FILHO AGRESSIVO
Gn.4.23
Introd.: O
rapaz pede ao fazendeiro a mão de sua filha em casamento.
O pai fica preocupado e alerta o rapaz: – Você tem
certeza?
A minha filha já me enfrentou, só não me bateu porque eu
a segurei.
Ela bate na mãe, no irmão, nos primos e em qualquer
vizinho que se meta a besta com ela.
O rapaz disse não se importar, pois o seu amor vai
superar tudo isso.
Um dia após o casamento, pela manhã, o esposo montou em
seu cavalo, a moça em seu pangaré.
Distante da fazenda do pai, o pangaré tropeça em uma
raiz.
O esposo desce do seu cavalo, se põe diante do pangaré e
lhe diz: – É a primeira vez.
Mais à frente o pangaré tropica novamente.
Calmamente o esposo desce do seu cavalo, se posta diante
do pangaré e o avisa: – É a segunda vez.
Pouco tempo depois, o pangaré perder o passo e quase cai.
O recém-casado pula do seu cavalo, saca da sua arma e dá
dois tiros na testa do pangaré. Quase a moça é esmagada.
A esposa se levanta limpa a poeira e começa a reclamar.
O esposo fala em alto e bom som: – É a primeira vez.
A esposa nunca mais reclamou.
E viveram felizes para sempre!
Homens covardes têm agido dessa forma com muitas mulheres
que não reclamam, não prestam queixa, não revidam, não falam para os pais.
Aguentar o espancamento, o xingamento pode ser por amor
exagerado, por medo, por depender financeiramente, por falta de coragem de
viver sozinha, por causa das ameaças recebidas, por status na vida social, por
causa dos filhos.
“Cuidado! Já é violência: piadas ofensivas, chantagear,
mentir/enganar, ignorar, ciúme intenso, culpar, desqualificar, ridicularizar,
humilhar.
Reaja! Não se destrua: assédio sexual, intimidar,
controlar/proibir, xingar, destruir objetos pessoais, machucar.
Peça ajuda a um profissional! Tapinhas, brincar de bater,
beliscar/arranhar, empurrar/puxar, socar, chutar, trancafiar, ameaçar com
objetos, com armas, de morte, estuprar, causar lesão grave, mutilar, matar.”
Ligue 180. Casa Rosa, Jaú, SP.
Nar.: Lameque
foi o primeiro polígamo.
Lameque regozija-se nas armas inventadas por seu filho,
Tubalcaim - Ferreiro.
“[...]
Lameque (agindo brutalmente com) [...] um homem [...] e um rapaz [...]”, Gn.4.23, nos dá a ideia do quanto
ele era arrogante, traiçoeiro, briguento, espancador dentro de casa.
Propos.: “O homem
depravado cava o mal, e nos seus lábios há como que fogo ardente (para destruir
o próximo)”, Pv.16.27.
Trans.: Filho agressivo [...]
1 – Intimida.
Biblicamente
falando, intimidar é causar medo no outro.
O
dicionário de português fala sobre acovardar, aterrar, aterrorizar, assustar,
apavorar, terrificar, amedrontar.
Assim
como “[...] Lameque [...]”,
Gn.4.23, que resolve tudo no grito, na pancadaria, na bala; dentro de casa ele
parece um capeta em forma de gente.
“E (o que) disse
Lameque [...]”, Gn.4.23,
pode ser a minha e a sua fala dentro e fora do nosso lar.
Para
entender melhor o legado dos pais de “[...] Lameque [...]”, Gn.4.23, a repetição, o exemplo do
mau comportamento foi transferido por seus antecessores.
O mau
temperamento foi visto na vida do seu tataravô, “[...] Caim (que matou seu irmão
Abel) [...]”, Gn.4.17.
Assim
como “[...] disse Lameque [...]”, Gn.4.23, palavras que ferem o coração, são muitos da igreja que têm “[...]
conversação torpe (nojenta, indecente) [...] palavras vãs (tola) ou chocarrices
(sujas) [...] palavras insolentes (bruto, difícil, rígido, violento, ofensivo,
intolerável) [...]”, Ef.5.4;
Jd.1.15.
