sábado, 24 de junho de 2017

Mt.4.12-17 - O REINO ESTÁ PRÓXIMO.

O REINO ESTÁ PRÓXIMO

Mt.4.12-17


 

Introd.:           A expressão “[...] o reino de Deus [...] o reino dos céus [...] (e o) reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”, Mt.12.28; 3.2; 2Pe.1.11 está registrado 54 vezes no Novo Testamento.

            [...] O reino de Deus (se instala no coração humano a partir do momento em que) Jesus [...] expulsa demônios [...] (de dentro do coração. Então) certamente é chegado o reino de Deus sobre (esse homem) [...]”, Mt.12.28.

Nar.:    O texto narra o retorno de Jesus Cristo para a região da Galileia a fim de anunciar o reino de Deus.

Propos.:           O reino de Deus é suficiente para transformar o homem pecador.

Trans.:             O Reino de Deus [...]

1 – Não garante vida eterna neste mundo.

            Existe um erro grotesco neste mundo de que Jesus é obrigado a resolver todos os nossos problemas.

            Enfermidades todos nós temos em diversos graus de dor.

            Problemas familiares são enfrentados por todas famílias.

            Angústia, aflição, desespero, depressão de menor ou maior intensidade ataca a todos os homens.

            Enfim, não escapa um sequer.

            O verbo “ouvir (foi bem inserido neste texto com o propósito de mostrar que Jesus estava atento a tudo em sua volta) [...]”, Mt.4.12.

            É possível que o “ouvir [...]”, Mt.4.12 tenha sido de uma oração, clamor, pedido de ajuda em favor de outrem.

            A conjunção aditiva, “[...] porém (aponta para uma realidade que) Jesus (conhece perfeitamente sobre a vida de todos os homens – vida ou morte física, espiritual e eterna) [...]”, Mt.4.12.

            É preciso saber que “[...] Jesus (é o Senhor da vida, portanto, Ele faz o que lhe apraz) [...]”, Mt.4.12.

            Outra conjunção, mas desta vez, explicativa, “[...] que (introduz alguma situação de enfermidade, angústia, aflição, dor, desespero que algum de nós pode enfrentar) [...]”, Mt.4.12.

            Vemos a vida de “[...] João (heb. Jeová é um doador gracioso, o Batista) que [...] fora preso (por Herodes Antipas e mais tarde decapitado) [...]”, Mt.4.12.

            O reino de Deus não garantiu a “[...] João [...]”, Mt.4.12 a vida eterna neste mundo.

            [...] Jesus [...] (apenas) ouviu (não interferiu, não se dispôs a livrar) João (do cárcere) [...]”, Mt.4.12.

            [...] Jesus (sabia) que (o tempo de vida de) João (já havia sido determinado pelo Pai celeste) [...]”, Mt.4.12.

            A atitude de “[...] Jesus [...] (foi de) se retirar (não para fugir de responsabilidades, mas com o desejo de continuar a sua obra; salvar o homem pecador) [...]”, Mt.4.12.

            Por este motivo “[...] Jesus [...] se retirou para a Galileia (cidade atrasada, gente pobre, inferior, inculta, mistura de diversas raças e rejeitada pelos judeus)”, Mt.4.12.

            O reino de Deus não garante vida longa para nenhum de nós neste mundo.

            Olhe para o porvir, para o céu, para Jesus, não para este mundo.

            O reino de Deus [...]

2 – Destrói os poderes do mal.

            O maior desejo de “[...] Jesus [...] (ao) se retirar para a Galileia”, Mt.4.12 foi com a finalidade de destruir o mau dentro do coração humano.

            Jesus chega à região da Galileia, mas na cidade onde Ele crescera e vivia a sua família, “[...] Nazaré (gr. O que é guardado, protegido, mas eles rejeitam a Cristo devido a incredulidade, Mc.6.6) [...]”, Mt.4.13.

