sábado, 1 de junho de 2019

RELACIONAMENTO ENTRE FILHOS E PAIS.

RELACIONAMENTO ENTRE FILHOS E PAIS
            Terminou o mês do lar. É preciso que dentro do lar que serve a Deus se viva, dependa, entregue, e que todos deem exemplo de servos obedientes a Deus. Assim como acontece nestes dias, nos tempos bíblicos é possível encontrar filhos que não tiveram bons relacionamentos com seus pais.
            “[...] Adão [...] (foi desobediente a seu Pai) atendendo a voz de sua mulher e comeu da árvore que Deus lhe ordenara não comesses [...]” (Gn 3.17).
            “[...] Caim [...] irou-se (contra Deus) [...] (chamou) seu irmão [...] Abel [...] ao campo [...] se levantou [...] contra Abel, seu irmão, e o matou” (Gn 4.5, 8).
            “[...] Lameque (com soberba, pensando que estava fazendo o que era mais correto) [...] disse [...] às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me [...] mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou” (Gn 4.23).
            Já nesse tempo “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). De fato, “a terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra” (Gn 6.11, 12).
            Diante de toda corrupção do gênero humano, Deus resolve “[...] estabelecer a sua aliança (com) Noé [...] (fazendo-o) entrar na arca, ele e seus filhos, e [...] (a) mulher (de) Noé, e as mulheres de seus filhos” (Gn 6.18).
            É possível, em meio a tanta desobediência encontrar “[...] Abrão (que) partiu, como lho ordenara o SENHOR [...] (mesmo) tendo Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã” (Gn 12.4).
            Percebe-se com muita facilidade que o homem não consegue manter-se fiel em todo tempo diante de Deus. “[...] Abraão [...] (e) Sara, sua mulher [...] (mentiram para) Abimeleque, rei de Gerar (dizendo:) Ela é minha irmã [...]” (Gn 20.2). O próprio Deus interveio neste imbróglio “[...] impedido Abimeleque [...] de pecar contra Deus e não [...] permitindo que (o rei de Gerar) a tocasse” (Gn 20.6).
            Isaque teve exemplo dentro de casa, então, “[...] os homens perguntaram [...] a respeito de sua mulher, disse: É minha irmã [...] (com medo dos) homens do lugar [...] lhe matarem por amor de Rebeca, porque era formosa de aparência [...] Isaque (foi pego na mentira, pois estava) [...] acariciando a Rebeca, sua mulher” (Gn 26.7, 8).
            Jacó mente para seu pai Isaque e rouba e primogenitura do seu irmão Esaú, indo “[...] astuciosamente e tomando a [...] bênção (do) seu irmão [...]” (Gn 27.35.
            Jacó foge, mas retorna para a casa de seus pais. “[...] Jacó teve medo (de seu irmão Esaú) e se perturbou [...] (pediu a Deus para) livrá-lo das mãos de meu irmão Esaú, porque ele o temia, para que não [...] matasse [...] (então Jacó decidiu) ficar [...] só (com Deus); e lutava (com Deus para enfim) [...] correr (para) [...] encontrar (com) Esaú [...] abraçá-lo o[...] o beijar; e choraram (reconciliando-se)” (Gn 32.7, 11, 24; 33.4). 
            Os irmãos de José “[...] conspiraram contra ele para o matar [...] (desistiram de o) matar e lançando-o numa [...] cisterna (daí, resolveram mentir de que) [...] um animal selvagem o comeu [...] (mas resolveram) [...] vendê-lo (aos) mercadores midianitas [...] por vinte siclos (11g) de prata [...] estes levaram José ao Egito (que se tornou escravo)” (Gn 37.18, 20, 28).
            Treze anos depois, seus irmãos pedem “[...] perdão [...] (da) transgressão (cometida) [...] e (do) pecado (que praticaram, porque eles fizeram mal [...] (a atitude de) José (foi) chorar enquanto lhe falavam. (Disse-lhes:) vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida (e todos obtiveram o cuidado de José)” (Gn 50.17, 20). Com uma leitura mais detalhada dá para perceber que em todos esses relacionamentos entre pais e filhos, irmãos, parentes próximos e até mesmo fora da família, é preciso “[...] reconhecer que [...] Deus intervêm [...] (em toda) obra que fazemos” (Ne 6.16).
            Deus, “[...] abençoa todas as famílias da terra” (Gn 28.14).
                Rev. Salvador P. Santana

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