IRMÃO MATA IRMÃO
Gn.4.3-16
Introd.: O
ódio, a raiva, a maldade, o ciúme, as brigas, as discórdias têm levado homens a
se enfrentarem uns contra os outros.
Para acontecer uma tragédia basta apenas um olhar
atravessado dentro de casa para “[...] o filho desprezar o pai, a filha se
levantar contra a mãe, a nora, contra a sogra; (isto acontece porque) os
inimigos do homem são os da sua própria casa”, Mq.7.6.
Jesus fala que todos estes homens “estão
divididos [...]”,
Lc.12.53.
Nar.: A
desavença que levou ao assassinato aconteceu durante um culto ao Senhor.
“[...] Trouxe Caim do fruto da terra uma
oferta ao SENHOR. Abel [...] trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura
deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta”, Gn.4.3, 4.
Deus, “[...] de Caim e de sua oferta não se agradou.
(Isso foi a gota d’água para) Caim irar-se [...] descaindo-lhe o semblante
(emburrado, cara feia, zangado, mal-humorado)”, Gn.4.5.
Propos.: Brigas
e mortes nas famílias.
Trans.: Irmão mata irmão [...]
1 – À traição.
Diante
desse imbróglio, “[...] o SENHOR (chama atenção de Caim): Por que andas
irado, e por que descaiu o teu semblante?”, Gn.4.6.
Para
despertar a mente e o coração do homem pecador, Deus fala que, “se (o homem)
proceder bem [...] é certo que serás aceito [...] se, todavia, procederes mal,
eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre
dominá-lo”, Gn.4.7.
Por
causa dessa reprimenda os irmãos entram em acordo e conversam normalmente.
Acontece
de um certo dia “Caim dizer a Abel [...]”, Gn.4.8, com astúcia, traição, desejos obscuros, sendo
que Deus já havia alertado a respeito do “[...] pecado jazendo à porta [...] (você
deve) [...] dominá-lo”,
Gn.4.7.
Nota que
o texto é enfático ao “[...] dizer: seu irmão [...]”, Gn.4.8, filho do mesmo pai, criado
na mesma casa, com as mesmas regalias.
“[...] Vamos
ao campo [...]”, Gn.4.8 era
comum aos dois irmãos, mesmo porque, “[...] Caim (trabalhava com o) fruto da terra [...]
Abel [...] (trabalhava com o) seu rebanho e da gordura deste [...]”, Gn.4.3, 4 – habilidades para
enganar no trabalho, escola, dentro de casa.
A
astúcia de “[...] Caim (foi tamanha que ele esperou) eles estarem no
campo [...]”, Gn.4.8 com
o desejo de esconder dos pais, amigos, mas de Deus é impossível.
O golpe
mortal “[...] sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão [...]”, Gn.4.8, não para abraçar, dizer que
o ama, pedir perdão.
“[...] Caim [...]
matou [...] o seu irmão)”,
Gn.4.8 – assim como muitos de nós com o olhar, a rejeição, o abandono, a
indiferença.
O assassino
[...]
2 – É confrontado por Deus.
É
preciso que “o SENHOR (continue) dizendo (a mim e a você a respeito
dos nossos pecados) [...]”,
Gn.4.9.
É “[...] o (próprio
Espírito Santo do) SENHOR (que acusa) a Caim (eu e você dos nossos crimes de
sangue contra parentes, amigos, inimigos e irmãos em Cristo) [...]”, Gn.4.9.
A
pergunta de Deus é incisiva, penetrante: “[...] Onde está Abel, teu irmão? [...]”, Gn.4.9 para você pedir perdão,
reconciliar, ajustar as contas, voltar a ser amigo, reconhecer o seu erro.
A “[...] resposta
(de Caim; a minha, a sua): Não sei [...]”, Gn.4.9; não sou culpado.
Para
tentar despistar, enrolar Deus, “[...] Caim [...] (pergunta:) acaso, sou eu
tutor (guarda, curador, vigia) de meu irmão?”, Gn.4.9, querendo com isso, desculpar-se perante Àquele
que vê todas as coisas.
“E disse Deus
[...]”, Gn.4.10 serve
para mim e você para sermos confrontados, para voltar à sã consciência de que
somos pecadores.
“[...] Que
fizemos (que tipo de pecado cometemos neste dia que é dedicado ao culto de
adoração)? [...]”,
Gn.4.10 – faça uma reflexão.
