sábado, 29 de agosto de 2015

FAZER O BEM, 1Pe.3.13-17.

FAZER O BEM
1Pe.3.13-17

Introd.:           A prática do bem pode gerar o bem.
            Quando deixo de fazer o bem demonstro rebeldia contra a vontade de Deus.
            A pessoa má não consegue êxito na vida.
            Nero Cláudio Augusto Germânico governou Roma de 54-68 d.C. Em 64 d.C. começa perseguir os cristãos após culpá-los pelo incêndio da cidade.
Nar.:   Pedro escreveu esta primeira epístola durante a década de 60 d.C.
            Pedro encoraja todos os crentes sobre como deve se comportar diante das perseguições e, o melhor modo é “sujeitar-se a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores, como para louvor dos que praticam o bem”, 1Pe.2.13, 14.
            A melhor defesa é buscar uma vida reta.
            No entender bíblico, fazendo o bem [...]
1 – Não serei maltratado sem uma justa razão.
            Pedro começa o texto perguntando a fim de que, cada um, faça uma análise da própria vida.
            “Ora, quem é que vos há de maltratar? [...]”, 1Pe.3.13.
            Existem três apenas “[...] que nos há de maltratar (neste mundo) [...]”, 1Pe.3.13: O homem e o diabo, sob a permissão de Deus e o próprio Deus; muitas vezes para nos levar de volta ao caminho que conduz ao céu.
            “Ora (Pedro viveu em uma época de perseguição sob Nero, então, não vale para nós esse texto; alguns podem dizer) [...]”, 1Pe.3.13.
            É preciso lembrar que em todos os tempos estamos sujeitos às desventuras e perseguições da vida e, a qualquer momento, alguém pode “[...] nos [...] maltratar (oprimir, afligir) [...]”, 1Pe.3.13
            Para amenizar ou acabar com esse “[...] maltrato (só pode ocorrer), se formos zelosos do que é bom (e agradável diante de Deus em favor do próximo) [...]”, 1Pe.3.13.
            O crente não pode ficar com receio do poder da autoridade quando faz o bem.
            Quem é zeloso do que é bom é reconhecido como bons cidadãos dignos de proteção do estado.
            Fazendo o bem [...]
2 – Não fico amedrontado.
            Só pelo fato de ser cristão, não quer dizer que o sofrimento seja extinto.
            “Mas [...]”, 1Pe.3.14, se por acaso, “[...] vier (algum) [...] sofrimento (sobre nós, que seja) por causa da justiça (condição aceitável para Deus) [...]”, 1Pe.3.14.
            E neste caso, “[...] sofrendo (por causa do bem praticado, por causa da fé que temos em Cristo Jesus) seremos bem-aventurados (felizes, porque a minha alma estará em paz) [...]”, 1Pe.3.14.
            Nos dias de Nero, ele não permitia que outro fosse adorado em seu lugar, por isso, os servos de Deus naquele tempo “[...] não (precisavam ficar) amedrontados [...] com as [...] (suas) ameaças, nem (deviam) ficar alarmados”, 1Pe.3.14.
     Nenhum de nós deve temer qualquer ameaça.
            Aquele que teme a Deus nunca precisa ter medo dos homens.
            Fazendo o bem [...]
3 – Santifico a Cristo.
            “Antes (de ficar “[...] amedrontado [...] alarmado [...] com as [...] ameaças (dos homens) [...]”, 1Pe.3.14 cada um de nós deve se) [...] santificar (separar das coisas profanas, dedicar-se ou dar o coração) a Cristo (a fim de servi-Lo) [...]”, 1Pe.3.15.
            Esse servir “[...] a Cristo (tem o preço de reconhecê-Lo) [...] como Senhor [...]”, 1Pe.3.15 e é por este motivo que não podemos ficar amedrontados.
            Mas é preciso que esse reconhecimento esteja “[...] em nosso coração (e não apenas de palavras) [...]”, 1Pe.3.15.
            Aquele que se santifica e confessa “[...] está sempre preparado para responder a todo aquele que nos pedir razão da esperança (de vida eterna) que há em nós”, 1Pe.3.15.
            Fazendo o bem [...]
4 – Os acusadores se envergonham.
            Demonstramos “fazer [...] (o bem quando agimos) com mansidão (gentileza, bondade, humildade que afasta a ira) e temor (medo, terror, reverência dos homens da lei, mas principalmente de Deus) [...]”, 1Pe.316.
            Toda essa resposta deve ser dada “[...] com boa consciência (para saber diferenciar o bem do mal para não praticar algum deslize que fira o coração de Deus) [...]”, 1Pe.316.
            Esse nosso “[...] modo de (agir) com boa consciência (pode levar o outro a ficar com vergonha do seu ato que a todo instante se lança contra nós) [...]”, 1Pe.3.16.
            É possível fazê-los calar, isto é, se estamos agindo da forma que agrada a Deus, sobre “[...] aquilo em que falam contra nós [...]”, 1Pe.3.16.
            Ao provar que servimos a Jesus Cristo com fidelidade, os nossos opositores, aqueles “[...] que difamam o nosso bom procedimento (modo de vida, conduta, comportamento, postura) [...] (irão) ficar envergonhados (humilhados diante de Deus) [...]”, 1Pe.3.16.
            Quem faz o bem [...]
ConclusãoPode sofrer.
            Devemos reconhecer como Pedro que, “[...] se for da vontade de Deus [...]”, 1Pe.3.17, Ele pode exigir de nós o sofrimento.
            Caso algum de nós passe pelo “[...] sofrimento [...] é melhor que (seja) por praticarmos o que é bom (beneficie os outros) [...]”, 1Pe.3.17.
            Defender a justiça em favor do necessitado, evitar algum tipo de fraude no governo, lutar em favor da pregação do evangelho, libertar pessoas do trabalho escravo.
            O crente nunca pode “[...] sofrer por [...] (ter) praticado o mal (afligir o outro, ser indecoroso, corromper as pessoas para a prática do pecado)”, 1Pe.3.17.
            Que todos nós continuemos na prática do bem!
            Seja crente e um verdadeiro adorador de Deus com fidelidade!

            Rev. Salvador P. Santana

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