sábado, 3 de junho de 2017

Mt.11.20-24 - FALTA ARREPENDIMENTO.


FALTA ARREPENDIMENTO
Mt.11.20-24


Introd.:           A rejeição acontece pelo motivo de muitos “[...] homens (ainda que) se queimem com o intenso calor, (ainda neste mundo no dia do juízo final, eles continuarão) [...] blasfemando o nome de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos (castigo, doença, praga), e nem se arrependem para [...] darem glória (a) Jesus”, Ap.16.9.           

Nar.:    O texto nos apresenta homens rejeitando a Pessoa e a obra de Jesus Cristo.

Propos.:           A Bíblia fala sobre aquele que “[...] rejeita a Jesus rejeita aquele que o enviou (o Pai e, rejeitando o Pai rejeita, nega a salvação)“, Lc.10.16.

Trans.:             A rejeição acontece apesar [...]

1 – Dos milagres.

            Muitos ainda em nossos dias continuam tendo uma atitude hostil, contrário, provocante e de inimizade a Jesus.

            Olhe apara você e perceba o quanto a sua saúde foi restabelecida, liberta de acidentes, protegida de forma milagrosa.

            O texto fala que apesar dos “[...] numerosos milagres [...]”, Mt.11.20 em nossas vidas, ainda assim há rejeição, negação, reclamação.

            Note bem que o “[...] operador (de) milagres (não é um apóstolo, ancião, pastor, discípulo; é o próprio) Jesus (o dono da vida que pode todas as coisas) [...]”, Mt.11.20.

            A introdução do verbo “passou (nos faz voltar o olhar para a mesma situação acontecida com João Batista que fora rejeitado em suas pregações, agora é o próprio) Jesus (que é rejeitado) [...]”, Mt.11.20.

            O advérbio “[...] então (expressa a circunstância do verbo a respeito da negação da mensagem de João e de) Jesus [...]”, Mt.11.20.

            Por este motivo é que “[...] Jesus começa) a increpar (repreender, reprovar conforme o merecido, maltratar, censurar, jogar na cara os favores recebidos, insultar, repreender com severidade) [...]”, Mt.11.20.

            [...] As cidades increpadas (são todos os homens que rejeitam a verdade pregada por Cristo Jesus, pelo que) na (vida das) quais Jesus (tem) operado (maravilhas) [...]”, Mt.11.20.

            Essa rejeição não é por causa dos muitos milagres, porque eles são notórios, o repúdio, o desprezo a Jesus é “[...] pelo fato de não se terem arrependido (mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados)”, Mt.11.20.

            O arrependimento deve ser com [...]

2 – Pano de saco e cinza.

            [...] Com pano de saco e cinza”, Mt.11.21 era o uso comum no Oriente Médio entre aqueles que se lamentavam por qualquer motivo.

            Por falta desse tipo ou modo de se expressar o “[...] arrependimento (mudança de mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados) [...]”, Mt.11.21 Jesus aplica a sua sentença contra todo impenitente.

            A interjeição “ai [...]”, Mt.11.21 apresentada por Jesus tem o objetivo de despertar sobre o interlocutor eu e você, o desejo de pesar, tristeza, preocupação com o nosso futuro no Reino de Deus.

            [...] Corazim [...] (e) Betsaida [...]”, Mt.11.21 na região da Galileia, desprezíveis, rejeitadas devido a pobreza, são símbolos de cidades que rejeitaram a Jesus, nos mostra que se não houver mudança de vida, renovação, virá o julgamento como punição às nossas vidas.

            Jesus compara essas duas cidades com “[...] Tiro (rocha, cidade no Mediterrâneo, grande, esplêndida, próspera no comércio por terra e por mar) e [...] Sidom (totalmente idólatra) [...]”, Mt.11.21; eram famosas por suas riquezas, mas quanto ao arrependimento, desprezíveis.

            [...] Corazim [...] (e) Betsaida (foram destruídas) [...] Tiro e [...] Sidom (permanecem até nossos dias. Por isso de Jesus falar que) se tivessem operado os milagres que em Corazim e Betsaida (e que em) nós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido (mudar a mente para melhor, emendar de coração e com pesar os pecados passados) [...]”, Mt.11.21.

            Mas e “tu (eu e você), Cafarnaum (povo de Israel, vila de conforto, cidade próspera da Galileia) [...]”, Mt.11.23, qual tem sido a nossa atitude diante Jesus Cristo a respeito da nossa humilhação e arrependimento?

            A ideia ou desejo daquele povo era de “[...] elevar-se, porventura (o advérbio mostra um caso hipotético, não real, apenas um desejo de querer alcançar o melhor para si, mas sem condições de adquirir por falta do arrependimento) [...]”, Mt.11.23.

            O desejo ou interesse de muitos em nossos dias, assim como os moradores de “[...] Cafarnaum [...] (era chegar-se) até ao céu [...]”, Mt.11.23 e o pior é que esse desejo não acontece pelas vias corretas, bíblicas, através de Jesus, mas por meio das boas obras, de um fazer de conta de que é servo de Deus.

            Tanto os moradores de “[...] Cafarnaum (quanto os deste século, irão) descer até ao inferno (para toda a eternidade) [...]”, Mt.11.23.

            Cuidado com a sua vida espiritual, “[...] porque, se em Sodoma (fogo e enxofre devido a pecaminosidade – dias atuais) se tivessem operado os milagres que em ti (eu e você) se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje”, Mt.11.23.

            O evangelista Lucas fala sobre “[...] àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão”, Lc.12.48.

            [...] Se [...] arrependa [...]”, Mt.11.21; é o desejo de Jesus para todos nós, caso contrário [...]

Conclusão:      Haverá rigor.

            Ao final Jesus aponta para dois textos idênticos, versos 22 e 24, porém de real significado para cada um de nós.

            O primeiro começa com a conjunção adversativa “e, contudo (indicando sobre o que) [...] nos dirá (o próprio Jesus às nossas almas a respeito do arrependimento) [...]”, Mt.11.22.

            O segundo texto Jesus “diz, porém, (a verdade sobre o que irá acontecer se não houver arrependimento em nossos corações) [...]”, Mt.11.24.

            A indicação de julgamento final é semelhante nos dois textos e totalmente justo para os homens – ninguém ficará de fora e nenhum terá do que reclamar.

            O primeiro texto começa falando que “[...] no dia do juízo [...]”, Mt.11.22 eu e você terá que prestar contas.

            Já no segundo texto, a frase sobre o julgamento vem em segundo plano, mas com a mesma veracidade do primeiro, pois a repetição reforça que “[...] no dia do juízo [...]”, Mt.11.24 não haverá escapatória e nem desculpas diante de Jesus.

            Duas cidades ao norte de Israel permanecem até nossos dias, “[...] Tiro e Sidom (Líbano – cidades que não tinham compromisso com o Reino de Deus) [...]”, Mt.11.22.

            [...] A terra de Sodoma (a leste de Israel e sul do mar morto fora totalmente consumida por fogo e enxofre devido a sua pecaminosidade) [...]”, Mt.11.24.

            Por falta de arrependimento em nossas vidas, Jesus deixa escrito para mim e você que “[...] haverá menos rigor [...] (para muitos incrédulos aos nossos olhos) do que para nós outros”, Mt.11.22.

            A falta de arrependimento é tão sério “[...] que haverá menos rigor [...] para com a terra (homens que morreram e não sabemos sobre o seu destino eterno) [...] do que para conosco”, Mt.11.24.

            Tenha o propósito de se arrepender dos seus pecados e ponto final.

 

            Rev. Salvador P. Santana

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