Fique
sabendo que “[...] a voz do sangue de teu irmão clama da terra a Deus”, Gn.4.10.
“[...] Deus
diz [...] que [...]”,
Gn.4.10 os nossos pecados ocultos, as nossas brigas, discórdias dentro de casa
Ele as conhece, por isso esses problemas “[...] clamam da terra a Deus”, Gn.4.10 para que seja feita justiça.
Irmão
que mata irmão [...]
3 – Não fica impune.
O que “somos agora
[...]”, Gn.4.11 depois de
denegrir, xingar, maltratar, desprezar, reclamar, bater ou matar o irmão?
A
conjunção “[...] pois [...]”, Gn.4.11 é explicativa do que pode acontecer com o
irmão que mata irmão.
Você
pode ser “[...] maldito (amaldiçoado tal como a consciência acusando todos os dias)
por sobre a terra [...]”,
Gn.4.11.
O texto
fala que é como, ou, “[...] cuja boca (da terra) se abriu (escancarada) para
receber de suas mãos (a acusação sobre) o sangue de seu irmão”, Gn.4.11 que fora injuriado,
maltratado, rejeitado.
É por
este motivo que, “quando lavrar o solo (onde fora derramado o sangue –
qualquer assunto, pessoa, objeto vai fazê-lo lembrar da maldade feita a seu
irmão) [...]”, Gn.4.12.
Esse “[...] solo,
(ou pensamento martelando) não te dará ele a sua força [...]”, Gn.4.12 para produzir um alívio,
arrependimento ao coração.
Por mais
que deseja escapar das consequências da mente e do coração, “[...] serás
fugitivo (dos seus pensamentos, da angústia que assola a sua alma) [...]”, Gn.4.12.
E o
pior, será “[...] errante pela terra”, Gn.4.12, pois em qualquer lugar neste mundo, a
lembrança tira a sua paz.
Irmão que
mata irmão [...]
Conclusão: Não suporta o castigo.
“Então, (eu e
você podemos dizer (assim como) Caim ao SENHOR [...]”, Gn.4.13: eu sou culpado, eu errei,
me perdoa.
“[...] É (preciso
reconhecer que) tamanho é o meu castigo [...]”, Gn.4.13, porque a consciência não me deixa sossegar.
Pode
acontecer “[...] que já não podemos suportar (o Diabo acusando, o
Espírito Santo martelando em nossa alma que estamos errados e negligentes)”, Gn.4.13.
A
angústia vem porque “eis que hoje somos lançados da face da terra [...]”, Gn.4.14 a qual clama a Deus
implorando castigo pelo meu pecado.
“[...] E (o
pior desse castigo é que) da [...] presença (de) Deus [...] escondemos [...]”, Gn.4.14 devido a maldade dentro do
coração.
O
resultado imediato: “[...] serei fugitivo e errante pela terra (longe de Deus,
sem paz, sossego) [...]”,
Gn.4.14.
A frase “[...] quem
comigo se encontrar me matará”, Gn.4.14 pode ser o medo de encontrar com o nosso acusado ou o próprio
Deus irado.
Veja a
resposta do “[...] SENHOR [...] (para todos que não suportam o
castigo) [...]”, Gn.4.15.
Lembrando
que “o porém, (que) disse o SENHOR [...]”, Gn.4.15 serve para todos nós.
“[...] Assim,
qualquer que matar a Caim (tomar vingança com as próprias mãos) será vingado
sete vezes [...]”,
Gn.4.15; esse também não ficará sem castigo.
“[...] E (é
possível que) o SENHOR ponha um sinal em Caim (eu e você, o reconhecimento da
pecaminosidade) para que (outros) o não firam de morte quem quer que o encontre”, Gn.4.15, pois todos são pecadores.
O
castigo maior para “Caim (eu e você é) retirar-se (por conta própria) da
presença do SENHOR [...]”,
Gn.4.16.
Outra
atitude marcante por não suportar o castigo é tomar a atitude de “[...] habitar
na terra de Node (perambular, vaguear) [...]”, Gn.4.16 sem rumo, sem paz, sem sossego.
“[...] Caim
[...] retirando-se [...] ao oriente do Éden”, Gn.4.16 é um local incerto, é o castigo para quem mata
o próprio irmão.
Rev.
Salvador P. Santana
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