sábado, 17 de junho de 2017

1Co.7.6-9 - A MULHER CRISTÃ SOLTEIRA - O desafio da espera.

A MULHER CRISTÃ SOLTEIRA – O desafio da espera, 1Co.7.6-9.

           

Introd.:           Vivemos uma geração de jovens mulheres – e homens – que não entendem a ética sexual.

            A cultura supersaturada de sexo pinta apenas duas imagens da mulher solteira:

            O ícone popular vigente, um figurino que ostenta uma expressão vulgar em seu busto ou quadril, e desinibida em sua agressividade sexual;

            O resultado lamentável da busca de liberdade sexual – um tipo confuso perdido que serve de modelo para personagens de ficção na televisão ou em filmes e na literatura.

            A chave da verdadeira mudança se encontra na força do evangelho.

            [...] O evangelho (é suficiente) para [...] nos converter ao Deus vivo [...] para a salvação [...]”, At.14.15; Rm.1.16.

            O poder redentor de Cristo para quebrar a servidão do pecado e restaurar o que o pecado consumiu é a única boa-nova para as mulheres.

            A mulher cristã solteira [...]

1 – Não é normal.

            Paulo aconselha “[...] aos solteiros e viúvos [...] que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também Paulo (se encontrava) viúvo ou solteiro [...]”, 1Co.7.8.

            Diante do caos imposto pela sociedade, a mulher cristã solteira precisa se decidir por esperar o casamento.

            [...] Raquel (é exemplo de espera pelo casamento com) Jacó (por) [...] sete anos [...] (mais uma) semana [...] (de trabalho e logo após, Jacó) trabalha [...]mais sete anos (em favor e por amor a Raquel) [...]”, Gn.29.18; 27.

            A mulher solteira precisa deixar esse compromisso de esperar pelo casamento bem claro para aqueles que estão ao seu redor e os que tentarem se aproximar.

            [...] A mocidade (da mulher cristã não pode ser) desprezada [...] pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza (ausência de imoralidade e abstinência sexual até o casamento vivendo e trabalhando numa sociedade saturada pelo sexo)”, 1Tm.4.12.

            [...] A mulher (cristã solteira precisa aprender a) viver em família (para se socializar com a igreja) [...]”, Sl.113.9.

            Quando a mulher solteira faz essa decisão, parece que ela não se encaixa em nenhum lugar.

            A mulher cristã solteira não é normal.

            Sim, “nós somos loucos por causa de Cristo [...] fracos [...] e [...] desprezíveis (desonrado)”, 1Co.4.10.

            Muitas vezes a mulher solteira se sente abandonada, rejeitada, deixada de lado em meio às famílias.

            Quando a mulher solteira “[...] conhece a verdade [...] a verdade (a) [...] libertará (do pecado, do jugo, da opressão desse mundo de trevas)”, Jo.8.32.

            Sua característica mais importante é ser crente, resgatada pelo próprio Deus.       

            A identidade como mulher, é feminina e “[...] conforme (a) imagem [...] (e) semelhança (Deus) [...]”, Gn.1.26.

            Essas duas características nunca mudarão.

            Mas sua condição de solteira e adulta pode mudar várias vezes durante sua vida.

            Para a cristã solteira é difícil ser uma testemunha autêntica para os perdidos quando a amargura com relação a suas preces por um marido não tiver sido atendida, ameaçando suplantar a alegria da salvação.

            O salmista fala que essa mulher deve “entregar o seu caminho ao SENHOR, confiar nele, e o mais ele fará”, Sl.37.5.

            A mulher cristã solteira e [...]

2 – O dom do celibato.

            Parece uma ironia saber que foi um homem solteiro que escreveu a passagem mais longa na Bíblia acerca do celibato.

            É o único lugar da Bíblia em que o celibato é chamado de bênção.

            Sobre o celibato Paulo “[...] diz como concessão (sugestão) e não por mandamento”, 1Co.7.6 às mulheres solteiras.

            O desejo e “querer (do apóstolo é) que todos os homens (principalmente as mulheres) sejam tais como também ele é (solteiro); no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom (presente); um, na verdade, de um modo (casado); outro, de outro (solteiro)”, 1Co.7.7.

            Mas é bom saber que “[...] aos solteiros e viúvos (Paulo) diz que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também ele vive”, 1Co.7.8.

            O alerta principal é: “Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado”, 1Co.7.9.

            Mas com que propósito Deus nos daria esse “presente” do celibato?

            Paulo instrui o povo de Deus de que “[...] os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las. Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente”, 1Co.12.4-11.

            Sendo assim, podemos eliminar maneira mundanas de avaliar por que muitas mulheres não estão casadas.

            Estão as solteiras devem “em tudo, dar graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para conosco”, 1Ts.5.18.

            A mulher cristã precisa se lembrar de que sua característica mais importante não é ser solteira; é ser salva.

            O que Deus fez e faz por essa mulher é bem mais importante do que a levar até o altar matrimonial.

            Há mulheres que ficaram solteiras novamente – divórcio ou morte e pode ser desafiador reconciliar sua experiência atual com o conceito de um dom que Deus permitiu.

            A definição de dom nos auxilia a entender melhor essa situação.

            A mulher cristã solteira é [...]             

3 – Agraciada com um dom para o bem comum.

