PRISÃO E JULGAMENTO
Mt.26.57-68
Introd.: Na prisão
de Jesus não houve Inquérito Policial, nem prisão preventiva, prisão provisória
e nem condenatória segundo o CPP.
Assim
que Jesus foi preso, ele enfrentou o julgamento e logo depois à condenação.
Não
constituíram um advogado de defesa e nem a Defensoria Pública agiu em favor de Jesus.
Nar.: Entre
a prisão e a condenação de Jesus, o tempo máximo foi de 15 horas de sofrimento,
sem contar com a agonia no Getsêmani.
Propos.: As muitas angústias e sofrimentos de Jesus.
Trans.: Prisão e julgamento e os sujeitos
dessa ação [...]
Os sujeitos dessa ação.
O sumo
sacerdote.
Uma das
funções do “[...] sumo sacerdote, (é) presidir
nas coisas que dizem respeito ao SENHOR (questões religiosas para defender o
nome do Deus Altíssimo) [...]”, 2Cr.19.11.
“[...] A casa (pode ser definida como um local
de abrigo, sossego, família unida, comunhão, mas a) de Caifás (foi transformada
em tragédia de brigas, discórdia, falso testemunho, assassinato) [...]”,
Mt.26.57.
“[...] Caifás (aramaico – tão gracioso, mas de
graciosidade não tem nada – homens/mulheres são uma gracinha para os de fora –
dentro de casa – cão raivoso, cobra venenosa) [...]”, Mt.26.57.
“[...] O sumo (o grande, é como o juiz
responsável por dirigir o Sinédrio, conduzir os interrogatórios, condenar ou
absolver o réu – dentro de casa agimos como esse juiz de direito) [...]”,
Mt.26.57.
“[...] O sumo (grande) sacerdote (chefe dos
sacerdotes – dar exemplo, principal dever era, uma vez por ano, no dia da
expiação, entrar no Santo dos Santos e oferecer sacrifícios por seus próprios
pecados – dando exemplo e pelos pecados do povo – se entregando em favor, ocupava
este cargo até a morte) [...]”, Mt.26.57.
Interessante
notar que “[...] se levanta o sumo
sacerdote (não para ajudar, confessar os pecados, mas para denegrir a imagem,
destruir a reputação) [...]”, Mt.26.62.
Os guardas
“E os que prendem (guardas – têm a seu serviço
vigiar, observar, prestar atenção, proteger, salvar vida,
manter dentro dos limites, guardar os mandamentos – falta guardar a família, a
vida íntegra, os preceitos do Senhor, o modo de orar, servir a Deus) [...]”,
Mt.26.57.
“[...] Os que prendem [...] (muitas vezes são
os mesmos que) levam (para caminhos tortuosos e não para a casa de Deus) [...]”,
Mt.26.57.
A sala secreta
“[...] Onde se haviam reunido (é a sala
secreta – coração - dos jurados para cada quesito ser votado a respeito da amizade
ou inimizade entre parentes e pessoas próximas) [...]”, Mt.26.57.
Escribas e anciãos
“[...] Os escribas (pessoa versada nas
sagradas escrituras, interpreta, examina as questões mais difíceis e delicadas
da lei, mas muitas vezes age em favor próprio a fim de defender algum tipo de
pecado para se justificar diante de Deus) [...]”, Mt.26.57.
“[...] Os anciãos (de idade, líder, bispo,
presbítero deve dar testemunho como servo de Deus, marido carinhoso, pai
exemplar, honesto na sociedade)”, Mt.26.57.
Pedro
“Mas (esse) Pedro (pode ser eu ou você que) segue
Jesus de longe (escondido dos amigos e parentes para não ser identificado como
servo de Deus, crente no Senhor Jesus) [...]”, Mt.26.58.
Nota-se
que muitos ainda hoje “[...] seguem
Jesus [...] até ao pátio (entrada da igreja para deixar a esposa, o filho, mas
ele próprio não entra para adorar) [...]”, Mt.26.58.
“[...] E, (muitos depois de) ter entrado (no
templo), assenta-se entre (os crentes, mas ele mesmo não confessa Jesus, não
ora, não canta, não ler a Bíblia, espera apenas) [...] para ver o fim (da Volta
de Cristo. Pode ser tarde demais)”, Mt.26.58.
