Gn.27.23, mas Deus reconhece até mesmo na maior escuridão.
            Isaque “[...] não o reconheceu, (não foi) porque as mãos, com efeito, estavam peludas como as de seu irmão Esaú [...]”, Gn.27.23.
            Isaque “[...] não o reconheceu, porque [...]”, Gn.27.23 Deus tinha um plano para Jacó.
            “E não o reconheceu, porque [...] (Deus desejou que Jacó fosse) abençoado”, Gn.27.23.
            Perceba que Isaque ainda insiste “e lhe disse: És meu filho Esaú mesmo? [...]”, Gn.27.24, é Deus dando a oportunidade para eu e você fazer uma análise a respeito do nosso comportamento.
            Veja que Jacó insiste “[...] respondendo: Eu sou”, Gn.27.24 mentindo diante dos homens e de Deus.
            Apesar da desconfiança, “então, disse Isaque [...]”, Gn.27.25 para consumar a bênção.
            “[...] Chega isso para perto de mim, para que eu coma da caça de meu filho [...] Isaque [...]”, Gn.27.25 dá aval, enganado, sob as mentiras de Jacó – o plano de Rebeca e Jacó está quase completo.
            Jacó estava a um passo “[...] para que (fosse) [...] abençoado [...]”, Gn.27.25 por seu pai à custa da desconfiança, mas sem ter a certeza da embromação.
            Isaque foi enganado com o que ele mais apreciava, a “[...] comida (quando) chegou-lhe, e ele comeu [...]”, Gn.27.25.
            Jacó, o usurpador, enganador soube ludibriar o pai, apesar da desconfiança, “[...] trouxe-lhe também vinho, e ele bebeu”, Gn.27.25 dando por encerrada o seu plano ardil para ser abençoado.
            A conjunção conclusiva “então [...]”, Gn.27.26, mostra que precisamos insistir, de modo justo, correto em nossos desejos.
            A conclusão fala de um “[...] pai Isaque [...] (que) diz [...]”, Gn.27.26 aquilo que satisfaz a seu filho mesmo estando em dúvida.
            Esse “[...] pai [...] (pede para o) seu filho (se) achegar e dar-lhe um beijo [...]”, Gn.27.26 mostrando para a sociedade que tudo está bem.
            O “[...] pai Isaque [...]”, Gn.27.26, desconfiado, não pediu ajuda para tentar descobrir quem de fato era o seu filho.
            Filho conquista a bênção [...]
Conclusão:      Para ser abençoado.
            “Ele (Jacó) se chegou e beijou o (seu) pai [...]”, Gn.27.27 na base da mentira, sob suspeitas e desconfianças.
            “[...] Então, o pai aspirou o cheiro da roupa (de Jacó) [...]”, Gn.27.27 roubada pela mãe, acobertado pelo usurpador.
            “[...] E Jacó (alcançou o que tanto procurava e foi) abençoado [...]”, Gn.27.27 por seu pai.
            Muitas vezes as nossas palavras são equivocadas a respeito dos nossos filhos porque não conhecemos o seu coração.
            “[...] E disse (Isaque): Eis que o cheiro do meu filho (da roupa roubada) é como o cheiro do campo [...]”, Gn.27.27.
            “[...] Que o Senhor abençoou (foi o) campo [...]”, Gn.27.27 e não o filho usurpador.
            A benção abrange toda a vida campestre de Jacó, eu e você, para que “Deus te dê [...]”, Gn.27.28 em abundância.
            Que “Deus te dê do orvalho (gotículas) do céu [...]”, Gn.27.28 diariamente para não esquecer que temos um que cuida.
            Que “Deus te dê [...] da exuberância (fartura, riqueza) da terra [...]”, Gn.27.28 para alimentar o nosso lar.
            Que “Deus te dê [...] da fartura de trigo [...]”, Gn.27.28 para não falar o pão de cada dia.
            Que “Deus te dê [...] da fartura [...] de mosto”, Gn.27.28, suco da uva para matar a sua sede.
            Essa benção compreende os “[...] povos (que devem) te servir [...]”, Gn.27.29 com a finalidade de lhes apresentar o testemunho e a proclamação do evangelho.
            [...] E (que) nações te reverenciem [...]”, Gn.27.29 em acordos comerciais, científicos e bélicos.
            O envolvimento da bênção é para que você “[...] seja senhor de teus irmãos [...]”, Gn.27.29 na vida espiritual, financeira e conjugal dando exemplo.
            [...] E (que as bênçãos sejam sobre) os filhos de sua mãe se encurvem a ti [...]”, Gn.27.29 reconhecendo-o como servo do Senhor Jesus.
            Por este motivo, “[...] maldito seja o que te amaldiçoar, e abençoado o que te abençoar”, Gn.27.29.


            Rev. Salvador P. Santana

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