Ainda
bem que “[...] Lameque (casou com) às suas esposas [...]”, Gn.4.23, só assim foi possível
livrar a mãe, as irmãs de palavras ofensivas e espancamentos.
“[...] Disse
Lameque às suas esposas [...]”, Gn.4.23 palavras para intimidar, fazê-las calar, obrigá-las a não
responder, a não repreender o seu esposo.
“E disse
Lameque às suas esposas [...] ouvi-me (exijo que sejam obedientes às minhas
ordens) [...]”, Gn.4.23
“E disse
Lameque às suas esposas [...] vós (sois minha propriedade; assim agem os
agressores) [...]”,
Gn.4.23.
As “[...]
mulheres de Lameque, (assim como as 12 mil mulheres que são agredidas por dia
no Brasil, por obrigação devem) escutar (atentamente o seu marido, pai, irmão,
primo, tio) [...]”,
Gn.4.23.
Os “[...]
Lameque (s) (da vida sempre tem razão e exigem que sejam) [...] escutados o que
(eles) passam a dizer [...] às suas esposas (mães, filhas, sobrinhas,
empregadas) [...]”,
Gn.4.23.
Filho
agressivo [...]
2 – Burla a lei de Deus.
“[...] Ada (heb.
bela e que adornava o seu lar, mas estava ao lado de um homem briguento, cruel,
malvado, sem escrúpulo e que maltratava a todos quantos estavam ao seu redor) [...]”, Gn.4.23.
“[...] Zilá
(heb. sombra, proteção, mãe de Tubalcaim que deu início a instrumentos de
guerra os quais foram usados por seu pai para se vingar de homens indefesos)
[...]”, Gn.4.23.
“[...]
Lameque (heb. Poderoso para denegrir a imagem das mulheres, enfrentar com
valentia qualquer que se lhe opusesse no caminho) [...]”, Gn.4.23.
“[...]
Lameque [...]”, Gn.4.23
burlou a lei de Deus porque Deus havia ordenado que “[...] o homem
(deve) deixar pai e mãe e se unir à sua mulher [...] (e não “[...] às suas
mulheres [...]”, Gn.2.24) [...]”, Gn.4.23.
Muitos
filhos agressivos buscam desobedecer as leis de Deus, tal como “o filho
insensato (que) é tristeza para o pai e amargura para quem o deu à luz”, Pv.17.25.
Filho
agressivo [...]
Conclusão: Imita, repete, toma como
exemplo a maldade de seus pais.
Veja
como filhos são diferentes uns dos outros.
“Lameque [...]
gerou [...] Noé [...]”,
Gn.5.28, 29, que foi usado por Deus para salvar a população mundial.
“[...] Lameque
(foi totalmente diferente) matou (assim como Caim matou a seu irmão Abel) [...]”, Gn.4.23.
“[...] Lameque
[...]”, Gn.4.23, buscou
imitar, repetir, tomar como exemplo a maldade do seu tataravô Caim.
Por
problemas banais “[...] Lameque [...] matou um homem [...]”, Gn.4.23, assim como muitos “[...] matando
estará sujeito a julgamento [...] (e) todo aquele que [sem motivo] se irar
contra seu irmão estará sujeito a julgamento [...]”, Mt.5.21, 22.
“[...] Matar um
homem porque ele o feriu [...]”, Gn.4.23, não pode ser considerado como a lei de talião/grau
semelhante, não pode ser considerado em legítima defesa.
“[...] Matar um
homem porque ele o feriu [...]”, Gn.4.23, se enquadra no Art. 121 CP, § 2º, motivo fútil, inciso II, pena de 12 a
30 anos de reclusão.
“[...] E matar
[...] um rapaz porque o pisou”, Gn.4.23, se enquadra no mesmo artigo do Código Penal por motivo
fútil.
Fique
sabendo que [...] Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que
estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”, Ec.12.14.
Caso
você é um filho agressivo, ainda dá tempo para você ser “[...]
transformado pela renovação da sua mente, para que experimenteis qual seja a
boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2.
Lembra
do rapaz que pediu a mão da filha do fazendeiro; em algum momento da vida você
foi alertado de alguns perigos, portanto, “aparta-te do mal e pratica o
que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la”, Sl.34.14 e deixa de ser filho
agressivo para tratar bem os seus.
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