Serventuários
Esperamos
em Deus que eu e você estejamos “[...]
entre os serventuários (criado, escravo, não para agredir Jesus, mas para
servi-Lo com todo o coração) [...]”, Mt.26.58.
Conselho de sentença.
“Ora, (conselho de sentença de Jesus fora um
dos mais cruéis) [...]”, Mt.26.59.
Neste
conselho se encontravam “[...] os
principais sacerdotes (sumos sacerdotes – presidente e das legislaturas
anteriores que tinham o dever de zelar pela nação, confessar os pecados) [...]”,
Mt.26.59.
“[...] E todo o Sinédrio (71 – escribas –
interpretar a lei, sumo sacerdotes – Santo dos santos, anciãos – presbíteros,
pastores entraram em conluio para o mal) [...]”, Mt.26.59.
Veja que
a intenção destes homens era tão somente “[...]
procurar algum testemunho falso (INSS, Justiça trabalhista, gato TV por
assinatura) [...]”, Mt.26.59.
O pior é
que muitos dentro da igreja agem “[...]
contra Jesus (piadas, frases indecorosas com o nome de Deus), a fim de o
condenarem à morte (junto a parentes e amigos, daí, o testemunho cai por terra)”,
Mt.26.59.
“Que nos parece (opinião? Discordamos dos
ensinos bíblicos)? [...]”, Mt.26.66.
É normal o
que temos visto nestes últimos dias, mas a verdade “[...] é (que) Jesus (continua sendo para muitos) réu de morte (condenado)”,
Mt.26.66.
Acusação
No curto
depoimento, as “[...] perguntas a Jesus
(tem a finalidade de condenar, massacrar, destruir, angustiar a sua alma) [...]”,
Mt.26.62.
O desejo
do Sinédrio era apenas que Jesus “[...]
nada respondesse ao que (as) testemunhas (falsas) depunham contra ele [...]”,
Mt.26.62.
É por
este motivo que “Jesus, porém, guardou
silêncio (a fim de se consumar o determinado pela Trindade) [...]”,
Mt.26.63.
“[...] E (a acusação, através do) sumo
sacerdote lhe disse: Eu te conjuro (forçar a um juramento; usa o nome de Deus
em vão) pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus”,
Mt.26.63.
Jesus não
pode ocultar a verdade, então, “respondeu-lhe
Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o
Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do
céu (para julgar perfeitamente)”, Mt.26.64.
“Então, (veremos que não apenas) o sumo
sacerdote (mas muitos, no último dia irão agir como que) rasgando as suas
vestes (de desespero porque Jesus condenará a muitos) [...]”, Mt.26.65.
A acusação
“[...] disse (Caifás): Blasfêmia (falar
mal, injuriar o nome de Deus)! [...]”, Mt.26.65.
Para o
Sinédrio “[...] que necessidade mais teriam
de testemunhas (falsas para Jesus ser condenado)? [...]”, Mt.26.65.
“[...] Eis que (nós mesmos sabemos e) ouvimos
(que Jesus sendo Deus não pode) [...] blasfemar (contra Ele mesmo) [...]”,
Mt.26.65. Seja um imitador de Cristo.
A acusação
se concretiza porque “[...] não
acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas, afinal,
compareceram duas, afirmando (ainda falsas testemunhas contra o Filho de Deus)”,
Mt.26.60.
O público
Que nem
eu e nem você seja “então, uns (dos
que) cospem no rosto (de Jesus depois de ser abençoado [...]”, Mt.26.67;
Que nenhum
de nós “[...] esmurra (a Jesus por não
receber algum benefício espiritual, um bem material) [...]”, Mt.26.67;
Não “[...] esbofeteia Jesus, dizendo: Profetiza-nos
(saúde, prosperidade, casamento e filhos abençoados), ó Cristo [...]”,
Mt.26.67, 68.
Não seja
um hipócrita afirmando “[...] quem é
que te bateu! (Como se pudesse afastar, apagar a minha culpa)”, Mt.26.67,
68.
Jesus, o réu
“[...] Jesus (este é o nome mais precioso) [...]”,
Mt.26.57.
“Este (Jesus ainda pode) dizer (a mim e a
você): Posso destruir o santuário (o meu coração manchado, destruído pelo
pecado, onde é a habitação) de Deus e reedificá-lo em três dias (a fim de que
tenha vida)”, Mt.26.61.
Na prisão
e julgamento de Jesus todos nós somos culpados.
Rev.
Salvador P. Santana
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