sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Gn.27.46 - FILHA ABORRECIDA.


FILHA ABORRECIDA
Gn.27.46

Introd.:           As pessoas ficam aborrecidas por pouca coisa.
            Uma fila em banco ou supermercado pode frustrar a vida de muitas pessoas, portanto, as deixam aborrecidas.
            A falta de um telefonema, a resposta que nunca chega, o atraso de uma refeição causa transtorno na vida de muitos a ponto de ficarem angustiadas até ao máximo de aborrecimento.
            O motivo para estourar em aborrecimentos pode levar pessoas a se machucarem emocionalmente ou fisicamente.
Nar.:    Rebeca ficou totalmente aborrecida por causa das noras.                     
Propos.:           Quem mais sofre com o aborrecimento é você mesmo.
Trans.:             Filha fica aborrecida [...]
1 – Sem razão.
            Muitas vezes o nosso “[...] aborrecer [...]”, Gn.27.46 não têm uma razão específica presente.
            O “[...] aborrecimento (de) Rebeca [...]”, Gn.27.46 tem a ver com o seu passado.
            O passado pode perseguir o homem, caso o seu passado obscuro não for resolvido dentro do seu próprio coração.
            “[...] Rebeca [...]”, Gn.27.46 armou a sua própria sepultura e agora colhe os dividendos.
            “[...] Rebeca [...]”, Gn.27.46 desde quando, “[...], porém, ela (fez a opção de) amar a Jacó”, Gn.25.28 o seu “[...] aborrecimento [...]”, Gn.27.46 é sem razão.
            “Rebeca (podia) dizer [...]”, Gn.27.46 para o próprio Deus a respeito dos seus dissabores.
            “[...] Rebeca (podia) dizer (a Deus orando) [...]”, Gn.27.46 “Senhor, Deus dos Exércitos, escuta-me a oração; presta ouvidos, ó Deus de Jacó!”, Sl.84.8 a respeito da minha falta de pensar direito.
            Mas, “Rebeca (preferiu) dizer [...] a Isaque [...]”, Gn.27.46 a respeito de um problema que nem ela e nem o esposo podiam resolver.
            O “dizer (de) Rebeca a Isaque [...]”, Gn.27.46 foi precipitado, inconsequente, inconveniente, fora de sintonia porque “[...] o homem nada descobre do que há de vir depois [...]”, Ec.7.14 do dia da adversidade.
            O “dizer (de) Rebeca a Isaque [...]”, Gn.27.46 é o mesmo que acontece dentro de todos os lares – pode ser com palavras ríspidas, maldosas, maliciosas, perturbadoras, provocativas, diabólicas para levar o outro a se irar ou revidar você com o desejo de briga.
            Sem razão, sem motivo pode ser o que você “diz [...] (a respeito) da sua vida [...]”, Gn.27.46 para a sua família, amigos ou inimigos.
            Ao “dizer [...] a Isaque (cônjuge, família, amigos ou inimigos que você) está aborrecido(a) [...]”, Gn.27.46, é possível passar a ideia de que você não está bem com as pessoas e muito menos com Deus.
            Só pelo fato de você “dizer [...] (que) está [...] aborrecido(a) (com a) [...] sua vida [...]”, Gn.27.46 é motivo para desconfiar que Deus não cuida, que você não foi abençoado, de que a sua vida não vale nada e de que nada dá certo para você.
            Jamais será sem razão quando você “disser [...] (qualquer assunto de pouca ou muita aceitabilidade diante dos homens a respeito da) sua vida [...]”, Gn.27.46 a Deus em oração.

