FILHO FAZ AS PAZES
Gn.26.26-33
Introd.: Neste
mundo não encontramos a paz verdadeira.
A única encontrada é para poucos
quando Jesus fala que “deixa-nos a paz, a sua paz nos dá; não [...] (nos) dá
como a dá o mundo [...]”, Jo.14.27.
Nar.: A paz que Abraão fez com Abimeleque durou
pouco tempo.
O
acordo de paz efetuado por Isaque e Abimeleque teve pouco tempo de vida.
Cerca
de mais ou menos 500 anos, Davi enfrentou e expulsou os filisteus.
Propos.: O propósito de Deus é que seus filhos
tenham paz com todos.
Não
é à toa o que Paulo escreve: “se possível, quanto depender de vós, tende paz
com todos os homens”, Rm.12.18.
Trans.: Filho
faz as pazes [...]
1 – Com o seu inimigo.
“De
Gerar [...]”, Gn.26.26 do lugar fértil, de passagem, onde Isaque permaneceu por
algum tempo para fugir da fome, Deus enviou o seu inimigo para que houvesse
reconciliação.
“De
Gerar [...]”, Gn.26.26 Isaque passou por momentos difíceis com o seu inimigo,
mas Deus deseja que eles se reconciliem.
Por
isso, “de Gerar foram ter com ele Abimeleque [...]”, Gn.26.26, o incrédulo,
inimigo de Isaque.
O
texto sugere que “de Gerar foram ter com ele Abimeleque [...]”, Gn.26.26 com o
intuito de guerra, discórdia.
“[...]
Abimeleque [...]”, Gn.26.26 não vai sozinho, por este o motivo da sugestão de
guerra, enfrentamento.
Estava
com “[...] Abimeleque (o) seu amigo (de confiança para lhe dar conselhos) Ausate
[...]”, Gn.26.26 a respeito do embate entre o rei dos filisteus e Isaque.
“[...]
Foi [...] com [...] Abimeleque [...] Ficol, comandante [...]”, Gn.26.26
protegido por seu exército para assegurar proteção, investir contra o inimigo,
atacar quando preciso for.
“[...]
Ficol, comandante do [...] exército (de) Abimeleque [...]”, Gn.26.26 estava
pronto para qualquer embate, principalmente a guerra.
Filho
faz as pazes [...]
2 – Declarando os motivos da
separação.
Quando
eu e você temos algum inimigo se faz necessário “dizer [...]”, Gn.26.27 para
ele aquilo que incomoda o nosso coração.
“[...]
Isaque [...]”, Gn.26.27 saiu de Gerar com sentimentos negativos a respeito de
Abimeleque.
“Isaque
(se dispôs a) dizer [...]”, Gn.26.27 para Abimeleque aquilo que não fazia bem
para o relacionamento dos dois.
Não
podemos ter vergonha de “dizer [...] (ao nosso amigo ou inimigo): Por que
viestes a mim? [...]”, Gn.26.27, você não é bem-vindo em minha casa.
“Isaque
(abriu o bico) dizendo: Por que [...] (você) me odeia? [...]”, Gn.26.27.
A
razão do ódio pode ter sido por causa dos poços cavados.
O
“[...] ódio [...]”, Gn.26.27 pode nascer no coração do inimigo por coisas
banais – riqueza, saúde, trabalho bem-sucedido, passeios, festas, amigos.
“[...]
Isaque [...] (foi) expulso do [...] meio [...]”, Gn.26.27 dos filisteus.
Muitos
podem ser “[...] expulsos [...]”, Gn.26.27 do grupo de trabalho escolar, da
sessão na empresa, dos vizinhos e da própria família.
Seja
sincero com o seu inimigo e “diga-lhe [...]”, Gn.26.27 a verdade da separação.
Filho
que faz as pazes [...]
3 – É reconhecido de que o
Senhor é com ele.
“Eles
(Abimeleque, Ausate e Ficol) [...]”, Gn.26.28, ainda que inimigos de Isaque,
reconhecem que Isaque serve a Deus – o testemunho é fundamental no meio dos
incrédulos.
“Eles
(os nossos inimigos podem) responder [...]”, Gn.26.28 a mim e a você coisas que
não podem agradar a Deus.
A
“[...] resposta [...]”, Gn.26.28 dos nossos inimigos podem nos envergonhar
diante dos homens.
“Eles
responderam: Vimos claramente (o seu testemunho) que o SENHOR é contigo [...]”,
Gn.26.28 – bênçãos na vida física, material e espiritual.
Devido
“[...] o SENHOR (estar conosco, a conjunção conclusiva) [...] então [...]”,
Gn.26.28 mostra a reação dos inimigos.
