quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Rm.12.8 - O DOM ESPIRITUAL DE EXORTAÇÃO.

O DOM ESPIRITUAL DE EXORTAÇÃO, Rm.12.8.

            Aquele que possui o dom de exortação é motivado por Deus a suprir a necessidade que uma pessoa ou grupo tenha de encarar realisticamente sua própria situação.         
            Procura levantar a moral do outro, leva o indivíduo a reagir positivamente, com atitudes e ações apropriadas apoiadas no poder de Deus, em vez de depender de suas próprias e insuficientes forças.
            No grego “[...] exortar [...]”, Rm.12.8 é paraklesis, chamar um aliado ao lado da gente, estar ao lado daquele que necessita de encorajamento, fortalecimento, conforto, ânimo, incentivo.
            “[...] José, a quem os apóstolos chamavam de Barnabé [...] (era conhecido como) filho da consolação”, At.4.36, o qual tinha habilidade para consolar as pessoas.
            Paulo e Barnabé se uniram para “fortalecer o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecerem firmes na fé e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no Reino de Deus”, At.14.22. 
            Houve um “[...] tumulto (em Éfeso por causa da idolatria à Diana), Paulo [...] encorajou [...] os discípulos [...]”, At.20.1 a continuarem firmes na fé em Cristo Jesus.
            A orientação de Timóteo é que “não (se deve) repreender um homem mais velho; pelo contrário, exorte-o como você faria com o seu pai. Trate os mais jovens como irmãos, as mulheres mais velhas, como mães, e as mais jovens, como irmãs, com toda a pureza”, 1Tm.5.1, 2.
            Ainda que você não tenha o dom espiritual de exortação, é preciso que cada um “[...] anime uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, a fim de que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado”, Hb.13.13.
            É um engano pensar que “exortar” significa pregar aos gritos, com gestos largos, apontar o dedo, repreender.
            O Paráclito, o Espírito Santo.
            O Espírito Santo é chamado de Paráclito, o “[...] Consolador [...]”, Jo.14.16.
            A missão do “[...] Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviou em nome (de) Jesus [...] (é) ensinar a nós todas as coisas e fará com que nos lembremos de tudo o que Jesus nos disse”, Jo.14.26.
            Outra missão do “[...] Consolador, que Jesus enviou [...] da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de Jesus”, Jo.15.26.
            Paráclito é traduzido para auxiliador – BLH, ajudador – NA, conselheiro – NIV.
            A função do Espírito Santo é encher o homem com aquele espírito de poder e de coragem que o capacita a lidar triunfalmente com a vida.
            Características encontradas no possuidor do dom de exortação.
            1 – Dirige palavras de ânimo e encorajamento, consolo e conforto, aos que se sentem ajudados emocional e espiritualmente motivados à ação.
            Paulo fala que devemos nos “[...] consolar uns aos outros e (nos) edificar mutuamente [...]”, 1Ts.5.11;
            2 – Tem a capacidade de ver que a tribulação pode produzir níveis mais avançados na maturidade cristã.
            É por este motivo que “sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”, Rm.8.28.
            O médico Lucas fala que devemos “fortalecer o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecerem firmes na fé e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no Reino de Deus”, At.14.22;
            3 – É uma pessoa que estimula, “[...] anima uns aos outros no amor e na prática de boas obras”, Hb.10.24;
            4 – É procurado para conversas do tipo desabafo;
            5 – É uma pessoa otimista: “Fica calmo que tudo vai dar certo”;
            6 – Está sempre disponível, muitas vezes com sacrifício de seus interesses pessoais;
            7 – Aprecia as pessoas desejosas de seguir um plano de ação para alcançar um alvo;
            Paulo fala que todos devem “[...] se aplicar à leitura pública das Escrituras, à exortação, ao ensino”, 21Tm.4.13 levando aos leitores a pensarem seriamente na aplicação prática da Palavra de Deus em suas vidas.
            Exercendo o dom espiritual de exortação.
            “[...] O que exorta faça-o com dedicação [...]”, Rm.12.8.                                   
            A dedicação é contagiar os outros a fazerem o mesmo.
            Quem exorta no sentido bíblico aproxima-se do necessitado para ajudá-lo.
            Há hora certa para repreender e há hora certa para exortar.
            Cada crente que não tenha recebido o dom de exortação tem a responsabilidade cristã de incentivar os outros.
            Paulo fala que “não (deve) sair da nossa boca nenhuma palavra torpe (suja), e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”, Ef.4.29.
            Todos precisam aprender como Isaías de que foi “o SENHOR Deus (que nos) deu língua de eruditos (sabedoria), para que eu saiba dizer boas palavra ao cansado [...]”, Is.50.4.
            A função ou responsabilidade de exortar é de todos nós, portanto, “[...] exortai-vos mutuamente cada dia [...] a fim de que nenhum de nós seja endurecido pelo engando do pecado”, Hb.3.13.
            Perto de algum de nós há alguém que se “sente abatido dentro (da sua) alma [...]”, Sl.42.6, então, “consolai [...] uns aos outros e edificai-vos reciprocamente [...]”, 1Ts.5.11.
            Por isso, “[...] o que exorta faça-o com dedicação [...]”, Rm.12.8 “[...] estimulando (cada um) ao amor e às boas obras”, Hb.10.24.

                           
            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Quem é você no Corpo de Cristo – Mis. Lida E. Knight – LPC.

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