Já “[...] não (se) encontra à venda
penicilina cristalina, uma variante do antibiótico mais antigo do mundo [...];
a penicilina cristalina é a melhor opção para tratar sífilis congênita. A
bactéria é transmitida pela mãe à criança, durante a gestação. Se não for
tratada, pode provocar cegueira e deformidades [...]. A taxa de incidência da
doença, que era de menos de duas crianças a cada 1.000 em 2005, chegou a mais
de seis em 2015. Cresceu também a incidência entre adultos – um mal tratado com
outra formulação do antibiótico, a penicilina benzatina [...].” – Por que o
Brasil não tem Penicilina – Vida saúde e check-up – Época, 12 de junho 2017, no
990, pág. 71, 72.
Aconteceu um caso, não de sífilis,
mas de lepra, na vida de um “[...] homem íntegro e reto, temente a Deus e que
se desviava do mal” (Jó 1.1).
Naquela época, provável que seja no
tempo em que Abraão viveu, a hanseníase não tinha cura. Era uma doença terrível
e que acabava com o sossego de toda família, dos parentes e de seus vizinhos.
Para que nenhuma outra pessoa
pudesse aproximar dele, devido ao contágio, o leproso devia andar com “[...] os
seus cabelos [...] desgrenhados [...] clamando: Imundo! Imundo!” (Lv 13.45).
Imediatamente, por decisão própria, acontecia o afastamento do convívio social,
e essa regra era cumprida rigorosamente.
Para o servo de Deus que viveu
“[...] na terra de Uz (atual Jordânia) [...]” (Jó 1.1) essa situação foi mais
trágica ainda para superar não somente os “[...] tumores malignos feridos (por)
Satanás (claro, sob a permissão do) SENHOR [...]” (Jó 2.7), mas principalmente
a humilhante posição em que ficara, “[...] sentado em cinza [...] raspando-se
(com) um caco [...]” (Jó 2.8).
Jó não sabia, mas o pior ainda
estava por vir: teve de suportar a “[...] sua mulher [...] dizendo (ao seu
ouvido): Ainda conserva a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2.9).
Um dos amigos, Elifaz, o temanita (atual Jordânia) vendo a aflição de Jó,
disse-lhe que “[...] agora, em chegando a [...] vez (de) Jó (sofrer), ele se
enfada; sendo Jó atingido, (ele) se perturba” (Jó 4.5).
É possível que grande parte daqueles
que enfrentam problemas de enfermidades no seio familiar, com facilidade, por
não suportar a pressão, entre num estado de depressão ao se deparar com tamanha
dificuldade.
A depressão ou pré-depressão é
possível devido à falta de estrutura que o homem tem, ou por imaginar e desejar
saúde até os últimos dias neste mundo.
Biblicamente falando, saúde perfeita
para todos é impossível, mesmo porque Paulo “[...] deixou Trófimo doente em
Mileto” (2Tm 4.20). Jesus, em sua terra natal, “[...] não fez ali muitos
milagres, por causa da incredulidade deles” (Mt 13.58), e o próprio Deus, dando
resposta para o apóstolo Paulo, a respeito da sua petição sobre a enfermidade
ser arrancada do seu corpo, recebeu como resposta que apenas “[...] a [...] graça
(de) Deus lhe bastava [...]” (2Co 12.9).
Logo, é possível saber que é “[...]
somente Deus, e mais nenhum deus além dele [...] (é o único que pode) matar e
[...] fazer viver [...] ferir e [...] sarar; e não há quem possa livrar alguém
da sua mão” (Dt 32.39).
Além da mulher de Jó que não
suportou a adversidade, “[...] três amigos de Jó [...] combinaram ir juntamente
condoer-se dele e consolá-lo” (Jó 2.11), mas, pelo contrário, cada um se
levantou para fazer acusações infundadas para o fazer sofrer ainda mais, até
que apenas um amigo verdadeiro, que conhece todas as coisas e o sofrer da alma,
o próprio Deus, veio lhe socorrer na sua tribulação, “mudando-lhe [...] a sorte
[...] dando-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra” (Jó 42.10).
A você que está sofrendo algum tipo
de enfermidade, ou tem alguém da família enfermo e já não suporta mais, creia que
“[...] Jesus está com você todos os dias até a consumação do século” (Mt 28.20),
mesmo que esteja faltando a penicilina e outros medicamentos para aliviar a sua
dor.
Saiba que Jesus é o único que pode de
ajudá-lo “[...] a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp 4.11).
Rev. Salvador P. Santana
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