sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

ESFORÇO E DEDICAÇÃO.


ESFORÇO E DEDICAÇÃO
            Os homens alimentam desejos internos e outros externos impostos pela sociedade, por isso tornam-se competitivos.
            Atualmente, cresce o número de pessoas que procuram os melhores cursos, as melhores universidades, bons empregos com melhores salários.
            Ainda continua na moda a procura por corpos perfeitos, academias bem mais preparadas para atender ao público e que consigam oferecer um corpo perfeito.
            Outros tantos investem nas cirurgias plásticas, no “[...] adorno (enfeite) [...] que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato (luxo) de vestuário” (1Pe.3.3), com o desejo de andarem na moda.
            Ei! Nada de pensar que você deve andar desgrenhada, amassada, mal cheirosa, pelo contrário, faz-se necessário cuidar muito bem do corpo físico.
            Conforme o relato do rei Salomão é preciso que cada um “considere todas as obras que fizeram as suas mãos, como também o trabalho que você, com fadigas, [...] fez; e eis que tudo é vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito há debaixo do sol” (Ec.2.11).
            Salomão quer transmitir a ideia de que neste mundo “[...] tudo passa rapidamente, e você voa” (Sl.90.10) e que “[...] nada (você) tem trazido para o mundo, nem coisa alguma pode levar dele” (1Tm.6.7).
            Em meio a tanta correria e busca por algo passageiro, muitos se esquecem de buscar o principal para a sua vida neste mundo e para logo depois da morte, a eternidade.
            Alguns pensam e recitam o provérbio de que “[...] é só gozo e alegria que se veem (diante dos olhos, pois); matam-se bois, degolam-se ovelhas, come-se carne, bebe-se vinho e se diz: Come e bebe, que amanhã morrerás” (Is.22.13).
            Na verdade, o homem prefere viver neste mundo com dificuldades, dores, angústias, perturbações, perdas, sofrimentos mais do que “[...] alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts.5.9).
            Todos devem saber que a salvação em Cristo Jesus é mais perfeita, mais querida e necessita ser “[...] mais desejável do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e (essa salvação deve ser) [...] mais doce do que o mel e o destilar dos favos” (Sl.19.10).
            Outro desejo precisa nascer dentro do coração humano para ser buscado e alimentado, visto que muitos deste mundo não têm esperança de viver eternamente, mesmo porque lhes falta a “[...] fé [...] sem (a qual) é impossível agradar a Deus [...] (todos, sem exceção) que se aproximam de Deus (devem) crer que ele existe [...]” (Hb.11.6) para insistir “[...] na [...] perseverança [...] (a fim de) ganhar a sua alma” (Lc.21.19).
            Mas, alguns poderão dizer que para alcançar o reino de Deus não há necessidade de esforço próprio, basta apenas crer e obedecer. Pelo contrário, cada um tem a responsabilidade de “[...] batalhar, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd.1.3).
            Sim, essa disposição para buscar o bem espiritual deve nascer em cada coração, pois “[...] os mortos, os grandes e os pequenos, (estarão) postos em pé diante do trono [...] e (cada um será) [...] julgado, segundo as suas obras, conforme o que se achar escrito nos livros” (Ap.20.12).
            Essa disposição deve ser buscada “[...] diligentemente [...]” (Jd.1.3), ou seja, com esforço e dedicação. Sendo assim, é impossível outra pessoa fazer por você, logo, cada um é responsável pelos seus atos diante de Deus.
Rev. Salvador P. Santana

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