            Filha aborrecida [...]
2 – Imita as atitudes de Adão.
            O “dizer (de) Rebeca [...]”, Gn.27.46, o meu e o seu é idêntico quando, “então, disse o homem (Adão): A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi”, Gn.3.12.
            A “[...] aborrecida Rebeca [...]”, Gn.27.46 não assume a culpa, a transgressão, o seu próprio erro.
            “[...] Rebeca [...]”, Gn.27.46, assim como eu e você, preferimos colocar a culpa no outro.
            A “[...] aborrecida Rebeca [...]”, Gn.27.46 não trouxe à tona de que o seu problema era antigo, desde o nascimento dos filhos e, por fazer a opção de “[...] amar a Jacó (enquanto) [...] Isaque amava a Esaú [...]”, Gn.25.28; parece uma rivalidade – eu amo mais que você.
            Quando você está “[...] aborrecido (com a) sua (própria) [...] vida [...]”, Gn.27.46, ninguém ao seu redor serve, nenhum presta, todas as pessoas não têm valor – o problema pode estar em você – faça uma análise.
            A “[...] aborrecida Rebeca [...] (não) disse [...]”, Gn.27.46 a verdade para a sua família, amigos e inimigos sobre o seu embate com os outros.
            “[...] Rebeca (preferiu lançar a culpa) [...] por causa das filhas de Hete [...]”, Gn.27.46.
            Volta um pouco na história.
            Como “[...] Rebeca (eu e você a) aborrecida (enxergamos as) [...] filhas de Hete (?) [...]”, Gn.27.46.
            “[...] Hete (é o segundo filho de) Canaã [...]”, Gn.10.15.
            “[...] Canaã [...] (é filho de) Cam [...]”, Gn.9.18 e, portanto, “[...] maldito seja Canaã [...]”, Gn.9.25 e toda a sua descendência.
            Devido ao nosso “[...] aborrecimento [...] por causa das filhas de Hete [...]”, Gn.27.46, julgamos que os demais que não fazem parte da nossa família, do nosso grupo social, da nossa igreja, são pessoas desprezíveis, miseráveis, indignas de serem aceitas – espíritas, Icar, mulçumanos, dizemos: eles não prestam.
            O conselho de Deus para mim e você: “Tratai todos com honra (dar crédito), amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei”, 1Pe.2.17.
            “[...] Por causa das filhas de Hete (não precisa você ficar) aborrecido(a) [...]”, Gn.27.46; aprenda, “se possível, quanto depender de nós, ter paz com todos os homens”, Rm.2.18.
            Filha aborrecida [...]
3 – Supõe que as noras sejam más.
            A imagem que projetamos das pessoas pode ser terrível e prejudicial para o nosso relacionamento.
            Avaliando o outro pelo seu modo de vestir, andar, conversar, olhar, trabalhar, podemos ficar equivocados.  
            Paulo fala que “[...] não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos nós somos um em Cristo Jesus”, Gl.3.28 – através da regeneração ou como seres humanos capazes de viverem em união.
            “[...] Rebeca a [...] aborrecida (acrescenta uma conjunção condicional) [...] se [...]”, Gn.27.46.
            “[...] Rebeca [...]”, Gn.27.46 é igual e eu e você.
            “[...] Se [...]”, Gn.27.46 chover eu não trabalho, não vou à igreja, não saio de casa, não estudo, não lavo, não passo a roupa – nossas desculpas para não assumir as responsabilidades.
            A suposição de “[...] Rebeca [...] se Jacó tomar esposa [...]”, Gn.27.46, nem eu e nem você pode determinar o futuro.
            “Nós não sabemos o que sucederá amanhã. Que é a nossa vida? Somos, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa”, Tg.4.14, é o conselho de Tiago.
            Supor “[...] se Jacó tomar esposa dentre as filhas de Hete [...]”, Gn.27.46 é julgar o outro sem conhecer a sua moral, a sua ética, o seu modo de ser e fazer as coisas.
            Jamais podemos “dizer: [...] tais como estas filhas de Hete [...]”, Gn.27.46, de outro credo, outra cultura, outra família, outra cidade não presta, não vale um centavo, não é digno de entrar dentro da minha casa – entre os nossos existem pessoas piores.
            “[...] As filhas desta terra [...]”, Gn.27.46, não apenas a nossa cidade, mas as do mundo inteiro, “sendo, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus”, 1Pe.3.4.
            Não faça suposições, conheça a pessoa.       
            Filha aborrecida [...]
Conclusão:      Deseja morrer.

            “[...] De que me servirá a vida?”, Gn.27.46 se você for uma pessoa “[...] aborrecida [...]”, Gn.27.46 com você e com os demais.
            “[...] De que me servirá a vida?”, Gn.27.46 “[...] por causa das filhas de [...]”, Gn.27.46 outros que você não consegue mudar o comportamento e muito menos o seu.
            “[...] De que me servirá a vida?”, Gn.27.46  “[...] se Jacó (seu filho(a) tomar esposa(o) dentre as filhas(os) [...]”, Gn.27.46 dos seus inimigos, de outra religião, de outra nação.
            “[...] De que me servirá a vida?”, Gn.27.46  se tivermos que conviver “[...] tais como estas(es) [...]”, Gn.27.46 que estão ao meu redor e não comungam a mesma fé.
            Duas verdades diante da pergunta: “[...] de que me servirá a vida?”, Gn.27.46.
            1 – Desejo morrer fisicamente.
            Três perguntas preciso fazer a mim mesmo:
                        1a – Eu “[...] creio no Senhor Jesus (?) [...]”, At.16.31;
                        2b – Eu tenho “[...] esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos (?)”, Tt.1.2;
                        3c – Eu espero que “[...] serei arrebatado [...] entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estarei para sempre com o Senhor (?)”, 1Ts.4.17.
            2 – A outra verdade é que precisamos reconhecer “[...] que a (nossa) vida (não) servirá [...]”, Gn.27.46 para nada se continuarmos sendo aborrecidos com tudo e todos.
           

            Rev. Salvador P. Santana

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