FILHO ENGANA SOB PROTEÇÃO
Gn.27.1-17
Introd.: Geralmente
as pessoas têm um comparsa para ludibriar outros.
Eva tentou enganar Deus com o apoio
de Adão.
“[...] Ananias, com sua mulher Safira [...] em acordo [...]
reteve parte do preço (da) propriedade vendida [...] e, [...] o restante,
depositou-o aos pés dos apóstolos”, At.5.1, 2, tentando driblar o
conhecimento de Deus.
Toda invencionice humana é
descoberta por Deus.
Nar.: Isaque favorece Esaú, Rebeca a Jacó.
Propos.: Sempre haverá um que busca e sabe enganar.
Trans.: Filho
engana sob proteção [...]
1 – Após a velhice do pai.
O
gerúndio “tendo [...]”, Gn.27.1 aponta para os anos em curso do
progenitor do filho enganador.
“Tendo-se envelhecido Isaque [...]”, Gn.27.1, com mais de 100 anos, é
possível eu e você cair em contos de filhos que desejam enganar – bens,
empréstimos, herança.
“Tendo-se envelhecido Isaque [...]”, Gn.27.1 foi o momento certo para o
filho Jacó com a esposa Rebeca entrar em ação para o ludíbrio.
O
“ter envelhecido [...]”, Gn.27.1 em nossos dias é o momento
certo para abandonar, levar para o hospital e não buscar, entregar para o asilo.
“[...] E [...] Isaque [...] já não podendo ver [...]”, Gn.27.1, o verbo
no gerúndio mostra a sua degeneração.
Acontece
com “[...] os olhos (meu e seu) porque se [...] enfraquecem [...]”,
Gn.27.1 devido o pecado natural, e mais cedo ou mais tarde iremos padecer,
morrer.
Aqui
vemos a soberania de Deus decretando o que acontece com a humanidade quando “[...] envelhece Isaque [...] não pode ver [...] (e) os olhos se lhe
enfraquecem (é nesse momento que) [...] Isaque chama a Esaú [...]”, Gn.27.1
para Deus concretizar o plano da aliança e eterno.
Deus
decretou que o “[...] seu filho mais velho, Esaú [...]”, Gn.27.1 fizesse
parte do plano – não houve maldade, mas o cumprimento da vontade soberana de
Deus.
“[...] Isaque [...] disse (à) Esaú: Meu filho! [...]”, Gn.27.1, eu e você
a respeito de algum assunto que Deus tenha determinado acontecer em nossas
vidas.
Para
os propósitos de Deus, ainda que você seja enganado sob a proteção de alguém, “[...] responda: Aqui estou!”, Gn.27.1, pronto para ser usado conforme a
vontade do Senhor.
Perceba que “[...] o (próprio) pai diz
[...]”, Gn.27.2 a respeito da sua situação diante dos homens, embora ele não
tenha conhecimento dos planos dos homens e muito menos de Deus.
Precisamos reconhecer que a cada ano
“[...] estamos velhos [...]”, Gn.27.2, portanto, invista na sua vida espiritual.
Tenha a certeza de que “[...] não sabemos
o dia da nossa morte”, Gn.27.2, por isso, muitos ainda podem se levantar contra
nós para nos enganar.
Filho
engana sob proteção [...]
2 – Após o oponente se
ausentar.
“Agora [...]”, Gn.27.3, nesse
momento pode alguém estar tramando algum engano para qualquer um de nós, mas
nada de preocupação.
Naquele momento, o “agora, (para
Isaque) pois [...]”, Gn.27.3 ficou oculto para ele e seu filho mais velho,
Esaú.
Sem se preocupar com o que possa
acontecer no futuro, Isaque ordenou Esaú “[...] sair ao campo [...]”, Gn.27.3 a
fim de que Deus cumprisse com o seu plano – mais velho servir ao mais moço.
Perceba que Esaú “[...] sai [...]
(como se fosse para a guerra, mas só que ele não pôde perceber as consequências)
toma as suas armas, a sua aljava (coldre para as flechas) e o seu arco [...]”,
Gn.27.3, mas o seu enfrentamento é para toda a vida espiritual.
