PENSAR NO PASSADO.

PENSAR NO PASSADO

            “Pensar nos dias de outrora [...]” (Sl 77.5) nem sempre é benéfico para muitas pessoas. Alguns podem pensar em tragédias, brigas, relacionamentos não muito agradáveis, intrigas com pais, filhos, cônjuges. Muitos enfrentam rejeição, culpa, gritos, palavras de baixo-calão, ofensas recebidas desde a infância até a adolescência.

            Muitos desses males recebidos ou ofertados “[...] nos dias de outrora, trazendo à lembrança [...]” (Sl 77.5), podem ser revitalizados, alimentados dentro do seu coração a fim de levar você a ser menos amoroso, mais agressivo, raivoso, desrespeitador com pessoas que estão ao seu redor. Quanto mais idade você alcançar reclamando, revivendo o seu passado não agradável, mais incisivo e marcante, isso ficará dentro do seu coração tais como o “[...] pecado que tenazmente (o) assedia [...]” (Hb 12.1).

            Ao invés de olhar, “pensar nos dias de outrora [...]” (Sl 77.5) que foram perturbadores em sua vida, comece a relembrar dos momentos agradáveis, dos motivos de risos da família, dos erros cometidos e comentários para não serem mais repetidos, de ir para o quintal para correr, brincar, jogar água um no outro para tão somente se divertirem.

            “Pensa nos dias de outrora [...]” (Sl 77.5) “alegrando-se sempre no Senhor [...]” (Fp 4.4) para você viver bem ao lado dos seus sem amargura e reclamação. Seja simpático com o outro e não leve a sério brincadeiras lembradas do passado que machucaram você.

            Aprenda a “pensar nos dias de outrora, trazendo à lembrança os anos de passados tempos” (Sl 77.5) com amigos que se foram, parentes que já morreram, traumas que já não incomodam mais você porque elas não podem mais fazer feridas dentro do seu coração. Muitos já morreram.

            Deixe Deus direcionar você em “pensamentos nos (seus) dias de outrora [...]” (Sl 77.5) que não podem mais voltar para danificar os seus sentimentos, os seus relacionamentos. Deixe para traz as fofocas, as mentiras, as barganhas, as coisas que você julga prejudicial dentro de você e que, muitas vezes podem conduzi-lo à revanche, a cobranças sem fim.

            É melhor “pensar nos dias de outrora, trazer à lembrança os anos de passados tempos” (Sl 77.5) sem angústia, desentendimento. Mesmo que alguém tenha falado que você é burro, ignorante, que não presta, não daria em nada os seus sonhos e propósitos; faça uma análise: Você é isso mesmo? É possível que não. Alguém implantou isso em sua mente e coração e você não quer deixar.

            O evento do desprezo pode ter acontecido há muitos anos e você, para se machucar, “pensa (nesses) [...] dias de outrora, trazendo à lembrança os anos de passados tempos” (Sl 77.5) que foram terríveis para você.

            Faça um favor a você mesmo: É possível que você “[...] não [...] alcançou (os seus objetivos e sonhos; ainda dá tempo); mas uma coisa faça: esqueça das coisas (que te fazem ficar aborrecido, que) para trás ficam e avance para as que diante de você estão” (Fp 3.13).

            “Penso nos dias de outrora, trago à lembrança os anos de passados tempos” (Sl 77.5) que podem trazer alegria, perdão, paz, e o seu próprio valor diante de Deus.

            Rev. Salvador P. Santana