            O dom oferecido por Deus às mulheres solteiras deve ser utilizado com muito prazer e sem murmuração.

            A finalidade desse dom é para “servir uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”, 1Pe.4.10.

            A verdade é que “[...] Deus dispôs os membros (eu e você), colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve (querer)”, 1Co.12.18.

            As mulheres solteiras precisam saber que elas fazem parte desse corpo, portanto, são importantes “para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros”, 1Co.12.25.

            As irmãs solteiras podem amar a noiva de Cristo investindo com prazer as primícias de seus recursos, de sua afeição e de seu tempo em sua igreja.

            A mulher cristã solteira e [...]

4 – Provérbios 31 e a mulher solteira.

            Em Provérbios 31 encontramos um modelo de mulher casada.

            A parte final de Provérbios 31.10-31 é um acróstico de vinte e dois versículos que ressaltam as qualidades de uma esposa virtuosa.

            Provérbios 31 é a chave para entender o celibato. É o guia de que a mulher cristã precisa para entender sua feminilidade como mulher solteira e para lhe mostrar como investir esse dom na igreja.

            O papel descrito nessa passagem é o de uma esposa, mas o seu caráter nobre e bondoso é o que toda mulher devia desejar.

            Apesar de muitas traduções a chamarem de esposa, a palavra em hebraico é ‘ishshab’, ou “mulher [...]”, Pv.31.10.

            Essa “mulher (é) virtuosa (nobre, excelente, eficiente, é louvada como uma) mulher (ishshah) [...]”, Pv.31.10 “[...] que teme (reverente – respeito, dignidade, honra, medo) ao SENHOR [...]”, Pv.31.30.

            Essas são virtudes para todas as mulheres cristãs, independemente de seu estado civil.

            Como as mulheres solteiras podem aplicá-los:

            A mulher deve cultivar um amor por seu lar mesmo não estando muito bem a economia do seu país “[...] trazendo de longe o seu pão”, Pv.31.14.

            Essa mulher é cuidadosa “[...] e (sendo) ainda noite [...] já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas”, Pv.31.15.

            É uma mulher tem boas qualidades ao “examinar uma propriedade e adquirindo-a; planta uma vinha com as rendas do seu trabalho”, Pv.31.16.

            A mulher tanto solteira quanto casada aprende desde cedo “cinge (veste, coloca cinto) os lombos de força e fortalece os braços (ao trabalho)”, Pv.31.17.

            Havia “certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus [...] (que) depois de ser batizada [...] constrangeu Paulo (a hospedar em sua casa servindo-o) [...]”, At.16.14, 15.

            Toda “mulher (deve) perceber que o seu ganho é bom (administra as finanças a fim de que) [...] a sua lâmpada não se apague de noite”, Pv.31.18.

            A mulher cristã, seja ela casada ou solteira, precisa ser “[...] chamada (por todos de) ditosa (abençoada) [...]”, Pv.31.28.

            É preciso reconhecer que “muitas mulheres procedem virtuosamente, mas (esta que busca o Senhor) [...] a todas (as demais) sobrepujas”, Pv.31.29.

            Toda mulher precisa investir na próxima “[...] geração (a fim de que esta) louve a outra geração [...]”, Sl.145.4.           

            A mulher cristã solteira [...]

5 – Confia em Deus mesmo com um desejo adiado.

            Se a mulher cristã deseja casar, é errado “pedir, buscar e bater” por um marido e filhos? Não.

            As orações são dádivas de Deus e Ele não deseja que cada um de nós “[...] ande ansioso de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as nossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”, Fp.4.6.

            É preciso lembrar que o desejo maior da mulher cristã não é o casamento, mas principalmente, “servir uns aos outros [...] conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”, 1Pe.4.10.

            A história mostra que muitas mulheres que se dedicaram a encontrar homens para o casamento, muitas saíram feridas, com filhos e cicatrizes profundas.

            Não temos muitos relatos nas Escrituras acerca de como casais se encontraram e se casaram, mas temos a história de Rebeca – solteira serviu como pastora e de Rute – viúva serviu a sua sogra – as duas foram recompensadas.

            A história do “[...] enfermo Lázaro [...] de Maria e de sua irmã Marta”, Jo.11.1 mostra que Deus os amava, embora a Bíblia não faz menção eles eram casados ou solteiros.

            Mas aconteceu um imprevisto e “[...] Lázaro morreu [...]”, Jo.11.21, mas Jesus não impediu a sua morte, mas logo depois o ressuscitou.

            Na verdade Deus deseja mostrar para todas as mulheres que “[...] Jesus [...] é a ressurreição e a vida. Quem crê em Jesus, ainda que morra, viverá”, Jo.11.25; sendo esta a maior recompensa para todos os homens.

            A mulher cristã solteira precisa saber que [...]

Conclusão:      Elas serão testadas e tentadas nessa espera de um casamento ou de um celibato.

            É preciso crescer na confiança em Deus se não muitas irão sucumbir (render) à amargura e à descrença.

Aplicação:       A mulher cristã deve “[...] perseverar até o fim, (só assim) essa será salva”, Mt.24.13.

           

 

                Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – O Deus do sexo – Como a espiritualidade define a sua sexualidade- CCC – Rev. Eduardo Assis - Adaptado de sexo e a supremacia de Cristo – John Piper; Justin Taylor.

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