FILHO PROMETE VINGANÇA
Gn.27.41-45
Introd.: O ódio
corrói o coração humano.
Salomão fala que “o ódio excita
contendas, mas o amor cobre todas as transgressões”, Pv.10.12.
Nar.: Conforme a história, Abraão viveu no séc. II
a.C.
Após
o cativeiro babilônico, o profeta Ezequiel, no ano de 556 a.C., fala que os
descendentes de Esaú ainda “[...] guardavam inimizade perpétua e abandonaram os
filhos de Israel à violência da espada, no tempo da calamidade e do castigo
final”, Ez.35.5.
Esaú,
guardou por quase 3 séculos raiva, ódio, rancor, desprezo, inimizade contra o
seu irmão Jacó.
Propos.: Segundo Paulo, “desventurado (infeliz,
desgraçado) homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte (do ódio contra
amigos, inimigos e parentes)?”, Rm.7.24.
Trans.: Filho
promete vingança [...]
1 –
Devido ao ódio guardado em seu coração.
O verbo “passou [...]”, Gn.27.41
está no pretérito perfeito do indicativo, indica que, a partir do momento em
que Jacó traiu Esaú, despertou dentro do seu coração o desejo de vingança.
“Passou Esaú a odiar [...]”,
Gn.27.41, desejar o mal, ter raiva, detestar, desprezar o seu oponente.
“Passou Esaú a odiar Jacó [...]”,
Gn.27.41, seu irmão que dormiam no mesmo quarto, participavam das mesmas
festas, gostavam de brincar juntos, e que, antes das refeições faziam as suas
orações.
O “[...] odiar (de) Esaú a [...] Jacó
(foi) por causa da bênção [...]”, Gn.27.41 – briga por causa do assento,
ventilador, ar condicionado, volume do som, bateria, guitarra, criança andando
pelo templo, chorando, brincando.
A intriga maior, o “[...] ódio (de)
Esaú [...] (foi a) bênção, com que seu pai [...] tinha abençoado a Jacó [...]”,
Gn.27.41.
Precisamos aceitar “[...] que seu
pai [...] (assim como o nosso Deus) abençoa [...]”, Gn.27.41 a quem e quando ele
deseja.
“[...] E [...] Esaú [...] disse consigo
[...]”, Gn.27.41, tecendo o mal, esboçando como acabar com seu irmão – dolo.
O primeiro maior desejo de “[...] Esaú
[...] (é que) vêm próximos os dias de luto por meu pai [...]”, Gn.27.41, ou
seja, que o meu pai morra logo por não ter me abençoado.
O segundo desejo de “[...] Esaú [...]
então, matarei (para ser afastado definitivamente) a Jacó, meu irmão”, Gn.27.41
para eu não ser mais roubado – cada um pode trazer um prejuízo diferente.
Filho promete vingança [...]
2 –
Chega aos ouvidos de Jacó.
Precisamos tomar cuidado o que
falamos e com quem falamos determinados assuntos.
Sempre haverá um fofoqueiro por
perto.
Algum mexeriqueiro estava por perto
de “[...] Esaú [...] (o ouviu) dizer [...] (que) mataria a Jacó, seu irmão”,
Gn.27.41 e, correu espalhando a grande notícia de um crime a ser praticado.
Os intrigantes fizeram “chegar aos
ouvidos de Rebeca [...]”, Gn.27.42 o plano diabólico de Esaú contra seu irmão
Jacó.
“[...] Rebeca (podia ter ficado
calada a respeito destas) [...] palavras de Esaú [...]”, Gn.27.42 a respeito da
destruição da sua própria família.
Esse disse me disse é como a família
reunida no domingo para o almoço e alguém resolve contar para todos a respeito
de um que adulterou – família completamente desfeita – brigas e mortes podem
acontecer.
“[...] Rebeca [...] (e) Esaú, seu
filho mais velho [...]”, Gn.27.42 não se amavam, se odiavam desde o dia em que
ela resolveu amar a Jacó.
O resultado é trágico; “[...] ela, Rebeca,
pois [...]”, Gn.27.42, espalha a contenda, a intriga, a discórdia dentro da sua
própria família.
“[...] Rebeca (não consegue ficar
com a boca fechada) mandou chamar a Jacó [...]”, Gn.27.42 para contar as novas
de destruição.
“[...] Rebeca (e) [...] Jacó, seu
filho mais moço [...]”, Gn.27.42, amado e querido por sua mãe se tornam
incendiários de discórdia.
