ESFORÇAR UM POUCO MAIS
Ser
pai não é tão fácil como muitos pensam! Ser pai não é apenas comprar casa,
comida, vestuário, material escolar, pagar uma escola particular. Ser pai não é
sair todos os dias para o trabalho e ter a responsabilidade de voltar nos
finais da tarde ou de semana, se prostrar diante da TV e sentar-se à mesa para
se alimentar. Ser pai não é dar bronca, surrar os filhos quando tiram notas
baixas na escola, quando chegam atrasados sem justa causa de um passeio, quando
deixam de fazer alguma tarefa doméstica.
Ser
pai vai muito além dessas pequenas obrigações. Ser pai vai além de trazer um
filho a este mundo. Ser pai é mais que registrar este ou aquele como filho em
cartório; qualquer um pode fazê-lo. Para ser um pai de verdade é preciso cumprir
alguns requisitos bíblicos. Para ser um pai de verdade é preciso ter
disposição, tempo, paciência, dedicação.
É
verdade! Você pode dizer que para ser pai não há nenhuma necessidade de
observar os preceitos (ordem dada para servir como regra geral) bíblicos. É
possível que você argumente dizendo que muitos não têm a Bíblia como regra de
fé e prática, e ainda, assim, seus filhos são melhores do que muitos que buscam
seguir os mandamentos divinos.
Pode
ainda acontecer que aqueles que foram “[...] criados [...] sob disciplina, com
todo o respeito” (1Tm 3.4) você os tem achado sob o poder das “[...] obras da
carne [...] (que) são: prostitutos, impuros, lascivos (conduta vergonhosa),
idólatras, feiticeiros, inimigos, pérfidos (brigas), ciumentos, irados,
discordantes, dissensões (divisão), facciosos (partido), invejosos, beberrões,
glutões [...]” (Gl 5.19-21).
Você
tem toda razão de fazer cobranças e deve fazer sempre que notar algum desvio
comportamental em relação à vida espiritual de quem quer que seja, pois cada um
deve “manter exemplar o seu procedimento no meio dos gentios (pessoas que não
adoram o Deus verdadeiro), para que, naquilo que falam contra vós outros como
de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia
da visitação” (1Pe 2.12).
E, o
pai que se “[...] apegar, com mais firmeza, às verdades ouvidas [...] delas
jamais [...] desviará” (Hb 2.1). Esse cumprimento é a melhor opção que um pai
pode fazer a favor de seus filhos.
As
outras opções, digamos, são mais fáceis de serem cumpridas. Tudo depende do pai
que se sente responsável pela criação de seus filhos. Por exemplo: É preciso
que o pai se disponha para ser amigo do seu filho; caso contrário, os dois
estarão sempre em pé de guerra.
Suponha
que a sua casa já esteja em guerra, não existe mais conversa, os dois não se
olham e que talvez um e ou, outro, tenha saído de casa. Por incrível que
pareça, há como resolver esse caso, basta seguir o conselho de Jesus: “Se teu
irmão pecar [contra ti], vai argui-lo (enchê-lo de perguntas) entre ti e ele
só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mt 18.15) ou seja, os dois voltarão
a se relacionar melhor.
Mais
uma alternativa também depende do pai. Ele precisa tirar tempo para chegar mais
cedo em casa, sentar-se à mesa, passear, divertir, dormir em casa; e isso você
sabe fazer com maestria. A quarta opção necessita de um pouco de esforço do
pai. O pai tem que buscar toda e qualquer paciência para com aquele filho
rebelado, negligente, respondão, viciado.
É
possível que todos os recursos usados até o momento não tenham dado certo, tais
como: tapas, brigas, xingamentos, expulsão do lar. Mude o foco, faça como
Abraão que soube “[...] esperar com paciência [...] a promessa” (Hb 6.15). E
por último, seja um pai dedicado aos seus próprios filhos e não aos filhos dos
outros.
Com
um pouco de esforço próprio, o pai pode fazer o melhor pelos seus filhos; é só
tentar!
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