sábado, 2 de fevereiro de 2019

Mt.26.36-46 - GETSÊMANI.


GETSÊMANI
Mt.26.36-46

Introd.:           Getsêmani (aram. Lagar – prensa de azeite).
            Retiro favorito frequentado por Cristo e seus discípulos, o qual se tornou a cena da agonia de Jesus, da traição de Judas e do aprisionamento do Senhor.
            A ação de Jesus no Getsêmani deu origem ao costume cristão de ajoelhar-se para orar.
Nar.:    Jesus se dirige ao Getsêmani com Pedro, Tiago e João com a finalidade de conversar com Deus a respeito do seu futuro que aconteceria em poucas horas.
Propos.:           O Getsêmani, lagar (prensa) fala do próprio Jesus.
Trans.:             Getsêmani [...]
1 – Lugar de oração.
            [...] Pedro [...] (se dispôs) ainda que seja necessário morrer (com) Jesus [...] e todos os discípulos disseram o mesmo”, Mt.26.35.
            Em seguida [...]”, Mt.26.36 a essa fala de Pedro, Jesus resolveu testar não apenas, Pedro, mas também Tiago e João.
            Por este motivo “[...] foi Jesus com eles (fazer o teste da) oração [...]”, Mt.26.36.
            [...] A [...] oração (não aconteceu no templo ou na praça a fim de se exibirem) [...]”, Mt.26.36.
            [...] Jesus foi com eles a um lugar (muito especial e determinado pelo Pai conforme o que aconteceria com Jesus) [...]”, Mt.26.36.
            [...] Chama-se Getsêmani (lagar – para prensar a azeitona a fim de extrair o óleo para ungir a quem seria entregue para a morte) [...]”, Mt.26.36.
            [...] A (respeito do) Getsêmani [...] Jesus disse a seus discípulos (que seria um momento para reflexão, conversa com o Pai, introspecção, momento especial de) oração”, Mt.26.36.
            No “[...] Getsêmani [...] Jesus (ordena que) seus discípulos (se) assentem (no jardim porque o Mestre tinha uma missão especial com o Pai celeste) [...]”, Mt.26.36.
            A ordem devia ser cumprida “[...] enquanto Jesus (foi) [...] ali orar (derramar o seu coração perante o Pai eterno)”, Mt.26.36.
            Jesus deixa os discípulos e se “adianta um pouco (para ficar a sós com o Pai) [...]”, Mt.26.39.
            A atitude do Mestre Jesus é de humildade, “[...] prostra-se sobre o seu rosto (como sinal de reverência) [...]”, Mt.26.39.
            Jesus faz “[...] oração e diz (com respeito): Meu Pai [...]”, Mt.26.39.
            Perceba que o desejo de Jesus não prevalece, mesmo sendo Deus, mas, “[...] se possível (poderoso, capaz, forte) [...] Pai, passe de mim este cálice [...]”, Mt.26.39.
            Jesus como homem deseja escapar do “[...] cálice [...]”, Mt.26.39.
            O “[...] cálice (é símbolo da morte sacrifical diante das autoridades, espancamento, vergonha, zombaria, a cruz) [...]”, Mt.26.39.
            O “[...] cálice (indica tristeza, terror) [...]”, Mt.26.39.
            Atenas, o cálice de veneno era um dos meios de execução de criminosos. Sócrates foi morto dessa maneira.
            [...] Passar de mim este cálice (alusão à permissão do juiz, de que um criminoso não tivesse de sorver o cálice, sendo passado para outro enfileirado para a morte) [...]”, Mt.26.39.
            Veja mais uma vez a humildade de Cristo; “[...] todavia, não seja como eu quero, e sim como tu (Pai) queres (prevaleça sobre a minha vontade)”, Mt.26.39.
            Jesus não pede, ele ordena: “[...] orai [...]”, Mt.26.41.
            Faça uma análise sobre o dever de você “[...] orar [...]”, Mt.26.41.
            O exemplo de Jesus é que ele “tornando a retirar-se, orou de novo (para conversar com o Pai) [...]”, Mt.26.42.
            O “[...] dizer (de Jesus continua sendo respeitoso): Meu Pai (grande exemplo) [...]”, Mt.26.42.
            Perceba que na oração Jesus sugere que “[...] se não é possível passar de mim este cálice (que outro sofra em meu lugar) [...]”, Mt.26.42.
            Vemos que tudo podemos pedir a Deus, principalmente “[...] sem que eu o beba (passe pelo sofrimento, que seja poupado) [...]”, Mt.26.42.
            Mas, devemos saber que não está em nós a decisão final, que “[...] faça-se a [...] vontade (do) Pai”, Mt.26.42 em nossa vida quando estivermos orando.
            Jesus “deixa [...] novamente, (os seus) discípulos (para refletirem) [...]”, Mt.26.44.
            Jesus sozinho “[...] foi orar pela terceira vez (insistindo em sua petição) [...]”, Mt.26.44.
            E outra “[...] vez Jesus repete as mesmas palavras (a fim de que o Pai responda o seu clamor)”, Mt.26.44.
            Ore! Insista com Deus em suas petições.
            O Getsêmani [...]
2 – Traz tristeza ao coração.
            Getsêmani é lugar de prensar as azeitonas para obter o azeite.