Apreenda que Deus sempre dá tempo ao
tempo para você refletir a respeito das intrigas.
A decisão foi rápida, mas os passos foram
alcançados pausadamente até “chegar aos ouvidos de Rebeca [...] mandar chamar a
Jacó [...] e (abrir a boca para) lhe dizer [...]”, Gn.27.42 palavras destruidoras
pode ter demorado horas ou minutos, mas Deus dá o tempo para a sua reflexão.
Salomão fala que “não é bom proceder
sem refletir, e peca quem é precipitado”, Pv.19.2.
“[...] Rebeca [...] (não tem
rodeios, declara a) seu filho Jacó [...] que Esaú, teu irmão, se consola a teu
respeito, resolvendo matar-te”, Gn.27.42 – fica preparado e pronto para contra-atacar
até a morte – assim acontece em muitos lares.
Filho promete vingança [...]
3 –
Proporciona uma nova história.
A história para o povo escolhido começou
na eternidade.
Mas “agora [...]”, Gn.27.43, nos
dias de Isaque, Rebeca, Esaú e Jacó, Deus começa a desvendar o seu plano aos
escolhidos.
Por este motivo, “[...] pois, meu
filho [...]”, Gn.27.43, Rebeca, é instruída por Deus para enviar o seu filho
Jacó, o filho amado, para fora do país, evitando a morte.
A orientação de Rebeca, mas que tem
a ação divina é: “[...] ouve o que te digo [...]”, Gn.27.43 como repetidos
avisos de Deus para mim e você a respeito de muitos perigos que corremos.
Foi preciso, a mando de Deus, Jacó “[...]
se retirar para a casa de Labão [...]”, Gn.27.43 a fim de aprender com o
sofrimento como se deve agradar a Deus.
Entenda que o propósito de Deus
sempre prevalece na vida dos seus filhos e Jacó, teve que passar uns tempos com
o “[...] irmão (de Rebeca seu tio), em Harã”, Gn.27.43, pode ser para incitá-lo
a valorizar a sua terra, a sua herança, a sua família – pai, mãe, irmão.
“Fica com ele alguns dias [...]”,
Gn.27.44, era o desejo de Rebeca em relação ao filho amado, mas Deus mudou a
história e fez que Jacó “[...] estivesse (por) vinte anos [...] (cuidando de) ovelhas
e [...] cabras [...]”, Gn.31.38, moldando, transformando um “[...] homens
pacato [...]”, Gn.25.28, acomodado, sossegado em servo de Deus, trabalhador.
A nova história construída na vida
dos servos de Deus exige tempo, paciência, espera, confiança.
“[...] Até que passe o furor (cólera,
ira, raiva) de seu irmão”, Gn.27.44, você precisa ficar distante, orando, buscando
biblicamente o querer de Deus para a sua vida.
Filho promete vingança [...]
Conclusão: Que jamais
esquece.
“E cesse o seu rancor contra ti
[...]”, Gn.27.45.
Há duas verdades:
1 – Pedir para Deus acalmar o meu
coração tirando a mágoa, a angústia, a aflição, o peso de consciência, a falta
de perdão, o desejo de vingança;
2 – Clamar a Deus para intervir no
relacionamento, acalmar os ânimos, destruir intrigas e afastar de perto de mim
aqueles que me incitam ao erro.
“[...] E se esqueça do que lhe
fizeste [...]”, Gn.27.45.
Deus proporciona três verdades:
1 – “Se teu irmão pecar [contra ti],
vai argui-lo (enche-o de perguntas) entre ti e ele só [...]”, Mt.18.15 pedindo
perdão;
2 – Resolvendo a questão, não toque
mais no assunto;
3 – Abraça o seu irmão, a sua
família para, “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os
homens”, Rm.12.18.
A certeza que temos é que os planos
de Deus são totalmente diferentes dos nossos.
A conjunção conclusiva, “[...] então,
(mostra quem de fato) providencia e te faz regressar de lá [...]”, Gn.27.45, do
seu local de aprendizagem, da moldagem do seu coração; é o próprio Deus.
A preocupação de Rebeca e de todos
os pais é: “[...] por que hei de eu perder os meus dois filhos num só dia?”,
Gn.27.45.
Duas verdades:
1 – A vida pertence a Deus;
2 – Entrega toda a sua família nas
mãos dAquele que sabe trabalhar com cada coração para trazê-lo de volta para
junto de você.
Não seja vingativo!
Rev.
Salvador P. Santana
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