RELACIONAMENTO ENTRE FILHOS E PAIS
Terminou
o mês do lar. É preciso que dentro do lar que serve a Deus se viva, dependa,
entregue, e que todos deem exemplo de servos obedientes a Deus. Assim como
acontece nestes dias, nos tempos bíblicos é possível encontrar filhos que não
tiveram bons relacionamentos com seus pais.
“[...]
Adão [...] (foi desobediente a seu Pai) atendendo a voz de sua mulher e comeu
da árvore que Deus lhe ordenara não comesses [...]” (Gn 3.17).
“[...]
Caim [...] irou-se (contra Deus) [...] (chamou) seu irmão [...] Abel [...] ao
campo [...] se levantou [...] contra Abel, seu irmão, e o matou” (Gn 4.5, 8).
“[...]
Lameque (com soberba, pensando que estava fazendo o que era mais correto) [...]
disse [...] às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me [...] mulheres de Lameque,
escutai o que passo a dizer: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz
porque me pisou” (Gn 4.23).
Já
nesse tempo “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra
e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). De fato, “a
terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra,
e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu
caminho na terra” (Gn 6.11, 12).
Diante
de toda corrupção do gênero humano, Deus resolve “[...] estabelecer a sua
aliança (com) Noé [...] (fazendo-o) entrar na arca, ele e seus filhos, e [...]
(a) mulher (de) Noé, e as mulheres de seus filhos” (Gn 6.18).
É
possível, em meio a tanta desobediência encontrar “[...] Abrão (que) partiu,
como lho ordenara o SENHOR [...] (mesmo) tendo Abrão setenta e cinco anos
quando saiu de Harã” (Gn 12.4).
Percebe-se
com muita facilidade que o homem não consegue manter-se fiel em todo tempo
diante de Deus. “[...] Abraão [...] (e) Sara, sua mulher [...] (mentiram para)
Abimeleque, rei de Gerar (dizendo:) Ela é minha irmã [...]” (Gn 20.2). O
próprio Deus interveio neste imbróglio “[...] impedido Abimeleque [...] de
pecar contra Deus e não [...] permitindo que (o rei de Gerar) a tocasse” (Gn
20.6).
Isaque
teve exemplo dentro de casa, então, “[...] os homens perguntaram [...] a
respeito de sua mulher, disse: É minha irmã [...] (com medo dos) homens do
lugar [...] lhe matarem por amor de Rebeca, porque era formosa de aparência
[...] Isaque (foi pego na mentira, pois estava) [...] acariciando a Rebeca, sua
mulher” (Gn 26.7, 8).
Jacó
mente para seu pai Isaque e rouba e primogenitura do seu irmão Esaú, indo
“[...] astuciosamente e tomando a [...] bênção (do) seu irmão [...]” (Gn 27.35.
Jacó
foge, mas retorna para a casa de seus pais. “[...] Jacó teve medo (de seu irmão
Esaú) e se perturbou [...] (pediu a Deus para) livrá-lo das mãos de meu irmão
Esaú, porque ele o temia, para que não [...] matasse [...] (então Jacó decidiu)
ficar [...] só (com Deus); e lutava (com Deus para enfim) [...] correr (para)
[...] encontrar (com) Esaú [...] abraçá-lo o[...] o beijar; e choraram
(reconciliando-se)” (Gn 32.7, 11, 24; 33.4).
Os
irmãos de José “[...] conspiraram contra ele para o matar [...] (desistiram de
o) matar e lançando-o numa [...] cisterna (daí, resolveram mentir de que) [...]
um animal selvagem o comeu [...] (mas resolveram) [...] vendê-lo (aos)
mercadores midianitas [...] por vinte siclos (11g) de prata [...] estes levaram
José ao Egito (que se tornou escravo)” (Gn 37.18, 20, 28).
Treze
anos depois, seus irmãos pedem “[...] perdão [...] (da) transgressão (cometida)
[...] e (do) pecado (que praticaram, porque eles fizeram mal [...] (a atitude
de) José (foi) chorar enquanto lhe falavam. (Disse-lhes:) vós, na verdade,
intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como
vedes agora, que se conserve muita gente em vida (e todos obtiveram o cuidado
de José)” (Gn 50.17, 20). Com uma leitura mais detalhada dá para perceber que
em todos esses relacionamentos entre pais e filhos, irmãos, parentes próximos e
até mesmo fora da família, é preciso “[...] reconhecer que [...] Deus intervêm
[...] (em toda) obra que fazemos” (Ne 6.16).
Deus,
“[...] abençoa todas as famílias da terra” (Gn 28.14).
Rev. Salvador P.
Santana
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