sábado, 17 de junho de 2017

Mt.12.33-37 - JULGAMENTO.

JULGAMENTO
Mt.12.33-37

 

Introd.:           Sempre houve homens bons e maus.

            Na verdade é “[...] de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem”, Mc.7.21-23.

Nar.:    Jesus apresenta neste texto que todos os homens serão julgados por suas ações.

Propos.:           Portanto, assim te farei, ó Israel (eu e você)! E, porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus”, Am.4.12.

Trans.:             Seremos julgados [...]

1 – Pelo tipo de árvore que somos.

            Se você pudesse ouvir o que os outros falam de você como sendo um “[...] fruto (que fruto seria você?)”, Mt.12.33.

            Você é um “[...] fruto (doce, azedo, seco, espinhento, repugnante) [...]”, Mt.12.33.

            [...] Pelo fruto (que você é) se conhece a árvore (que pende para a arrogância, o medo, a discórdia, a amargura, o desespero, o horror, a perseguição)”, Mt.12.33.

            Cada um de nós precisa tomar a decisão de “ou fazer a árvore boa (bonita, graciosa, excelente, preciosa, proveitosa, competente, capaz, recomendável, admirável para ser escolhida, vista por todos para glorificar a Deus) [...]”, Mt.12.33.

            Esse “[...] homem bom (de boa constituição ou natureza, útil, saudável, agradável, amável, alegre, feliz, excelente, distinto, honesto, honrado) tira do tesouro bom (o seu coração) coisas boas (para alegrar e abençoar o próximo) [...]”, Mt.12.35.

            Sendo uma “[...] árvore boa [...] o seu fruto (será) bom (não no sentido de não ter erros, defeitos, mas principalmente o fruto do Espírito – amor, alegria, paz) [...]”, Mt.12.33.

            A outra decisão pode ser amarga e prejudicial quando você fizer a opção por ser uma “[...] árvore má (apodrecida, podre, corrompida por alguém e não mais própria para o uso, gasta, de qualidade pobre, ruim, imprópria para o uso, sem valor) [...]”, Mt.12.33.

            Sendo um “[...] homem mau (aborrecido, atormentado pelo Diabo, perigoso, que causa dor e problemas aos outros) do mau tesouro (seu coração perverso, ele) tira coisas más (a fim de prejudicar outros)”, Mt.12.35.

            O resultado dessa “[...] árvore [...] (é) o seu fruto mau (imprestável, intragável, sem gosto, impróprio para consumo e não pode ser admirado) [...]”, Mt.12.33.

            Cuidado com o tipo de árvore e fruto que você é.

            Seremos julgados [...]

2 – Por sermos maus.

            É verdade que todos os homens fazem parte da “raça (humana) [...]”, Mt.12.34.

            Mas é preciso saber e tomar precauções que alguns homens são uma “raça de víboras (serpente, venenosa, astuta, mal-intencionada, perversa, maligna que deseja destruir o próximo até matá-lo) [...]”, Mt.12.34.

            Esse tipo de homem não mata com pauladas, facadas ou tiros, ele é “[...] como (aquele seu amigo, parente ou inimigo que) pode falar coisas boas (aos seus ouvidos, mas que tem o único sentido de prejudicar, arruinar, despedaçar você) [...]”, Mt.12.34.

            Fazendo uma análise do modo como esse homem perverso trata você, como ele se comporta, é possível perceber que as suas atitudes, as suas ações estão “[...] sendo (de um modo sorrateiro, traiçoeiro) mau (cheio de aborrecimentos, fadigas, pressionado e atormentado, que traz trabalho árduo, perigos, que causa dor e problemas, de condição má, num sentido físico: doença ou cegueira, num sentido ético: mau, ruim, iníquo que provêm do próprio Diabo) [...]”, Mt.12.34.

            Preste atenção quando esse homem conversar com você.

            Maltrata, aborrece, xinga, menospreza? Não se engane, isso acontece “[...] porque a boca (dele) fala do que está cheio (preenche, resíduo, resto, sobra) o coração”, Mt.12.34.

            Fuja dessa pessoa.

            Seremos julgados [...]

3 – Por causa das nossas palavras.

            O “dizer (de Jesus é afirmar sobre a nossa salvação, manter-nos íntegros à sua Palavra, ensinar-nos como viver neste mundo, exortar, aconselhar, comandar, dirigir a nossa vida, apontar com palavras o nosso futuro) [...]”, Mt.12.36.

            Aqui, o que está em jogo ou sob a ameaça do julgamento é sobre “[...] toda palavra frívola (inútil, sem proveito, banal) que proferimos (diante de Deus e dos) homens [...]”, Mt.12.36.

            Fique sabendo que cada um de nós “[...] dará contas delas no Dia do Juízo (quando Cristo voltar para buscar a sua igreja)”, Mt.12.36.

            Todos nós devemos estar preparados para esse dia.

            No dia do julgamento [...]

Conclusão:      Haverá um ponto final.

            A conjunção “porque (aponta para o que pode acontecer com cada um de nós no Dia final) [...]”, Mt.12.37.

            São dois caminhos eternos e não haverá retorno.

            Fique sabendo que “[...] pelas tuas palavras (boas ações, que alimenta, dignifica, esclarece, levanta a autoestima, elogia, você) [...] será justificado (Deus perdoa o homem tornando-o reto aos olhos de Deus, então, será salvo do poder das trevas) [...]”, Mt.12.37.

            Fique sabendo que, se “[...] pelas tuas palavras (você não for aprovado por Deus), serás condenado (para toda a eternidade)”, Mt.12.37.

            No dia do julgamento final, qual será o seu fim?

 

            Rev. Salvador P. Santana

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