O desejo de Isaque era tão-somente
que Esaú “[...] apanhasse para ele alguma caça”, Gn.27.3 para confirmar a
bênção em sua vida, mas é provável que o pai fez que não sabia da venda da
primogenitura.
É por este motivo que Isaque pediu:
“e faze-me uma comida saborosa [...]”, Gn.27.4, talvez apontando para o
banquete espiritual na presença de Deus.
A verdade é que devemos ser “[...]
como [...] (aquele que) aprecia [...]”, Gn.27.4 não apenas os apetites
culinários neste mundo, mas principalmente no porvir.
É possível que o desejo de Isaque de
“[...] traze-ma [...] (a) comida saborosa [...] para que eu coma e te abençoe
antes que eu morra”, Gn.27.4 pode se referir ao desejo do Pai celeste de que os
seus filhos sejam verdadeiros adoradores a ponto de Deus não se afastar dos
corações e este morra.
Por isso, “traze caça (o seu
coração) e faze-me uma comida saborosa [...]”, Gn.27.7 como os frutos dignos de
arrependimento.
E o desejo de todos os pais: “[...]
para que eu coma (os seus frutos como aroma suave) e te abençoe diante do
Senhor (Pai eterno), antes que eu morra”, Gn.27.7 dentro do seu coração.
Filho engana sob proteção [...]
3 – Para desejar o que estava
escondido.
Veja que a bisbilhotice, a
curiosidade, o desejo de descobrir aquilo que está oculto estava dentro do
coração de “Rebeca [...]”, Gn.27.5.
“Rebeca esteve escutando enquanto
Isaque falava com Esaú, seu filho [...]”, Gn.27.5 com a finalidade de copiar,
duplicar o engano que já estava implantado em seu coração.
A investigação de “Rebeca [...] (chegou
ao extremo dizendo à Jacó:) e foi-se Esaú ao campo para apanhar a caça e
trazê-la”, Gn.27.5, portanto, age rápido para não perder a sua bênção.
“Então [...]”, Gn.27.6, qual seria a
nossa atitude em lugar de Rebeca?
Assim como “[...] disse Rebeca a
Jacó, seu filho [...]”, Gn.27.6 é possível que eu e você façamos o mesmo em
relação aos nossos filhos.
O que fez “[...] Rebeca (é conhecido
em nossos dias como fofoca:) Ouvi teu pai falar com Esaú, teu irmão, assim”,
Gn.27.6.
Segundo o querer de Deus para cada
um de nós, “agora, pois, meu filho [...]”, Gn.27.8 busque crescer não apenas na
vida familiar, financeira, mas principalmente na vida espiritual.
“[...] Atenda às minhas palavras com
que te ordeno”, Gn.27.8; Rebeca desejava o melhor, assim também o nosso Deus.
Rebeca descobre que Esaú foi ao
campo, Jacó “vai ao rebanho [...]”, Gn.27.9, perto de casa, mais facilidade
para ganhar tempo para concretizar o engano.
Para aquele era “[...] alguma caça”,
Gn.27.3, mas para o filho querido de Rebeca, Jacó teria que “[...] trazer dois
bons cabritos [...]”, Gn.27.9 para impressionar o pai e conquistar a bênção.
Perceba que o olhar atento de Rebeca
foi o mesmo de Isaque para “[...] deles fazer uma saborosa comida para seu pai,
como ele aprecia”, Gn.27.9 e liberar a bênção.
Perceba que para antecipar-se à
chegada de Esaú, Jacó devia “levar (a saborosa comida) a seu pai [...]”,
Gn.27.10, assim, roubando mais uma vez a bênção do seu irmão.
Rebeca viu dois propósitos nessa
ação:
1 – Satisfazer o desejo do pai: “[...]
para que [...] coma a (comida saborosa) [...]”, Gn.27.10;
2 – “[...] E (o principal
propósito:) [...] abençoe, antes que morra”, Gn.27.10.
Todos deviam se interessar em ser “[...]
abençoado (espiritualmente), antes que morra”, Gn.27.10.
Filho engana sob proteção [...]
4 – Mediante a mentira.
Muitos usam da mentira para
conseguir o seu desejo.
“Disse Jacó a Rebeca, sua mãe [...]”,
Gn.27.11 tentando desaconselhar do intento do seu coração.