“Eles
(os inimigos) respondendo [...] dizem [...]”, Gn.26.28 o que deseja de mim e
você.
Por
causa do reconhecimento de que Isaque servia a Deus, Abimeleque, Ausate e Ficol
pediram que “[...] houvesse agora juramento entre eles [...]”, Gn.26.28 a
respeito da amizade, fidelidade, companheirismo.
O
desejo maior dos nossos inimigos é que “[...] façamos aliança [...]”, Gn.26.28
com eles para sermos amigáveis.
Filho
faz as pazes [...]
4 – Fazendo o acordo de boa
vizinhança.
Todo
cristão tem que manter uma boa vizinhança.
Perceba
que o pedido de acordo não partiu de Isaque, mas de Abimeleque para que o servo
de Deus “jurasse [...]”, Gn.26.29 a respeito de viverem bem.
“Jura
que nos não farás mal [...]”, Gn.26.29. A ideia de Abimeleque é que o servo de
Deus o machucou, foi ingrato e não lhe fez bem.
Abimeleque
declara “[...] como também não te havemos tocado [...]”, Gn.26.29, ou seja, ele
se exclui da culpa, da responsabilidade de ter causado a saída de Isaque do seu
território.
Outra
exclusão de responsabilidade é de “[...] como te fizemos somente o bem [...]”,
Gn.26.29; nada de maldade aconteceu entre nós, portanto, precisamos fazer esse
acordo.
A
boa vizinhança precisa acontecer entre nós para “[...] deixarmos (o outro) ir
em paz [...]”, Gn.26.29, ainda que não seja em Cristo, quando se apartar de nós.
Para
selar o acordo de boa vizinhança, Abimeleque reconhece que “[...] Isaque (eu e
você) és agora o abençoado do SENHOR”, Gn.26.29 apesar dos enfrentamentos,
discórdias, intrigas.
A
conjunção conclusiva “então [...]”, Gn.26.30 mostra que os servos de Deus
precisam superar, mostrar-se companheiros, amigos, reconciliadores.
A
atitude de “[...] Isaque [...]”, Gn.26.30 é diferente de muitos que estão
dentro da igreja, mas que não agem com amor para com o seu inimigo.
“[...]
Isaque lhes deu um banquete [...]”, Gn.26.30 a fim de selarem o acordo de boa
vizinhança.
“[...]
Isaque [...] (convidou seus inimigos para) comeram e beberem”, Gn.26.30.
A
ação para “[...] comerem e beberem”, Gn.26.30 demonstra amor, simpatia,
companheirismo, perdão.
O
acordo de boa vizinhança se estendeu noite à dentro até “levantar-se de
madrugada [...]”, Gn.26.31.
Deixar
o seu inimigo até “[...] de madrugada [...]”, Gn.26.31 em sua casa demonstra
reconciliação, perdão, amor, laços de amizade.
A
fim de firmarem o pacto de boa vizinhança “[...] Isaque (e Abimeleque) juraram
de parte a parte [...]”, Gn.26.31, colocando os termos para não mais se
enfrentarem.
“[...]
Isaque os despediu [...]”, Gn.26.31 não com rancor, discórdia, mas com o desejo
de serem amigos.
“[...]
Abimeleque (Ausate e Ficol) [...] se foram em paz (com) Isaque”, Gn.26.31 para
manterem a boa vizinhança.
Filho
faz as pazes e [...]
Conclusão: Passa a residir em Berseba.
Os
inimigos foram embora apaziguados e “nesse mesmo dia [...] Isaque [...]”,
Gn.26.32 volta às suas atividades normais.
Perceba
que “[...] vieram os servos de Isaque e, [...]”, Gn.26.32 começaram a trabalhar
para fixarem residência.
Ao
“[...] dar (a) notícia do poço [...] Isaque [...]”, Gn.26.32 reconhece que Deus
está dirigindo e abençoando a sua vida.
O
“[...] poço que tinham cavado [...]”, Gn.26.32 serviria para sobrevivência de
toda a sua família.
Quando
“[...] lhe disseram: Achamos água”, Gn.26.32 o texto remete para “aquele,
porém, que beber da água que Jesus lhe der nunca mais terá sede; pelo
contrário, a água que Jesus lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida
eterna”, Jo.4.14..
“Ao
poço, chamou-lhe Seba; por isso, Berseba (poço de juramentos) [...]”, Gn.26.33
entre Isaque e Abimeleque foi feito com o desejo de firmarem um pacto de
viverem em paz com seus inimigos – Deus é quem pode mudar corações.
“[...]
É o nome daquela cidade até ao dia de hoje”, Gn.26.33, sul de Israel, a segunda
cidade mais populosa do povo judeu onde Isaque fez o juramento de viver em paz
com Deus.
Rev.
Salvador P. Santana
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