            Da mesma forma aconteceu com Jesus, foi prensado, moído, maltratado a fim de extrair o óleo para a nossa unção.
            E, (além do sofrimento de padecer em nosso lugar, Jesus) levou consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, (Tiago e João) [...]”, Mt.26.37.
            [...] Pedro [...]”, Mt.26.37, Tiago e João eram explosivos.
            [...] Pedro (decepou a orelha de Malco, Jo.18.10) [...]”, Mt.26.37, Tiago e João queria descer fogo do céu para consumir os Samaritanos, Lc.9.54.
            E, (por este motivo, a falta de oração, o sofrimento iminente) [...] Jesus começou a entristecer-se (preocupado, aflito, magoado) [...]”, Mt.26.37.
            Jesus fica “[...] angustiado (ansioso, deprimido por achar-se sozinho, abandonado pelos seus discípulos)”, Mt.26.37.
            Então, (percebendo essa situação Jesus) lhes disse (a verdade que pode acontecer com todos os homens) [...]”, Mt.26.38.
            Precisamos saber que “[...] a nossa alma (sofre, apesar de sermos servos do Senhor) [...]”, Mt.26.38.
            [...] A nossa alma (fica e muitas vezes) está profundamente triste (por causa dos problemas da vida) [...]”, Mt.26.38.
            [...] A nossa alma está profundamente triste até à morte (devido os problemas ou perto da morte) [...]”, Mt.26.38.
            O desejo de Jesus é que eu e você “[...] fiquemos aqui e vigiemos (prontidão com) Ele (em oração, conforto para oferecer companhia)”, Mt.26.38.
            Getsêmani faz um alerta [...]
3 – Vigia.       
            O desejo de Jesus para que os seus servos vigiem tem três propósitos:
            1 – Não se afastar de Jesus – “[...] Então (Jesus continua perguntando a mim e a você:) nem uma hora (dentre as 24 horas) pode você vigiar (assistir, dar atenção, ser ativo, tomar cuidado para que nenhuma calamidade destrutiva, repentina nos surpreenda) (com) Jesus?”, Mt.26.40.
            A reprimenda é de que “[...] Jesus voltando (pode dar a ideia da segunda vida) para os discípulos, achar (eu e você) dormindo (espiritualmente) [...]”, Mt.26.40.
            [...] E (pensa um pouco a respeito da sua fé, dedicação, obediência quando Jesus) disser a Pedro (eu e você que deixamos de) [...] vigiar [...]”, Mt.26.40;
            O segundo propósito da vigilância é para que eu e você não [...]
            2 – Caia em tentação.
            O imperativo “vigiai (é determinado pela maior autoridade que temos em nossa vida espiritual, Jesus Cristo) [...]”, Mt.26.41.
            O propósito da “vigilância (serve) [...] para que não entremos em tentação (prova da fidelidade a Jesus, sedução ao pecado) [...]”, Mt.26.41.
            A explicação é de que “[...] o espírito (vida com Deus em oração deseja fugir da tentação), na verdade, está pronto, mas a carne é fraca (devido ao desejo maligno)”, Mt.26.41.
            O propósito da vigilância fala sobre o desejo de [...]
            3 – Não dormir.
            E (o que acontecerá com cada um de nós quando Jesus) [...] voltar (?) [...]”, Mt.26.43.
            Pode ser que Jesus nos “[...] ache outra vez dormindo (em nossa vida espiritual) [...]”, Mt.26.43.
            Pode acontecer de eu e você “[...] dormir; porque os nossos olhos (da fé para contemplar as belezas de Deus) estão pesados”, Mt.26.43.
            O conselho de Jesus é: “Vigiai [...]”, Mt.26.41.
            Getsêmani alerta sobre [...]
Conclusão:      A última hora.
            A última hora está chegando e Jesus, “então, voltará para os discípulos (eu e você) [...]”, Mt.26.45.
            [...] E (Jesus) nos dirá (a respeito da nossa vida espiritual se “[...] é morno [...] quente [...] (ou) frio [...]”, Ap.3.16) [...]”, Mt.26.45.
            A preocupação de Jesus é porque muitos de nós “[...] ainda dormimos e repousamos (em nossa vida de dedicação, oração, leitura bíblica) [...]”, Mt.26.45.
            Esse momento foi trágico para Jesus, porque “[...] eis que é chegada a hora (de Jesus se oferecer por nós no sofrimento) [...]”, Mt.26.45.
            [...] E o Filho do Homem estava sendo entregue nas mãos de pecadores (maus, perversos, sanguinários, conforme o que havia sido determinado)”, Mt.26.45.
            Jesus, então, convida os seus discípulos a se “levantarem (da letargia, mornidão, preguiça espiritual) [...]”, Mt.26.46.
            Levanta, vamos! (Desperta para servir a Deus) [...]”, Mt.26.46.
            [...] Eis que o traidor se aproxima (de Jesus no ano 30 e também de cada um de nós para tentar nos afastar de Deus)”, Mt.26.46.
            [...] Getsêmani [...]”, Mt.26.36 nos convida a sermos fieis a Deus.


            Rev. Salvador P. Santana

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