sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Mt.26.57-68 - PRISÃO E JULGAMENTO.


PRISÃO E JULGAMENTO
Mt.26.57-68

Introd.:           Na prisão de Jesus não houve Inquérito Policial, nem prisão preventiva, prisão provisória e nem condenatória segundo o CPP.
            Assim que Jesus foi preso, ele enfrentou o julgamento e logo depois à condenação.
            Não constituíram um advogado de defesa e nem a Defensoria Pública agiu em favor de Jesus.
Nar.:    Entre a prisão e a condenação de Jesus, o tempo máximo foi de 15 horas de sofrimento, sem contar com a agonia no Getsêmani. 
Propos.:           As muitas angústias e sofrimentos de Jesus.
Trans.:             Prisão e julgamento e os sujeitos dessa ação [...]
Os sujeitos dessa ação.
            O sumo sacerdote.
            Uma das funções do “[...] sumo sacerdote, (é) presidir nas coisas que dizem respeito ao SENHOR (questões religiosas para defender o nome do Deus Altíssimo) [...]”, 2Cr.19.11.
            [...] A casa (pode ser definida como um local de abrigo, sossego, família unida, comunhão, mas a) de Caifás (foi transformada em tragédia de brigas, discórdia, falso testemunho, assassinato) [...]”, Mt.26.57.
            [...] Caifás (aramaico – tão gracioso, mas de graciosidade não tem nada – homens/mulheres são uma gracinha para os de fora – dentro de casa – cão raivoso, cobra venenosa) [...]”, Mt.26.57.
            [...] O sumo (o grande, é como o juiz responsável por dirigir o Sinédrio, conduzir os interrogatórios, condenar ou absolver o réu – dentro de casa agimos como esse juiz de direito) [...]”, Mt.26.57.
            [...] O sumo (grande) sacerdote (chefe dos sacerdotes – dar exemplo, principal dever era, uma vez por ano, no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados – dando exemplo e pelos pecados do povo – se entregando em favor, ocupava este cargo até a morte) [...]”, Mt.26.57.
            Interessante notar que “[...] se levanta o sumo sacerdote (não para ajudar, confessar os pecados, mas para denegrir a imagem, destruir a reputação) [...]”, Mt.26.62.
            Os guardas
            E os que prendem (guardas – têm a seu serviço vigiar, observar, prestar atenção, proteger, salvar vida, manter dentro dos limites, guardar os mandamentos – falta guardar a família, a vida íntegra, os preceitos do Senhor, o modo de orar, servir a Deus) [...]”, Mt.26.57.
            [...] Os que prendem [...] (muitas vezes são os mesmos que) levam (para caminhos tortuosos e não para a casa de Deus) [...]”, Mt.26.57.
            A sala secreta
            [...] Onde se haviam reunido (é a sala secreta – coração - dos jurados para cada quesito ser votado a respeito da amizade ou inimizade entre parentes e pessoas próximas) [...]”, Mt.26.57.
            Escribas e anciãos
            [...] Os escribas (pessoa versada nas sagradas escrituras, interpreta, examina as questões mais difíceis e delicadas da lei, mas muitas vezes age em favor próprio a fim de defender algum tipo de pecado para se justificar diante de Deus) [...]”, Mt.26.57.
            [...] Os anciãos (de idade, líder, bispo, presbítero deve dar testemunho como servo de Deus, marido carinhoso, pai exemplar, honesto na sociedade)”, Mt.26.57.
            Pedro
            Mas (esse) Pedro (pode ser eu ou você que) segue Jesus de longe (escondido dos amigos e parentes para não ser identificado como servo de Deus, crente no Senhor Jesus) [...]”, Mt.26.58.
            Nota-se que muitos ainda hoje “[...] seguem Jesus [...] até ao pátio (entrada da igreja para deixar a esposa, o filho, mas ele próprio não entra para adorar) [...]”, Mt.26.58.
            [...] E, (muitos depois de) ter entrado (no templo), assenta-se entre (os crentes, mas ele mesmo não confessa Jesus, não ora, não canta, não ler a Bíblia, espera apenas) [...] para ver o fim (da Volta de Cristo. Pode ser tarde demais)”, Mt.26.58.
            Serventuários