A defesa de “[...] Jacó (para não se
aliar à mentira é que) Esaú, meu irmão, é homem cabeludo, e eu, homem liso”,
Gn.27.11.
Há incompatibilidade, falta de
caráter, sinceridade, honestidade e principalmente, falta de testemunho de que
servimos ao Deus que conhece todas as coisas.
Aquele que não está acostumado à
mentira fica receoso, medroso, desesperado só em pensar em ser descoberto.
O temor de Jacó: “Dar-se-á o caso de
meu pai me apalpar [...]”, Gn.27.12, daí, cai por terra a mentira e, alguns
ficam constrangidos, desconcertados.
Veja que a preocupação de Jacó era
de “[...] passar (aos) [....] olhos (de seu pai, Isaque) por zombador [...]”,
Gn.27.12, então, Jacó seria conhecido na cidade como um homem sem palavras,
irreverente, desprezível, enganador, traiçoeiro.
A angústia maior na vida de Jacó é
que “[...] traria sobre ele maldição (espiritual – mente perturbando, pecado
vindo à tona) e não bênção”, Gn.27.12 espiritual para crescimento e vida com
Deus.
Entenda que a “resposta (de muitas) [...]
mães [...]”, Gn.27.13 a seus filhos é incompatível com as verdades reveladas na
Bíblia.
“[...] A mãe (pede para) cair sobre ela
essa maldição [...]”, Gn.27.13, como dizem: estou à beira da morte, então, para
mim tanto faz bênção ou maldição.
O “[...] meu filho [...]”, Gn.27.13
não pode obedecer aos mandos dos pais, principalmente quando quebra alguma lei
de Deus.
Mas Rebeca implora para que “[...]
atenda somente o que ela [...] diz (a Jacó, ou seja, somente mais esta vez),
vai e traze”, Gn.27.13 o prometido – drogas, prostituição, roubos, furtos.
Cuidado! O mal enraíza e pode matar.
“Jacó foi, (obedeceu cegamente) tomou-os
e os trouxe a sua mãe [...]”, Gn.27.14 aliando-se à mentira.
“[...] A sua mãe, (para dar início
ao engano) [...] fez uma saborosa comida, como o pai dele (mais) apreciava”,
Gn.27.14, cai naquilo que mais busca para se satisfazer.
Sob a mentira, “depois, tomou Rebeca
a melhor roupa de Esaú, seu filho mais velho [...]”, Gn.27.15 para tentar
disfarçar um plano diabólico instalado no coração.
O engano já havia sido planejado com
antecedência, isto porque, “[...] Rebeca [...] tinha consigo roupa [...] (de
Esaú) em casa [...]”, Gn.27.15.
A concretização, o acordo com a
mentira e o pecado é quando você “[...] veste a (roupagem da malandragem, cai
em descrédito) Jacó, (e nada de pensar que o pecado não atrai este ou aquele
porque até o) seu filho mais novo”, Gn.27.15 pode ser envolvido no lamaçal do
pecado.
Mediante a mentira muitos se vestem “com
a pele dos cabritos [...]”, Gn.27.16 para esconder a verdade.
Rebeca “[...] cobriu as mãos [...]”,
Gn.27.16 de Jacó para ocultar o seu crime, a sua falsidade, o seu engano.
“[...] E a lisura do (seu) pescoço
(foi) coberta [...]”, Gn.27.16 para esconder a sua identidade e não mostrar a
falsidade que ele carregava dentro de si, mas ele e muitos de nós esquecemos
que Deus vê tudo.
Filho engana sob proteção [...]
Conclusão: Finaliza o intento do coração.
A conjunção conclusiva “então [...]”,
Gn.27.17 mostra que muitos dos nossos planos de engano podem ser executados.
“Então, entregou a Jacó, seu filho
[...]”, Gn.27.17 que foi cúmplice de Rebeca, na missão final da enganação.
“[...] A comida saborosa e o pão que
havia preparado”, Gn.27.17 serviu de isca para atribuir, ludibriar o pai e o
irmão.
Que cada um de nós seja mais honesto
em todo o nosso trato com familiares, amigos e inimigos ainda que tenha alguém
que nos induza a enganar.
Rev.
Salvador P. Santana
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