            Eis o grande motivo de Jesus “[...] deixar Nazaré (falta de arrependimento, falta compromisso com Cristo, falta vida santificada, falta testemunho) [...]”, Mt.4.13.

            O destino de Jesus “[...] foi morar (se tornar conhecido, falar sobre o reino dos céus, mostrar aos homens que é possível haver mudança na vida espiritual) [...]”, Mt.4.13.

            [...] Em Cafarnaum (centro das atividades de Jesus onde ele foi pregar o reino de Deus a homens necessitados e iletrados) [...]”, Mt.4.13.

            Pelo fato dessas cidades estarem “[...] situadas à beira-mar (eram cidades prósperas devido a pesca, mas conhecida por abrigar gentios e homens iletrados que tinham necessidades de Deus) [...]”, Mt.4.13.

            [...] Cafarnaum (ficava) nos confins (limites) de Zebulom (filho Lia) e Naftali (filho de Bila, serva de Raquel. Irmãs e rivais competiam pelo mesmo marido, logo, em um lar como esse se faz necessário Jesus para destruir os poderes do mal)”, Mt.4.13.

            Terra (gr. ‘arável’ onde habita homens que podem ser mudados pelo poder de Cristo) [...]”, Mt.4.15.

            [...] Zebulom (gr. ‘Habitação’ que pode receber Jesus como Senhor) [...]”, Mt.4.15.

            [...] Naftali (gr. ‘luta’ contra Deus, mas pode ser transformado, mudado, renovado pelo poder de Cristo) [...]”, Mt.4.15.

            O “[...] caminho (o curso da vida) do mar (de homens pecadores precisa se encontrar com o verdadeiro caminho, Jesus Cristo, Jo.14.6) [...]”, Mt.4.15.

            Para “[...] além do Jordão (gr. ‘descendente’, único rio na Palestina, nos mostra que através de Jesus o homem pode se achegar a Deus) [...]”, Mt.4.15.

            Jesus foi para a “[...] Galileia dos gentios (fácil para a entrada do inimigo e ser destruída, por este motivo da presença de Jesus para destruição do mal) [...]”, Mt.4.15.

            A razão principal de Jesus destruir o mal, acabar com o pecado é porque “o povo (pode ser um grupo de pessoas/membro da igreja ou parte da população) que jaz (está sentado, acomodado, ocupado, habitado) em trevas (total escuridão, cegueira espiritual, ignorância bíblica, impiedade, imoralidade que acompanha as misérias consequentes no inferno) [...]”, Mt.4.16.

            O único meio para destruir o pecado é “[...] ver (com os olhos da fé a) grande luz (Jesus, através da Palavra de Deus) [...]”, Mt.4.16.

            [...] E [...] viviam na região (igreja alguns poucos ou muitos que estavam à) [...] sombra (como que um prenúncio) da morte [...]”, Mt.4.16.

            A solução para toda essa maldade e pecado é que lhes sejam “[...] resplandecidas (nascer, levantar, crescer, amadurecer sob) a luz (Jesus Cristo)”, Mt.4.16.

            Deixa Jesus destruir toda obra maligna que possa existir em seu coração.

            O reino já fora prometido, portanto [...]

Conclusão:      Cobra resultados.

            Ao falar sobre o reino dos céus, Jesus declara que foi “para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías (sobre a vinda do Salvador ao mundo e sobre a transformação que o evangelho pode causar no coração humano)”, Mt.4.14.

            Por este motivo, “daí por diante (após abrir os corações) Jesus (começa) a pregar (proclamar, publicar o evangelho que pode salvar) [...]”, Mt.4.17.

            O desejo de Jesus é apenas “[...] dizer (aos nossos corações): Arrependa (muda a mente para melhor, abandone todo tipo de pecado) [...]”, Mt.4.17.

            O maior motivo para o “[...] arrependimento (é) porque está próximo (assim como foi para João Batista) o reino dos céus”, Mt.4.17.

 

            Rev. Salvador P. Santana

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