            Esperamos em Deus que eu e você estejamos “[...] entre os serventuários (criado, escravo, não para agredir Jesus, mas para servi-Lo com todo o coração) [...]”, Mt.26.58.
            Conselho de sentença.
            Ora, (conselho de sentença de Jesus fora um dos mais cruéis) [...]”, Mt.26.59.
            Neste conselho se encontravam “[...] os principais sacerdotes (sumos sacerdotes – presidente e das legislaturas anteriores que tinham o dever de zelar pela nação, confessar os pecados) [...]”, Mt.26.59.
            [...] E todo o Sinédrio (71 – escribas – interpretar a lei, sumo sacerdotes – Santo dos santos, anciãos – presbíteros, pastores entraram em conluio para o mal) [...]”, Mt.26.59.
            Veja que a intenção destes homens era tão somente “[...] procurar algum testemunho falso (INSS, Justiça trabalhista, gato TV por assinatura) [...]”, Mt.26.59.
            O pior é que muitos dentro da igreja agem “[...] contra Jesus (piadas, frases indecorosas com o nome de Deus), a fim de o condenarem à morte (junto a parentes e amigos, daí, o testemunho cai por terra)”, Mt.26.59.
            Que nos parece (opinião? Discordamos dos ensinos bíblicos)? [...]”, Mt.26.66.
            É normal o que temos visto nestes últimos dias, mas a verdade “[...] é (que) Jesus (continua sendo para muitos) réu de morte (condenado)”, Mt.26.66.
            Acusação
            No curto depoimento, as “[...] perguntas a Jesus (tem a finalidade de condenar, massacrar, destruir, angustiar a sua alma) [...]”, Mt.26.62.
            O desejo do Sinédrio era apenas que Jesus “[...] nada respondesse ao que (as) testemunhas (falsas) depunham contra ele [...]”, Mt.26.62.
            É por este motivo que “Jesus, porém, guardou silêncio (a fim de se consumar o determinado pela Trindade) [...]”, Mt.26.63.
            [...] E (a acusação, através do) sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro (forçar a um juramento; usa o nome de Deus em vão) pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus”, Mt.26.63.
            Jesus não pode ocultar a verdade, então, “respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu (para julgar perfeitamente)”, Mt.26.64.
            Então, (veremos que não apenas) o sumo sacerdote (mas muitos, no último dia irão agir como que) rasgando as suas vestes (de desespero porque Jesus condenará a muitos) [...]”, Mt.26.65.
            A acusação “[...] disse (Caifás): Blasfêmia (falar mal, injuriar o nome de Deus)! [...]”, Mt.26.65.
            Para o Sinédrio “[...] que necessidade mais teriam de testemunhas (falsas para Jesus ser condenado)? [...]”, Mt.26.65.
            [...] Eis que (nós mesmos sabemos e) ouvimos (que Jesus sendo Deus não pode) [...] blasfemar (contra Ele mesmo) [...]”, Mt.26.65. Seja um imitador de Cristo.
            A acusação se concretiza porque “[...] não acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas, afinal, compareceram duas, afirmando (ainda falsas testemunhas contra o Filho de Deus)”, Mt.26.60.
            O público
            Que nem eu e nem você seja “então, uns (dos que) cospem no rosto (de Jesus depois de ser abençoado [...]”, Mt.26.67;
            Que nenhum de nós “[...] esmurra (a Jesus por não receber algum benefício espiritual, um bem material) [...]”, Mt.26.67;
            Não “[...] esbofeteia Jesus, dizendo: Profetiza-nos (saúde, prosperidade, casamento e filhos abençoados), ó Cristo [...]”, Mt.26.67, 68.
            Não seja um hipócrita afirmando “[...] quem é que te bateu! (Como se pudesse afastar, apagar a minha culpa)”, Mt.26.67, 68.
            Jesus, o réu
            [...] Jesus (este é o nome mais precioso) [...]”, Mt.26.57.
            Este (Jesus ainda pode) dizer (a mim e a você): Posso destruir o santuário (o meu coração manchado, destruído pelo pecado, onde é a habitação) de Deus e reedificá-lo em três dias (a fim de que tenha vida)”, Mt.26.61.
            Na prisão e julgamento de Jesus todos nós somos culpados.


            Rev. Salvador P. Santana

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